sábado, julho 30, 2011

Anders Breivik: Fundamentalista Cristão ou darwinista social?

"Em assuntos relativos à Igreja e a ciência, é essencial que a ciência tome prioridade indisputável sobre os ensinos da Bíblia"
"Fundamentalista Cristão" Anders Breivik

Mal os actos perpetrados por Anders Behring Breivik vieram a lume, os órgãos de informação tentaram desvendar a ideologia por trás dos ataques.

Depois de inicialmente se especular (erradamente) que o atentado havia sido levado a cabo por um muçulmano (como o são a esmagadora maioria dos ataques terroristas do mundo), as agências noticiosas esquerdistas, que geralmente desdobram-se e contorcem-se de modo a não catalogarem os terroristas como "muçulmanos" quando os ataques são levados a cabo por...... muçulmanos, foram rápidos e caracterizar Breivik como um fundamentalista Cristão e de direita.

O problema para os esquerdistas é que agora ficamos a saber que Breivik não é um fundamentalista Cristão. De acordo com o seu manifesto "Declaração de Independência Europeia" (1518 páginas), ele pode até nem acreditar em Deus. Em vez do Cristianismo, ele pode ser descrito como o resultado duma mistura entre o fundamentalismo científico e o darwinismo social.

Um "ateu Cristão"?

Convém ressalvar que, no seu manifesto, Breivik não só se identifica como um "Cristão" (pág. 1403), como fala de modo incessante em defender a civilização "Cristã". Mas ele também demonstra de forma clara que o seu Cristianismo é uma posição adoptada por motivos políticos.

Justificando a necessidade de se alinhar com um grupo que alegadamente defende os "valores Cristãos", ele responde:

A minha escolha baseia-se puramente no pragmatismo.
(pág. 1380)
Ele explica que o "Cristianismo" tem um maior "apelo das massas" que o nacionalismo, a supremacia branca ou o paganismo re-avivado, e como tal, é um estandarte mais eficiente sob o qual ele pode construir o seu movimento. (pág. 1381)

Em suma, pode-se dizer que Breivik olha para a religião Cristã tal como Machiavelli olhava para esta fé: como uma arma política. É digno de se ressalvar que o livro de Machiavelli "The Prince" é listado como um dos livros favoritos de Breivik. (pág. 1407)

A sua verdadeira "religião".

Em relação às suas crenças e prácticas religiosas, Breivik admite de forma honesta:
Não vou fingir que sou uma pessoa muito religiosa porque isso seria uma mentira. Sempre fui muito pragmático e muito influenciado pelo ambiente e envolvência seculares.
(pág. 1344, ênfase adicionado)
De facto, Breivik confessa que ele costumava defender a tese de que "a religião nada mais é que uma muleta para as pessoas fracas. Qual é a finalidade em acreditar Numa Força Superior [maiúsculas acrescentadas] se tu tens confiança em ti próprio?".

Aparentemente Breivik estudou na mesma escola de "pensamento crítico" que os editores de blogues neo-ateus como Portal Ateu, Diário Ateísta ou Que Treta estudaram uma vez que "ter confiança em ti mesmo" não está em oposição a "acreditar Numa Força Superior". Este tipo de "argumento" é bem comum entre os militantes ateus - desejosos de construir um "mundo melhor" sob a direcção de "homens sábios".

Breivik continua:

Se calhar isto é assim em muitos casos. A religião é uma muleta para as pessoas fracas e muitas abraçam a religião por motivos pessoas como forma de obter força mental (para alimentar o seu estado emocional fraco, por exemplo, durante doenças, mortes, pobreza, etc).

Como não sou hipócrita, afirmo directamente que esta é também a minha agenda.
(pág. 1344, ênfase acrescentado)

Dito de outra forma, na melhor das hipóteses, ele vê a sua acomodação à religião é como uma muleta psicológica fornecedora de força anímica para as suas actividades horríveis.

Embora ele acrescente que ele não chegou a orar a Deus como forma de ganhar forças, ele espera fazê-lo mal ele comece os seus actos assassinos:

Se orar servirá de impulso/calmante mental então o pragmatismo mostra que essa é a coisa certa de se fazer. Acho que na altura hei-de saber . . . . Se Deus existe, eu vou ter permissão para entrar no céu tal como os outros mártires da Igreja do passado.
(pág. 1345)
Note-se o "Se" na sua declaração àcerca da existência de Deus. Desde quando é que um "fundamentalista Cristão" se questiona sobre a existência de Deus?

Com relativa frequência Breivik identifica-se como "Cristão cultural", uma expressão que ele define como sendo o mesmo que "ateu Cristão". (pág. 1360)

Sem surpresa alguma, a ideia de Breivik de "Cristianismo cultural" pouco tem a ver com o Cristianismo que a maior parte das pessoas conhece. Por exemplo, Breivik mostra de forma bem clara que para se juntar ao seu movimento em favor do Cristianismo cultural "não é necessário ter um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus". (pág. 1361)

De facto, Breivik gostaria de alargar o "Cristianismo" de modo a que este incluísse aqueles que adoram o deus nórdico Odin. Breivik apela à Igreja Cristã que "seja re-criada .... como uma Igreja nacionalista que tolera e permite (de forma bem abrangente) as culturas/o património/a forma de pensar tais como o odinismo." (pág. 1361)

Embora use o adjectivo "cultural", o "Cristianismo cultural" que Breivik tinha em mente não deixa espaço para que os Cristãos possam de facto exercer algum tipo de influência na sociedade, com a excepção dos rituais sociais.

Breivik afirma de forma enfática que ele quer um estado Europeu secular onde...

... a Igreja e os líderes Cristãos não terão permissão para influenciar questões políticas não-culturais. Isto inclui a ciência, a pesquisa, o desenvolvimento e todas as áreas que beneficiarão a Europa no futuro.

Isto incluirá todas as áreas relativas à procriação, natalidade, políticas de fertilidade e assuntos relacionados com importância científica (reprogenética)."
(pág. 1137, ênfase acrescentado)

Como se pode ver, Breivik tem uma preocupação "especial" com os Cristãos ao limitar as áreas onde estes podem (e não podem) exercer influência. E porquê? Porque ele vê a ciência biológica - e não Deus ou o Cristianismo - como a verdadeira "salvação" da sociedade. Segundo a sua visão, os avanços na Biologia tornarão possível uma nova forma vigorosa de darwinismo social que irá salvar a raça nórdica através de eugenismo positivo.

