domingo, março 30, 2008

Causas do Ateísmo

Este site enumera algumas das razões para o ateísmo.

1. Rebelião.

2. Depravidade Moral

3. Superficialidade

4. Erro

5. Igrejas estatais

6. Má relação com a figura paterna

7. Divisão na religião

8. Paz, prosperidade e conhecimento (progresso)

9. Más experiências com teístas.

A 2ª Lei da Termodinâmica - 2

Ainda há evolucionistas que não concordam com o facto de que a teoria da evolução vai contra a 2ª lei da Termodinâmica. Mais do que isso, é afirmado por eles que só aqueles que não entendem a ciência podem dizer tais coisas.

Neste post vamos vêr o que os cientistas, alguns evolucionistas, dizem em relação a isso.

“Although it is true that the amount of matter in the universe is perpetually changing, the change appears to be mainly in one direction—toward dissolution . The sun is slowly but surely burning out, the stars are dying embers, and everywhere the cosmos heart is turning to cold; matter is dissolving into radiation, and energy is being dissipated into empty space.

“The universe is thus progressing toward an ultimate ‘heat death’ or, as it is technically defined, a condition of ‘maximum entropy’ . . And there is no way of avoiding this destiny. For the fateful principle known as the Second Law of Thermodynamics, which stands today as the principal pillar of classical physics left intact by the march of science, proclaims that the fundamental processes of nature are irreversible. Nature moves only one way.” [Lincoln Barnett, The Universe and Dr. Einstein (1957), pp. 102-103.]

A natureza move-se apenas numa direcção.

“No matter how carefully we examine the energetics of living systems we find no evidence of defeat of thermodynamic principles.” [Harold Blum, Time’s Arrow and Evolution (1962), p. 119.]

O sistemas de vida estão sujeitos à 2ª Lei.

“...there are no known violations of the second law of thermodynamics....” [Dr. John Ross, Harvard scientist, Chemical and Engineering News, vol. 58, July 7, 1980, p. 40]

Não há violações em relação à 2ª Lei.

Another way of stating the second law then is: ‘The universe is constantly getting more disorderly!’ Viewed that way, we can see the second law all about us. We have to work hard to straighten a room, but left to itself it becomes a mess again very quickly and very easily. Even if we never enter it, it becomes dusty and musty. How difficult to maintain houses, and machinery, and our bodies in perfect working order: how easy to let them deteriorate. In fact, all we have to do is nothing, and everything deteriorates, collapses, breaks down, wears out, all by itself -- and that is what the second law is all about.” [Isaac Asimov (evolutionist), Smithsonian Institute Journal, June 1970, p. 6]

Nota-se que o evolucionista Isaac Asimov inclui os nossos próprios corpos debaixo da alçada da 2ª Lei.

Para além disto, a "2ª Lei generalizada" aplica-se à Teoria da Informação de tal modo que, deixado para si próprio através do tempo, a informação transmitida por um sistema de informação-comunicação tem tendência a ficar mais distorcida e menos completa do que quando começou (aumento de entropia, neste caso, entropia informacional).*

Os próprios evolucionistas dizem que a ordem que encontramos nos cristais de neve não justifica a extrapolação para os sistemas de vida:

O Prémio Nobel Ilya Prigogine diz:

“The point is that in a non-isolated [open] system there exists a possibility for formation of ordered, low-entropy structures at sufficiently low temperatures. This ordering principle is responsible for the appearance of ordered structures such as crystals as well as for the phenomena of phase transitions. Unfortunately this principle cannot explain the formation of biological structures.
[I. Prigogine, G. Nicolis and A. Babloyants, Physics Today 25(11):23 (1972)]

Como se isso não fosse suficiente, os próprios evolucionistas dizem:

“The thermodynamicist immediately clarifies the latter question by pointing out that ... biological systems are open, and exchange both energy and matter. The explanation, however, is not completely satisfying, because it still leaves open the problem of how or why the ordering process has arisen (an apparent lowering of the entropy), and a number of scientists have wrestled with this issue. Bertalanffy (1968) called the relation between irreversible thermodynamics and information theory one of the most fundamental unsolved problems in biology.” [C. J. Smith, Biosystems 1:259 (1975)]

A 2ª Lei ainda é um problema não resolvido, no que toca à teoria da evolução. Não é um problema inventado pelos criacionistas, mas pela própria ciência.

Conclusão:

1. A natureza move-se numa direcção.

2. Não há excepções à 2ª Lei, tal como o cientista Dr. John Ross diz.

3. Os sistemas de vida estão sujeitos à 2ª Lei.

4. Com o passar do tempo, a entropia informacional num sistema de informação aumenta, não diminui (isto é, a informação torna-se menos organizada e menos completa).

5. O exemplo dos cristais não é relevante quando o comparamos com as formas de vida, tal como diz o Prémio Nobel Ilya Prigogine.

6. O problema da 2ª Lei ainda não foi resolvido (pelos darwinistas).

Portanto, a pergunta mantêm-se: como é que a informação dos sistemas biológicos foi ficando cada vez mais complexa, mais organizada, mais especificada, quando a tendência natural de sistemas naturais e não supervisionados é exactamente o contrário?

Para o cristão a degenaração tem uma explicação. Quando Adão resolveu seguir os seus próprios desejos, deixando de lado os Mandamentos do Senhor, Deus removeu parcialmente a Sua Mão protetora sobre o universo. O mundo em que vivêmos vive debaixo da maldição do pecado (Génesis 3:17, Romanos 5:12, Romanos 8:20) e como tal tudo "move-se numa só direcção" (degeneração).

