terça-feira, fevereiro 24, 2009

Resposta ao Luis: O Tabuleiro e o ADN

O Luis fêz uma comparação entre um tabuleiro 5x5 e o ADN, como forma de mostrar que o ADN não tem em si informação codificada. Ele afirma:
Imaginem que têm um tabuleiro 5×5 e distribuem 5 peças aleatoriamente por essas casas. A partir desse tabuleiro posso escrever a informação do estado do tabuleiro através de um código qualquer (existe outra forma de escrever informação sem usar código?). Por exemplo, atribuindo letras às colunas e números às linhas. Posso então, por exemplo, descrever esse tabuleiro como A1-A3-B2-C2-D5. Isto significa que podemos codificar o tabuleiro. Agora digam-me: esse tabuleiro contém informação codificada? Esse tabuleiro necessita de uma inteligência criadora? O mesmo que se passa para este modelo hipotético passa-se para o ADN

Esta analogia falha por alguns motivos.
Imaginem que têm um tabuleiro 5×5 e distribuem 5 peças aleatoriamente por essas casas.

Até aqui tudo bem. O tabuleiro não tem informação e disposição das peças, embora tendo sido colocada por uma inteligência (o Luis), não respeita nenhuma convenção linguística, nem respeita nenhuma ordem significativa.
A partir desse tabuleiro posso escrever a informação do estado do tabuleiro através de um código qualquer (existe outra forma de escrever informação sem usar código?)

E existe algum código que não tenha uma causa inteligente?

Mas convém reparar o que se está a dizer. Neste caso, o que estás a fazer é 1) definir a posição geográfica das peças colocadas aleatóriamente, e 2) a estipular à ordem um significado que não existia anteriormente. Em relação ao ADN o que se passa não é nós impôrmos um significado e uma função à organização lá existente, mas sim extrair à ordem um significado que já existia. No teu exemplo tu estás a criar o significado, enquanto que no ADN tu estás a extrair o significado lá presente. São coisas diferentes.

Se ao adenina, timina, citosina e guanina dessemos nomes como "Carlos, Manuel, Joaquim e Felisberto", será que a sua função seria diferente? Obviamente que não. No teu exemplo, se eu chegasse lá e dissesse que as peças colocadas nas casas ímpares tinham um significado, e as outras tinham outro, isso sim haveria de mudar o significado da ordem lá estabelecida. Portanto não existe informação embutida no teu tabuleiro, mas existe informação embutida no ADN.

O facto de estarmos a usar conceitos nossos para extrair significado do ADN não significa que o nosso processo de tradução está a criar significado.

Por exemplo, atribuindo letras às colunas e números às linhas. Posso então, por exemplo, descrever esse tabuleiro como A1-A3-B2-C2-D5. Isto significa que podemos codificar o tabuleiro.

Repara que, neste caso, és tu que estás a criar o código, enquanto que no ADN o código já lá está, mesmo que nós não saibamos a função do mesmo.
Agora digam-me: esse tabuleiro contém informação codificada?

Agora sim, porque tu assim o definiste. Antes de tu teres estipulado um código e uma função, as peças não faziam absolutamente nada. É isso que se passa no ADN? Será que o ADN não faz nada até que nós entendámos o que lá está? Será que traduzir é o mesmo que criar um significado que antes não existia?
Esse tabuleiro necessita de uma inteligência criadora?

A mensagem por trás da localização geográfica das peças no tabuleiro precisa de uma mente criadora que os dê significado.
O mesmo que se passa para este modelo hipotético passa-se para o ADN.

O problema é que o teu exemplo confirma a posição cristã. Tu definiste um significado à ordem lá existente. O ADN tem um significado mesmo que nós não o entendamos.

Quem é que definiu o seu significado? Quem é que determinou a função das quatro bases ACTG dentro do ADN?

A conclusão óbvia disto tudo é que, longe de ser um exemplo que falsifica a posição cristã no que toca ao ADN, o teu exemplo confirma-a.

Além disso, tu confundes a tradução do significado com a criação do mesmo. Traduzir não é criar o significado, mas sim dispôr o já existente significado em linguagem que nós possamos entender.

Isaías 45:18
Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Resposta ao Luis: O ADN é Informação

No blog do Sabino outros darwinistas rejeitam o que a ciência tem para oferecer como forma de manterem a sua fé em Darwin.

A ciência tem mostrado que as formas de vida têm dentro de si um sistema de informação de complexidade impressionante, bem para além do que nós somos capazes de produzir. Esse sistema de informação controla os mecanismos que fazem o organismo funcionar.

Esmagados pelas ramificações da descoberta de informação dentro das formas de vida, os ateus foram obrigados a racionalizar esta descoberta científica de forma a manterem a sua rejeição de Deus. Alguns ateus buscam incessantemente a força natural capaz de gerar sistemas de informação, mas outros dão um passo mais radical: negam completamente que o ADN seja em si mesmo um sistema de informação.

Um dos comentadores deste post seguiu esse caminho e afirmou o seguinte:

Enquanto seres inteligentes podemos retirar informação de qualquer coisa.
O facto de se poder retirar informação de "qualquer coisa" não é o mesmo que o ADN ter informação embutido nele (quer nós sejamos capazes de entender ou não).

Por exemplo, há pessoas que podem traduzir o seguinte para português:"En arche en Ho Logos". No entanto, como nem eu nem tu (presumo eu) sabemos falar grego, será que a frase descrita anteriormente não tem informação? Ou será que essa frase ganha significado apenas e só depois de nós sabermos traduzir?

Semelhantemente, o ADN tem instrucções genéticas para refrigeração, desenvolvimento, auto-reparação e muitas outras coisas em si mesmo, quer nós saibamos o que lá está codificado ou não.

Obviamente também a podemos extrair do ADN. Também podemos codificar a informação que encontramos. Por exemplo, posso descrever um objecto apresentando a sua cor. As letras “azul” representam a cor do céu mas o céu não contém a sua cor codificada desta ou doutra forma.

