sábado, fevereiro 27, 2010

A crueldade do "deus" da evolução

I CORÍNTIOS 15
Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por Um Homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim, também, todos serão vivificados em Cristo.

Algumas pessoas assumem que é perfeitamente lógico aceitar-se o Senhor Jesus Cristo como Salvador e ao mesmo tempo acreditar que Deus criou através do processo evolutivo. Este grupo de pessoas tem o nome de "evolucionistas teístas" ou "criacionistas progressivos". No entanto, a pergunta a fazer é a seguinte: Que tipo de carácter terá o deus que cria através da morte, fenómeno essencial para a evolução?1

Primeiramente, a morte teria que ter começado a partir do momento da Criação. A morte, as doenças, a dor e sofrimento teriam que ter iniciado com este deus, e não como consequência do pecado, como diz a Palavra de Deus.

De acordo com o mito ateu que se dá pelo nome de teoria da evolução, muito antes do surgimento do homem, os dinossauros devoravam-se uns aos outros, e espécies inteiras morriam aos poucos.

Em vez de ser um Deus Amoroso e Preocupado com o bem estar do ser humano (Êxodo 3:7), o deus da evolução não só seria um deus caprichoso e totalmente indiferente, como também não teria direito de trazer o Dilúvio de Noé sobre o ser humano uma vez que ele não teria direito a castigar o pecado.

Deus diz-nos que Ele ficou profundamente Arrependido de ter criado o ser humano devido à violência que havia sobre a Terra (Génesis 6:13). Mas se a morte, violência e tudo o mais, são parte da Sua criação desde o princípio, porque é que Ele castiga o ser humano por fazer aquilo que Ele usou como processo criativo (violência e morte)?

Este deus nada mais seria que um tirano.

Tal deus não estaria inclinado a revelar ao mundo a Sua Palavra porque isso mostra preocupação com o bem estar espiritual do ser humano, coisa que a evolução claramente não suporta. Nada na Bíblia acerca dele seria verdade; se a Bíblia fosse de autoria sua, ela estaria repleta de afirmações falsas.

Qualquer deus que criasse através do processo evolutivo não seria o Deus da Bíblia.

Se nós pensarmos um pouco acerca do deus que tivesse criado através do processo evolutivo (morte, dor, sofrimento, doenças, etc), ele assemelhar-se-ia não ao Deus da Bíblia mas sim a Satanás.

Conclusão:

Qual é o mal em acreditar que Deus usou a evolução através dos milhões de anos para criar? Qualquer deus que tivesse usado a evolução e a morte para nos criar seria um deus cruel. Mais importante ainda, se não houve um "primeiro Adão" a trazer o pecado e a morte para o mundo (1 Cor 15:21), então não há necessidade de haver Cristo (a quem a Bíblia chama de "O Último Adão" - 1 Cor 15:45) para morrer e tomar sobre Si os nossos pecados.

A teoria da evolução destrói por completo a necessidade de se depositar a nossa fé no Salvador.

Uma das coisas mais trágicas disto tudo é que, enquanto existem "cristãos" que não tem problemas em associar o Santo com o profano, os ateus estão bem cientes que a teoria da evolução e a Bíblia não são harmonizáveis.

Whatever the God implied by evolutionary theory may be like, He is not the Protestant God of waste not, want not. He is also not a loving God who cares about his productions.
He is not even the awful God portrayed in the book of Job. The God of the Galapagos is careless, wasteful, indifferent, almost diabolical. He is certainly not the sort of God to whom anyone would be inclined to pray.

David I. Hull (1991) p. 486


1. Darwin disse:"Thus, from the war of nature, from famine and death, the most exalted object which we are capable of conceiving, namely. the production of the higher animals, directly follows. There is grandeur in this view of life" - (Origin, 1st. Edition 1859)

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Engenheiros esforçam-se para imitar o não-existente design do mundo animal

Isaías 37:16
Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; Tu és o Deus, Tu somente, de todos os reinos da terra; Tu fizeste os céus e a terra.

Os engenheiros sentem grande satisfação quando as suas criações conseguem imitar algumas das capacidades dos animais. O que é que isto nos diz acerca do design presente nos ditos animais?

  1. O primeiro beija flor robô foi revelado pelo pesquisador japonês Hiroshi Liu (Universidade Chiba) num boletim de imprensa publicado na PhysOrg. O engenho, do tamanho duma mão, bate as asas 30 vezes por segundo e pode manobrar-se para cima, baixo, esquerda ou direita.

    Os seus pesquisadores, que investiram o equivalente a $2.1 milhões de dólares no seu desenvolvimento, esperam poder usá-lo na localização de vítimas retidas em edifícios ou na localização de criminosos.

    É manifesto que ele consideram a natureza inspiradora. O Dr Liu afirmou:

    Primeiramente nós temos que aprender acerca do eficiente mecanismo presente nas formas de vida naturais; para além disso, nós queremos eventualmente construir algo que vá para além daquilo que se encontra na natureza.
    A ave verdadeira possui capacidades superiores, como por exemplo, a capacidade de planar e o seu sistema de visão. Os engenheiros do robô esperam poder imitar as habilidades voadoras e adicionar uma câmara nos próximos 15 meses. Se eles conseguirem que o pequeno robô ponha ovos e dê à luz pequenos robôs, então eles estarão no bom caminho.

  2. Nojo é o que muitos sentem em relação às baratas, mas os criadores de robôs admiram-nas. De acordo com a Science Daily, numa tentativa de imitar as suas habilidades, pesquisadores na Oregon State University estão a retirar "bioinspiração" a partir das baratas. John Schmitt, professor de engenharia mecânica na OSU, afirmou:
    A barata é impressionante. Ela pode correr aceleradamente, curvar num curto espaço, movimentar-se facilmente sobre terrenos ásperos e reagir a perturbações mais rapidamente do que o tempo de reacção dos impulsos nervosos. (...) As baratas nem precisam que pensar em correr - usando acção muscular que é instintiva, e não dependente de controlo reflexivo, elas apenas fazem-no.
    No entanto, alguma coisa deve estar a controlar a coordenação das suas seis pernas. O que quer que seja, os engenheiros robóticos gostariam de imitar esse seu "truque".

    Ainda relativo às capacidades motoras da barata, Schmitt acrescentou:

    A barata não pensa muito em como correr; ela apenas corre. Durante a sua corrida, ela apenas perde 20% da sua velocidade quando passa por cima de blocos 3 vezes mais altas que a sua cintura. Não só isto é impressionante, como também um indicador de que a sua estabilidade tem a ver com a forma como eles estão construídas e não com a forma como elas reagem.

Qual é a importância disto?

Robôs construídos com estes princípios de design podem ser usados para se aventurarem em lugares perigosos, explorar o planeta Marte, executar reconhecimento aéreo e muitas outras coisas. Estas tecnologias de controlo podem também ser usadas com sucesso em dispositivos prostéticos e outros materiais.

A imitação não será uma forma de homenagem?

Ao financiarem empreendimentos que visam imitar as capacidades dos animais (e ao criarem departamentos baseados na "bioinspiração") os cientistas e os engenheiros estão tacitamente a admitir que as técnicas de design presentes no mundo vivo são de tal superior qualidade que merecem ser "homenageados" com uma imitação.

Em todas as notícias em torno da biomimética que são reportadas pelos órgãos científicos, os pesquisadores geralmente expressam admiração por aquilo que as plantas e os animais são capazes de fazer. Quantas vezes vemos os cientistas a dizer "Que design tão descuidado. Nós humanos podemos fazer melhor!"? Tirando "cientistas" que aparentemente não percebem muito de mecânica e engenharia (Richard Dawkins e os seus discípulos), os cientistas normalmente estão com um humilde espírito de reverência em relação a forma "fácil" como a "natureza" executa funções difíceis.

As referências à teoria da evolução são geralmente curtas e idióticas do tipo "soluções inteligentes que emergiram durante o curso da evolução". Estas declarações nada acrescentam em relação ao conhecimento do dito animal, mas servem o propósito fulcral da teoria da evolução: negar a Deus a Glória que Lhe pertence.

Conclusão:

Nada como a imitação para nos ensinar a dificuldade de uma tarefa. Um crítico de música pode não gostar de uma certa performance musical, mas se for desafiado a fazer uma semelhante, ele vai-se aperceber da dificuldade. Um treinador de bancada pode criticar este ou aquele jogador por ter falhado um golo quando se encontrava completamente isolado (atenção Nuno Gomes!), mas provavelmente o dito "treinador" não aguentaria 5 minutos de um jogo de futebol. É mais fácil criticar a comida do que cozinhá-la.

A Biomimética proporciona o aparecimento de uma nova legião de proponentes do Design Inteligente ao colocá-los num laboratório e a desafiá-los a construir sistemas remotamente semelhantes.