No entanto, a história não acaba aqui! Apesar de todas as coisas que o homem tem feito na Terra que Deus criou, apesar de todo o pecado, morte, violência, imoralidade, Deus não abandonou o ser humano. Deus prometeu que um dia Ele vai criar céus novos e Terra nova:

+Isaías 65:17+
Pois eis que Eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.

+Isaías 66:22+
Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de Mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome
.


Neste novo universo não haverá choro, morte, dôr ou degeneração:

Revelação 21:4.
Ele [Deus] enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.

Amén

quarta-feira, março 26, 2008

O Big Bang

O Joaquim escreve

Note-se que há ainda muitas lacunas na teoria do big-bang e que sendo a melhor explicação para a origem do Universo não é ainda a 100% tomada como definitiva para a ciência, mas todos os dados apontam para ela.


A pergunta que se faz é: será que o big bang é a melhor explicação para a origem do universo?
Ao longo dos anos mais e mais problemas têm sido descobertas pelos cientistas, mas parece que os crentes darwinistas não têm notado.

Uma das evidências contra o big bang é a pesquisa feita pelo Dr Robert Gentry.

Basicamente o que ele descobriu na sua pesquisa é que na pedra granítica existem microsferas de coloração (halos) produzidas por polónio.

O problema é que para essas rochas “gravarem” os halos radioactivos, era necessário que as rochas estivessem líquidas quando a radioactividade começou, mas estivessem sólidas o mais rápido possível para gravar o padrão radioactivo, uma vez que a radioactividade do polónio é de curta duração.

Como esses padrões estão gravados nas rochas, isso é evidência que as rochas passaram de líquidas a sólidas rapidamente, e não lentamente como o big bang exige.

Até hoje, e mesmo depois do Dr Robert Gentry ter desafiado os evolucionistas americanos, não há resposta evolucionista para este dado empírico.

Este dado científico (a rápida solidificação das rochas) é mais uma evidência para o relato Bíblico da Criação. Deus diz-nos na Bíblia que a matéria sólida apareceu de dentro da água instantaneamente após Deus ter falado (Génesis 1:9, Salmo 33:9).

Como sempre, a ciência, quando propriamente interpretada, confirma o que Deus já tinha dito há séculos atrás.

domingo, março 23, 2008

Ludwig Krippahl - A origem da evolução - 4

O Ludwig Krippahl continua a fazer declarações que estão mais ligadas à sua filosofia de vida do que à ciência.

O mais interessante nos seres vivos é a aparência de propósito.

Como é que o Ludwig sabe que o propósito é uma “aparência” e não uma realidade? Ele não diz, mas creio que isto é devido ao facto de que, se as formas de vida evidenciam propósito, então Alguém está por trás desse propósito. Como o Ludwig não acredita que exista Alguém por trás das actividades dos seres vivos, o Ludwig classifica o propósito de “aparente”. (Sim, parece que está lá, mas é só uma ilusão. Não deixes que aquilo que estás a ver te engane!)

As palavras do Ludwig echoam as palavras doutro ateu (Richard Dawkins) que diz:

“Biology is the study of complicated things that give the appearance of having been designed for a purpose.” [1]

Traduzindo rusticamente, ele diz que a Biologia é o “estudo de coisas complicadas que aparentam terem sido criadas/desenhadas para um propósito“.

A pergunta que se faz é a seguinte:

Sera que a razão pela qual essas tais coisas aparentam terem sido criadas é porque elas foram mesmo criadas? As filosofia de vida do Ludwig e a do Dawkins excluem essa opção, e como tal o “aparente” design e propósito existente na biosfera TEM que ser uma ilusão, senão o ateísmo está em perigo.

Isto é só mais um exemplo de como a evolução tem está mais ligada a filosofia de vida de cada um do que a ciência.

O Ludwig acrescenta:

Mesmo o aparente propósito da bactéria exige explicação.

Mas já existe uma explicação: as formas biológicas agem como se tivessem um propósito porque foram criadas por Deus. Deus criou-as com o propósito para sobreviverem e como tal, elas fogem instintivamente de sitauções que ponham em risco a sua existência. O problema é que o Ludwig provavelmente não gosta desta resposta, e como tal, chama o propósito das formas de vida de “aparente”.

O criacionismo é inútil porque parte do princípio que foi tudo criado com propósito, vontade, e até inteligência.

O criacionismo não parte do principio que tudo foi criado com propósito, vontade e inteligência. Propósito, sim. Vontade e inteligência é mais debatível.

O evolucionismo é inútil porque parte do princípio que nada foi criado com propósito, vontade e até inteligência. É tudo aleatório, sem vontade, e sem inteligência.

«Mats» dá vários exemplos de confusões e falsidades, como afirmar que «só seres inteligentes são capazes de […] criar vida a partir de matéria morta.»(1) Se cai uma bactéria no meio de cultura em poucas horas temos milhares de milhões de bactérias, todas criadas dos nutrientes por bactérias sem inteligência.

Resumindo, uma bactéria transformou-se em……bactéria, certo? Não acredito que a esta altura do campeonato o Ludwig ainda faça estes erros.

Ludwig, mais uma vez sou forçado a repetir-me: Nós não queremos saber como é que uma bactéria se transforma numa bactéria. Nós queremos evidências científicas que suportem a noção de que as forças da natureza, por si só, sem “input” inteligente, têm a capacidade de criar seres vivos, por mais microscópicos que sejam.

E mais, o exemplo que ofereceste não é realista uma vez que não foi propriamente a vida a surgir da matéria morta, mas sim a vida a surgir de outra vida.