Isso chama-se "non sequitur". O facto de podermos definir uma das qualidades de um objecto pela côr, não quer dizer que todos os objectos que possuem essa característica tem um sistema de informação. Por exemplo, eu posso dizer que a parede de uma casa e a minha irmã são altas, mas isso não quer dizer que tanto ela como a minha irmã tem dentro delas códigos de informação apenas é só porque partilham a característica da altura.

A côr é uma propriedade de muitos objectos materiais. A informação é uma consequência de actividade inteligente. O facto de nós traduzirmos o que está dentro das formas de vida para linguagem que nós podemos entender, não significa que o processo de tradução está ao mesmo tempo a gerar informação onde anteriormente não existia. Isto é ilógico.

De que maneira então está codificada a informação no ADN, já que dizes que ela existe?

Da mesma maneira que o código morse e o código binário estão codificados. A "ligeira" diferença é que o código que está nas formas de vida é impressionantemente complexo, testemunho claro de que é o resultado de Uma Mente Superior (Deus).


Salmo 33
6 Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus e todo o exército deles pelo espírito da Sua Boca.
7 Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.
8 Tema toda a terra ao SENHOR; temam-NO todos os moradores do mundo.
9 Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.

Resposta ao Hermogenes: Design é design

Neste post feito pelo Sabino, um dos comentadores (Hermogenes) afirmou:
"Design natural diferente de designio inteligente!!!"

Nao há nenhum design cujas origens tenham sido empiricamente observadas que não tenha uma causa inteligente (em oposição a causas não planeadas, aleatórias e sem visão).

Tendo isso em conta, podemos cientificamente inferir uma Causa Inteligente para o design observado na natureza, porque todo o design cujas origens nós conhecêmos tem uma causa inteligente.

A teoria da evolução pede que nós deixêmos o método científico, e comecêmos a atribuir o design biológico a causas não inteligentes, embora todo o design que nós tenhamos verificado a origem tem causas inteligentes.

O que a teoria da evolução postula vai contra todo a lógica e todo o pensamento racional, no entanto os ateus julgam-se sábios por subscrevrem tais posições.

Tal como diz o Apóstolo Paulo, "afirmando-se sábios, tornaram-se néscios".

Resposta ao Ludwig: Moralidade Absoluta sem Deus?

O ateu Ludwig escreveu neste post uma coisa que eu gostaria de comentar.
"Mas nunca fica claro o que querem os críticos dizer com isso, nem como um deus resolveria esse suposto problema."

Primeiramente é preciso vêr que quando os cristãos dizem Deus, eles não têm em mente "um deus", mas o Unico Deus que existe. Tu podes dizer "ah e tal, mas isso é o que tu acreditas". Pois, mas é exactamente o que tu perguntas. Tu perguntas como é que a nossa visão do mundo responde a noção da moral absoluta, e portanto não podes criticar se usamos o que nós acreditamos para responder à pergunta.

Partindo daqui, dizêmos que Esse Único Deus (definido em traços gerais em Actos 17), sendo Ele o Criador do Universo, Omnisciente, Omnibenevolente e Omnipotente, Ele possui toda a informação sobre todos os aspectos da vida humana, sempre. Daí se concluí que, dentro da visão Cristã, faz sentido haver moralidade absoluta. Faz sentido nós usarmos aquilo que nós sabemos ser a Palavra do Deus Único como a Régua de medir no campo moral. Afinal,se o Criador do Universo não sabe como o universo deve funcionar, quem é que sabe?

Isto explica como o Deus Único Pode ser a Fonte da moralidade absoluta.

Agora, se Deus não existe, então o ateu não têm justificação nenhuma para criticar a moral dos criacionistas. Porquê? Porque sem Um Ponto de Referência Absoluto, toda a moral é relativa, pessoal e subjectiva. Dentro do ateísmo, matar-se milhões de pessoas (como fêz o ateu Stalin) ou beber um copo de água, tem o mesmo peso moral se o ateu assim o decidir.

Portanto, enquanto o cristão tem uma forma absoluta para separar o trigo do joio, o ateu não tem.

Mas o curioso disto tudo é que o ateu sabe que há moralidade absoluta. O ateu sabe que há coisas que são absolutamente erradas, independentemente de quem as faça, há coisas que são absolutamente correctas, indepedentemente de quem as faça.

Ao viver agindo e assumindo a existência de leis morais a que todos os seres humanos estão vinculados, oa ateus dão contínua evidência que eles sabem que o Deus Único existe. Portanto, o que o Apóstolo Paulo escreveu sobre eles Romanos 1 é confirmado continuamente cada vez que eles atacam a moral de outrém.

É um dos grandes paradoxos da história que o ateu para atacar o cristão tenha que assumir que o que o cristão acredita está certo. Mas o ateísmo, pela sua natureza contraditória, é fértil em posições "curiosas".

Romanos 1: 21-22 Porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos

O ateu sabe que Deus existe (por isso eu até deveria deixar de usar a palavra "ateu") mas como o que Deus lhes diz não lhes agrada, eles suprimem o conhecimento de Deus para justificar a sua moralidade.
João 3: 19-20a E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz,

E porquê é que eles amaram mais as trevas do que a Luz? Porque a Luz não era suficientemente Visível? Porque havia outras luzes que ofuscavam a Verdadeira Luz do Mundo?

Não. O Apóstolo João diz porquê. Eles (os ateus) suprimem o conhecimento de Deus que existe neles...

"porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas." (João 3:20b


sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Como Justificar Assassínio com o Darwinismo

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Violência Doméstica vs Matanças de Honra

Como seria de esperar, os crentes ateus aproveitam a matança de uma mulher muçulmana pelo seu marido muçulmano como forma de atacar todas as religiões.

Para o ateu, todas as religiões são a mesma coisa.

