Para além de dentes, eles também escolhem ossos do maxilar, lóbulos cerebrais ou mesmo os olhos. Frequentemente o autor sabe que as partes corporais pertencem a organismos que nunca poderiam formar uma linhagem evolutiva, mas esta informação não nos é passada.
O uso de partes corporais altera a nossa percepção dos dados de duas formas:
- Primeiro, remove a diversidade que normalmente confundiria a construção das linhagens.
Ao seleccionarem partes corporais de alguns organismos - ignorando outras partes do mesmo organismo - uma sequência com a aparência de linhagem pode muito mais facilmente ser obtida.
- Segundo, quando as partes corporais são separadas do organismo, então dados importantes estão em falta. As linhagens tornam-se fáceis de construir e difíceis de refutar.
As partes corporais, analisadas isoladas do resto do corpo, são mais dificilmente tomadas por "convergentes" ou sem relação através da ancestralidade directa.
A dada altura o evolucionista mostrou um diagrama da publicação Journal of Morphology que exibia uma sequência de ossos do maxilar. Kitcher alegou que o diagrama mostrava uma "transição completa" de formas intermédias na evolução da orelha dos mamíferos. Depois de ter apresentado o diagrama, Kitcher desafiou Duane Gish a mostrar "falhas" na transição uma vez que, de acordo com o evolucionista, o gráfico claramente representava uma linhagem.
Esta apresentação foi enganosa em vários sentidos:
- Apresentação selectiva dos dados (que artificialmente apaga a diversidade);
- A evolução isolada das partes corporais;
- A terminologia enganadora.
Como se isso não fosse suficiente, o artigo original (citado pelo evolucionista) continha informação relevante que Kitcher não divulgou. Dois dos 8 espécimes dispostos eram puramente hipotéticos; em todos os organismos menos um os detalhes desconhecidos ou não descritos eram reconstruções. As hipotéticas estruturas reconstruidas incluíam o órgão que estamos a falar, a orelha media e os alegados percursores.
As espécimes em si variam em tamanho mas os desenhos foram feitos de forma a que os fósseis aparentassem ser do mesmo tamanho. Mais importante ainda, o artigo em si (Allin, 1975, página 430) especificamente nega que o diagrama represente uma verdadeira relação ascendente-descendente.
Por outras palavras, o artigo citado pelo evolucionista continha em si informação suficiente para refutar as alegações que o evolucionista quis suportar ao citar o dito artigo!
Isto é uma ocorrência comum e por isso nós temos que estar atentos à ilusão dos evolucionistas.
Conclusão:
A necessidade dos evolucionistas de usarem a decepção, a mentira e o engano como forma de suportar a sua fé demonstra de forma clara a origem de tal teoria. Quem tem evidências não usa de decepção mas de dados concretos.
Se os evolucionistas usam a decepção, então podemos concluir que eles não tem evidências concretas para o que acreditam. Ou isso, ou então os evolucionistas não sabem que elas existem. Acho que é mais lógico aceitar a primeira opção.
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