E fazem-no por processos naturais, sem intervenção divina. E estes processos tornam algo mais simples em algo muito mais complexo. Um ser humano desenvolve-se da união de duas células microscópicas, criando todo o tecido vivo que o compõe a partir de matéria inanimada e aumentando muitas vezes a sua complexidade. E nem precisa pensar nisso.

O que o Ludwig “esqueceu-se” de dizer é que a composição/informação genética necessária para “construir” um ser humano adulto existe a partir do momento que as duas células microscópicas se unem numa só. Nada de novo é criado.

Isto, mais uma vez, não é uma analogia realista.

O «Mats» afirma também que «O facto de que a população varia através dos tempos não explica como é que essa população surgiu inicialmente.» Claro que explica. Explica que essa população, com essas características, surgiu da evolução de outra população, com outras características.

O facto de que as características de um dada população variam com o tempo, não é evidência para a evolução. O fenómeno da variação genética não suporta a teoria da evolução porque esta última exige um tipo de variação que nunca foi vista a acontecer, nomeadamente, uma variação incremental ao nível da informação genética.

Sim, cães variam. Sim, gatos variam (como se vê na foto em baixo).
sixcats.jpg

Sim, até pessoas variam (altas, magras, claras, escuras, obesas etc) contudo isto não explica a sua origem.

Explicar o que acontece dentro de um dado sistema não explica como é que esse sistema se originou. Se um mecânico me explicar como é que um carro funciona até ao mais ínfimo detalhe, isso é muito informativo, mas não explica a forma como é que o carro foi feito. As leis da mecânica que funcionam dentro do carro não foram as mesmas leis que produziram o carro inicialmente. Se eu usar o funcionamento do carburador como evidência de que o carro fez-se a si próprio, tu haverias justificadamente de apontar o problema com essa lógica. Da mesma forma, quando tu apontas a variação genética como evidência de que os animais não foram criados, eu justificadamente questiono a relevância desse argumento.

As primeiras coisas que evoluíram eram populações de moléculas orgânicas simples, sem vida e desprovidas daquele aparente propósito que vemos nos seres vivos.

Isto é um posição filosófica, e não científica.

Aos criacionistas modernos não interessa a pergunta. Não querem saber como surgiu o propósito, a inteligência, a vontade. A vida. Querem apenas que a resposta seja o deus deles.

O propósito, a inteligência em alguns animais, a vontade de viver e a vida em si são produto do Poder Criativo de Deus. As evidências suportam esta crença, portanto não há razão em ser tímido neste aspecto.

«Mats» escreve que «Se ao menos os darwinistas lêssem e acreditassem no primeiro verso da Bíblia, eles haveriam de entender o porquê do naturalismo ser uma hipótese nao-científica falhada». Ciência, para o «Mats», é acreditar na bíblia dele.

Primeiro, ciência para mim não é acreditar na “minha Bíblia”.

Segundo, o facto de que as evidências científicas estarem de acordo com a Bíblia não é de estranhar, no entanto sempre tive o cuidado de dizer que a ciência, dita de uma forma restrita, envolve coisas que podemos testar, repetir, verificar empiricamente. Tanto a Criação como o evolucionismo estão fora do dominio da ciência operacional, mas mais dentro da ciência histórica.

…………

[1] Richard Dawkins, The Blind Watchmaker (New York: W.W. Norton & Company, ), p. 1.

sábado, março 22, 2008

Ludwig Krippahl - Evolução das Baleias - 3

spermwhale.jpg

Num dos comentários a este post, eu respondi isto ao Ludwig:

[Ludwig disse:] Cada vez me parece mais que a religião é a arte de levar as coisas tão a sério que se tornam ridículas.

[Mats responde] Faz-me lembrar todas aquelas pessoas que acreditam com fervor religioso que as baleias evoluiram de seres mamíferos terrestes, ou que as áves evoluiram dos dinosauros.
Enfim, ele há com cada religão ....

O Ludwig respondeu:

O que é, para ti, acreditar com fervor religioso?

Quando usei essa expressão ela tinha o significado de se "acreditar sem evidências".

Eu acredito que as baleias evoluiram de mamíferos terrestres porque as evidências o sugerem. O registo fóssil mostra muitas formas intermédias entre baleias modernas e mamiferos terrestres.

Não há evidências que justifiquem a evolução da baleia a partir de um mamífero terreste. Os fósseis usados para suportar tal crença são tão ambíguos que nem os próprios evolucionistas são unânimes.

O falecido E.J. Slijper disse:

"Nós não temos um único fossil das formas transicionais entre os animais acima referidos [i.e., carnívoros e ungulados] e a baleia."1

Os demais fósseis usados para suportar a imaginada evolução da baleia são cientificamente demolidos neste site pelo Dr Jonathan Safarti.

Eu gosto de fazer uma pergunta aos evolucionistas:

O que é que tinha que acontecer simultâneamente para transformar um animal totalmente terreste para um animal totalmente aquático? Pensem na forma de locomoção, no sistema respiratório, no complexo sistema reprodutivo e tudo o mais. Todas estas alterações tinham que acontecer ao mesmo tempo, e durante a transformação, o animal tem que ser "viável".

Para fazer uma analogia, pensem no quantidade de transformações que teriam que ser feitas para transformar, por exemplo, um carro num meio de transporte totalmente aquático.

O Ludwig acrescenta:

A morfologia das baleias mostra semelhanças com mamíferos terrestres.

Os olhos dos polvos mostram semelhanças com os olhos dos humanos, mas ainda não ouvi um darwinista dizer que os humanos e os polvos são primos distantes.

A análise genética coloca as baleias junto com os mamíferos terrestres. E as baleias mostram vestígios de características de mamíferos terrestres.

Como por exemplo.....?