Curiosamente, eles não usam da mesma lógica quando ateus famosos como o Stalin, Pol Pot e Mao Tse Tung matam milhões no nome da sua visão secularista (ateísta) do mundo. Nestes casos, isto já não é culpa do ateísmo mas de "outra coisa qualquer".

Uma das confusões que surgiram devido a este caso é como distinguir violência doméstica de matanças motivadas pela "honra".

Felizmente, a conservadora Phyllis Chesler escreveu um artigo onde destaca as diferenças entre uma coisa e outra.

Resposta ao Leandro - Parte 4

Continuando a série onde o Leandro tenta dizer o porquê não podermos inferir causa inteligente por trás da biosfera
«Mas Dawkins diz...»

Então seria melhor ires falar com ele :)

Mas não é isso que vocês dizem quando querem listar "cientistas" que escrevem sobre a evolução. Mas enfim, a tua resposta é mais ou menos o que eu estava à espera: "a teoria da evolução é fácil de entender, excepto quando é difícil de entender".
«1. É a teoria da evolução tão fácil tão fácil (mas tão fácil!) que só os ignorantes não a compreendem?

OU

2. Ela é tão complexa (mas tão complexa!) que só uma minoria de iluminados é que "viram a luz"?»

Eu acho que a teoria da evolução (aquela a sério, com dados estatísticos, tabelas de genomas, etc) é mais difícil de compreender que aceitar, simplesmente, que alguém criou tudo de uma assentada. Tu não achas?

Mas a teoria da evolução que é ensinada nas escolas às crianças qual é? É a teoria dos "dados estatísticos, e genomas" (como se a genoma oferece alguma evidência para a crença que afirma que a biosfera criou-se a si própria), ou a outra que supostamente "refuta" a Criação Bìblica? Quantas teorias da evolução existem afinal?

A teoria da evoluçao ou é fácil de entender ou não é. Não pode ser fácil de entender quando as pessoas a aceitam, mas "difícil" quando as pessoas não a aceitam. Não esperas que com este malabarismo linguísticio alguém leve a teoria a sério, pois não?

Ou é ou não é.

«O fracasso darwinista não pode ser porque há evidências contrárias, mas sim porque as pessoas são (passe a expressão) "burrinhas" para compreender como é que o mundo animal (e floral) criou-se a si próprio.»

Que evidências contrárias?

A total ausência de um mecanismo "natural" capaz de evoluir um dinossauro para uma áve, por exemplo. Qual é a força da natureza capaz de fazer isso?
Evidências contrárias a que parte da teoria?

À parte que tenta explicar o aparecimento de novos sistemas biológicos.
À teoria como um todo? A detalhes da teoria?

A teoria veio para explicar como é que o mundo animal apareceu sem plano, sem intervenção Divina, sem direcção e aleatóriamente. Se os darwinistas não forem capazes de mostrar a força "natural" capaz de fazer isso, tudo o resto cai por terra porque o resto assenta nas imaginadas forças criativas da natureza.
Isso haverá sempre. É uma das coisas boas de uma boa teoria científica: nunca explica tudo

Por acaso a teoria da evolução explica tudo, até mesmo a razão pela qual os homens são infiéis, ou porque é que homens abusam de mulheres.
e há sempre espaço para alterá-la à luz de novas evidência. Há alguma teoria científica que seja imbatível? Imutável? Perene? Agora: não podes é esperar que alguém considere "a perplexidade perante a complexidade do mundo vivo" como uma evidência científica... ou esperas?
Eu nunca vi cientista nenhuma usar apenas a "perpeplexidade perante a complexidade do mundo vivo" como evidência única contra o darwinismo.

Ah, e darwinismo (ou a sua descendente, "neo-darwinismo") é a crença que postula que o mundo animal é o resultado de um processo não inteligente, não direccionado e aleatório.

Quanto à "burrice" (a maior parte da população não atinge o estágio lógico-formal... referir isto está longe de chamá-las de burras) das pessoas, façamos assim: se queres despistar se a aceitação ou não da teoria da evolução (darwinismo não sei o que é...) se deve às tais evidências em contrário ou ao desconhecimento dos detalhes da mesma, então tens de fazer um estudo sério (estudo científico, não inquéritos de rua): aplicar o inquérito à população, mas, juntamente com o mesmo, colocar questões que determinem qual o conhecimento que cada um tem dos detalhes da teoria. Assim poderias obter correlações interessantes e com importância.

Porque é que vocês gostam de esconder a teoria quando as pessoas não a aceitam? Já te passou pela cabeça que as pessoas podem rejeitar a teoria precisamente porque a compreendem?
«Se um sistema tem todas as propriedades de um sistema arquitetado, é apenas lógico seguir as evidências e postular o design.»

Ou seja: dás-me razão - o design não é uma observação! Fazemos progressos :)

É uma observação baseada nas características e propriedades do didto sistema.
«2. O argumento "mau design" é do domínio da teologia e não da Biologia.»

De acordo: e por isso é que, em biologia, se estão nas tintas para isso do "mau design" :)

Isso é que era bom. Quantos e quantos darwinistas usam o argumento "mau design" nos seus escritos como forma de atacar a Bìblia? O que é que achas que está por trás do princípo "Panda's Thumb" do falecido Stephen Jay Gould? Porque é que achas que o Dawkins diz que o sistema de visão dos vertebrados tem um "mau design"? Isto são argumentos teológicos que eles julgam suportar a crença que o mundo biológico criou-se a si próprio.

As deficiências, dizem eles, são evidência contra Deus, e como tal, elas não podem ter sido criadas. O que é que sobra? A evolução.

Tal como tu reparaste, é um argumento que só surge nestas discussões. Quase de certeza que não vais encontrar artigos "à séria" que falem disso, mas podes procurar.