Vendo bem as coisas, isto pode ser uma excelente terapia para os crentes ateus: colocá-los num laboratório e desafiá-los a construir vida biológica a partir do barro.

Boa sorte, ateus!

Salmo 77:14
Tu és o Deus que fazes maravilhas: Tu fizeste notória a Tua força entre os povos


Modificado a partir do original.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

China revela trilho com 3000 pegadas de dinossauro

Este texto do DN chamou-se a atenção apenas pela parte do texto que eu sublinhei.
Cientistas chineses anunciaram a descoberta de um trilho de dinossauros, com mais de 3000 pegadas de pelo menos seis espécies diferentes, numa cidade no Leste do País.

Além da rara dimensão da descoberta, as pegadas chamam a atenção por se deslocarem todas no mesmo sentido. O que - segundo peritos locais - indica que os animais estavam em migração, ou a fugir em pânico de alguma ameaça súbita.

Provavelmente algo como uma enorme quantidade de água?

A interpretação deste achado vai, como sempre, depender das crenças pessoais. Para um ateu evolucionista, isto é mais um pedaço de evidência que ele tem que racionalizar dentro do naturalismo. Para o cristão isto pode ser mais uma evidência para o Dilúvio de Noé.

Tal como seria de esperar, o texto presente no DN, assume os milhões de anos e não propõe nenhuma explicação que possa contradizer a teoria da evolução.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

O Mito do Feminismo

Como sempre acontece com as ideologias que emanam do ateísmo, o feminismo, que supostamente buscava a "liberdade" da mulher, conseguiu exactamente o contrário.

(Obrigado ao Marcos Ludwig mais uma vez)

Artigo completo.

Por Raphael Machado Silva*

Sendo esta mais uma semana na qual pouca coisa de relevante aos meus olhos ocorreu em âmbito internacional, tive a sorte de ter tido uns dias atrás uma ótima discussão com alguns amigos e amigas que me deu um assunto sobre o qual escrever nesta coluna. O que estávamos a discutir era o Feminismo, um dos estandartes da Mitologia do Politicamente Correto.

O Feminismo é uma das formas mais populares e difundidas do Politicamente Correto, e sendo assim, podemos dizer que o Feminismo é uma forma derivada do Marxismo. O Feminismo é miticamente estruturado e pensado segundo o modelo Marxista. Tudo que há no Marxismo, existe no Feminismo sob uma roupagem “rosa”.
Nós temos um segmento da população mitologicamente vitimizado, as mulheres, ocupando o papel de proletariado. Temos também um segmento absoluta e ontologicamente maligno, o homem patriarcal, substituto “rosa” da burguesia. Entre ambos não há uma luta de classes, obviamente, mas uma luta de sexos, único meio que possibilitará à mulher conquistar sua liberdade. As feminazis mais exaltadas sonham até mesmo com um mundo sem homens, de eterno amor lésbico.

Não só o Feminismo é uma mera corruptela do Marxismo, mas o mesmo é também absolutamente falso pelo fato de ser fundado em ideias falsas. Homens e Mulheres não são iguais. Mas será mesmo que vivemos entre pessoas tão cegas pelo moralismo e por sabe-se-lá que retardos para que eu tenha que afirmar o óbvio? Homens e Mulheres não são iguais fisicamente e nem são iguais psicologicamente. Sendo diferentes, só podemos entender que não sejam diferentes de modo superficial. Ao contrário, as ciências naturais, essas belas senhoras inimigas de todos os mitos e ilusões e por isso mesmo odiadas por todos os inimigos da verdade, só têm demonstrado diferenças essenciais e profundas entre os sexos, em todos os níveis possíveis de existência. Homens e Mulheres, obviamente, sendo diferentes, possuem atributos diferentes, predisposições diferentes, maneiras diferentes de ver o mundo. Diferentes e o mais importante de tudo, complementares!

Na Natureza, nada é criado desnecessariamente e, assim, só podemos entender que a distinção sexual não é um mero luxo estético “inventado” aleatoriamente. Se devemos tratar as coisas como aquilo que elas são, e não como outra coisa, Homens e Mulheres sendo diferentes, SÓ podem ser tratados diferentemente e a injustiça estaria em agir de QUALQUER outro modo. Entendam bem. Pessoas idiotas, quando ouvem falar em diferença, entendem hierarquia, mas não é sobre nada disso que estou a falar aqui. Apenas afirmo, que possuindo atributos distintos e complementares, Homens e Mulheres estão especializados a funções diferentes, as quais são essenciais para a manutenção e engrandecimento da menor unidade social e política possível, a família.

Mais do que isso. Tem o Feminismo sido bom para as Mulheres? Obviamente que o Feminismo torna as Mulheres mais “livres” e “independentes” em um sentido absolutamente degenerado desses termos. Mas eu não estou falando em “liberdade”. Estou querendo saber se o Feminismo tem sido bom para elas. Pois afirmo categoricamente que não. Outrora, cabia apenas ao Homem o papel de escravo das forças de produção e ele aceitava sua condição abjeta pelo fato dela ser necessária para garantir o sustento de sua família. Mas mais importante! O Homem SEMPRE soube que o trabalho é um mal. Pois na Mitologia Feminista, ela mesma desenvolvida por terceiros com objetivos escusos, a escravidão da Mulher às forças de produção é o que lhe dá “liberdade”.

Estranho, não? Como estava escrito nos portões dos campos de concentração nazistas, “Arbeit Macht Frei”, “O Trabalho Liberta”. Conveniente para os “Sanguessugas Corporativos” dobrarem o número de pessoas no “Mercado de Trabalho”. E que escravos são melhores do que aqueles que acreditam piamente que a escravidão é o caminho para a “liberdade”? Interessantemente, todas as pesquisas sociológicas nos países em que medidas “Feministas” são tomadas há algum tempo, demonstram exatamente que a taxa de depressão entre as mulheres aumentou drasticamente, por causa do trato faustiano de trocar uma vida repleta de significado pela “carreira” ou melhor, por “grana” e pelo direito de sair por aí se relacionando com quem quiserem. Pois esse é um bom resumo do Feminismo: Materialismo, Egoísmo e Promiscuidade.

Infelizmente, do mesmo jeito que nos EUA já se discute o fim das cotas enquanto aqui ainda se discute sua implantação, na Europa já se questiona o Feminismo, por causa de suas consequências, enquanto aqui ainda vemos muitas “menininhas” de mente débil deslumbradas com o prospecto brilhante de virarem quarentonas amargas, que nunca casarão, não terão filhos e morrerão sozinhas, sem terem criado nada que pudesse ser passado adiante para seus descendentes. Esse é o preço da “Liberdade”.

Mas ele só é sentido, quando já é tarde demais.

* Raphael Machado Silva é colunista do Perspectiva Política às terças.

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Feitos para adorar

Salmo 148
1. Louvem o Senhor! Louvem-No lá das alturas!
2. Louvem-No todos os seus anjos! Louvem-No todos os Seus exércitos celestiais!
3. Louvem-No o Sol, a Lua! Louvem-No todas as brilhantes estrelas!
4. Louvem-No o firmamento, assim como as atmosferas que estão acima da Terra!
5. Louvem a grandeza do Seu Nome, pois ao Seu mando tudo foi criado.

O Luciano continua a desmantelar as frágeis base lógicas do ateísmo, e durante o processo, ele vai disponibilizando bons argumentos para enfrentar os crentes ateus.

Uma das últimas coisas que ele escreveu "mereceu" um breve comentário meu:

Uma coisa que não é difícil para qualquer religioso que tenha compreendido a religião a fundo é se acostumar com a idéia de que pessoas não devem ser idolatradas.

Eu aprendi que, desde que eu idolatre a Deus, eu não preciso idolatrar pessoa alguma.

Todo o ser humano foi criado com a necessidade de adorar "Alguém" (Deus). Quando nós sufocamos essa necessidade básica em nós, não nos tornamos "descrentes" mas sim idólatras. A nossa devoção centra-se, então, em outra coisa a quem nós conferimos autoridade "suprema".

Os ateus (ou, como dizes, neo-ateus) direccionam a sua necessidade humana para adorar a outros ateus, ao naturalismo, ou àquilo que eles julgam ser digno de devoçção total. Tudo menos Deus, claro. Do mesmo modo que o cristão se ofende quando Deus é atacado (embora responda de forma diferente), o ateu se ofende quando o seu ídolo é escrutinizado.

Há figuras dentro da religião ateísta que são, por assim dizer, "sagradas"; não se podem contradizer, criticar, refutar ou corrigir a menos que sejas também um crente ateu como eles.

Não é portanto de estranhar as respostas menos simpáticas dos crentes ateus quando um dos seus ídolos é cientificamente ou logicamente destruído.