Conclusão:

Eis então o protótipo dos novos "fundamentalistas Cristãos", segundo a imprensa esquerdista:
  • 1. Não precisa de acreditar na existência de Deus.
  • 3. Usa o Cristianismo como arma politica.
  • 4. Não se identifica como uma pessoa religiosa.
  • 5. Considera a fé em Deus como algo feito para pessoas fracas.
  • 7. Considera que as suas "boas obras" o levarão ao céu, quando a Bíblia diz que as nossas "boas obras" são "trapo da imundícia" aos Olhos de Deus. (Isaías 64:6), e desde logo, insuficientes para a nossa salvação.
  • 8. Acredita que é possível acreditar que Deus existe ao mesmo tempo que se defende que Deus não existe ("Cristão ateu").
  • 9. Acha que o Cristianismo deveria dar legitimidade ao paganismo, pese embora o facto da Bíblia dizer que o paganismo, e os seus rituais, têm origens no inimigo de Deus (1 Coríntios 10:20: "Antes digo que, as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demónios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios")
  • 10. Defende que o Cristianismo não pode ter influencia alguma sobre a sociedade, quando o Senhor Jesus diz exactamente o contrário:
"Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há-de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens . . . Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus."
(Mateus 5:13,16)
Sempre que detectarem uma pessoa com estas características, fujam na direcção contrária porque podem estar na presença dum "fundamentalista Cristão" com tendências genocidas.

quinta-feira, julho 28, 2011

O Pica-Pau

DEUTERONÓMIO 4:28

"E ali servireis a deuses que são obra de mãos de homens, madeira e pedra, que não vêem nem ouvem, nem comem nem cheiram."


A língua do pica-pau pode-se esticar entre 3 a 4 vezes o seu tamanho normal como forma de capturar insectos dentro das árvores. Devido ao seu tamanho, poderia-se pensar que a língua começa na sua cauda. Esta maravilha da criação está repleta de designs especiais que negam a possibilidade de serem o resultado de forças não-inteligentes (evolução).

A língua do pica-pau está "plantada" na sua narina direita. Saindo na parte de trás da narina, a língua divide-se em duas, enrolando-se à volta da sua cabeça entre o crânio e a pele, passando pelo outro lado dos ossos do pescoço, e saindo de debaixo do seu maxilar inferior ou bico.Até parece que Quem fez o pica-pau sabia o que fazia.

Este excelente design dá ao pica-pau uma língua suficientemente longa para fazer um bom trabalho de controle de insectos em árvores infestadas.

woodpecker1

Como é possível que haja pessoas inteligentes que acreditem que sistemas como a língua do pica-pau sejam o resultado de mutações aleatórias filtradas pela selecção natural? Pode uma força não inteligente criar sistemas integrados como a língua do pica-pau?

Reparem que este post fala da localização anatómica da língua. Não se fala dos mecanismos de crescimento, auto-reparação, refrigeração e nas milhões de células que compõe cada um dos mecanismos supra mencionados (cada célula muita mais complexa que qualquer engenho por nós feitos).

Os crentes darwinistas ficam ofendidos quando os cristãos afirmam que só Deus poderia estar por trás deste tipo de design. A estrutura das formas de vida não nos deixa hipótese alternativa credível. Afinal, que culpa tem o Cristão se a ordem, design, estrutura e complexidade específica da biosfera apontem para Uma Causa Inteligente, em oposição a causas não-inteligentes?

Alguns evolucionistas mais honestos afirmam que é totalmente ilógico sugerir que a língua do pica-pau foi ficando longa através dos anos e que começou a crescer debaixo da sua pele. Um evolucionista afiliado a uma prestigiosa revista científica afirma:

Existem alguns engenhos anatómicos que não podem ser explicados como sendo o resultado de mutações graduais através de milhões de anos. Entre nós os dois, eu às vezes tenho mesmo que invocar Deus para explicar algumas situações.
Um cientista depois de observar a língua do pica-pau ao microscópio, afirmou:
É muito fácil distinguir o que foi feito pelos homens e o que foi feito por Deus.

Quanto mais tu aumentas [com o microscópio] aquilo que o homem fez, mais banal e "rudimentar" ele aparenta. No entanto, quanto mais tu aumentas aquilo que Deus fêz, mais precisos e intrínsecos eles se mostram.
(Luther D. Sunderland, Creation Research Society Quarterly, vol. 12, March 1976, p. 183)

Conclusão:

O pica-pau é mais uma evidência do Génio Criativo do Senhor Jesus Cristo. Os evolucionistas são livres de acreditar no que bem entenderem, mas não são livres de classificar de "ciência" os seus mitos religiosos.

domingo, julho 24, 2011

Jornal "científico" censura artigo que fragiliza o naturalismo

Para que a vida tivesse evoluído a partir de matéria inorgânica, os átomos e as moléculas teriam que se mover dum estado de organização inferior para um estado de organização superior e mais complexa, para além de se auto-organizarem de forma a gerarem estruturas precisas e complexas.

Mas a Segunda Lei da Termodinâmica (SLT), generalizada para a informação, demonstra que, sem um agente inteligente a controlar e a influenciar o processo, as moléculas caminham sempre para um estado de menor organização informacional.

Um artigo técnico recente demonstra de forma clara que a perspectiva naturalista para a origem da vida está em oposição à SLT. Isto talvez explique o porquê de, apesar do artigo ter sido inicialmente publicado, mais tarde tenha sido removido. Aparentemente a "ciência" avança mais depressa quando se censuram evidências que contradizem o naturalismo.

A SLT é uma descrição da tendência (universal) dos sistemas naturais de perderem a sua organização e ordem através do tempo. A lei descreve como o calor se movimenta em direcção a zonas mais frias de forma a que a temperatura se equilibre. Descreve também como as partículas naturalmente se afastam umas das outras - decrescendo sempre a organização estrutural quando largadas sem supervisão inteligente

Há pessoas que só tem empregos porque a SLT é um facto. Pessoas como restauradores de imóveis, mecânicos, médicos e empresas que reparam computadores só fazem sentido num mundo onde os sistemas naturalmente progridam para a degeneração informacional. E repare-mos que, mesmo quando há supervisão inteligente, os sistemas físicos inexoravelmente perderão a sua funcionalidade original.

Um exemplo dum desses sistemas informáticos que, apesar de todo o cuidado e actividades de restauro, caminha para a deterioração és tu.

........

Num artigo intitulado "Um Segundo Olhar à Segunda Lei", o professor Granville Sewell (Universidade de Texas) mostrou que a noção que defende a capacidade da natureza de gerar as complexas estruturas do ADN são tão improváveis como a natureza construir um computador.1 Qualquer um dos eventos violaria a SLT.

Depois do artigo ter sido aceite para publicação no jornal Applied Mathematics Letters, um militante evolucionista escreveu uma carta aos editores, avisando-os que a "reputação" do jornal seria "manchada" se eles publicassem o artigo. Devido a isto, os editores retiraram-no.2

Sewell, que já publicou 39 artigos científicos e outros documentos técnicos3, iniciou um processo legal visto que a politica do jornal em questão é só remover artigos revistos e aprovados em "condições excepcionais" tais como plágio ou dados fraudulentos4.

Como o artigo de Sewell não contém erros ou problemas técnicos, os editores do jornal endereçaram-lhe um pedido de desculpas e concederam-lhe permissão para colocar versão pré-publicada do seu artigo na página web da universidade - embora o jornal Applied Mathematics Letters não tenha intenções de publicar o artigo.2

Medo dos militantes evolucionistas.

O medo do editor em publicar o artigo não é surpreendente, considerando a oposição virulenta (e quase sempre e ignorante e desonesta) dos activistas darwinistas às teorias científicas que fragilizam a sua fé em Darwin.5

Como o artigo em si mostra que, uma vez que a SLT declara que a ordem presente na matéria e na energia tendem sempre para decrescer, a teoria da evolução tal como é ensinada nas escolas e nas universidades é cientificamente impossível. Daí se infere que a vida não tem causas naturais.