Por acaso até há livros com essa temática (Panda's Thumb).
«3. O argumento "mau design" não é evidência para a evolução. »

Mas quem é que o usou como evidência para a evolução? :) Tu é que usas o teu critério de "bom design" como evidência para a criação.

O facto de eu usar o "bom design" como evidência para a criação não justifica a tua utilização do "mau design" como evidência para a evolução. Seria como dizer que um carro avariado é evidência para a crença de que niguém fêz o carro. Um quadro mal pintado mesmo assim foi pintado por alguém. Mau design não deixa de ser design.
«4. Por fim, e o facto mais devastante, é que se Deus não existe, o conceito de "mau" é relativo. Pode ser "mau" para ti, mas "bom" para mim.»

Neste ponto tu és um chato do caraças!

Resposta um: mesmo que Deus exista, o conceito humano de Bom e Mau é relativo, uma vez que ninguém conhece o seu suposto conceito.

Ninguém conhece, ou tu acreditas que ninguém conhece?

Mesmo os que acham que conhecem não estão de acordo entre si. Logo, é relativo.

O facto de as pessoas não estarem de acordo entre si não indica que não exista uma verdade absoluta. Há pessoas que não estão de acordo sobre a evolução aconteceu ou não, mas tu acreditas que a falta de acordo (entre os darwinistas) não é evidência para a falsidade da teoria.

Se Deus não existe, os conceitos de "bem" e "mal" são relativos, e como tal o "mau design" não é evidência contra Deus.

Resposta dois: já não consigo contar o número de vezes em que te demonstraram que é perfeitamente possível construir um sistema de ética e moral sem recorrer ao Demiurgo.

Tu podes criar tudo o que quiseres, mas o problema é tu afirmares que essa ética é absoluta. A criação de uma ética não é sinónimo da sua natureza absoluta. Tu confundes "existência" com "absoluta".

Os criminosos também "criam a sua ética", certo? Uma vez que eles criaram uma ética, isso é sinal de nós devêmos segui-la?

Tu podes criar a ética que quiseres, mas tens que dizer se essa ética é relativa apenas à pessoa que a criou, ou se todos os seres humanos estão obrigados a segui-la. Se todos os seres humanos estão obrigados a segui-la, tens que justificar essa posição.

«Qual foi a observação que te fêz vêr que o design na Biologia não está lá?»

Mas eu não vi se está lá ou não está. Aliás: nem me interessa. O que me interessa não é quem supostamente fez, mas como foi feito e como funciona.

Como foi feito e como funciona são duas coisas distintas. A primeria faz parte da ciência histórica, e a segunda da ciência operacional. Os criacionistas e os darwinistas estão de acordo em relação à segunda, mas em desacordo em relação à primeira.

Mas convém dizer que não chegaste a dizer o porquê não podermos inferir para o design levando em consideração as propriedades, características e funcionalidades dos sistemas biológicos. As tuas analogias levavam a indicar que inferir-se para o design é tão errado como inferir-se que o sól gira à volta da Terra, mas não chegaste a justificar essa posição.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Acreditas em Deus? Então és um fascista!

Pelo menos é o que um professor/indoutrinador universitário pensa.

Coisas como esta acontecem um pouco por todo o mundo ocidental, apesar do mesmo que estar a recolher os benefícios da visão judaico-cristã (ciência, liberdade, etc).

Impressionante que a fé que gerou o sucesso da civilização ocidental esteja a ser tão atacada no ocidente.

Outra coisa que este evento mostra é o elevado nível de indoctrinação que existe na elite ocidental. Quem não pensa "como deve ser", é segregado e considerado um ser intelectualmente inferior.

Dias virão em que a perseguição vai aumentar, mas os demónios que actuam por intermédio deste tipo de professores por enquanto contentam-se com isto.

A raiva deste tipo de "professores"/indoutrinadores não é, obviamente, contra os cristãos , mas contra Aquele que eles afirmam "não existir". Afirmam, sim, mas não vivem de acordo com o que afirmam.

Isto também serve de alarme para aqueles "cristãos" que têm o hábito de juntar forças com os ateus contra os criacionistas, como forma de manter alguma legitimidade intelectual.

O meu conselho é: não te iludas. Aquilo que os ateus sentem por aquilo que tu acreditas (apesar de acreditares na evolução, fornicação- sexo antes do casamento - , casamento gay e aborto) é pior do que aquilo que eles sentem pelos criacionistas, anti-aborcionistas, e adeptos do casamento normal (um homem + uma mulher). Eles apenas te usam como forma de atacar aqueles que defendem a verdade Bíblica. Quando eles não precisarem mais de ti, descartam-te como uma pastilha elástica mastigada.

Ninguém respeita aquele que não vive de acordo com aquilo que supostamente deveria acreditar (Tito 1:16) .

O cristão genuíno não tem que desesperar com notícias como esta uma vez que isto é precisamente o que o Senhor da Glória, o Senhor Jesus Cristo, prometeu àqueles que seguem os Seus Ensinamentos.

"Tenho-vos dito estas coisas, para que em Mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo". - João 16:33

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Resposta ao Leandro - O Design é Aparente - Parte 3

O argumentativo Leandro voltou à carga.
«A que é que se deve o fracasso darwinista em fazer vêr as pessoas que o mundo animal criou-se a si próprio?»

Quando uma teoria complexa é mal apreendida as pessoas tendem a interpretar o que observam intuitivamente e com a explicação que exige um menor esforço lógico-formal.

Por outras palavras, o fracasso darwinista em explicar ao mundo a sua teoria da evolução deve-se à complexidade da teoria da evolução?

Mas Dawkins diz que a teoria é tão fácil de aprendenr que só os ignorantes, supersticiosos e maldosos (mas ele não diria isso) é que não acreditam nele! Em que é que ficámos?
1. É a teoria da evolução tão fácil tão fácil (mas tão fácil!) que só os ignorantes não a compreendem?
OU
2. Ela é tão complexa (mas tão complexa!) que só uma minoria de iluminados é que "viram a luz" ?