Salmo 149:4
Porque o Senhor Se alegra com o seu povo. Ele recompensará os humildes, dando-lhes salvação.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

O ateísmo político e a falta de auto-crítica dos ateus

“O comunismo começa onde começa o ateísmo"
(Karl Marx)

“O ateísmo é a natural e inseparável parte do comunismo.”
(atribuída a Vladimir I. Lenin)

Mas o que pecar contra Mim violentará a sua própria alma
todos os que Me aborrecerem amam a morte.
Provérbios 8:36

Três dos maiores genocidas da história da humanidade eram ateus: Josef Stalin, Mao Tsé Tung e Pol Pot. Juntos, estes ateus mataram perto de 100 milhões de almas em menos de 100 anos. Eles mataram através da fome (Holodomor), fuzilamento, trabalhos forçados e muitas outras formas. O seu ódio ao ser humano e ao cristianismo é algo que o mundo nunca deve esquecer.

Se os 3 não tivessem já partido para um outro domínio de existência (inferno), todos eles diriam que as suas acções tinham em vista a defesa da sua visão política. Todos eles provavelmente diriam que o que fizeram era perfeitamente justificável dentro da visão do mundo que eles subscreviam. Para eles, a eliminação dos opositores ideológicos era algo necessário para o progresso do comunismo.

Até este ponto todos estamos de acordo uma vez que os dados históricos estão à disposição de todos. Os problemas começam quando nós começamos a entender a natureza ateísta do comunismo. Quando começamos a ligar os pontos, como dizem os anglófonos, podemos ver que o ateísmo teve um peso enorme dentro das matanças socialistas soviéticas e chinesas. Isto incomoda os ateus uma vez que os mesmos estão habituados a impugnar os cristãos como os causadores de todo o mal no mundo.

Como Mikhail Gorbachev apropriadamente asseverou, o Estado comunista empreendeu uma patente “Guerra contra a Religião.” Ele lamentara que os bolcheviques, seus predecessores, mesmo após a guerra civil terminada no começo dos anos 20, durante uma época de “paz”, “continuou a por ao chão as igrejas, a prender sacerdotes e a destruí-los”.

Os ateus modernos, cientes do perigo que há em se mostrar a intima ligação entre comunismo e o ateísmo, tentam a todo o custo atirar esse fardo para cima dos seus opositores ideológicos: os cristãos. Pessoas como Stalin e Mao Tsé Tung já não são, portanto, líderes ateus, mas sim líderes com uma leve inclinação religiosa. As suas matanças, como tal, já não são da responsabilidade das suas crenças ateístas, mas sim responsabilidade de crenças teístas.

O ateu evolucionista Ludwig segue a mesma linha de pensamento no seu comentário às palavras de Christopher Hitchens. Ele diz:

Mesmo entre os que são ateus, num sentido estrito, o mau comportamento institucionalizado vem da aceitação acrítica de superstições e ideologias estranhas ao ateísmo.
Nós sabemos que são "estranhas ao ateísmo" porque o Ludwig nos diz que são estranhas ao ateísmo. O Ludwig assume que a "aceitação acrítica de superstições e ideologias" é algo que o ateísmo não aceita, mas não nos diz porquê. Ele apenas diz que é assim.

Portanto, por definição, o ateísmo é imune ao "mau comportamento institucionalizado". Se se verifica que ateus implantam "maus comportamentos institucionalizados", por definição, isso não é da responsabilidade do ateísmo.

De que forma é que combater o cristianismo é "estranho ao ateísmo"? De que forma é que institucionalizar movimentos políticos para se remover a influência do cristianismo numa sociedade é "estranho ao ateísmo"? Num mundo onde a lei imperadora é a lei da sobrevivência do mais forte/apto, de que forma é que a eliminação sistemática de cristãos por parte de ateus é algo "estranho ao ateísmo"?

Na Coreia do Norte, um exemplo comum dos terrores do ateísmo, a Constituição foi alterada em 1998 para nomear Kim Il-Sung o Presidente Eterno da República. O homem já tinha morrido quatro anos antes.
E depois? O facto da Constituição ter sido alterada 4 anos após a sua morte não invalida o que ele fez em vida.
O estalinismo, o maoismo e a ditadura em Cuba, apesar de não seguirem algo que oficialmente seja considerado divino, assentam também numa teimosia ideológica que o ateísmo não exige mas que é fundamental em qualquer religião.
Embora não sejam bem bem religiosos, ao possuírem uma "teimosia ideológica", os estados comunistas são, portanto, mais perto da religião do que do ateísmo. Nós sabemos disto porque o ateísmo não tem nenhuma "teimosia ideológica". Por definição.

Qual é a verdade?

Infelizmente para os crentes ateus, a realidade nega-se a conformar aos seus revisionismos históricos. Por mais que eles tentem absolver o ateísmo dos genocídios do comunismo, as evidências continuam firmes.

Eis, seguidamente, algumas das coisas que os ateus comunistas afirmaram.

Enquanto as lêem, perguntem-se se se justifica a remoção do ateísmo como ideologia-mãe do comunismo.

* “É preciso combater a religião, eis o ABC do comunismo.” (Vladimir Lenin, marxista revolucionário russo)

* “Detrás de cada imagem de Cristo só se vê o gesto brutal do capital.” (Vladimir Lenin)

* “Deus é uma mentira.” (Vladimir Lenin)

* “O homem que se ocupa em louvar a Deus se suja na sua própria saliva.” (Vladimir Lenin)

* “Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista.” (Vladimir Lenin, carta a Gorki)

* “Nós odiamos o cristianismo e os cristãos.” (Anatoly Lunatcharsky, marxista revolucionário russo)

* “Nosso programa inclui necessariamente a propaganda do ateísmo” (Vladimir Lenin)

Conclusão:

É por demais óbvia a associação entre o ateísmo e o comunismo e esta ligação não é algo que os ateus possam empurrar para o colo dos cristãos como forma de desculpabilizar o ateísmo. Eles, tal como nós, têm que assumir as consequências daqueles que agiram de acordo com a sua ideologia.

Fazer revisionismo histórico e alterar as definições de termos apenas mostra a outros ateus que há algo de errado com o ateísmo. Dizer que eles não eram "verdadeiros ateus" é incorrer na falácia do "verdadeiro escocês". Quem é que define o que é um "verdadeiro ateu"?

Se vocês têm que deturpar o passado como forma de vencer no futuro, então há algo de errado com o vosso presente.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

A religião ateísta envenena tudo

O crente ateu Christopher Hitchens veio a Portugal tentar explicar as razões que fazem do ateísmo uma religião superior ao cristianismo. Infelizmente não tive hipótese de lá ir, mas o Ludwig pelos vistos foi, e fez um post acerca disso.

Havendo lido as palavras lá presentes, não pude deixar de notar que os ateus continuam a assumir que a moralidade que eles escolheram de alguma forma é a que se aplica aos não-ateus. Se forem ler o post do Ludwig, vão reparar em frases como "princípios", "acto que se reconheça como bom", "valores condenáveis", "a religião é desnecessária para se ser bom".

Embora em todas estas instâncias esteja assumida uma forma absoluta de se distinguir o que é o "bom" do que é "condenável", sempre que os ateus são questionados sobre isto eles não nos dizem qual é o ponto de referência absoluto para classificar escolhas morais. Se não há uma forma absoluta de se distinguir valores morais, então porque é que o ateu assume que a sua moral é superior a moral dos teístas cristãos? Porque é que o ateu acredita que o que ele classifica de bom, o é de facto?

Isto é um ponto muito importante quando se conversa com um crente ateu, porque ele claramente mostra que o ateu não tem bases ateístas para atacar escolhas alheias. Ele pode muito bem considerar algo como "bom" ou como "mau", mas na falta de Um Ponto de Referência Absoluto para a moral, as suas escolhas são relevantes apenas para ele.

O Hitchens é um ateu desconhecedor da história, e pelo que se pode ler nos blogs ateus, ele não é o único. A crença de que o cristianismo (que ele apenas chama de "religião") envenena tudo, não só é uma crença relativa (devido ao seu ateísmo), como revela uma profunda falta de conhecimento da História.

Será que a religião envenenou Isaac Newton? Ou Maxwell? Será que Francis Bacon, que disse "Prefiro acreditar em todas as fábulas na Lenda, no Talmude, e no Alcorão, do que acreditar que a composição do universo veio a existir sem Uma Mente" estava "envenenado" pelo cristianismo? Claro que não e tanto o Hitchens como o Ludwig sabem disso. O problema é que eles estão numa missão de conversão. Eles buscam novos convertidos entre a população, mas eles sabem que não podem implantar a sua religião sem primeiro destruir o cristianismo. É mais ou menos o que os muçulmanos fazem aqui no ocidente. O que varia são os métodos.