Mas não considero que isto seja com fervor religioso porque estou disposto a mudar de opinião se houver evidências em contrário.

Mas há evidências em contrário.

Se descobrirmos que todos os fósseis têm "Made in Heaven" escrito num canto, se descobrirmos os 100 primeiros numeros primos codificados num trecho de ADN das baleias, se descobrirmos uma baleia com metade dos genes identicos aos de um golfinho e outra metade identicos aos de um tubarão. Tudo isto, e muito mais, justificaria que eu mudasse de ideia quanto à origem destas espécies.

Incrível como o nível de evidências sobe drasticamente quando é proposta uma alternativa. Para acreditar na evolução, basta agitar uns ossinhos no ar, e pronto. Para refutar a evolução, "só" se tem que mover mundos e fundos.

E tu? Há alguma evidência que te fizesse rejeitar o relato bíblico?

Sim, claro. Era necessário que muitas coisas improváveis fossem empiricamente verificadas, como por exemplo, a vida a surgir por si só, os animais darem à luz alguma coisas diferente deles próprios, alguém mostrar como é que sistemas de informação tão complexos como o ADN podem escrever-se a si próprios, etc, etc.

Do ponto de vista científico, o relato Bíblico da criação está de acordo com a realidade dos factos.

Do ponto de vista científico, a teoria da evolução está totalmente contra aquilo que vêmos acontecer.

Isto não invalida que a crença na criação seja uma fé. O que nós dizemos é que a fé do Cristão é uma fé racional, enquanto que a fé dos evolucionistas é irracional, uma vez que contradiz a realidade.

Génesis 1

20. E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu.
21. Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.

............

1. <E.J. Slijper, Dolphins and Whales (Ann Arbor, MI: University of Michigan Press, 1962), p. 17.

sexta-feira, março 21, 2008

Resposta ao Ludwig Krippahl - Origem da Vida - 2

O ateu Ludwig Krippahl "respondeu" a este post, e essencialmente resolveu fazer aquilo que muitos darwinistas tentam a todo custo não fazer (publicamente): fazer uma ligação entre o darwinismo (evolução biológica) e a origem da vida (evolução química).

Eu li e reli a resposta, mas não consegui encontrar na sua resposta alguma coisa que de alguma forma suportasse a origem da vida naturalista nem que suportasse a teoria da evolução. (Não que eu estivessa à espera).

Aquilo que o Ludwig tem feito é usar a verificação de eventos não controversos (variação genética) como evidência de que todo o design existente na biosfera é resultado de um processo não-inteligente, não-guiado, e não-teleológico.

É preciso vêr que o Ludwig usa a variação genética como evidência para a evolução, e a teoria da evolução como a explicação "científica" da origem das formas de vida, anulando a necessidade de Um Deus Criador. Como a teoria é a alternativa a Deus, essa mesma teoria tem que ser capaz de explicar aquilo que os Criacionistas dizem só seres inteligentes são capazes de fazer, nomeadamente, criar vida a partir de matéria morta. Usar variações de animais que já existam como forma de refutar Deus não é lógico.

Nós não queremos saber como é que uma bactéria se transforma numa bactéria. Nós queremos saber qual é a força natural capaz de criar bactérias a partir da matéria morta.

Convém comentar algumas coisas:

As características de uma população variam ao longo do tempo pela forma como afectam a reprodução, pela forma como surgem ou se propagam entre os indivíduos. Os detalhes podem ser complexos mas a ideia central, que a população muda ao longo do tempo por mecanismos compreensíveis, aplica-se qualquer que seja a origem da população.

O facto de que a população varia através dos tempos não explica como é que essa população surgiu inicialmente.

Mas há uma relação entre a teoria da evolução e a origem da vida, só que é ao contrário do que os criacionistas julgam. Não é a teoria da evolução que exige uma origem particular para a vida. É a origem da vida que se explica com a teoria da evolução.

Isto também não é factual, uma vez que a teoria da evolução exige uma origem da vida 100% naturalista, isto é, sem intervenção Divina. Isto parece-me bem particular para mim. É fácil de se perceber porquê: se a origem da vida se deve a Deus, então não há razão nenhuma para se acreditar que Deus necessitasse de um processo tão longo, dispendioso e cruel como a evolução para criar mamíferos e outros animais.

Segundo, a experiência Miller/Urey anda é usada hoje como evidência a favor da evolução, embora desde os anos 70 que os cientistas a tenham descartado.

Portanto, a teoria da evolução precisa de um tipo específico de origem de vida (naturalista).

Mas para evoluir basta reprodução com herança e modificação.

Não necessariamente. Para evoluir era necessário um certo tipo de modificação na composição genética (incremental). Para se vêr isso, basta estudar as experiências que foram feias com as moscas das frutas. Durante cerca de 100 anos elas foram alvo de todo o tipo de mutações e experiências, no entanto, 100 anos depois, ainda eram moscas. Houve n modificações, e n moscas foram reproduzidas, no entanto não houve evolução nenhuma.

Portanto, para haver evolução não é só necessário haver reprodução e modificação.

Os criacionistas aldrabam a resposta. O objectivo é compreender os processos que deram origem a esta complexidade e isto não se resolve apontando para um livro antigo e dizendo foi o meu deus.

Repara no que disseste em cima: " O objectivo é compreender os processos que deram origem a esta complexidade". Sim, de facto é preciso saber quais os processos capazes de criarem toda a complexidade que vêmos na biosfera. Apontar para variações dentro da biosfera não serve de evidência para a evolução.

Há mais de quatro mil milhões de anos terão surgido sistemas químicos que, apesar de simples, eram capazes de replicar moléculas.