"Do mesmo modo, a teoria da evolução é mais complexa e exige um maior esforço lógico-formal que o criacionismo - o que facilmente explica os resultados do inquérito, mas nada diz da "qualidade" da teoria em si."

Claro. O fracasso darwinista não pode ser porque há evidências contrárias, mas sim porque as pessoas são (passe a expressão) "burrinhas" para compreender como é que o mundo animal (e floral) criou-se a si próprio.

Claro. :-)

«Tu usaste de exemplos de coisas que eram aparente mas falsas como analogia para o facto de o design na biologia ser aparente mas, segundo a tua visão, essa aparência de design é tão falsa como a aparência do sól se mover à volta da Terra.»

Não sei se é falsa - nem disse que era falsa: sei é que não é por ser aparente que é verdadeira - e daí a escolha dos exemplos.

Mas tu só deste exemplos de coisas que eram aparentes mas falsas. A implicação é óbvia.
«Nós descobrimos que o sól não se move à volta da Terra mas o contrário devido a observações contrárias.»

Mas tu não observas o design: tu observas complexidade e funcionalidade. Design é uma explicação, não uma observação.

Se um sistema tem todas as propriedades de um sistema arquitetado, é apenas lógico seguir as evidências e postular o design.
«Qual foi a observação que te fêz vêr que o design na Biologia não está lá? Percebes onde quero chegar?»

Pá, aprende-me a escrever, se faz favor! Fêz? Vêr? Sól? Que raio é isso para alguém que quer ser levado a sério?

Respondendo à tua pergunta: que tal o mau design? :)

Não respondeste à minha pergunta, mas levantaste uma questão teológica. Deixa-me dizer duas ou 3 coisas:

1. O argumento "mau design" assume que, se Deus existe, Ele faria tudo bom sempre independentemente do que o homem fizer.

2. O argumento "mau design" é do domínio da teologia e não da Biologia. É impressionante a quantidade de supostos ateus que usam este argumento anti-teológico nos seus escritos ateus.

3. O argumento "mau design" não é evidência para a evolução.

4. Por fim, e o facto mais devastante, é que se Deus não existe, o conceito de "mau" é relativo. Pode ser "mau" para ti, mas "bom" para mim.

Fico à espera da resposta à minha pergunta, caríssimo Leandro:

«Qual foi a observação que te fêz vêr que o design na Biologia não está lá?»

Ou, se preferires, porque é que não podemos usar os normais princípios de analogia, e assumir que causas semelhantes produzem efeitos semelhantes? Como a Biologia revela um elevado número de efeitos semelhantes aos efeitos criados pela nossa inteligência, porque é que não podemos inferir Uma Causa Inteligente por trás dos sistemas biológicos?

domingo, fevereiro 15, 2009

Falsos Mestres

2 Pedro 2:1
Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição."

Milhares de líderes religiosos assinaram o documento intitulado de "Carta Aberta Relativa à Religião e à Ciência". Esta "carta aberta" nada mais é que pseudo-cristãos a tentar introduzir dentro da Igreja doutrinas pagãs mascaradas de ciência.

No Domingo mais próximo do aniversário de Darwin, estes "pastores" (que se "pastoream" a si mesmos, e não a igreja de Deus), avançam com elogios e sermões que tentam conduzir os crentes a aceitarem a teoria da evolução.

Aqui estão 5 razões sobre o porquê desta ideia estar totalmente errada.

A Bíblia não oferece evidência nenhuma para o desenvolvimento evolutivo.
O termo "dia" no Livro de Génesis pode ser forçado para o significado de "era", mas não há suporte nenhum para isso nas Escrituras (Salmo 33:6-9, 148:5-6; João :1-3; Colossenses1:16; Hebreus 1:3; Revelação 4:11; etc.).

A evolução não é observada em lado nenhum.
A ciência empírica é baseada na observação e na verificação. No mundo actual nada está a evoluir para uma "ordem superior".

Os registos fósseis não revelam os imaginados fósseis transicionais.
Se a evolução ocorreu antes da História registada, ela só pode ser documentada nos fósseis embutidos pela água nas rochas. Os chamados "elos perdidos" continuam perdidos.

O Carácter de Deus proíbe absolutamente o método evolutivo.
A Santidade de Deus exige a Verdade, e a Sua Omnisciência exige a perfeição. Ele não pode saber o que é o melhor e criar algo inferior. Além disso, Ele escreveu com o Seu Próprio Dedo que a duração da criação foram apenas seis dias. Ele não mente, como tal isto é a verdade absoluta. (Êxodo 20:11)

O propósito da criação exclui a evolução.
A Criação a) revela o Criador (Romanos 1:20, Salmo 19:1-4), b) dá autoridade à Mensagem do Senhor Jesus Cristo (João 1:1-14, Colossenses 1:16-18), e c) é o fundamento do Evangelho e da adoração (Revelação 14:6-7).

Criação é o que Deus opera aquando do novo nascimento (Efésios 2:8-10).

Estas doutrinas liberais nada mais são que o ateísmo a tentar entrar e destruir as igrejas por dentro. Se querem saber qual é a consequência da aceitação da religião evolucionista, basta olharem para o estado da igreja anglicana em Inglaterra, e da igreja episcopal nos EUA

...........
(Modificado a partir do original de Henry Morris III)

Naturalismo e Qualia

A Maria é uma brilhante cientista especializada na neurofisiologia da visão mas que, por motivos vários, é forçada a trabalhar num laboratório a preto e branco, (e através dum monitor a preto e branco).

Ela adquire toda informação física que há a obter sobre o que acontece quando nós vêmos tomates maduros, ou quando vêmos o céu, usando termos como "azul" e "vermelho" para os descrevêr.