Toda esta retórica sobre os "males" causados pela "religião" (reparem que eles raramente indicam qual é a religião. Desta forma podem usar eventos presentes no Islão para atacar o cristianismo) são apenas desculpas por eles inventadas para se justificarem perante eles próprios e perante o mundo. Os motivos que os levam a rejeitar a Bíblia não tem nada a ver com o "mal" lá presente mas sim com o mal que a Bíblia diz estar presente em nós.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
Sendo justificados gratuitamente, pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,
Ao qual Deus propôs para propiciação, pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Para demonstração da sua justiça, neste tempo presente, para que ele seja justo, e justificador daquele que tem fé em Jesus.

Romanos 3:23-26

Dado que a religião ateísta faz com que pessoas inteligentes tenham que distorcer a ciência e a história como forma de se justificarem, eu deduzo que é o ateísmo, e não o cristianismo, que envenena tudo.

Sobre sopas e ateísmo

É sempre mau quando uma crença mantida como "cientifica" (e com um tão grande valor ideológico) se desmorona quando a ciência incide o seu olhar sobre ela. Aconteceu com a não científica "árvore da vida" do tio Darwin (ver 1, 2, 3) e agora acontece o mesmo com a "sopa primordial" postulada/imaginada pelos evolucionistas.

Claro que a "ciência" detesta um vácuo portanto "rei morto, rei posto!". Por outras palavras, os nossos amigos ateus vão ser rápidos a postular/imaginar mais um cenário naturalista como forma de explicar a origem da vida. Coisas como as leis da Termodinâmica ou a Lei da Biogénese, uma das leis mais sólidas da ciência, vão ser totalmente ignoradas durante as suas postulações. O que importa aos crentes ateus é remover Deus do Seu lugar de Criador, e atribuir ao que foi criado poderes criativos (Rom 1:25).

Durante cerca de 80 anos a tese de que a vida se originou numa "sopa primordial" de moléculas orgânicas, antes de evoluírem para fora dos oceanos milhões de anos depois, foi um "facto" aceite pelos evolucionistas.

O artigo na Science Daily diz:

Actualmente a teoria da "sopa" foi destronada por um artigo pioneiro que afirma que foi a energia química da Terra, a partir de aberturas hidrotérmicas dos oceanos, que iniciou a vida primordial.
Crianças, façam um roda e venham ouvir uma historinha!

Era uma vez, há milhões e milhões de anos atrás, num lugar muito longe daqui, um abertura hidrotérmica que expelia coisas fundamentais para a vida biológica. Sem se saber bem como, e através de processos desconhecidos da a ciência, essa actividade química (por si só) foi suficiente para iniciar a vida biológica como nós a conhecemos hoje.

Milhões de anos depois, e milhões de mutações depois, essa vida achou que era altura de ir passear para terra firme, e assim foi. Não se sabe o que levou a forma de vida a fazer isso, mas sabe-se que isso aconteceu porque todos os cientistas dizem que isso aconteceu.

Já em terra, esta forma de vida obteve as mutações necessárias para poder fazer uma vida terrestre consistente. Não perguntem como é que as mutações aconteceram na altura exacta e da forma exacta, mas, tal como já devem ter adivinhado, isso aconteceu mesmo. Curiosamente, após alguns milhões de anos, uma forma de vida existente em terra achou que deveria ir viver para debaixo da água. "Por sorte" ela teve conseguiu ter as mutações necessárias na altura certa, o que lhe deu um jeito extraordinário para vida subaquática.

Conclusão:

Palavras para quê? Este é o estado da Biologia agora que ela está refém de mitos ateus. Evidências e leis da ciência são irrelevantes. O que interessa é postular cenários naturalistas, por mais mitológicos e pseudo-científicos eles sejam.

Um dia toda esta perda de tempo acerca da "sopa primordial" ou outra teoria naturalista vai ser exorcizada da ciência, mas até lá vamos ter que aturar os mitos ateus mascarados de ciência.

Entretanto, a Palavra Daquele que estava lá quando a vida começou diz:

Hebreus 11:3
Pela fé, entendemos que os mundos, pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Coabitação Prenupcial Pode Estragar Casamento

Um estudo recente aludido no LiveScience sugere que casais que coabitam antes do casamento são mais susceptíveis de se divorciar do que casais que não vivem juntos até o casamento.

Segundo uma estimativa, mais de 70% dos casais norte-americanos coabitam antes do casamento. O estudo, publicado na edição de Fevereiro do Journal of Family Psychology, indica que tal passo pode não ser sensato. Isto não se deve ao facto de uma das pessoas começar a enervar a outra, mas sim ao facto de viver junto poder conduzir o casal a entrar no matrimónio pelas razões erradas.

A pesquisadora chefe Galena Rhoades (University of Denver) afirma:

Nós julgamos que casais que começam a viver juntos sem um verdadeiro compromisso para o casamento podem acabar por serem arrastados para um casamento parcialmente porque já estão a viver juntos.
Os casais podem também ser empurradas para o casamento devido a uma dívida comum (casa, carro, etc) ou devido a presença de um animal de estimação.
Nós achamos que existe um sub-conjunto de pessoas que começou a coabitar antes do casamento, que possa ter decido casar por motivos diferentes do que o seu relacionamento.
Por outras palavras, o casamento que se seguiu a coabitação não foi algo que veio acrescentar algo a relação nem ao compromisso, mas sim algo que a dada altura foi "prático". Claro que se um relacionamento que se quer para toda a vida começa como algo "prático", há grandes probabilidades de se dissolver mais tarde.

Se é "prático" casar para ficarem juntos, talvez seja prático terminar o relacionamento quando o sentido prático se desvanecer. O casamento não será portanto, uma decisão baseada no compromisso, mas sim um passo baseado no utilitarismo.

Conclusão

A destruição da instituição do casamento é mais um dos muitos sinais da secularização da sociedade ocidental.

Será que há alguma coisa boa que o ateísmo produza para a sociedade? *

Mateus 19:4-6
Ele, porém, respondendo, disse-lhes:
Não tendes lido que Aquele que os fez, no princípio, macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe,
e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?

Assim, não são mais dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.

* Pergunta retórica.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Justificando o aborto

"Eu pessoalmente nunca faria um aborto. Eu sou a favor de manter o aborto um evento RARO."
"Eu pessoalmente nunca mataria um judeu. Eu sou a favor de manter a matança de judeus um evento RARO".
"Tal decisão (fazer um aborto) pode ser monumental e contorcer um coração sem ser um homicídio."
"A matança de um judeu pode contorcer um coração mas não ser um homicídio.".
"Mesmo que os abortos fossem ilegalizados completamente, as mulheres encontrariam formas de ter um. Elas poderiam fazer um aborto ilegalmente ou tentar executar um em casa, pondo em risco a sua própria saúde e a saúde da criança não nascida."
"Mesmo que a matança de judeus fosse ilegal, as pessoas haveriam de encontrar formas de os matar. O assassino pode até aleijar-se durante a matança se a mesma não for feita como deve ser".


Bem vindos à justificação do holocausto abortivo, que nada mais é que consequência lógica da filosofia "sobrevivência do mais apto".

Todos os assassinos vão enfrentar a Lei que diz "Não matarás" (Êxodo 20:13).

A Bíblia avisa-nos que se odiarmos alguém, nós somos assassinos (1 João 3:15).

Se nos zangamos sem motivo, estamos em perigo de julgamento (Mateus 5:22). Se isto é assim para estas coisas, imaginem o julgamento que se vai abater para aqueles que exterminam a vida de um bebé não nascido.

Quem deu ao homem direito de decidir sobre a vida de um inocente?

Torna-mo-nos em pessoas malignas, amantes do pecado, blasfemas e hipócritas, no entanto Deus é Rico em misericórdia para todos aqueles que O buscam, e procuram formas de ter paz consigo e com Ele. Uma das características mais fortes do pecado é que ele tira paz a quem vive nele. Por mais que as pessoas que se deleitam no pecado digam o contrário, elas não têm a "paz que excede todo o entendimento" (Filipenses 4:7).


Modificado a partir do original.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

Cruzadas, Torcidas e Retorcidas

A notícia seguinte foi enviada pelo Adalberto Felipe, a quem lhe agradeço o tempo dispensado.

Basicamente o que o artigo diz é levantar um pouco o véu da História, e mostrar que a "sabedoria" politicamente correcta que temos sido "ensinados"/indoutrinados não corresponde à verdade dos factos.

Cruzadas, Torcidas e Retorcidas

Percival Puggina

Suponho que o leitor tenha péssima imagem das Cruzadas. Considera-as momentos negros da história da humanidade. Mais ou menos assim: estavam os elegantes e cultos seguidores de Maomé postos em sossego, como Inês de Castro, colhendo o doce fruto de seus anos, quando irromperam os selvagens cristãos, em sucessivas investidas, tentando arrancar-lhes do peito a sua Jerusalém.

