Há boas razões biológicas para a violação ocorrer. Se um animal do sexo masculino está preparado para tentar ocasionalmente a violação, então é mais provável que ele se reproduza dessa forma do que de outra qualquer. (Michael Ruse, "Is Rape Wrong in Andromeda?", página 76, 1985)O Darwinismo foi também transferido para a esfera das relações humanas e muitas vezes com implicações arrepiantes:
Mesmo o infanticídio praticado por vários povos através da história humana trabalha para a aptidão Darwiniana em vez de agir como um freio ao crescimento populacional. Não há motivo algum em manter com vida bebés que não poderiam ser suportados por muito tempo. Matar bebés que de outra forma nunca poderiam ser criados em segurança oferece melhores oportunidades de sobrevivência aos restantes.Mesmo doutrinas Darwinianas obscuras tiveram um impacto imenso nas polícias sociais. O conceito de "recuos genéticos", por exemplo, foi usado como explicação para o comportamento criminoso. O criminoso era tido como um "recuo genético" até ao homem primitivo (ou até ao símio) que possuía pouca fibra moral ou apenas um desejo por sangue.O infanticídio em tempos de dificuldade pode significar o aumento do número de crianças que chega a idade adulta. (Colinvaux P., "Why Big Fierce Animals Are Rare", páginas 16-17, 1978)
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O infanticídio é a morte dos bebés excedentes - que de outro modo teriam à sua disposição recursos limitados - de modo a que outros possam sobreviver. Não só é o mecanismo de escolha inerente ao nosso comportamento sexual como também uma estratégia de reprodução Darwiniana. O infanticídio confere aptidão (Colinvaux, 1978, página 216).
Consequentemente, muitos administradores, empregadores e juristas acreditavam que poderiam identificar os criminosos a partir das suas características físicas "macacais". O "recuo genético" era usado para identificar a mente criminosa. A forma da cabeça ou dos olhos, as orelhas pontiagudas e até a epilepsia eram considerados sinas de degeneração moral.
Anos mais tarde, Lombroso conferiu proeminência especial à epilepsia como marca de criminalidade; finalmente ele declarou que quase todos os "nascidos criminosos" sofrem de alguma forma de epilepsia.O fardo imposto pela teoria de Lombroso sobre os epilépticos não pode ser calculado; eles tornaram-se num alvo maior dos esquemas eugénicos em parte devido ao facto de Lombroso ter defendido que a sua doença era um sinal de degeneração moral. (Gould, 1981, pág 134)
Conclusão:
Os evolucionistas modernos, embaraçados pelo que os seus irmãos na fé fizeram no passado, tentam a todo o custo separar a teoria das pessoas que a usam para justificar comportamentos anti-vida. Mas será isto lógico? Será lógico aceitar a noção de que os evolucionistas que viveram dentro do contexto donde surgiu a teoria da evolução não entenderam o que Darwin tinha em mente, e que só os evolucionistas do século 21 é que discerniram as "verdadeiras intenções" da teoria?
Na verdade, isto é uma discussão que os evolucionistas tem que resolver entre eles. Os que defendem a extensão da teoria para áreas da psicologia comportamental tem que explicar aos que se negam a fazer isto o porquê de o fazerem.
Ideias tem consequências e a teoria da evolução tem consequências gravíssimas.
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