Sim, se calhar, provavelmente, supostamente, terão surgido (mais ou menos), Obviamente, não evidência nenhuma que compostos quimicos por si só consigam criar o complexo processo de reproducção, mas....segundo o naturalismo, isso deve ter acontecido. E porquê? Ora, porque não há mais nada!

Não é um mistério, não faltam hipóteses plausíveis e não há necessidade de pedir aos deuses que nos resolvam o problema.

A existência de múltiplas e contraditórias hipóteses para a origem naturalista da vida, é uma forte evidência que esse campo está literalmente "aos papéis". Ninguém tem a mínima ideia como é que compostos químicos aprenderam a reproduzir-se. Ninguém tem a mínima ideia de como é que a matéria morta conseguiu "escrever" o sistema de informação mais complexo do mundo, nomeadamente, o ADN. No entanto, somos bombardeados quase diariamente com a ideia de que tais eventos são "factos científicos". O facto de nunca terem sido verificados, e irem totalmente contra aquilo que vêmos diariamente, não parece incomodar os crentes evolucionistas.

É como qualquer questão histórica. Podemos afirmar com confiança que Dom Afonso Henriques andava a pé ou a cavalo. Não precisamos de postular um deus que o carregasse de um lado para o outro.

Podemos confiar que ele andava à pé ou a cavalo porque não havia muito por onde escolher. No que toca à origem da vida, não podemos dizer com toda a confiança que ela surgiu por si só, sem nenhuma intervenção Divina, primeiramente porque não há evidências, e depois, as evidências que existem enquadram-se facilmente dentro da Criação.

Portanto não há comparação possível.

Assim que as primeiras moléculas se começaram a copiar estavam presentes todos os ingredientes necessários para a evolução. A vida surgiu pela evolução de sistemas químicos não vivos.

E....quem disse que as "primeiras moléculas" se começaram a copiar? Donde é que surgiram essas moléculas em primeiro lugar? Se eram moléculas sem vida, como é que elas sabiam o complexo processo de autocópia?

Como sempre, os evolucionistas assumem aquilo que tem que ser confirmado cientificamente.

Há várias perguntas que poderiam ser feitas sobre a origem da vida, e são essas perguntas difíceis que levam que a pesquisa sobre a origem naturalista da vida esteja totalmente aos papétis.

Ah, e andar aos papéis não é desistir, mas sim, não ter ideia alguma como explicar um dado fenômeno. A origem da vida é o maior problema que a teoria da evolução enfrenta, e até hoje, não há explicação naturalista.

Se ao menos os darwinistas lêssem e acreditassem no primeiro verso da Bíblia, eles haveriam de
entender o porquê do naturalismo ser uma hipótese nao-científica falhada, e o porquê das pequisas sobre a origem da vida serem uma perda de tempo.

quinta-feira, março 20, 2008

"Eu uso a evolução todos os dias"

O Nuno comentou neste post e disse:

“Eu uso todos os dias modelos evolutivos para fazer investigação.”

Mas será isto factual? Será que se a teoria da evolução não fizesse parte do lote de crenças do Nuno, ele faria a sua investigação de alguma forma diferente? Acho que não, e já se vai vêr porquê.

Modelos esses que permitem fazer genómica comparativa e testar hipóteses sobre evolução de proteínas, genes e outras moléculas. Esses modelos permitem comparar a informação genómica associada a organismos cujo antepassado comum existiu presumivelmente há dezenas ou por vezes centenas milhões de anos.

Resumindo, comparam-se genes, fazem-se hipóteses, e especula-se sobre um suposto parente comum há “milhões de anos”. Vamos fazer uma jogo. Vamos imaginar que o Nuno não era um evolucionista. Será que ele poderia fazer comparação genómica sem acreditar na evolução? Obviamente que sim! A crença na teoria da evolução não acrescenta nada ao método de trabalho (de uma forma que beneficie a ciêncie).

Admitamos, por hipótese, que eu amanhã tinha um acesso de fé criacionista e resolvia repudiar a teoria da evolução. Como sugere que eu fizesse o meu trabalho?

Não é preciso acreditar-se na teoria da evolução para se comparar genes.

Em que teoria devem sustentar o seu trabalho os milhares de cientistas que trabalham na área da Biologia e usam constantemente genómica comparativa para fazer pesquisa fundamental e aplicada que eventualmente nos permite compreender melhor os processos biológicos e, por vezes, melhorar a qualidade de vida das pessoas possibilitando o desenvolvimento de medicamentos ou outras terapias?

Deixa-me propôr-te uma situação hipotética. Imagina que eu era mecânico, e tinha vários carros à minha frente cujo funcionamento eu tinha que estudar. Se por acaso alguém chegasse, e dissesse “Sabes, Mats, estes carros desenvolveram-se durante um período de milhões de anos por si só, através de uma série de acidentes fortuitos e selecção natural“, deveria eu mudar a minha metodologia de investigação relativo ao funcionamento interno da maquinaria? Obviamente que não.

Agora aplica o mesmo princípio à Biologia e a teoria da evolução. Eu tenho um gato, um pombo e um sapo, e tenho que estudar os seus genes. Se alguém vier e me disser “Mats, os pombos, como áves que são, evoluíram dos dinossauros“, deveria eu mudar o meu método investigação se quisesse saber mais sobre a informação genética dos ditos seres vivos? Absolutamente que não.

A teoria da evolução é uma história imaginativa sobre um hipotético passado. Não é alguma coisa que seja fundamental para o progresso e desenvolvimento da Biologia.

Dr Michael Denton, no seu livro “Evolution: A Theory in Crisis”, páginas 104 e 105, diz:

O anti-evolucionismo dos eminentes biólogos do século 19 não era baseado na religião.”