Essa imagem se formou em aulas de história, nas piadas e gracejos anticatólicos de cursinhos e universidades, e em criteriosas conversas de mesa de bar. As Cruzadas fazem parte da surrada coletânea de acusações com que se denigre a imagem da Igreja, sempre repetindo as mesmas coisas.

Seria desonestidade desenhar qualquer das Cruzadas como marcha de indivíduos exemplares, soldados valentes e leais, em busca da libertação do Santo Sepulcro. Entre os nobres propósitos da convocação feita em Clermont por Eudes de Châtillon, o papa francês, Urbano II - "Homens de Deus, homens eleitos e abençoados..." - e a massa humana que chegou a Jerusalém, havia enormes diferenças: dois anos de marcha, milhares de quilômetros e uma curiosa amálgama de santos (como S. Luis), guerreiros valentes e generosos (como Godofredo de Bulhões) e bandidos interesseiros (como Boemundo). Tinha que acontecer de tudo um pouco e aconteceu mesmo.

Mas não é isso que ponho em discussão. O que pretendo suscitar é o que não se menciona sobre o contexto em que se desenrolaram tais fatos. Corria o século XI. Cavaleiros de Alá e muçulmanos de várias nacionalidades, havia quatro séculos, tinham tomado Jerusalém e ameaçavam a Europa por todas as suas penínsulas sobre o Mediterrâneo. E não o faziam com bons modos.

Havia mais de trezentos anos dominavam a Península Ibérica. Al-Hakim, em 1010, destruíra o Santo Sepulcro. Sucediam-se os ataques contra Bizâncio, de onde o basileu Aleixo Comneno pedia socorro ao Ocidente para defendê-la de investidas que se prolongaram por oitocentos anos e se completariam em 1453 quando Maomé II tomou a cidade em definitivo.

Aliás, a longa saga e a agonia de Bizâncio, as terríveis 72 horas que se sucederam à queda do último baluarte cristão no Oriente, quando milhares de cristãos foram decapitados (o sultão invasor prometera entregar a cidade a seus soldados por três dias), compõem uma das páginas mais terríveis da História. Mas não é verdadeiro que esse fato só entra no nosso conhecimento como "a tomada de Constantinopla pelos turcos" a dar causa às Grandes Navegações?

Essa é a narrativa histórica, cruzada, torcida e retorcida, zarolha e tendenciosa, nitidamente anti-cristã, que a cada dia mais se avoluma através de todas as formas de comunicação à disposição dos manipuladores. A quem servem? À verdade é que não é.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Russia: Número de Abortos Aproxima-se do de Nascimentos

Um artigo que me foi enviado pelo Marcos Sabino:
Rússia: Número de abortos aproxima-se do de nascimentos

O número de abortos na Rússia aproxima-se do de nascimentos, segundo dados revelados hoje pela ministra russa de Desenvolvimento Social, Tatiana Golikova.

Em 2008, nasceram na Rússia 1 milhão e 714 mil crianças, mas o número de abortos registados foi de 1 milhão e 234 mil, disse a ministra, durante um encontro do Conselho da Rússia dedicado à política demográfica.

Um milhão de almas a quem lhes foi negada o dom da vida.

Bem vindos ao holocausto silencioso.

Neste contexto, Tatiana Golikova defende que a redução do número de abortos é "um recurso real para aumentar a natalidade"
A inconsistência é gritante: a Europa está a envelhecer rapidamente. A solução dos nossos "líderes"? Promover o aborto. Faz todo o sentido, certo?

Longe vão os tempos em que a Europa via os bebés como dádivas Divinas. Hoje nem dignos de vida são. Mais uma consequência da desvalorização da vida humana. Enquanto que com Deus toda a vida humana é preciosa, com o ateísmo a vida humana tem o valor que cada indivíduo assim o classificar. Pior ainda é quando os secularistas conferem (ou tentam conferir) direitos humanos a animais (!).

domingo, fevereiro 14, 2010

Ateu: A Minha Moralidade É Tão Perfeita Que Todos Deveriam Ter Uma Igual

Sub-Titulo: "Só São de Confiança Aqueles Que Concordam Comigo"

O ateu evolucionista Ludwig Krippahl fez um post em jeito de refutação ao artigo que o Júlio Severo tinha traduzido (reproduzido por mim aqui).

Após ler o que o Ludwig escreveu, podemos colocar as suas respostas em 4 grupos:

1. Só as fontes que estão de acordo com o Ludwig são "independentes" e fiáveis

2. Descontextualização do sentido original

3. Conceber conceitos morais absolutos sem mostrar fundamento que os tornam absolutos

4. Assumir o que tem que se provar.

Só as fontes que estão de acordo com o Ludwig são "independentes" e fiáveis.

No artigo original estão citados estudos feitos por grupos de pediatras pertencentes à ACP (American College of Pediatricians). Para além disto, o Ludwig diz ainda que o "estudo" é "um inquérito organizado pela University of Notre Dame, uma universidade católica da Congregação da Santa Cruz , e financiado pela Lilly Endowment, uma fundação privada de apoio a iniciativas religiosas". Disto o Ludwig infere que este estudo "é pouco independente".

Aparentemente para o Ludwig, o facto de haver católicos e outros cristãos a promover o castigo corporal entre as idades compreendidas entre 0s 2 e os 6 anos é o suficiente para desqualificar as conclusões científicas dos pesquisadores.

Dada essa situação, o Ludwig procurou "fontes" que estejam de acordo com a ética que ele construiu para si mesmo. E encontrou: Guidance for Effective Discipline. Esta, sim, já é uma organização que agrada ao Ludwig.

O Ludwig não apontou nenhum erro no estudo promovido pela ACP , mas desqualificou-o ideologicamente por não estar de acordo com o que ele acredita. Assim é mais fácil, pelos vistos.

Isto é análogo a alguém dizer que o Figo, e não o Eusébio, foi o melhor jogador português de sempre pelo simples facto de ele ter sido lançado para o futebol pelas escolas do Sporting, enquanto que outros ao mesmo nível não foram. Desqualifico todos os outros jogadores, não devido a insuficiências técnicas ou falta de talento, mas sim porque o Figo, e só ele, está de acordo com o critério que eu arbitrariamente construí.

O mesmo de passa com a recolha de dados ideologicamente selectiva do ateu Ludwig. Ele não disse quais foram os erros feitos pelos pesquisadores da ACP, mas decidiu que os seus estudos não são válidos dentro da visão da mundo que o Ludwig subscreve. O que podemos retirar da resposta do Ludwig é que ele não tem nada a apontar aos métodos usados para se chegar às estatísticas enumeradas pelos pediatras da ACP. Simplesmente, o que ele não gosta são das conclusões tão pró-teísmo.

O próprio Daily Mail, fonte longe de ser amiga da verdade Bíblica, expôs o artigo donde surgiu a tradução do Júlio Severo. Será que o Daily Mail é "independente" o suficiente para o Ludwig? Não sabemos. O que sabemos é o seguinte:

O estudo, conduzido sob o patrocínio do Estudo dos Perfis da Vida Americana (EPVA) {http://pals.nd.edu/} e feito pela Dra. Marjorie Gunnoe, professora de psicologia na Faculdade Calvin em Grand Rapids, Michigan, revelou que há falta de evidências provando que uma surra prejudica as crianças, e que o uso sensato da surra como consequência normal para a má conduta é benéfico para as crianças.

Descontextualização do sentido original.

No seu artigo o Ludwig diz:
Ensinar crianças à pancada é uma asneira pior.
Mas quem é que disse que se deve "ensinar crianças à pancada"? O Ludwig pelos vistos não leu o artigo original que diz:
O Conselho Americano de Pediatria (CAP) declara que uma surra disciplinar aplicada pelos pais pode ser eficaz quando utilizada de forma apropriada. “É claro que os pais não deveriam se apoiar exclusivamente na surra disciplinar para controlar a conduta de seus filhos”, diz a declaração de posição da organização.
O texto claramente diz que o uso de punição corporal faz parte do grupo de métodos para se disciplinar as crianças (dos 2 aos 6 anos), e não é o que o Ludwig chama de "ensinar crianças à pancada".

Porque é que o Ludwig não citou as palavras exactas ou contextualizadas do estudo da Drª Marjorie Gunnoe, professora de psicologia na Faculdade Calvin em Grand Rapids, Michigan?

Conceber conceitos morais absolutos sem mostrar fundamento que os tornam absolutos.

O Ludwig afirma:
Se a ensinarmos com empatia e diálogo a criança desenvolve valores éticos.
O Ludwig não diz quais são os "valores éticos" que ele tem em mente, mas, a levar pelo que o ponto 1) mostra, devem ser "valores éticos" que estão de acordo com o seu ateísmo. O problema claro está é que o que o Ludwig classifica de "valores éticos" é tão válido como quem os classifica de valores não-éticos. Isto deve-se ao facto do ateísmo negar a existência de Deus e desde logo abrir a porta ao relativismo moral.