Ela descobre, por exemplo, quais as combinações cromáticas do céu que estimulam a retina, e como, através do sistema nervoso, isto leva a contração das cordas vocais e espulsão de ar a partir dos pulmões resultando na declaração da frase "O céu é azul".

O que é que aconteceria se ela fosse liberta do seu laboratório à preto e branco? Será que ela aprenderia algo de novo?

Segundo o filósofo Frank Jackson, ela aprenderia algo de novo. Ela haveria de saber como é experimentar a percepção das cores.

Jackson afirma:

"É por demais óbvio que ela haveria de aprender alguma coisa sobre o mundo, bem como a nossa experiência visual dele. Mas o que isto significa é que o seu conhecimento prévio estava incompleto, embora ela tivesse toda a informação física sobre o objecto. Então isto implica que há algo mais do que isto, e o Fisicalismo [Materialismo/Naturalismo] é falso." (1982) "Epiphenomenal Qualia," Philosophical Quarterly 32, 127, pp. 127-136.)

Basicamente o que isto significa é que se nós podemos obter informação que vai para além do mundo físico, então o Naturalismo é falso.

Imaginem que alguém vos descre uma rosa até o mais ínfimo detalhe. Eles reproduziam por escrito todas as características físicas da rosa, incluindo cheiro, côr, textura e tudo o mais.

Depois disso tudo, alguém te mostrava a rosa que está em baixo. O teu conhecimento foi aumentado ou não?


Quando o Paradigma Cega o Crente

Uma das coisas que tenho reparado entre os darwinistas é a total falta de percepção do que é que se está a discutir. Não é isto um ataque pessoal à sua inteligência, mas sim a constatação de que eles estão imersos na sua fé em Darwin que muitos já nem conseguem pensar, fora do contexto darwinista.O que isto causa é que muitos deles comecem a usar argumentos irracionais a favor da sua teoria da evolução.

Neste pequeno artigo os cientistas darwinistas dão um bom exemplo do que foi dito em cima. Estes cientistas conseguiram produzir moléculas RNA auto-replicantes, e daí fazem uma extrapolação/conclusão curiosa. Eis aqui a sua conclusão:

“Ellington says that the observation that different winning enzymes emerge in different conditions is crucial because it further undermines the intelligent-design idea that life is too complex to have arisen without the intervention of a supernatural being.”

Por outras palavras, estes cientistas criaram moléculas RNA auto-replicantes e daí concluiram que a posição que afirma que a vida tem Uma Causa Inteligente está enfraquecida com esta experiência. Eles criaram este RNA usando sua a inteligência, controlando as consequências, medindo os factores, removendo e adicionando o que era necessário, e no entanto querem usar esta experiência como evidência que a natureza "pode ter feito" o mesmo. Como tal, deduzem eles, não há necessidade de se postular Uma Causa Inteligente.

O que é que se passa com os darwinistas?

Resposta ao Leandro - O Design é Aparente - Parte 2

Mais um leque de respostas ao argumentativo Leandro relativas a este post.

«A minha pergunta era exactamente o porquê de tu assumires que a nossa observação (e não intuição) está enganada quando concluímos que o design por trás das formas de vida tem uma Causa Inteligente?»

(...) eu não disse que o criacionismo estava errado.

O teu post: o evolucionismo está errado porque a maioria da população admitiria que o mundo vivo aparenta ter uma origem inteligente.

Eu não disse que o evolucionismo está errado porque a maior parte das pessoas apercebem-se que há design por trás das formas de vida. Repara no que eu disse:
"A pergunta impõe-se: A que é que se deve o fracasso darwinista em fazer vêr as pessoas que o mundo animal criou-se a si próprio? Das duas uma:
1. Ou os darwinistas são mesmo péssimos professores (o que eu duvido),
2. Ou as evidências de design na natureza são tão óbvias que até os seculares rejeitam teorias que dizem o contrário daquilo que podemos observar."

Vês alguma parte do texto que diga que o criacionismo está certo (ou o evolucionismo está errado) apenas porque a maior parte das pessoas vê design no mundo animal?
A minha resposta: esse argumento não é válido, dado que muito do que sabemos hoje corresponder à realidade vai contra as aparências.

Questão frontal, simples e directa: continuas a achar o teu argumento inicial como sendo válido, Mats?

Claro que sim. Eu ainda penso que o fracasso darwinista em convencer os seculares ingleses que o mundo animal criou-se a si próprio deve-se ao facto de a natureza exibir evidências de design. Tens alguma outra razão para explicares esse facto? Como é que explicas que na terra do Charles Darwin (e depois de décadas de posição previlegiada nas escolas públicas) os darwinistas só tenham convencido cerca de metade da população de que mundo animal criou-se a si próprio?
«Mas todo o "aparentemente" é um engano?»

Mais uma vez, lá estás tu a tirar nabos da púcara! Eu não disse que todo o aparentemente é um engano: se leres bem - mas tens de ler mesmo bem, Mats! - vês que o que eu disse foi que não é por ser aparente que é verdade.

Não foi só isso que tu disseste, amigo Leandro. Tu usaste de exemplos de coisas que eram aparente mas falsas como analogia para o facto de o design na biologia ser aparente mas, segundo a tua visão, essa aparência de design é tão falsa como a aparência do sól se mover à volta da Terra. A minha pergunta é: O que é que te faz pensar que o design do mundo animal é falso? Nós descobrimos que o sól não se move à volta da Terra mas o contrário devido a observações contrárias. Qual foi a observação que te fêz vêr que o design na Biologia não está lá? Percebes onde quero chegar?
Vês a diferença? Não? Eu ajudo: não é por ser aparente que é verdade, nem é por não ser aparente que é mentira, nem é por ser aparente que é mentira, nem é por não ser aparente que é verdade. Ficou claro, agora?