Ele acrescenta na página 100:

“O facto de que muito dos fundadores da Biologia moderna, aqueles que descobriram todos os factos básicos da morfologia comparativa sobre o qual a Biologia evolutiva moderna é baseada, viam a Natureza como essencialmente um discontinuo de tipos isolados, únicos e sem “pontes” de variedades transitórias, posição totalmente contrária às ideias evolucionistas, é obviamente muito difícil de reconciliar com a noção popular de que todos os factos da Biologia irrefutavelmente suportam a interpretação evolucionista. (”Evolution: A Theory in Crisis; pag 100)

Por outras palavras, aqueles que fundaram os alicerces da Biologia moderna não acreditavam na teoria da evolução. Isto não prova nada, mas serve para pôr um grande ponto de interrogação nas tuas palavras.

Dr Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na Universidade de Harvard diz:

“De facto, durante os últimos 100 anos, practicamente toda a biologia progrediu independente da teoria da evolução, excepto a própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, Bioquímica. Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução.” (citado no “Boston Globe” 23 de Outubro 2005)”

Mais um cientista que diz que a teoria da evolução não é necessária para a Biologia.

Conclusão:

Sim, eu entendo que provavelmente tenhas uma forte crença na teoria da evolução, mas, tal como os cientistas acima referidos disseram

1) os fundadores dos vários ramos da Biologia não eram evolucionistas e

2) durante os últimos 100 anos a Biologia avançou independente da teoria da evolução.


terça-feira, março 18, 2008

Cientistas Aprendem Com o que Deus Criou

Os artigos expostos aqui e aqui mostram como a ciência deve operar.

Eles observaram a natureza, e descobriram que alguns animais têm com eles sistemas sofisticados que lhes permitem sobreviver melhor, quer ao nível da locomoção, quer nível da camuflagem.

Os ditos cientistas debruçaram-se sobre esses sistemas, fizeram experiências e descobriram coisas que lhes permitem entender o propósito e a causa de os sistemas serem como são.

Depois disso, copiaram o que viram, e fizeram (ou vão fazer) dispositivos que vão beneficiar os seres humanos. Usaram a sua inteligência, o seu planeamento e o seu design para construir as réplicas tecnológicas.

A pergunta que se põe é a seguinte: uma vez que as réplicas precisaram de plano, propósito, design, inteligência e tudo o mais que envolve um sistema desenhado, é lógico pensar-se que os sistemas biológicos, bem mais complexos do que as réplicas que nós fazemos, não foram feitas por Alguém?

É lógico pensar-se que o mais simples e a cópia foi feita por alguém, mas o mais complexo e o original é obra do “Pai Tempo” e “Mãe Acaso”?

O design existente na natureza, o mesmo design que os cientistas usam como inspiração, é uma evidência poderosa para o Poder, Glória e Génio infinito de Deus.

Por essa e por outras é que o Apóstolo Paulo diz:

Romanos 1
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis

sábado, março 15, 2008

Cristianismo e Ciência - 1

http://www.americanvision.org/articlearchive2007/08-15-07.asp

John D. Barrow, escrevendo no The World Within the World, comenta:

Já foi mesmo sugerido que essa visão teve um papel determinante no desenvolvimento bem sucedido da ciência nas culturas Ocidentais, e isso aconteceu porque essas culturas foram influenciadas pela tradição Judaico-Cristã, que promulgou a fé na racionalidade e na ordem da Natureza, durante um período da história em que as ideias humanas estavam intimamente ligadas a todo o tipo de noções mágicas e ocultas.

quinta-feira, março 13, 2008

Resposta ao Ludwig - Parte 1

O ateu Ludwig Krippahl "descobriu" algumas das coisas que têm sido escritas aqui neste blog, e resolveu dar a sua opinião. Algumas das coisas que ele disse merecem ser comentadas.

«O Criacionismo e a Teoria da Evolução» é o título de um blog criacionista que descobri recentemente (1). O autor, anónimo, explica que «A discussão sobre a evolução e a criação não tem tanto haver (sic) com a ciência, mas sim com a moralidade que cada pessoa tem.»(2)
Tem alguma razão. O criacionismo não é uma proposta objectiva acerca dos factos; é uma tentativa de enganar os outros.

No entanto, o Ludwig não disse porque é que o criacionismo não é "objectivo". Provavelmente o que o Ludwig quis dizer é "não é objecivo porque não está de acordo com a teoria da evolução".
Segundo, o Ludwig não disse como é que o criacionismo Bíblico "tenta enganar os outros".

Nota-se nas razões que propõe para os cientistas acreditarem na evolução:


Os cientistas ou os evolucionistas? Sim, a maioria dos cientistas acredita que os seres vivos criaram-se a si próprios, e que o mundo (e o universo) criou-se a si próprio, mas nem todos o cientistas suportam esa crença.
Não só existem muitos cientistas hoje que sabem que o mundo biológico foi originalmente criado por Deus, mas a esmagadora maioria dos cientistas que fundaram muitos dos ramos ciencia moderna eram Cristãos:

In his essay Of Atheism Sir Francis Bacon wrote: "I had rather believe all the fables in the Legend, and the Talmud, and the Alcoran, than that this universal frame is without a mind."

Parafraseando: "Prefiro acreditar em fábulas do que acreditar que este universo veio a existir sem uma Mente."
O sociólogo Rodney Stark investigou os individos que fizeram as contribuições mais significativas durante os anos de 1543 até 1680, o período da Revolução científica.Na lista do Dr Stark, composta por 52 cientistas, apenas um era um céptico (Edmund Halley) e o outro (Paracelsus) era um panteísta. Os outros 50 eram cristãos, 30 dos quais poderiam ser caracterizados como cristãos devotos.