Se Deus não existe, todos os "valores éticos" tem o mesmo valor. Porquê? Porque não há um Ponto de Referência Absoluto para a moralidade. Há pessoas que amam o seu próximo, e há pessoas que comem o seu próximo. Dentro da religião ateísta ambos os comportamentos são eticamente válidos visto que não há forma absoluta para se classificar um de "mau" e outro de "bom".

Se ensinamos as crianças com paciência, amor e diálogo elas tornam-se autónomas, capazes de perceber por si a diferença entre o bem e o mal.
Mas quem é que classifica o que é o "bem" e o "mal"? O ateu? O cristão? Nenhum? Não foi oferecido nenhum fundamento para a distinção (em termos absolutos) do bem e do mal.

Portanto, o Ludwig não só não mostra fundamento absoluto para o que ele chama de "ético", como assume que o que ele arbitrariamente qualifica de "ético" (ou o "bem") se aplica a outras pessoas, incluindo pessoas que não partilham da sua religião.

Assumir o que tem que se provar.

O Ludwig diz ainda que
Quem pensa por si corre o risco de ficar ateu.
O Ludwig não mostra a relação entre "pensar por si" e "ficar ateu". O Ludwig não diz o que é "pensar por si", mas deve ser algo do tipo: "pensar da forma que os ateus pensam". Eu sei que isto deve ser assim porque para o Ludwig a forma "certa" de pensar produz ateus, portanto, se alguém se tornou ateu, é porque "pensou por si".

Se, por outro lado, alguém abandonou a religião ateísta, e começou a pensar em coisas "ridículas" como a Lei da Biogénese (na natureza a vida só pode provir de vida, o que levanta a questão sobre quem - ou Quem - criou a primeira forma de vida), ou na Primeira Lei da Termodinâmica (na natureza a matéria/energia não pode ser destruída, o que leva-nos a inferir que a matéria teve uma Origem que vai para além da natureza, isto é, "Sobrenatural") então sofreu uma lavagem cerebral.

Isto é assim porque os ateus dizem que é assim, portanto deve estar certo.

Conclusão:

O texto do Ludwig leva-me a crer que o mesmo foi mais para consumo interno do que para um verdadeiro esclarecimento dos benefícios ou supostos malefícios do castigo corporal. As evidências científicas, por outro lado, "falam por si":
A professora Gunnoe entrevistou 2.600 adolescentes, fazendo-lhes perguntas sobre surras. Ela constatou que quando as respostas dos participantes foram comparadas com sua conduta, tais como sucesso académico, optimismo sobre o futuro, conduta anti-social, violência, ataques de depressão, aqueles que haviam sido fisicamente disciplinados entre as idades de dois e seis tiveram o melhor desempenho em todas as medidas positivas.

Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho
Hebreus 12:6

sábado, fevereiro 13, 2010

Ateísmo: Mentido para o avanço da "revolução"

Encontrei estas palavras no blog do Júlio Severo e acho bem relevante (enfase adicionado):
O Dr. Bernard Nathanson, médico judeu que se tornou o diretor da maior clínica de abortos do mundo ocidental e presidiu 60 mil operações de aborto, confessou acerca da propaganda antes da legalização do aborto nos EUA:
Diante do público… quando falávamos em estatísticas [de mulheres que morriam em consequência de abortos clandestinos], sempre mencionávamos “de 5 a 10 mil mortes por ano”. Confesso que eu sabia que esses números eram totalmente falsos… Mas de acordo com a “ética” da nossa revolução, era uma estatística útil e amplamente aceita. Então por que devíamos tentar corrigi-la com estatísticas honestas? [1]
Quão sintomático isto é da condição do ser humano. Toda o ser humano está ciente da existência de Deus, mas como isso é algo que envolve algumas mudanças de vida, esse facto [a existência de Deus] é suprimido. As evidências são seguidamente"racionalizadas" de forma a ter como resultado apenas e só o ateísmo. Depois, sabendo qual é a verdade, ele anuncia aos demais aquilo que ele sabe ser mentira.

Reparem que o aborcionista claramente afirma que, sabendo qual era a verdade, o mesmo suprimiu o conhecimento da mesma como forma de avançar com a "revolução". Porquê? Porque os fins justificam os meios, aparentemente. Que se lixe a verdade!

Por isso é que é importante nós como cristãos termos em mente uma coisa muito importante: quando falamos sobre Deus com um militante ateu, não estamos a falar com alguém que genuinamente "não sabe" que Deus É Real, mas sim com alguém que sabe que Deus existe, mas que tenta de muitas formas (incluindo a mentira, como se vê no exemplo de cima) racionalizar as evidências dentro do seu humanismo secular.

Semelhantemente, quando falamos com um aborcionista, nós falamos com alguém que SABE que o que está dentro do ventre é um ser humano e não "um amontado de células", como ouvi um aborcionista dizer.

India Para Nações Unidas: Adeus!

Parece que a fé no aquecimento global está a derreter.

Soube-se agora que os indianos abriram os olhos à corrupção e pseudo-ciência que existe dentro das Nações Unidas, e como tal vão criar o seu próprio departamento para estudos climáticos.

Índia cria novo painel de alterações climáticas para não depender da ONU O governo indiano vai criar um organismo próprio para as alterações climáticas porque "não pode depender apenas do painel da ONU".

Os glaciares dos Himalaias estão no centro das divergências entre o ministro do Ambiente da Índia e Rajendra Pachauri, presidente do IPC

Jairam Ramesh, ministro indiano do Ambiente e Florestas, anunciou a criação de um organismo nacional semelhante ao Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, porque "a Índia é um país muito grande e não pode depender apenas do IPCC".

"Há uma linha estreita entre a ciência climática e o evangelismo climático. Eu sou totalmente pela ciência climática e penso que as pessoas abusaram do último relatório do IPCC de 2007", afirmou Ramesh em Nova Deli, segundo o diário indiano "Hindustan Times".

Que pena que este nível de cepticismo saudável não se estenda às teorias que presentemente mantém o estudo da Biologia refém de mitos ateus.

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Moscovitas para homossexuais: "Nyet!"

Aparentemente os moscovitas são uns homofóbicos intolerantes que se recusam a submeter à normalização do comportamento homossexual. Interessante que um lugar que durante tanto tempo lutou contra a verdade Bíblica agora parece ter recuperado algum do espírito cristão (resistir ao pecado).

Para todos aqueles que estão furiosos com a decisão dos moscovitas, aconselho-vos a verem estas imagens e a verem o porquê de não ser boa ideia deixar tais que tais eventos se realizem.

Aviso-vos que são bastante gráficas.

Matthew Cullinan Hoffman

MOSCOU, Rússia, 27 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Yury Luzhkov, prefeito de Moscou, diz que as paradas do “orgulho gay” são “satânicas” e promete continuar proibindo-as, de acordo com informações das agências de notícias internacionais.

“Durante anos, Moscou vem se confrontando com pressões sem precedentes para ter uma parada gay, que só pode ser descrita como um ato satânico”, Luzhkov disse para a agência noticiosa Interfax ontem.

“Não estamos de forma alguma autorizando tal parada e não vamos autorizá-la no futuro. Não deveríamos desperdiçar tempo com todas essas bobagens de direitos humanos. O que temos de fazer é reprimi-la com a total força da lei”.

As marchas mundiais de “orgulho gay” são caracterizadas por exibições descaradas de nudez, gestos obscenos e até atos sexuais em público por parte dos participantes. Os ativistas homossexuais tipicamente usam tais paradas para insensibilizar o público para sua conduta perigosa, que está ligada a muitos transtornos médicos e psicológicos.

No passado, a prefeitura de Moscou buscou combater os organizadores da “parada gay” prendendo e multando os participantes. Os ativistas homossexuais responderam apresentando queixas no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, que até agora recusou dar sua decisão sobre os casos.

Luzhkov fez comentários semelhantes em 2007, depois da fracassada “parada gay” de 2006, em que ele também chamou a parada de “satânica”. Ele recebeu apoio do Patriarca Ortodoxo de Moscou e os líderes islâmicos e judeus russos têm também as mesmas opiniões dele.

Cobertura relacionada de LifeSiteNews:

“March for Russia” Will Protest Abortion, Homosexuality in Face of Plummeting Population

http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/oct/08103116.html

Russian Homosexual Activists Complain of Pride Ban to European Court of Human Rights

http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/feb/08022006.html

Moscow Mayor Luzhkov Says “No” to Gay Pride Parade

http://www.lifesitenews.com/ldn/2006/may/06051904.html

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10012702.html

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Ateísmo e argumentos emotivos

Argumentos emotivos permeiam a religião ateísta. Coisas como "Será que o Teu Deus está a torturar a minha avózinha no inferno só porque ela morreu sem fé no Teu Deus?!!".