Alguns darwinistas tentam "resolver" o problema científico levantado pela SLT afirmando que, a ordem pode aumentar num lugar (por exemplo, na Terra) desde que haja uma compensação noutro lugar qualquer do universo. No entanto, a maioria dos militantes darwinistas apercebe-se que a melhor forma de "resolver" a questão é impedir que o público se aperceba dele - isto é, censurando a informação contrária.

Sewell mostra no seu artigo - através de fórmulas matemáticas sucintas - que este tipo de alegação (isto é, que a ordem pode aumentar aqui na Terra desde que haja compensação em outras zonas) não tem mérito científico. O aumento de ordem num lugar teria que estar directamente conectada com o decréscimo da mesma ordem noutro lugar, e os darwinistas não ofereceram qualquer tipo de evidência em favor de tal conexão. Ele escreve:

O facto da ordem estar a desaparecer no quarto ao lado não facilita o aparecimento de computadores no nosso quarto - a não ser que a ordem esteja a desaparecer no nosso quarto, e mesmo assim só se for o tipo de ordem que não torna o aparecimento de computadores extremamente improvável (...)1

Dito de outra forma, as probabilidades dos átomos que compõem os computadores (e, segundo a mesma lógica, o ADN) se dispersarem naturalmente são esmagadoras. Mais improvável ainda é eles se organizarem de forma a gerarem sistemas funcionais ricos em informação codificada.

A fórmula chave, que é a expressão da taxa de alteração entrópica, está nos livros standard que se dedicam à SLT, mas as implicações são raramente discutidas.

Conclusão:

A forma de ter um computador numa sala não é através da transferência de matéria ou energia, mas sim alguém construir um computador e colocá-lo na dita sala.

Semelhantemente, a única forma de se construir um sistema com informação em código como o ADN não é através do acréscimo de energia solar nos químicos terrestres, mas sim que Alguém construa o ADN e o coloque dentro das formas de vida do planeta.

Esta última proposição está de acordo com o que Deus declara na Sua Palavra quando diz em Êxodo 20:11

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
Que a Criação foi instantânea também pode ser visto em Salmos 33:9
Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.
Imediatamente e instantaneamente, sem esperar "milhões de anos" de morte e sofrimento na Sua Criação.

O conflito entre a ciência e o Cristianismo

O único conflito entre o Cristianismo e a "ciência" que realmente importa centra-se na relação entre duas palavras: existência e verdade.
  • Existência: Ou (1) nós somos a criação especial de Um Ser Inteligente, ou (2) nós somos o resultado de processos sem propósito e não-direccionados que não nos tinham em mente.
  • Verdade: Apenas uma das opções em cima é verdade; a outra tem que ser falsa.

Quando os cientistas fizerem da Verdade o seu objectivo, e não estiverem ideologicamente confinados numa caixa filosófica que os diz que a-ciência-só-pode-considerar-causas-naturais-e-como-tal-temos-que-rejeitar-Deus-apesar-das-evidências-óbvias-em-favor-do-design , então o alegado "conflito" entre a ciência e o Cristianismo desaparece.

Não há "guerra" entre a ciência e o Cristianismo se a Verdade não está limitada por constrangimentos não-científicos. Há apenas um conflito entre uma versão de ciência constrita pela exigência de causas naturais (naturalismo) e o Cristianismo - que ensina Uma Causa Sobrenatural para ao universo e a vida biológica.

Nunca pode ser uma guerra entre a "ciência" e a "religião" uma vez que há religiões que não suportam a noção de Deus como o Criador Sobrenatural, e como tal, essas religiões não estão em conflito com a "ciência".

A partir da altura em que o criacionista Isaac Newton morreu que tem sido cultivada uma nova forma de ciência, algumas vezes chamada de cientismo. Esta nova "ciência" absolutamente requer que só causas naturais sejam classificadas de "científicas", e como tal, Deus é Considerado como "desnecessário" ou "falsificado".

Foi portanto criada uma "ciência" que está confinada numa teoria de existência:

  • Nós somos, e só podemos ser, o resultado dum processo natural sem direcção, sem propósito que não nos tinha em vista.

E devido a este constrangimento não-científico, a "ciência" nunca vai chegar à Verdade sobre a nossa existência.

A estratégia fundamental dos naturalistas é lutar com todas as suas forças para que a Verdade nunca seja o objectivo da ciência. Por mais evidências que sejam oferecidas a um naturalista, para ele elas são todas inválidas se atravessarem a linha que supostamente divide o natural do "sobrenatural".

Os estudantes nunca se podem entreter àcerca da Verdade sobre a sua existência; eles têm que se restringir ao que a "ciência" dita. É por isso que as escolas públicas ensinam de modo dogmático que os biólogos são o resultado dum processo natural que não os tinha em mente (e os estudantes são obrigados a acreditar nos biólogos).

Se algum dia os estudantes colocarem de lado as etiquetas "religião" e "ciência" e simplesmente se questionarem sobre a Verdade da sua origem, eles irão então descobrir que não há conflito entre a ciência e o Cristianismo.

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."
João 8:32


sábado, julho 23, 2011

"Eu e a Amy Winehouse"

(Este artigo aparece na revista "Bsteen" - Agosto 2008)

Como noticiou a RTP no seu site:

Ao longo da actuação, a cantora esqueceu-se das letras, improvisou, tentou tocar guitarra, dançou e quase caiu, comeu, bebeu e chorou. ... Exibia ... um hematoma no pescoço e a mão direita envolta numa ligadura, que a impedia de pegar no microfone.

Não sei o que achas da situação. Talvez digas que é injusto alguém pagar um bilhete para depois o artista não cumprir o prometido. Ou aches que o concerto deveria ter sido anulado.

Vi a notícia, ouvi muitos comentários e pensei "Como é que uma pessoa tão talentosa pode chegar àquele estado de decadência?"

É fácil cair.

Para ficarmos caídos na vida, sem forças para nos levantarmos, é porque fizemos um percurso que nos deu uma falsa segurança. Fama, amigos e dinheiro dão-nos muito, incluindo a ideia de que vamos ter sempre tudo o que queremos, como e quando queremos. Dá-nos valentia suficiente para irmos enveredando nas nossas pequenas loucuras.

A par e passo, a insatisfação que nasce com cada um de nós toma conta do volante e passamos a querer mais e mais. Quando damos por nós, estamos num palco qualquer da vida, a chorar, sem sentimento de valor próprio, marionetas daquilo que nos domina - quer seja o álcool, as drogas, o tabaco, os jogos de computador ou consola, a pornografia, o consumismo, a internet .....

A grande diferença.

Mas tudo isto levou-me a reflectir noutra coisa:
Se eu fosse uma pessoa com aquele talento e não tivesse Jesus na minha vida, até onde eu poderia ter chegado na fama.....e na decadência?!
As escolhas que se vão fazendo ao longo desse trajecto a que chamamos vida determinam a meta que iremos alcançar. Por vezes o embrulho com que nos é apresentada a decadência é brilhante, atraente, luminoso e tão apetecível, que humanamente deveria ser agarrado com todas as forças. A nossa tendência natural para pecar é mais forte e gosta de tudo isso.