«1- São levados a acreditar que a evolução está certa [...] (vivem numa atmosfera que assume a evolução como um facto mais que confirmado).> 2- Por motivos filosóficos.»>> Não. Por século e meio de evidências acumuladas que confirmaram alguns aspectos da teoria de Darwin, corrigiram outros, acrescentaram muita coisa e nos guiaram a uma teoria que permite compreender muito mais acerca de muito mais coisas que qualquer alternativa.

Depende do que o Ludwig consideram ser as alternativas. Se o Ludwig acha que não há alternativa à teoria da evolução, então, claro que esta "teoria" vai explicar "muito mais". No entanto, a partir do momento em que nós consideramos uma alternativa à teoria da evolução, e rejeitando as "condições" impostas à priori (naturalismo), a teoria da evolução é claramente insuficiente.

Mas convinha perguntar ao Ludwig: há alternativa à teoria da evolução? Se sim, qual é? Se não, então deve ser essa a razão pela qual ela é tão "aceite".

Da origem da vida à formação das espécies e dos mecanismos moleculares de mutação à evolução de órgãos complexos não há explicação alternativa para os dados que temos.


"Origem da vida"?! Devo dar os parabéns ao Ludwig porque ele, ao contrário de muitos outros darwinistas, sabe que a origem da vida está umbilicalmente ligada à teoria da evolução. O problema para o Ludwig é que a pesquisa sobre a origem da vida está totalmente "aos papéis". Não há concordância entre os darwinistas sobe como a vida surgiu na Terra.

A defunta experiência Miller e Urey já foi globalmente rejeita como não-realista. Como se isso não bastasse, o cientista cristão Louis Pasteur claramente mostrou que a vida vem da vida. Matéria sem vida (pedras, sais minerais, etc) não tem capacidade para gerar sistemas com vida.

Segundo, o Ludwig agora diz que "não há explicação alternativa", mas em cima disse que a teoria da evolução é "uma teoria que permite compreender muito mais acerca de muito mais coisas que qualquer alternativa"
Mas em quê é que ficamos? Há alternativa à teoria da evolução ou não?

E são muitos. Dois milhões de espécies conhecidas, cinco milhões de genes sequenciados, cinquenta mil estruturas de proteínas, incontáveis fósseis, e tudo explicado de forma a encaixar com a física, a geologia, a astronomia, a química e assim por diante.

Nada disto confima a crença de que a vida biológica originou apenas devido à interacção das leis da física e da química. Muito pelo contrário, a complexidade irredutível dos vários sistemas biológicos apontam para o Criador.

No entanto, seria bom se o Ludwig nos mostrasse a lei natural capaz de gerar todos aqueles sistemas biológicos.

> E a evolução é um facto confirmado.

Nada poderia estar mais longe da verdade. Até hoje, o que é empiricamente verificado é gatos a darem à luz gatos, cães a darem à luz cães, pombos a darem à luz pombos, etc, etc. Até hoje, não houve uma única variação a esta lei Divina.

A teoria da evolução, no entanto, diz que a "milhões de anos atrás" os macacos surgiram daquilo que não era um macaco, as aves evoluiram dos répteis, as baleias evoluiram de um qualquer animal terreste, e tudo o resto.

Os dados empíricos (aquilo que vêmos a acontecer em frente aos nossos olhos) claramente não suporta esta crença.

Escreve que «quando questionados sobre o que é que [os darwinistas] têm em mente com evolução, invariavelmente eles falam de variação genética.»(3)
Invariavelmente porque é essencialmente isso.


Não, não é. O facto de gatos brancos darem à luz gatos pretos, cinzentos ou castanhos (variação genética) não explica de onde é que os gatos surgiram originalmente.

Se a tua teoria diz que pode explicar a origem dos sistemas biológicas, então tens que dar evidências disso. Mostrar o que acontece a esses sistemas quando eles já existem não explica a sua origem.

É mesma coisa que se eu disser que eu consigo ir a Lua a pé, e usar como evidência disso eu poder ir daqui até à casa do meu vizinho da frente. Ilógico.

Tal como a velocidade é a variação da posição de um corpo em função do tempo, a evolução é a variação da distribuição de características hereditárias numa população ao longo do tempo.

Definição vazia, e sem valor científico algum.

Podes vêr isso se eu disser "A evolução é a teoria que diz que os filhos vão ser genéticamente diferentes dos pais". Sim, e depois?

Variação é uma coisa que já se conhecia antes de Darwin. O próprio Darwin usou o exemplo da variação nos cães como exemplo de como as espécies podem variar com o tempo. No entanto, o facto de as espécies poderem variar dentro de um campo genético limitado não é evidência de que se uma mosca variar durante milhões de anos, ela pode se tornar numa águia.

Esta variação é um facto e a teoria da evolução é a única explicação que temos que esclarece os mecanismos desta variação.

Sim, a variação é um facto empírico, mas não, a teoria da evolução não é confirmada só porque gatos brancos dão luz gatos pretos.

Além disso, o criacionismo e a teoria do "Design Inteligente" (DI) incorporam em si a variação genética. Portanto, como a variação é aceite por teorias opostas, ela não pode ser usada como evidência exclusiva para só uma delas. Se a variação confirma a teoria da evolução, então também confirma o criacionismo e o DI.

Para o final, o Ludwig aludiu ao problema do Mal, mas não comentou. Como ele não comentou, eu também não vejo necessidade em expandir sobre isso.