O "argumento" da servidão tem o mesmo propósito: desencadear um sentimento de repulsa por coisas relativas a Deus (afinal, quem é que quer ser um "servo"/escravo? Quem é que faz mal a avózinhas? Só alguém "mau", certo?).

O problema é que não importa se é "mau" ou não. O que importa é se é verdade. Se a avózinha morreu sem fé salvadora, então ela foi para o inferno. Se o cristão acredita em Deus, ele é um filho de Deus, e não tem aquilo que o ateu considera "relação de servidão" com Deus.

Argumentos emotivos realçam também a inconsistência do ateu: se Deus não existe, quem é que define em termos absolutos o que é o "mau" e o "bem"? Se Deus não existe, então o "bem" e o "mal" são concepções subjectivas e definidas por cada pessoa.

Daí se infere que, embora o ateu possa considerar "mau" Deus mandar "avózinhas" para o inferno, isso é só "mau" dentro do sistema moral do ateu. Pode muito bem ser "bom" dentro daquilo que Deus concebeu como um sistema moral justo.

Formigas doentes preferem ir morrer na solidão

Cá está mais uma notícia que sem dúvida confirma a crença de que o mundo animal criou-se a si mesmo.
RICARDO MIOTO
da Folha de S.Paulo

Quando sente que vai morrer, a formiga abandona o formigueiro. Passa os últimos momentos na solidão.

Quase tão inesperado quanto o comportamento dos animais é o dos cientistas alemães responsáveis pela descoberta. O trabalho deles é passar o dia acompanhando um "Big Brother Formiga" e, depois, procurar explicar as atitudes dos animais.

O responsável pelo estudo é Jürgen Heinze, da Universidade de Regensburg (Alemanha), uma espécie de Pedro Bial do formigueiro. No caso das formigas moribundas solitárias, a explicação que ele propõe parte da ideia de que quase ninguém, na natureza, morre de velho.

Grandes grupos de seres idosos são uma anomalia histórica criada recentemente pelos humanos. Na vida selvagem, morre-se muito antes de envelhecer. Em geral, a razão é alguma doença, muitas delas transmissíveis. Imagine quantas vezes você já teria ficado à beira da morte se, como as formigas, não tivesse acesso à medicina.

A questão é que sociedades são o cenário perfeito para que doenças transmissíveis se espalhem. Como formigas são seres que vivem em complexas sociedades, afastar-se durante a doença é uma maneira muito eficiente de evitar que mais animais se contaminem no formigueiro. Em termos evolutivos, formigas que tinham esse comportamento beneficiavam a sobrevivência de toda a comunidade e, assim, de vários dos seus próprios genes.

Os cientistas não observaram as formigas doentes sendo atacadas por outras ou forçadas a abandonar os formigueiros. Elas simplesmente iam embora por "vontade" própria.

O trabalho foi feito com uma espécie em particular de formiga (a Temnothorax unifasciatus), mas os cientistas acreditam que encontrariam o mesmo altruísmo em outras espécies com a mesma estrutura de sociedade, como abelhas ou vespas.

Espiadinha

Os cientistas retiraram os formigueiros de seus lugares de origem, no meio do mato, e os levaram para o laboratório. Eles foram delicadamente colocados em caixas de plástico, que facilitavam a observação de cada um dos animais.

"Foi algo bem fácil de fazer. Nós simplesmente sentamos em um microscópio e vemos o que está acontecendo. As colônias de T. unifasciatus [a espécie de formiga utilizada] são bastante pequenas, então, de poucos em poucos minutos, é possível rastrear o estado comportamental de todas as formigas", diz Heinze.

Foram vários os experimentos, que serão publicados na revista "Current Biology". Em um, os pesquisadores infectavam algumas formigas com fungos fatais e marcavam os animais destinados à morte com arame. Em outro, observavam formigas que morriam sozinhas, sem interferência humana. Em ambos os casos, os animais iam, salvo raras exceções, morrer no exílio.

Para Heinze, ainda há muito a pesquisar sobre as formigas, como o seu comportamento de acasalamento e os meios de resolução de conflitos, que podem acabar em lutas fatais.

No mínimo interessante.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Comer devagar pode ajudar a emagrecer

Comer rapidamente pode inibir hormônios da saciedade, e induzir a comer em excesso, diz um estudo publicado no periódico científico The Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM). Diversos estudos já demonstraram como esses hormônios secretados pelo cérebro indicam o momento de finalizar uma refeição, mas até agora não havia estudos que focassem o ritmo alimentar das pessoas.

A maioria de nós já ouviu falar que comer rápido leva ao consumo alimentar excessivo e à obesidade e agora essa pesquisa demonstrou cientificamente essa ideia”, afirma Alexander Kokkinos, pesquisador da Universidade de Kapodistrian, na Grécia. “Nosso estudo mostra claramente que a velocidade com que se come impacta na capacidade cerebral de liberar esses hormônios que fazem com que as pessoas finalizem uma refeição.

No estudo os pesquisadores observaram que pessoas que levavam quase meia hora para fazer uma refeição mostravam uma dose muito mais alta de concentração de hormônios de saciedade – e portanto se sentiam mais “cheias” – do que pessoas que comiam mais rapidamente.

Nossas descobertas trazem mais informações para entender como o consumo exagerado de alimentos, causado por uma vida corrida por conta do ritimo de trabalho diário pode levar à obesidade. O conhecimento popular que alerta que ‘engolir’ a comida sem mastigar direito pode realmente ter uma explicação fisiológica”, diz Kokkinos.

Diminuir o ritmo das refeições, mastigando mais cada porção e aumentar o tempo para sair da mesa pode levar a um menor consumo alimentar e ajudar a controlar a quantidade de calorias ingeridas, auxiliando no controle do peso e evitando a obesidade a longo prazo.

Crianças novas que recebem disciplina física se tornam adolescentes mais felizes e bem sucedidos

Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.
Se suportais a correcção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
Além do que tivemos os nossos pais, segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciámos; não nos sujeitaremos, muito mais, ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Hebreus 12:6-9

Este tipo de informação é contra-intuitiva em relação à "sabedoria" que recebemos diariamente, mas faz todo o sentido. Aparentemente pais que disciplinem fisicamente os seus filhos entre as idades de 2 a 6, estão a criar condições para que os mesmos sejam mais bem sucedidos na vida.

Certamente que os activistas vão se insurgir e gritar "Não se pode fazer violência contra crianças!" e outras coisas mais, mas os dados são claros. Como muitas vezes dizemos, contra factos não há argumentos, e os factos claramente mostram que disciplina física aos filhos, aplicada de forma sensata, é uma excelente forma de criar condições para o sucesso dos filhos. O artigo diz, e muito bem que "Os pais precisam somente aprender a distinguir a disciplina de um murro na cara".

Não deixa de ser curioso que muitas das pessoas que se insurgem contra a disciplina física aos filhos aparentam não ter problemas com a violência terminal que é feita às crianças ainda por nascer.

Eis então mais um excelente texto do blog do exilado Júlio Severo.

Crianças novas que recebem disciplina física se tornam adolescentes mais felizes e bem sucedidos

from Notícias Pró-Família
by LifeSiteNews

Thaddeus M. Baklinski

GRAND RAPIDS, Michigan, EUA, 5 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um estudo realizado nos EUA indica que uma surra não é prejudicial para as crianças e, aliás, declara que crianças que foram fisicamente disciplinadas quando eram novas, entre as idades de 2 e 6, se tornaram adolescentes mais felizes e bem sucedidos e tiveram um melhor desempenho na escola, e tiveram mais probabilidade de fazer trabalho voluntário e querer ir para a universidade do que aqueles que nunca foram surrados.

O estudo, conduzido sob o patrocínio do Estudo dos Perfis da Vida Americana (EPVA) {http://pals.nd.edu/} e feito pela Dra. Marjorie Gunnoe, professora de psicologia na Faculdade Calvin em Grand Rapids, Michigan, revelou que há falta de evidências provando que uma surra prejudica as crianças, e que o uso sensato da surra como conseqüência normal para a má conduta é benéfico para as crianças.

“Não há base para as alegações que se fazem contra a surra disciplinar. Elas não estão em coerência com os dados”, disse Gunnoe.

“Penso na surra como um instrumento perigoso, mas há ocasiões em que há uma tarefa grande o bastante para um instrumento perigoso — não podemos simplesmente usá-lo para todas as nossas tarefas”, acrescentou ela.

A professora Gunnoe entrevistou 2.600 adolescentes, fazendo-lhes perguntas sobre surras. Ela constatou que quando as respostas dos participantes foram comparadas com sua conduta, tais como sucesso acadêmico, otimismo sobre o futuro, conduta anti-social, violência, ataques de depressão, aqueles que haviam sido fisicamente disciplinados só entre as idades de dois e seis tiveram o melhor desempenho em todas as medidas positivas.