O pecado é um menino mimado que quer governar a nossa vida - independentemente do nosso nível social, da nossa tradição religiosa, das nossas capacidades intelectuais e talentos.

Só através de uma transformação interior, que só Deus pode e quer fazer em cada ser humano, conseguimos ter a capacidade de resistir. Depois de entregarmos tudo o que somos a Jesus, e Ele fazer essa mudança, começa a nossa vida com Deus. Nesse caminho de sentido único para o Céu, sabemos o que Deus deseja de nós através da meditação na Bíblia, e pedimos-Lhe para nos ajudar a sermos mais como Ele deseja quando falamos com Ele diariamente.

É Deus que faz a diferença se nós abrimos a porta do nosso coração e Lhe dermos permissão para ser o nosso Governador permanente.

Uma oração.

Oro para que a Amy Winehouse possa vir a conhecer Este Jesus que eu conheço. A vida dela é tão valiosa para Deus quanto a minha vida e a tua vida.

Deus não deseja que vivamos como farrapos humanos. Ele criou-nos com outro objectivo. Que Cristo transforme cada um para o propósito com que nasceu: viver com Ele, por Ele e para Ele.

"Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nova que não necessitam de arrependimento."
(Lucas 15:7)

Ana Ramalho [Directora-Adjunta BSteen]

Humanos andavam erectos muito antes do que os evolucionistas pensavam

Mas não se preocupem, caros amigos Cristãos que defendem os milhões de anos: os evolucionistas estão errados em quase tudo EXCEPTO nos milhões de anos, certo? Certo!

Os seres humanos andavam de pé muito antes do que se imaginava.
Correcção: os seres humanos andavam de pé muito antes do que os evolucionistas imaginavam. E tem que se usar a palavra imaginação mesmo porque é só aí que a evolução e os milhões de anos existem: na imaginação.
Cientistas da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, descobriram pegadas humanas de quase 3,7 milhões de anos atrás.
...segundo os métodos de "datação"/adivinhação convencionais.
Até então, acreditava-se que a habilidade de andar ereto em duas pernas havia evoluído há 1,9 milhão de anos.
"Acreditava-se" = os evolucionistas acreditavam.
As 11 pegadas encontradas em sedimentos rochosos na Tanzânia mostram um passo mais parecido com o dos humanos do que a postura adotada pelos chimpanzés, orangotangos e gorilas.
Se calhar era um homem.

Mas não pode ser porque senão a teoria da evolução como defendia está errada, e como ela não está errada (nunca pode estar e nem vai estar!), então temos que rejeitar as evidências.

Estudos anteriores haviam encontrado apenas a marca de um dos pés, dificultando a análise do andar dos animais.

Os pesquisadores acreditam que as pegadas foram deixadas por Australopithecus afarensis, um humano primitivo que pode ter sido o ancestral direto dos que vivem hoje. A análise das marcas foi comparada com dados anteriores sobre humanos modernos e primatas. A habilidade de andar como os seres humanos modernos evoluiu há quase 4 milhões de anos em uma espécie que os cientistas acreditavam passar parte do tempo em árvores.

A descoberta mostrou que o Australopithecus afarensis não andavam em uma postura agachada e apoiando-se nas laterais dos pés, como os grandes primatas de hoje o fazem. As pegadas mostraram que o ancestral do homem andava ereto e se apoiava na parte da frente do pé, especialmente no dedão, assim como os humanos de atualmente. Isso quer dizer que o desenvolvimento do andar do Australopithecus afarensis o ajudou a expandir suas fronteiras além da África.


As constantes revisões e "desvios" dos métodos de datação evolucionistas são uma evidência muito forte contra eles. Mas quem disse que quem acredita nos milhões de anos o faz devido às evidências?

sexta-feira, julho 22, 2011

Editores

O blogue Darwinismo procura alguém com o mesmo chamado para a apologética e para a defesa da Verdade da Criação Bíblica.

Se estiveres interessado/a em traduzir/escrever artigos que demonstrem que a ciência, quando propriamente interpretada, está de acordo com interpretação contextual do Livro de Génesis, mantida pela Igreja do Senhor de forma unânime durante mais de 1800 anos, entra em contacto através do twitter.

Se puderes mostrar alguma das coisas que já escreveste em torno da mesma temática , melhor ainda.

Antes santificai a Cristo, como Senhor, nos vossos corações; e estai sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós

1 Pedro 3:15

Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade;
2 Timóteo 2:15

Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos, e às oposições da falsamente chamada ciência 1 Timóteo 6:20



Para vêr mais posts sobre o Aborto, o Homossexualismo, o Islão, e o Marxismo Cultural, fica o contacto do Twitter.

quarta-feira, julho 20, 2011

Sei Que Deus Existe

O militante ateu e ardente evolucionista Ludwig escreveu no seu blog um post com o título “Sei Que Deus Não Existe“, onde ele tenta, de forma lógica, explicar o porquê de rejeitar a existência de Deus. Embora ele tente refutar todas as concepções de Deus com uma só “vassourada”, o seu post tem como ponto principal o Deus da tradição Judaico-cristã.

Uma coisa que eu reparei no post é que o Ludwig tem mostrado alguma dificuldade em ter uma concepção realista de Deus.

O Ludwig diz:

Algo existe se forem verdadeiras todas as proposições que o caracterizam.

Ele depois dá o exemplo da aranha encarnada no tecto

Por exemplo, existe uma aranha encarnada no tecto do meu quarto se for verdade que é aranha, que é encarnada e que está no tecto do meu quarto. Se uma destas for falsa então não existe uma aranha encarnada no tecto do meu quarto.

Até aqui tudo +/- bem. O problema começa quando ele diz:

Em suma, sei que o Deus cristão não existe porque tenho razões para concluir que nem todas as proposições que o caracterizam são verdadeiras.

Mas agora convém perguntar: quais proposições? Aquelas que o Ludwig concluiu que devem ser as “sine-qua-non” para a existência de Deus? Uma coisa é eu exigir que Deus se manifeste de uma certa forma, outra é eu deixar que as evidências falem.

Estou-me a lembrar do debate entre o filósofo cristão Greg Bahsen e o ateu Gordon Stein, onde o último disse que acreditaria em Deus e Ele fizesse levitar uma mesa em frente durante alguns minutos. Com este nível de “requerimentos”, é fácil ser-se ateu!

O Ludwig faz o mesmo erro. Ele define as proposições que ele considera serem as válidas, e diz que, como essas são falsas (segundo ele), então o Deus da Bíblia não existe.

Não acho que seja lógico operar-se assim. Eu acho que pela Natureza do assunto (Deus) este nível de exigências reduz em muito a dimensão do debate.

Se nós estamos a falar de Um Ser Sobrenatural, que actuou na história, na geologia, na biologia, na antropologia, mas que nem sempre actua de forma sobrenatural, o nível de exigências têm que levar isso em conta.

O Ludwig, neste post, não chegou a qualificar Deus, mas em traços gerais pode-se qualificá-Lo da seguinte forma:

“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;

Nem tão-pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;

E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;

Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tacteando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós” – Actos 17

Podemos vêr que Deus é o “Criador”, “Senhor dos céus e da Terra”, “Auto-suficiente”, “Sustentador”, “Imaterial”, “Omnipotente”, “Omnisciente”, etc, etc.