Já tinha ficado claro há muito. O problema é que tu dizes "O facto de ser aparente não quer dizer que seja verdade uma vez que houve outras coisas que eram aparentes mas que eram falsas!"
Pois bem. É o aparente design existente no mundo biológico falso ou verdadeiro?
«Porque é que as pessoas julgam que as formas de vida possuem um design embutido nelas?»

Oblá, eu já te respondi a isto! Espera... deixa-me ir ali... Ah! Cá está! Pelo mesmo motivo que durante muito tempo acharam que: a Terra aparenta ser plana; a Terra aparenta estar no centro do Universo; os objectos aparentam movimentar-se apenas quando sobre eles é exercida uma força; um relâmpago aparenta vir do céu e "cair"; o vermelho aparenta ser "mais quente" que o azul; o tempo e o espaço aparentam ser referenciais estáticos; os objectos mais pesados aparentam cair com maior aceleração que os objectos mais leves; etc.

Sim? Porque é que as pessoas pensavam nessas coisas, e porque é que as pessoas hoje em dia apercebem-se de design por trás das formas de vida? Não chegaste a dar uma resposta, e voltaste a usar da analogia que parece supor que uns estão tão errados como os outros.
«No caso da Biologia, qual é a observação (algo que podemos vêr a contecer à nossa frente) que refuta a sugestão que o design existente no mundo animal tem uma Causa Inteligente?»

Isto é de uma patetice tão grande e tão ignorante que nem sei por onde lhe pegar: diz-me, doce Mats, quantas teorias científicas aceitas e conheces tu e que não envolvam fenómenos que podes ver acontecer à tua frente? :)

Nao chegaste a dar uma resposta à minha pergunta, mas respondo à tua pergunta: A ciência histórica não depende de eventos que se possam reproduzir. Por exemplo, as teorias relativas ao Antigo Egipto não podem ser testadas da mesma forma que testmos as teorias da Química.

Fica a minha pergunta:

Porque é que é tão difícil de aceitar a noção evolucionista que afirma não haver nenhum design por trás das formas de vida?

Silenciando os Cristãos

Este video mostra o quão "tolerantes" são os que pedem tolerância para um certo estilo de "vida".

How the "gay movement" is persecuting Christians.

sábado, fevereiro 14, 2009

I Write the Songs - Barry Manilow

Foto de um bébé


Dizem que uma parte significativa das mulheres à beira de fazer um aborto muda de ideias quando vê o seu filho através do ultrasom.

Entende-se porquê....

Resposta ao Leandro: O Design é Aparente

Num dos comentários ao post "Resposta ao "Nuvens de Fumo" o sempre argumentativo (e sempre bem vindo) Leandro Ribeiro fêz de sua justiça.
«A tua resposta assume que o observar-se o design existente do mundo é uma "ilusão" de óptica. Se isto é assim, o que te faz pensar assim?»

Ora, como já é teu apanágio, sacaste o condão de reconstruir a minha resposta à luz de outra coisa qualquer que não o teu post original. Permite-me, então, uma reformulação mais exaustiva que não dê espaço para "dúvidas":

1) O teu post original referia-se ao facto de que a maioria da população britânica não está a aceitar a teoria da evolução porque os seres vivos evidenciam muitos sinais de design, nomeadamente quando olhamos para a sua complexidade e funcionalidade. Daí afirmaste que, em Portugal, um inquérito facilmente chegaria à conclusão que também a maioria das pessoas acha que existe "alguém" por detrás de toda essa complexidade.

2) Mas a nossa intuição engana-nos regularmente. O exemplo dado: intuitivamente dizemos que o Sol e a Lua giram em torno da Terra. Podia ter dado outros: a Terra aparenta ser plana; a Terra aparenta estar no centro do Universo; os objectos aparentam movimentar-se apenas quando sobre eles é exercida uma força; um relâmpago aparenta vir do céu e "cair"; o vermelho aparenta ser "mais quente" que o azul; o tempo e o espaço aparentam ser referenciais estáticos; os objectos mais pesados aparentam cair com maior aceleração que os objectos mais leves; etc.

Mas eu entendi o que dizias. A minha pergunta era exactamente o porquê de tu assumires que a nossa observação (e não intuição) está enganada quando concluímos que o design por trás das formas de vida tem uma Causa Inteligente? Qual é a razão que te leva a pensar que o design existente no mundo biológico é uma "ilusão" e não uma realidade?

Lembra-te de uma coisa, argumentativo Leandro: foram as observações que corrigiram a ilusão de pensarmos que o sól navega à volta da Terra, que os relâmpagos "caem" na Terra, que o vermelho é mais quente que o azul e que os objectos mais pesados são atraídos ao centro da Terra com maior aceleração que os menos pesados. Qual foi a observação que te fêz vêr que o design existente no mundo biológico é uma ilusão? Repara que eu disse observação e não interpretação.

A História está aí para nos ensinar que, regra geral, o "aparentemente" nos tem enganado bastante.

Mas todo o "aparentemente" é um engano? Por outras palavras, tudo aquilo que "aparenta" está errado? Por exemplo, aparentemente há uma correlação entre o cancro da mama e o aborto. Usando a tua lógica, como isto é "aparente", então deve estar errado, certo?
3) Desta análise, concluo: como muita da "realidade" é contra-intuitiva, não devemos defender uma teoria apenas porque "aparentemente as coisas são assim e assado".

Mas nem sempre oo que é aparente está errado, e na maior parte das vezes (ou todas as vezes) o que revela que o que é aparente está errado são as observações empíricas. No caso das formas de vida, qual é a observação empírica que te faz vêr que concluir-se que a biosfera tem um Criador está errado, apesar de ser aparente?
4) Desta análise geral, parto para os seres-vivos em particular: a sua complexidade e funcionalidade aparentam um "design" - mas, como já vimos no ponto 3, essa aparência não significa nada - nem que é, nem que não é.