Aqueles que haviam sido surrados entre sete e onze exibiam conduta mais negativa, mas ainda assim tinham mais probabilidade de obter sucesso acadêmico.

Em casos em que a disciplina física continuou além da idade de 12, ou naqueles que nunca haviam recebido castigo físico, os filhos tiveram um desempenho mais fraco nos indicadores que foram levados em consideração. A Dra. Gunnoe constatou que quase um quarto dos adolescentes no estudo relatou que jamais foram surrados.

O Conselho Americano de Pediatria (CAP) declara que uma surra disciplinar aplicada pelos pais pode ser eficaz quando utilizada de forma apropriada. “É claro que os pais não deveriam se apoiar exclusivamente na surra disciplinar para controlar a conduta de seus filhos”, diz a declaração de posição da organização. “As evidências indicam que pode ser uma parte útil e necessária de um plano bem sucedido de disciplina”.

De acordo com o CAP, a disciplina eficaz tem três componentes: um relacionamento de amor e apoio entre pais e filhos; uso de incentivos quando as crianças têm bom comportamento; e, uso de castigo quando as crianças se comportam mal.

Muitos pais que temem usar uma surra como castigo afirmam que a surra ensina conduta fisicamente agressiva que a criança imitará.

Aric Sigman, psicólogo e autor do livro “The Spoilt Generation: Why Restoring Authority will Make our Children and Society Happier” (A Geração Estragada: Por que restaurar a autoridade tornará nossos filhos e a sociedade mais felizes), comentou os resultados da pesquisa da professora Gunnoe.

“A ideia de que dar palmadas e violência estão na mesma categoria é uma maneira bizarra e doentia de ver aquilo que é castigo para a maioria dos pais”, ele disse ao jornal Daily Mail da Inglaterra.

“Se um pai que normalmente é afetivo e sensível à criança aplica de forma sensata a disciplina, a sociedade não tem por que se queixar e se enfurecer. Os pais precisam somente aprender a distinguir a disciplina de um murro na cara”.

Leia os artigos relacionados de LifeSiteNews:

American College of Pediatricians: "It's Okay for Parents to Spank"; Suggests Guidelines

UN Continues to Push for Criminalization of Spanking

Canada's Top Court Criminalizes Spanking Under 2, Over 12 and With Any Objects

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10010507.html

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

A destruição da monogamia

Por acaso chegaram a ouvir o argumento dos defensores do "casamento" homossexual de que a redefinição do casamento, de modo a incluir a homossexualidade, não vai afectar o casamento tal como o conhecemos? Pois bem, eles estavam apenas a brincar.

Um artigo no New York Times orgulhosamente informa que, não só 50% das uniões homossexuais são relações "abertas", como também informa que isso é um óptimo modelo para os heterossexuais emularem:

Essa transparência pode fazer relacionamentos mais fortes, disse Joe Quirk, autor do livro It's Not You, It's Biology "A combinação entre a liberdade e o entendimento mutuo podem gerar um nível especial de confiança", disse o sr. Quirk. "O casamento tradicional americano está em crise, e nós precisamos de discernimento" afirmou Quirk, citando citando a nova perspectiva que os casais trazem para o matrimónio.

"Se a inovação vai acontecer, ela será liderada pelos casamentos homossexuais."

Se por acaso pensavas que os activistas a favor do "casamento" homossexual apenas queriam igualdade e não e redefinição o casamento tradicional, estavas enganado. Toda essa conversa em torno da "igualdade" é uma ilusão.

Pensem o que é um relacionamento onde não há monogamia. Pensem em construir uma família normal (marido e mulher) onde não há fidelidade. Quanto tempo durará? Agora imaginem essa "abertura" num estilo de "vida" que, pela sua própria natureza, já inspira comportamentos promíscuos. Qual será o resultado?


De acordo com os dados científicos e, acima de tudo, de acordo com a Palavra do Criador, nós fomos geneticamente e espiritualmente programados para a monogamia, mas os activistas a favor do "casamento" homossexual querem construir uma sociedade onde a fidelidade será um conceito do passado.

O que é que se pode dizer de pessoas (heterossexuais e homossexuais) que promovem comportamentos que nós sabemos empiricamente que não funcionam? A Bíblia tem um verso para tais "sábios":

Romanos 1:21 - Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
Todos nós sabemos que para um casamento funcionar harmoniosamente tem que haver fidelidade. Isto nem é tanto um conceito "religioso" mas um conceito óbvio. O que os activistas homossexuais querem fazer é destruir uma das instituições mais importantes da sociedade, e impor no seu lugar comportamentos que conduzem ao fracasso e à perdição eterna.

O que é que nós como cristãos podemos fazer para evitar isso? Será que há pessoas interessadas em evitar tal tragédia? O que vai ser de crianças que cresçam em "lares" onde há "abertura" para a promiscuidade e para intimidade fora do vinculo do casamento?

Talvez seja melhor seguir o que Um Homem muito Sábio disse* aos Seus seguidores:

Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há-de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

* Mateus 5:13-16


Modificado a partir do original.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Itália para ateus: "no nossa casa mandamos nós!"

Os italianos ganharam o meu respeito por resistirem ao avanço do ateísmo através do sistema legal. Como, pelos vistos, os ateus não conseguem remover a fé cristã por via do debate, ciência e lógica, os ateus tentam usar o sistema legal para o fazer.

Felizmente ainda existem países que não se envergonham da sua identidade cristã.

Hilary White

ROMA, Itália, 6 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O Tribunal Constitucional da Itália deu uma decisão declarando a supremacia das leis e costumes italianos sobre as ordens do Tribunal de Direitos Humanos da Europa (TDHE). Em novembro, uma ordem do TDHE sediado em Estrasburgo para que todos os crucifixos fossem retirados das escolas públicas italianas provocou revolta na Itália. Especialistas legais avisaram que a decisão minaria as liberdades religiosas e a soberania nacional em todos os países membros da União Européia.

Mas o Supremo Tribunal da Itália disse que nos pontos em que as decisões do TDHE entram em conflito com as cláusulas da Constituição italiana, tais decisões “carecem de legitimidade”. Piero A. Tozzi, do Instituto Católico de Direitos Humanos e da Família, disse que a decisão tem o propósito de alertar contra veredictos politicamente motivados do tribunal de Estrasburgo e contra suas tentativas de ultrapassar limites de jurisdição.

Depois dessa decisão antes do Natal, veio um projeto de lei, apresentado no Senado da Itália, que pretende regular a exibição de crucifixos em todas as escolas estatais. O Senador Stephen Ceccanti, professor de direito constitucional, disse que o projeto exige que os crucifixos sejam exibidos, “considerando o valor da cultura religiosa da herança histórica do povo italiano e a contribuição dos valores constitucionais, e como sinal do valor e limites da Constituição”.

O projeto, apresentado no Senado em 17 de dezembro, propõe lidar com o problema de crianças cujos pais se ofendem com a presença de um crucifixo permitindo que outros símbolos religiosos sejam exibidos, ou que o crucifixo seja removido em casos individuais em que não se pode alcançar nenhum acordo mútuo.

Em novembro, o TDHE, órgão do Conselho da Europa que é influente nas políticas da União Européia, havia sustentado uma queixa de Soile Lautsi, uma finlandesa atéia com cidadania italiana. Ela disse que seus filhos foram obrigados a ver um crucifixo todos os dias na escola pública que freqüentavam e que isso constituía violação de sua liberdade religiosa. Ela foi compensada em €5000 (US $7200), a serem pagos pelo governo italiano.

O veredicto do TDHE disse: “A exibição compulsória de um símbolo de determinada confissão em dependências usadas pelas autoridades públicas… restringe o direito dos pais de educar seus filhos conforme suas convicções”.

O veredicto do TDHE já havia provocado ultraje nacional entre os italianos, virando manchete durante semanas. Prefeitos de várias municipalidades em todo o país responderam à ordem do TDHE de remover crucifixos ordenando em vez disso que todas as escolas e órgãos públicos que não os tivessem que exibissem um crucifixo ou enfrentassem multas diárias de até €500. Um prefeito, Umberto Macci de Priverno na Província de Latina, Lazio, no centro da Itália, até despachou a polícia local para inspecionar as escolas para garantir que os crucifixos estivessem ali.

O governo italiano prometeu recorrer da decisão do TDHE, citando o Artigo 7 da Constituição italiana que diz: “O Estado e a igreja são, cada um em sua própria esfera, independentes e soberanos”. O relacionamento entre a Igreja Católica e o Estado italiano é regulado pelo Patti Lateranensi, o Tratado de Latrão, que estabelece a coabitação e o reconhecimento mútuo das esferas seculares e religiosas e declara claramente que os crucifixos têm de ser exibidos em escolas públicas e nos tribunais.

Vejam a notícia integral aqui.

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