Tendo em conta isto, vamos vêr as proposições que o Ludwig “exige” para crêr na existência de Deus.

Algumas parecem claramente falsas. Tudo indica ser impossível que algo imaterial seja consciente.

Aqui vêmos a filosofia de vida do Ludwig a “classificar” uma proposição de falsa. Como é que o Ludwig sabe que um ser imaterial não pode ser consciente? O Ludwig “sabe” disso porque assume que assim seja, não porque tenha evidências em favor do que ele disse.

Segundo, se a nossa consciência é apenas matéria (químicos), então o que nós pensamos nada mais é que apenas o que os químicos nos “dizem” para pensar. Que razão temos nós para confiar nas nossas capacidades cognitivas?

O ateísmo refuta toda a base para se confiar na nossa mente, e desde logo, como ateu, o Ludwig não pode confiar naquilo que pensa. São só químicos em movimento.

No entanto, se Deus existe, e se nós fomos criados à Sua Imagem e Semelhança (Génesis 1:26-27), então temos fundamento para confiar nas nossas capacidades mentais. Embora o mundo em que vivêmos esteja sob a maldição do pecado (Génesis 3:17), nós ainda retemos a Imagem de Deus em nós, e a nossa mente é o reflexo da Mente de Deus - embora num nível bem inferior.

Resumindo este ponto: se a consciência é apenas matéria, então não há razão para confiar nela. Se a consciência vai para além do mundo material, e se foi feita à Imagem de Deus, então há razões para se confiar nos nossos pensamentos. Desde logo, se é impossível que algo imaterial seja consciente, então não razões para se confiar na crença que diz “tudo indica ser impossível que algo imaterial seja consciente

É contraditório ser omnisciente e livre ou agir quando se existe fora do tempo.

Isto são anúncios filosóficos, e não factos. Como é que o Ludwig sabe que é contraditório ser Omnisciente e livre, ou agir fora da dimensão do tempo?

A doutrina da trindade não faz sentido nem é razoável aceitar que Deus é Jesus, que nasceu de uma virgem, ressuscitou, salvou todos pelo seu sacrifício e assim por diante.

Note-se que o Ludwig não disse o porquê da Trindade não “fazer sentido”, nem disse o porquê de não ser “razoável” acreditar-se que “Deus é Jesus”, no nascimento de uma virgem, na ressurreição, nem no Sacrifício Expiatório.

Todos sabemos que num blog é difícil uma pessoa expandir-se como provavelmente desejaria, mas se calhar não era má ideia oferecer uma razão para a “falta de sentido” ou a falta de “razoabilidade” desta ou daquela crença.

Convém dizer que nenhum cristão acredita que Deus é Jesus.

Vejo boas razões para rejeitar muitas das proposições que caracterizam Deus por serem incoerentes ou contrárias às evidências. É principalmente por isso que sei que ele não existe.

Contrárias as evidências, ou contrárias as interpretações que o Ludwig faz das evidências?

Mas os cristãos defendem que o seu deus é excepção e não pode ser conhecido pela ciência.

Tudo depende do que o Ludwig define como “ciência”. Se a “ciência” é apenas o naturalismo aplicado, então, obviamente, Deus não pode ser encontrado através de uma actividade que rejeita à priori qualquer causa ou efeito que não seja naturalista.

No entanto, se por ciência o Ludwig tem em mente a actividade que testa todas as hipóteses, sem rejeitar nenhuma hipótese por motivos filosóficos, então pode-se dizer que podemos “conhecer” Deus.

Obviamente que a ciência não é a melhor forma de se conhecer a Deus, da mesma forma que as pegadas que eu deixo na praia não são suficientes para as pessoas saberem quem eu sou. No entanto, a ciência aponta para o Sobrenatural, tal como as evidências numa cena de crime apontam para o culpado.

A Melhor Forma para se conhecer a Deus é a Pessoa do Senhor Jesus Cristo (Lucas 10:22, João 14:6). Nele vêmos como Deus é, como Deus opera, ama, cuida, cura e conforta.

Ou seja, nenhuma das propriedades de Deus pode se inferida daquilo que observamos.

Esta frase assume que o Ludwig conhece TODAS as propriedades de Deus, e que já observou TUDO o que havia para observar. Uma vez que o Ludwig não sabe todas a propriedades de Deus, e nem observou tudo, esta frase é mais uma postulação filosófica feita no nome da “lógica”.

Postular que Deus está fora de tudo o que conhecemos e é uma excepção a qualquer inferência torna impossível determinar as suas propriedades.

Torna-se impossível, se nós assumirmos que Deus não comunica com os homens que ele criou. No entanto, como nem todos partilham desta pressuposição, mais uma vez vêmos uma crença pessoal a moldar o nível de exigência.

Segundo, o facto de que Deus existe para além das nossas capacidades sensoriais não invalida que Ele Se possa manifestar pontualmente de forma que os nossos sentidos possam observar. O Profeta Moisés viu com os seus olhos a Sarça Ardente, e ouviu com os seus ouvidos a Voz de Deus que saía de Dentro da Sarça (Êxodo 3).

Qualquer cristão rejeita as hipóteses que Deus ditou o Corão, que Deus é um Boddisatva, que Deus é Vishnhu ou Rama ou Odin. Não porque as possa refutar, pois estão todas igualmente fora daquilo que se pode testar.

Não necessariamente. Uma vez que acreditamos naquilo que a Bíblia diz (e até hoje não temos razão para duvidar), tudo aquilo que vai contra aquilo que Deus disse é falso. As outras “religiões” dizem coisas que não só vão contra as nossas observações, mas vão contra aquilo que o Criador disse. Eu poderia dar-te exemplos em como o Islão, por exemplo, vai contra a história, a ciência observável e a lógica. O mesmo pode ser feito do Budismo, do Hinduismo, etc, etc.

Não rejeitamos os outros deuses porque não podemos testá-los, mas porque temos forma de testá-los, e vimos que são falsos.

Mas porque são mera especulação e a probabilidade de acertar nisto à sorte é ridiculamente pequena. Eu aplico o mesmo princípio às hipóteses que Deus inspirou a Bíblia, que encarnou em Jesus, que nos deu mandamentos e assim. É tudo pura especulação e vai tão longe do que se justificaria inferir que não merece qualquer confiança. Posso afirmar que isso está errado e que esse deus, definido dessa forma, não existe.

O Ludwig não nos disse como é que sabe que é TUDO especulação. Como é que ele sabe que é especulação que Deus incarnou na Pessoa do Senhor Jesus Cristo? Provavelmente ele “sabe” disso porque ASSUME que tais coisas nunca podem acontecer. Tal como tinha dito em cima, o Ludwig usa a sua filosofia de vida como forma de refutar o Sobrenatural.

Se os cristãos rejeitam a possibilidade de testar as suas hipóteses alegando que não se pode confrontá-las com a nossa experiência então já sei que são falsas.

Talvez tenha lido mal, mas será que o Ludwig está a dizer é que aquilo que não pode ser testado é automaticamente falso? Então que fazer da crença que diz que os dinossauros evoluíram para pássaros? Que dizer da crença que defende que o mundo material é TUDO o que existe? Como é que testamos isso? Como é que testamos a evolução de um animal terrestre para uma colossal baleia?