Romanos 1:22: Julgando-se a si mesmo como sábios, tornaram-se loucos.

Deus seja louvado.

segunda-feira, março 10, 2008

Uma Imagem Fala Volumes


O texto diz:
"Deus ama-te e tem um plano maravilho para a tua vida".

Ícone da Evolução Promove Racismo

Um livro escolar usado na Australia inclui um dos clássicos ícones da evolução que a revista NewScientist recentemente admitiu ser um vestígio racista da era Victoriana.1




domingo, março 09, 2008

Israel Houghton - "Lord, You Are Good"

quinta-feira, março 06, 2008

É a Teoria da Evolução Contra o Cristianismo?



Sim, porque a teoria da evolução diz que todos os sistemas biológicos existentes no mundo são o resultado de nada mais do que as forças da natureza não-guiadas, não-direcciondas e sem um propósito em vista.
A Bíblia, no entanto, diz que o universo existe porque Deus quis que o universo existisse e sem Ele nada haveria de existir.

Estes dois pontos de vista são totalmente opostos,e não há forma alguma de se poder reconciliar a Criação com o evolucionismo.

domingo, março 02, 2008

Darwinismo, Eugenismo e Racismo

A fundadora da organização "Planned Parenthood" era uma firme crente na teoria da evolução, e ela pôs isso em práctica na sua organização.

Eis aqui o que ela pensava sobre o desenvolvimento humano:

"É reportado que o Aborigine Australiano , a espécia mais baixa da familia humana, apenas um pouco acima do que os chimpazés em relação ao desenvolvimento cerebral, tem tão pouco auto controle sexual que só as autoridades policiais o conseguem prevenir de obter gratificação sexual em público".[11]


O video em baixo mostra que, ainda hoje, a organização que ela fundou (Planned Parenthood) continua a acreditar que certas "raças" de pessoas não estão suficientemente evoluídas.

sábado, março 01, 2008

Ideias Têm Consequências - Citações

"Num periodo futuro, não muito distante quando medido em séculos, as raças humanas civilizadas vão certamente exterminar e suplantar as raças selvagens por todo o mundo." ~ Charles Darwin

Claro que a raça de Darwin fazia parte da "raça civilizada"

"Nenhum homem racional, conhecedor dos factos, acredita que o negro comum é igual, e muito menos, superior que o homem branco" ~ Thomas Huxley

Thomas Huxley foi chamado de "Darwin's bulldog" porque foi ele quem anunciou a mitologia da evolução por toda a Inglaterra quando Darwin se retirou da vista pública

"O credo do eugenismo foi fundado na ideia da evolução" ~ Francis Galton

Francis Galton era o primo do Darwin.

"De todos os problemas que terão de ser encarados no futuro, na miha opinião, o mais difícil vai ser aquele relativo ao tratamento das raças inferiores da humanidade". ~ Leonard Darwin

Tss tss tss. Não muito politicamente correcto, sr Leonardo!

"No estado mais baixo do desenvolvimento mental humano estão os Australianos, algumas tribos da Polinésia, os Bosquímanos, os "Hottentots", e algumas tribos Negras" ~ Ernst Haeckel

Ernest Haeckel foi o darwinista que inventou a "lei biogenética", que hoje sabemos ser falsa, e mentiu sobre o desenvolvimento dos embriões.

"O Fuhrer alemão é um evolucionista, tal como eu tenho dito consistentemente. Ele tem conscientemente tentado que a Alemanha esteja de acordo com a teoria da evolução."~ Arthur Keith

Darwin e Hitler - Por John Koster

Darwin e Hitler

Por John Koster

30 de December de 2007

Muitos nomes foram citados além dos de Hitler para explicar o Holocausto.

De modo estranho, o de Charles Darwin quase nunca se encontra entre eles. Todavia... as idéias de Darwin e de Huxley quanto ao lugar do homem no Universo preparam o caminho para o Holocausto... Hitler e Stalin assassinaram mais vítimas inocentes do que as que morreram em todas as guerras religiosas da história da humanidade.

Eles não assassinaram estas vítimas enganados pela idéia de salvar as suas almas ou punir os seus pecados, mas por serem comprometidos na questão do alimento e obstáculos ao "progresso evolutivo". Muitos humanitários, cristãos, judeus, ou agnósticos compreenderam a relação entre as idéias de Nietzsche e as equipes de assassinato em massa e os crematórios de Hitler.

Poucos, porém, voltaram um passo atrás fazendo a ligação com Darwin, o "cientista" que inspirou diretamente a teoria do super-homem de Nietzsche e o corolário nazista de que alguns indivíduos são subumanos.

A evidência estava toda ali - o temo neodarwinismo foi usado abertamente para descrever as teorias raciais nazistas. A expressão "seleção natural", como aplicada a seres humanos, foi encontrada na Conferência de Wannsee no principal documento do Holocausto...

Podemos ver os eventos na Alemanha de Hitler e na Rússia de Stalin como uma coleção sem sentido de atrocidades que tiveram lugar porque os alemães e os russos são pessoas perversas, nada parecidas conosco. Ou podemos compreender que a imposição das teorias de Huxley e Darwin, de que a-vida-é-patológica, de depressão clínica disfarçada de ciência, desempenhou um papel crítico na era das atrocidades. E que isso nos sirva de aviso. As pessoas têm de aprender a deixar de pensar em seus semelhantes como se fossem máquinas e aprender a pensar neles como homens e mulheres possuidores de uma alma.

fonte: John P. Koster, Jr. The Atheist Syndrome (Brentwood TN: Wolgemuth & Hyatt, 1989), 142, 187-189

Última Atualização ( 31 de December de 2007 )

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