terça-feira, janeiro 11, 2011

A evolução isolada das partes corporais

Os evolucionistas frequentemente mostram partes corporais cuidadosamente selecionadas como evidência para evolução (linhagem evolutiva ou filogenia). Eles alinham uma série de dentes como forma de demonstrar a evolução da dentição.

Para além de dentes, eles também escolhem ossos do maxilar, lóbulos cerebrais ou mesmo os olhos. Frequentemente o autor sabe que as partes corporais pertencem a organismos que nunca poderiam formar uma linhagem evolutiva, mas esta informação não nos é passada.

O uso de partes corporais altera a nossa percepção dos dados de duas formas:

  • Primeiro, remove a diversidade que normalmente confundiria a construção das linhagens.

Ao seleccionarem partes corporais de alguns organismos - ignorando outras partes do mesmo organismo - uma sequência com a aparência de linhagem pode muito mais facilmente ser obtida.

  • Segundo, quando as partes corporais são separadas do organismo, então dados importantes estão em falta. As linhagens tornam-se fáceis de construir e difíceis de refutar.

As partes corporais, analisadas isoladas do resto do corpo, são mais dificilmente tomadas por "convergentes" ou sem relação através da ancestralidade directa.


Esta tendência dos evolucionistas de usar partes dum corpo como "evidência" (ignorando o resto do organismo) acontece com frequência. Em 1985 num debate entre Duane Gish e o evolucionista Philip Kitcher (Universidade de Minnesota) este último usou esta decepção.

A dada altura o evolucionista mostrou um diagrama da publicação Journal of Morphology que exibia uma sequência de ossos do maxilar. Kitcher alegou que o diagrama mostrava uma "transição completa" de formas intermédias na evolução da orelha dos mamíferos. Depois de ter apresentado o diagrama, Kitcher desafiou Duane Gish a mostrar "falhas" na transição uma vez que, de acordo com o evolucionista, o gráfico claramente representava uma linhagem.

Esta apresentação foi enganosa em vários sentidos:

  • Apresentação selectiva dos dados (que artificialmente apaga a diversidade);
  • A evolução isolada das partes corporais;
  • A terminologia enganadora.

Como se isso não fosse suficiente, o artigo original (citado pelo evolucionista) continha informação relevante que Kitcher não divulgou. Dois dos 8 espécimes dispostos eram puramente hipotéticos; em todos os organismos menos um os detalhes desconhecidos ou não descritos eram reconstruções. As hipotéticas estruturas reconstruidas incluíam o órgão que estamos a falar, a orelha media e os alegados percursores.

As espécimes em si variam em tamanho mas os desenhos foram feitos de forma a que os fósseis aparentassem ser do mesmo tamanho. Mais importante ainda, o artigo em si (Allin, 1975, página 430) especificamente nega que o diagrama represente uma verdadeira relação ascendente-descendente.

Por outras palavras, o artigo citado pelo evolucionista continha em si informação suficiente para refutar as alegações que o evolucionista quis suportar ao citar o dito artigo!

Isto é uma ocorrência comum e por isso nós temos que estar atentos à ilusão dos evolucionistas.

Conclusão:

Os evolucionistas pegam em partes corporais e alinham-nas como se isso servisse de evidência. Isto é enganador. As partes fazem parte dum todo, e sem o todo é problemático usar as partes como suporte para uma mitológica linhagem evolutiva.

A necessidade dos evolucionistas de usarem a decepção, a mentira e o engano como forma de suportar a sua fé demonstra de forma clara a origem de tal teoria. Quem tem evidências não usa de decepção mas de dados concretos.

Se os evolucionistas usam a decepção, então podemos concluir que eles não tem evidências concretas para o que acreditam. Ou isso, ou então os evolucionistas não sabem que elas existem. Acho que é mais lógico aceitar a primeira opção.



Modificado a partir do livro "The Biotic Message", página 280

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