Usando o critério proposto pelo Ludwig, podemos concluir que, uma vez que tais coisas não podem ser testadas, então são falsas.

Se querem defender que há evidências a favor das suas conclusões então têm que prescindir da alegada imunidade aos factos observáveis e avaliar cada hipótese à luz daquilo que conhecemos.

Eu nunca li ou ouvi um cristão a dizer que Deus é “Imune aos factos observáveis”. O Ludwig também não definiu o que ele entende como “imune aos factos”.

Mas será que os factos observáveis estão contra aquilo que Deus diz na Bíblia? Então vejamos:

1. Deus diz que os animais vão-se reproduzir de acordo com o seu “tipo” (heb: “bara” – Génesis 1). O que é que observamos? Gatos dão à luz gatos, cães, cães, etc, etc. Ou seja, o que observamos está de acordo com a Bíblia.

2. Deus diz que houve um Dilúvio que cobriu toda a Terra (Génesis 6-9). Se isto é verdade, o que é que encontraríamos no registo fóssil? Milhões de coisas mortas enterradas em camadas rochosas que foram depositadas pela água. Curiosamente, é exactamente isso que encontramos.

3. A Bíblia diz que os dinossauros e o homem sempre viveram lado a lado. O que é que os achados mostram? Exactamente isso.

Muitos outros exemplos poderiam ser dados, mas o que importa ressalvar é que, até hoje, que eu saiba, não foi observado nada que contradiga a Palavra do Criador. Nem poderia ser de outra forma, uma vez que Ele estava lá quando as coisas aconteceram, e nós não.

Conclusão:

O que este post mais uma vez mostra é o peso que as nossas pressuposições têm quando investigamos o mundo à nossa volta, e principalmente quando interpretámos os factos passados. O Ludwig é um firme crente no naturalismo, e como tal, qualquer evidência que vá contra o naturalismo tem que ser rejeitado ou re-interpretado.

Para o cristão isto não deve ser surpresa porque Deus diz:

Salmo 14:1
Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.

Convém reparar que Deus põe a rejeição da Sua pessoa não ao nível intelectual mas ao nível moral. As pessoas rejeitam Deus não por razões intelectuais, mas devido à sua própria moralidade.

Que existem evidências que facilmente mostram que tem que existir Um Criador é por demais óbvio. No entanto, que existem pessoas que rejeitam, ignoram ou reinterpretam as evidências de modo a manterem-se a sua filosofia de vida, é também por demais claro.

terça-feira, julho 19, 2011

Evidências para uma Terra Jovem

"Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em Mim; porque de Mim escreveu ele."
João 5:46

A crença nos milhões de anos não provém dos dados da ciência mas sim de crenças construídas com o expresso propósito de destruir a Autoridade da Bíblia.

Como dizia um dos mentores da mitologia nos milhões de anos, o objectivo era "libertar a ciência [da influência] de Moisés". E porquê remover a influência de Moisés da ciência? Porque se nós acreditarmos no que o Profeta de Deus escreveu sobre a Criação e o Dilúvio nunca seremos levados a acreditar que a Terra tem "milhões de anos".

Se já é suficientemente problemático um ser humano assumir saber mais do que o Criador no que toca à idade da Terra, mais problemático é se esse ser humano se qualifica como "cristão" mas ao mesmo tempo rejeita o que a Bíblia claramente diz sobre o tempo que Deus levou para trazer o universo a existência.

Em baixo ficam algumas evidências listadas pelo Dr Jonathan Safarti em torno da idade da Terra. Este tipo de dados científicos são úteis em conversas com não-Cristãos. Para os Cristãos, a Palavra de Deus é Suficiente. (Para os laodiceanos, a Palavra de Deus aparentemente não é suficiente.)

Evidências para uma Terra Jovem.

Actualmente, 90% dos métodos de datação usados para estimar a idade da Terra apontam para uma idade muito inferior aos milhares de milhões de anos defendidos pelos evolucionistas (e seus aliados laodiceanos). Eis aqui algumas:

  • Glóbulos vermelhos e hemoglobina foram encontrados (não-fossilizados!) dentro de ossos de dinossauro. Estes nunca poderiam durar mais do que alguns milhares de anos - certamente nunca os 65 milhões de anos defendidos pelos evolucionistas como a data em que o último dinossauro desapareceu da Terra.

  • O campo magnético da Terra tem vindo a decair tão depressa que nunca poderia ter mais do que 10,000 anos. Reversões aceleradas durante o Dilúvio de Noé - e flutuações ocorridas pouco depois - causaram a que o campo magnético decaísse ainda mais depressa.

  • O hélio está a entrar na atmosfera devido ao decaimento radioactivo, mas muito dele não escapa. No entanto, a quantidade total de hélio na atmosfera é de cerca de 1/2000 da quantidade que se esperaria se a Terra tivesse os mitológicos "milhões de anos". Isto ocorre de forma razoavelmente rápida, mas ainda há tanto hélio em algumas rochas que ele não teve tempo para escapar - certamente não os "milhões de anos".

  • Uma supernova é a explosão duma estrela gigante. A explosão é tão brilhante que, por alguns instantes, ela obscura o resto da galáxia. De acordo com as equações físicas, os remanescentes de supernova (RSNs) deveriam continuar a expandir durante centenas de milhares de anos. No entanto, não há RSNs muito antigas e expandidas (Fase 3), nem algumas moderadamente antigas (Fase 2) na nossa galáxia (Via Láctea) ou nas galáxias satélite, as Nuvens de Magalhães.

    Isto é precisamente o que seria de esperar se estas galáxias não existissem a tempo suficiente para uma ampla expansão.

  • A lua está a afastar-se lentamente da Terra a uma velocidade de 4 cm por ano (e esta taxa era maior no passado). Mesmo que a lua tivesse iniciado a sua recessão practicamente encostada à Terra, ela atingiria a posição actual em cerca de 1,37 mil milhões de anos. Isto da uma idade máxima possível para a lua - e não a idade actual. Isto são idades demasiado recentes para a evolução e os mitológicos "milhões de anos" (e idades demasiados novas em si, se levarmos em conta o que a datação radiométrica "atribui" às rochas lunares).

  • O sal está a ser despejado nos mares mais rapidamente do que a quantidade de sal que escapa de lá. Se o sal está a ser depositado nos mares há "milhões de anos", nem de perto nem de longe os mares têm a salinidade prevista. Mesmo concedendo assumpções generosas para os crentes nos mitológicos "milhões de anos", os mares nunca poderiam ter mais do que 62 milhões de anos - muito menos do que os milhares de milhões defendidos pelos evolucionistas e os seus aliados laodecianos.

    Mais uma vez, isto indica uma idade máxima e não a idade actual.

Os defensores da Historicidade de Génesis sabem que é virtualmente impossível provar a idade da Terra usando um método de datação específico. Nós sabemos que a ciência é tentativa uma vez que nós (ao contrário de Deus) não estamos na posse de todos os dados - especialmente quando se fala do passado não observável.

Mas isto tanto é verdade para os criacionistas como o é para os crentes nos "milhões de anos" e os seus "argumentos" em favor das suas posições anti-Bíblicas. A história do evolucionismo está repleta de incidentes onde os seus defensores foram forçados a abandonar muitas das suas "evidências".

O ateu e crente nos milhões de anos Will Provine diz:

A maior parte do que aprendi da área na escola de graduação (1964–68) ou está errado ou foi alterado de modo significativo.
(Teaching about Evolution and the Nature of Science, A Review by Dr Will B. Provine; available online from (cited 18 February 1999))
Os criacionistas sabem das limitações destes métodos de datação melhor do que os evolucionistas que usam processos actuais para "provar" que a Terra tem milhares de milhões de anos. Na realidade, todos os métodos de datação - mesmo aqueles que apontam para uma Terra jovem - baseiam-se em crenças não sujeitas a teste empírico ou pressuposições não-provadas.

Há anos atrás ouvi um Cristão dizer que "a única forma segura de se saber a idade de algo, é saber quem a construiu e, assumindo que é uma pessoa séria, perguntar-lhe". Eu acrescento: ou isso, ou estar presente na altura em que tal é feito.

No que toca à idade da Terra, o Cristão não tem necessidade de ficar sujeito a qualquer "vento de doutrina" (Efésios 4:14) ou acreditar em "fábulas artificialmente compostas" (2 Pedro 1:16) uma vez nós temos o Testemunho Escrito Daquele que estava Presente quando a Terra surgiu. Aliás, não só Ele estava Presente, como Ele é o Autor.

Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos.
Jeremias 27:5

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

Êxodo 20:11
PS: Ainda estou à espera que algum laodiceano me dê uma interpretação de Êxodo 20:11 que não seja em favor duma Terra Jovem.

Vêr também:

1. Sete motivos para o Cristão rejeitar os mitológicos “milhões de anos”

2. Os dias de Génesis

3. Teoria da falha contradiz a Bíblia

4. Galáxias inesperadas contradizem o Big Bang

5. Hititas: Bíblia refuta críticos (outra vez)

6. Será a Palavra do Criador Suficiente?

segunda-feira, julho 18, 2011

Novo Blogue: "Biblia Center"

Mais um guerreiro para o sempre-em-crescimento exército de Deus:
Biblia Center

"Cientistas" não sabem como a vida começou

Há vinte anos atrás John Horgan, escrevendo para o Scientific American, queria publicar um artigo com o título:
“Pssst! Não Digam Nada aos Criacionistas, mas os Cientistas Não Sabem como é que a Vida Começou”
O editor da altura não gostou do título e alterou-o. No entanto, Horgan esperou 20 anos e agora que o editor que não aprovou o seu título já não se encontra por lá, Horgan reutilizou o título para um artigo que ele escreveu em Fevereiro de 2001, duas décadas após a primeira tentativa.

O facto de Horgan poder acertadamente dizer que a comunidade científica não fazia ideia nenhuma há 20 anos como a vida tinha iniciado, e a situação se manter após duas décadas de pesquisa intensas, revela-nos muito sobre a mitologia da teoria da evolução e os cenários naturalistas para a origem da vida.

O motivo pelo qual os "cientistas não sabem como a vida teve início" é devido ao facto daqueles a quem Horgan identifica como "cientistas" eliminaram à priori a única opção viável para a origem da vida.

O que Horgan quer realmente dizer é que os cientistas que acreditam na teoria da evolução não conseguem fornecer qualquer cenário naturalista cientificamente sólido que explique o que torna a vida possível. Horgan erradamente equivale "cientistas" com "cientistas evolucionistas".

A verdade é que milhares de cientistas por todo o mundo sabem exactamente como a vida começou: Deus criou-a durante os seis dias da Semana da Criação. De facto, sites Cristãos como a Apologetics Press possuem vários cientistas qualificados que estudaram as evidências e sabem como a vida começou.

O dilema em que se encontram os "cientistas" evolucionistas surge devido à crença de que, segundo a evolução, a vida ter surgido espontaneamente a partir de químicos sem vida - e não há justificação naturalista para isto. Para defender a posição de que os "cientistas" não possuem a mínima pista, Horgan explicou que a ideia das moléculas de ADN formarem-se espontaneamente possui vários problemas:

O ADN não consegue fazer cópias de si mesmo, nem fazer proteínas catalíticas, sem a ajuda de proteínas catalíticas conhecidas por enzimas.

Isto transformou a origem da vida num clássico dilema ovo-ou-galinha: o que veio primeiro: proteínas ou o ADN?

Horgan ressalvou então que os cientistas que estudam a origem da vida postularam que o RNA pode ser a resposta para para o início da vida. No entanto ele concluiu:
O mundo RNA é tão insatisfatório que alguns cientistas frustrados estão a propôr especulações bem absurdas.
(Sim, porque propôr que a vida criou-se a si mesma não é absurdo!)

As ideias absurdas a que Horgan se refere são noções tais como a vida ter sido largada na Terra por extra-terrestres, ou a mesma ter-se originado a partir de micróbios provenientes do espaço que se "plantaram" na Terra.

Horgan correctamente observou que tais cenários só mudam o problema da origem da vida para o espaço. Se a vida não começou na Terra, como é que começou no espaço?

No seu parágrafo final, Horgan escreveu:

Sem dúvida que os criacionistas estão alegres com o facto das pesquisas em torno da origem da vida terem chegado a um impasse....mas eles não tem razões para estar.

As suas explicações sofrem da mesma falha: Quem criou o Criador Divino? Pelo menos os cientistas estão a levar a cabo um esforço honesto para resolver o mistério em vez de culparem Deus por tudo.

Horgan está correcto quando afirma que os cientistas (leia-se "cientistas evolucionistas") não fazem ideia nenhuma da forma como a vida começou. Ele está errado, no entanto, quando insiste que a ignorância evolutiva sobre a origem da vida está ao mesmo nível da alegada "ignorância" em torno das "origens" do Criador.

As pesquisas em torno da origem da vida não mostram apenas que os cenários naturalistas são improváveis; elas mostram que são sim impossíveis - a vida não se pode gerar espontaneamente a partir de químicos sem vida.

Dada esta situação, a única ideia verdadeiramente "científica" seria seguir as evidências onde quer que elas nos levem: para Um Criador Sobrenatural e Infinitamente Inteligente.

Anthony Flew, que durante décadas foi o líder filosófico do mundo ateu, chegou a essa conclusão:

A única explicação satisfatória para a origem da vida com um fim, e auto-replicante tal como vêmos na Terra é Uma Mente Infinitamente Inteligente.
○Fonte: Apologetics Press○

REFERENCIAS:

  • Flew, Antony and Roy Varghese (2007), There Is No God: How the World’s Most Notorious Atheist Changed His Mind (New York: HarperOne).

sábado, julho 16, 2011

Porque é que invocamos Darwin?

O artigo original do Dr. Philip Skell pode ser lido aqui. As respostas ao artigo original podem ser lidas aqui.

Por Dr. Philip Skell

O meu ensaio em torno do Darwinismo e da Biologia experimental moderna iniciou uma discussão acalorada, no entanto as respostas não oferecem qualquer tipo de evidência para a noção de que a teoria da evolução é a pedra angular da Biologia experimental.

A fisiologia comparativa e a genómica comparativa têm, sem dúvida, sido bastante frutíferas, mas a Biologia comparativa originou-se antes de Darwin e nada deve à sua a teoria.

Antes da publicação do livro "The Origin of Species", em 1859, a Biologia comparativa focava-se maioritariamente na morfologia uma vez que a fisiologia e a bioquímica ainda estavam a dar os primeiros passos; mas a extensão da lógica comparativa para estas sub-disciplinas dependeu do desenvolvimento de novas metodologias e instrumentos, e não dependeu da teoria da evolução ou imersão na Biologia histórica.

Uma carta menciona a evolução molecular directa como a técnica para se descobrirem anticorpos, enzimas e outras drogas. Tal como a Biologia comparativa, esta técnica tem sido frutífera, não é uma aplicação da evolução darwiniana - é o equivalente molecular da procriação clássica.

Muito antes de Darwin, os criadores de animais usavam a selecção artificial para desenvolverem colheitas e animais melhorados. Darwin apenas extrapolou isto numa tentativa de explicar a origem das novas espécies - mas ele não inventou o processo da selecção artificial.

É de se notar que nenhum destes críticos detalhou um exemplo onde a Teoria/Paradigma Geral de Darwin tenha sido guia na pesquisa até atingir os seus objectivos. De facto, a maior parte das inovações não são lideradas por paradigmas mas por hipóteses testáveis e modestas.

Reconhecendo isto, nem as escolas médicas nem as firmas farmacêuticas possuem nas suas instalações divisões para a ciência evolutiva.

Os fabulosos avanços da Biologia experimental dos último século tiveram uma dependência central no desenvolvimento de novas tecnologias e instrumentos e não na imersão intensiva na Biologia histórica ou na teoria de Darwin.

A evolução não é uma característica observável dos organismos vivos. O que a Biologia experimental moderna estuda são os mecanismos através dos quais os seres vivos mantém a sua estabilidade sem evoluir.

Os organismos oscilam em torno dum ponto mediano e se eles se desviam de um modo significativo desse estado, eles morrem. Tem sido a pesquisa desses mecanismos estabilizadores - e não a pesquisa guiada pela teoria de Darwin - que produziu os maiores frutos da Biologia e da Medicina modernas.

Como tal, eu pergunto outra vez: porque é que invocamos Darwin?

sexta-feira, julho 15, 2011

Correndo para Deus

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prémio? Correi, de tal maneira que o alcanceis."
(1 Coríntios 9:24)

"Portanto, ide, ensinai todas as nações, baptizando-as em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo."
(Mateus 28:19)


Vários estudos científicos examinaram a mecânica da locomoção humana. e observaram que, aparentemente, o homem foi feito com equipamento extremamente eficiente para caminhar. Pode um processo não-inteligente como a evolução legitimamente tomar crédito pelo design das nossas pernas (bem como a eficiência requerida) ? Ou é mais lógico inferir Uma Causa Inteligente?

Um estudo recente descobriu que a locomoção humana possui duas mudanças: andar e correr. Quando nós andamos, uma grande proporção da transferência de energia entre os passos ocorre na anca. O estudo, publicado no jornal Interface, mostrou que quando a velocidade atinge os 2 metros por segundo, o corpo ajusta-se para o modo de corrida.1 Quando corremos, mais transferência de energia ocorre nos tornozelos.

Resumindo, "alterar o modo de locomoção de andar para correr resulta numa significante (p = 0.02) alteração na produção de energia da anca para o tornozelo".1 Os pesquisadores da "North Carolina State University" mediram a produção de energia de dez pessoas a andar ou a correr a velocidades distintas.

Um estudo distinto (2010) descobriu que andar colocando os calcanhares no chão antes do resto do pé é mais eficiente do que as formas alternativas.2

O próprio acto de andar é um processo muito eficiente, quer seja no homem, quer seja nos animais. David Carrier, autor-principal do tal estudo, afirmou:

O nosso estudo mostra que a postura que usa os calcanhares primeiro aumenta aumenta a economia da caminhada mas não da corrida.3
Correr é igualmente eficiente quer se pouse primeiro o calcanhar ou quer se pouse primeiro o dedo grande do pé.

Não há evidências de evolução.

Um artigo dos evolucionistas da Nature declara:
Presentemente, no entanto, o registo fóssil oferece pouca informação àcerca da origem do bipedalismo [andar sobre duas pernas], e apesar de um século de pesquisa dos fósseis existentes e a anatomia comparativa, não há consenso em torno do modo de locomoção que precedeu o bipedalismo.4
Semelhantemente, um estudo de 2003 explicou que a transição evolutiva dum animal que se movimenta sobre as quatro pernas para o bipedalismo seria algo simples, mas os dados não se enquadram nesta crença.

Os autores escreveram no The Journal of Experimental Biology:

No entanto, estudos experimentais em torno da locomoção nos humanos e nos primatas não-humanos demonstraram que a evolução do bipedalismo envolveu uma série mais complexa de transições.5

E o facto de tantas transições - todas elas muito específicas - serem necessárias antes da eficiência de andar poder conferir ganhos metabólicos, é um dado que mitiga contra a evolução por via da selecção natural. Dito de outra forma, as estruturas anatómicas que supostamente são o resultado de todas estas "transições" são, na verdade, características de design intencionais.

Entre estas estruturas estão "a pouco usual estrutura do nosso pé", incluindo o "grande calcanhar", bem como o comprimento e orientação recta do dedo grande do pé e os ossos da anca - que apontam os joelhos para a frente em direcção àquilo que nós caminhamos.3

Sem todos estes ossos, ligamentos, tendões e músculos propriamente integrados entre si a toda a hora, seria impossível caminhar como um homem. Os evolucionistas têm que depositar a sua fé em "transições" físicas imaginárias que nunca iriam trabalhar uma vez que elas requereriam imensas criaturas vazias de tais estruturas . Isto practicamente causaria que essas formas de vida fossem imóveis.

No entanto, aqueles que "humildemente caminham com Deus" podem confiar nas evidências físicas que claramente demonstram que a mecânica por detrás da locomoção é resultado de criação Divina.

Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Salmo 139:14.

Vêr também:

1. Laetoli: ciência pisa teoria da evolução (outra vez)

2. Aprendendo com Deus: Como Criar Sistemas de Locomoção Mais Eficientes


Modificado a partir do original.

Referências:

  1. Farris, D. J. and G. S. Sawicki. The mechanics and energetics of human walking and running: a joint level perspective. Interface (a journal of the Royal Society). Published online before print May 25, 2011.
  2. Cunningham, C. B. et al. 2010. The influence of foot posture on the cost of transport in humans. The Journal of Experimental Biology. 213 (5): 790-797.
  3. The Cost of Being on Your Toes. The University of Utah news release, February 11, 2010.
  4. Richmond, B. G. and D. S. Strait. 2000. Evidence that humans evolved from a knuckle-walking ancestor. Nature. 404 (6776): 382-385. Quoted in Sherwin, F. 2006. Walking the Walk. Acts & Facts. 35 (11).
  5. Schmitt, D. 2003. Insights into the evolution of human bipedalism from experimental studies of humans and other primates. The Journal of Experimental Biology. 206 (9): 1437-1448.
  6. Miquéias 6:8.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More