Repito, se elas possuem todas as características de um sistema arquitetado, porque é que devêmos rejeitar as nossas observações? Tens alguma outra observação que exclua a hipótese de design?
5) Daqui concluo: o teu post não tem qualquer valor porque se baseia na opinião de pessoas para quem apenas existe essa "aparência".

Mas essa aparência tem que ser fundada em algo. Nós pensávamos que o sól navegava à volta da Terra porque não sentíamos o movimento da Terra, e tinhamos a Terra como ponto de referência. Porque é que as pessoas julgam que as formas de vida possuem um design embutido nelas?
«Certíssimo. Lembra-te disso sempre que ouvires alguém dizer que "a maioria dos cientistas aceita a evolução".»

[bocejo] Já conversámos sobre isto, Mats, por isso não me vou repetir.

Deixo apenas esta historieta: quando Einstein propôs a sua relatividade, a maioria dos cientistas da época opôs-se-lhe - mais uma vez, porque era uma teoria contra-intuitiva. Editaram um livro chamado "100 Autores Contra Einstein". Quando confrontado com a situação, Einstein terá respondido: Se eu estivesse errado, um autor seria o suficiente!

Ora aí está um bom argumento a favor do criacionismo. Se o criacionismo estivesse errado, só um autor seria o suficiente, certo? (Estou a usar a tua lógica).
«A que é que se deve o falhanço darwinista em convencer as "massas" de que o mundo criou-se a si próprio?

Qual é a tua teoria? Lembra-te: não pode ser o cristianismo porque a Inglaterra há muito que o deixou de ser.»

Pelo mesmo motivo que é difícil ensinar a 1ª e a 3ª leis de Newton: porque são teorias contra-intuitivas e as aparências sugerem-nos outras explicações. Diz-me, Mats, Newton estava errado só porque não consegues convencer as "massas" de que realmente a 1ª lei está correcta?

Mais uma vez, o que é que decidiu de que lado estava a verdade? As observações que refutaram o que aparentava. No caso da Biologia, qual é a observação (algo que podemos vêr a contecer à nossa frente) que refuta a sugestão que o design existente no mundo animal tem uma Causa Inteligente?

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

'Barebacking' cresce no Brasil e torna-se caso de saúde pública

via Roberto Cavalcanti de Roberto Cavalcanti em 07/01/09


Vagner Fernandes, Jornal do Brasil


RIO - “Procuram-se HIVs”. Impresso em um caderno de classificados dos jornais das grandes metrópoles, o anúncio não passaria despercebido. Do ponto de vista conceitual, HIV é uma sigla que desperta interesse e hostilidade, fascínio e medo, compaixão e ódio.

Estigmatizada até então como o acrônimo da morte, ela vem ganhando novos contornos etimológicos devido a um grupo de homens que praticam sexo com homens (os HSH), absolutamente crentes na teoria de que o vírus da Aids, se contraído numa relação sexual, pode trazer benefícios para seu cotidiano, libertando-o, de uma vez por todas, do uso do preservativo, aumentando o prazer, proporcionado uma liberdade só experimentada no auge da revolução sexual, na década de 70.

A teoria foi posta em prática. E tem nome: "barebacking" (derivado da palavra barebackers, usada em rodeios para designar os caubóis que montam a cavalo sem sela ou a pêlo).

O termo ficou conhecido internacionalmente como uma gíria para o sexo sem camisinha, praticado de preferência em grupo, em festas fechadas, por homens sorodiscordantes (HIVs positivos e negativos).

“Coisa de macho”, garantem os adeptos. O movimento cresce no Brasil, de forma assustadora, e tornou-se uma questão de saúde pública e motivo de preocupação social.

O Jornal do Brasil teve passe livre em dois desses encontros, batizados de bare party (festa bare).

É a primeira vez que um veículo de comunicação ingressa em reuniões nas quais o leitmotiv, ou fetiche, é praticar sexo com pessoas desconhecidas, que possam, acima de tudo, ser soropositivas. Às cegas, todos são guiados apenas pelo que sentem. E, para facilitar a comunicação, criaram um vocabulário próprio.

Festa da conversão

As orgias são chamadas de conversion parties ou roleta-russa. Entre os convidados, há os bug chasers (caçadores de vírus), o HIV negativo, que se lança ao sexo sem camisinha, e os gift givers (presenteadores), os soropositivos que se dispõem a contaminar um negativo.

São esses os responsáveis por entregar o gift (presente), o vírus. Quem participa de encontros bare confirma: o prazer sem barreiras é o que importa. Quanto à Aids, eles não encaram mais a doença como mortal, porém crônica, com tratamento à base do coquetel.

A contaminação, portanto, elimina o medo e apresenta uma perspectiva futura da naturalidade do contato pleno.

– Sou um barebacker assumido – dispara R. H., 31 anos, geógrafo e cientista social, com pós-graduação nas duas áreas.

– Eu odeio camisinha. Acho uma m... É terrível interromper o sexo para colocá-la. Acaba com o meu prazer. No mais, o bare, para mim, é um fetiche. Eu gosto, apesar de ter contraído o vírus da Aids numa festa. Mesmo assim, faria tudo de novo. Não me arrependo.

A declaração aterroriza, preocupa. E só mesmo ingressando no singular mundo dos barebackers para comprovar o que depoimentos, documentários, teses, livros e outros elementos que abordam o tema tentam desvendar ou explicar.

Na maioria das vezes, não conseguem. O que se testemunha numa festa bare está além da imaginação humana, supera os delírios e o surrealismo de Fellini em obras como Satyricon, ultrapassa a sordidez e o ceticismo pasoliniano em Saló ou 120 dias de Sodoma. Não há limites. De verdade.

A constatação pôde ser feita em encontros programados para homens de grupos sociais distintos. Na Ipanema da bossa nova, de gente chique “pulverizada” de Dior, Prada, Gucci, Kenzo, Gaultier e Armani, a reunião começa às 22h num casarão de uma das mais movimentadas e conhecidas ruas do bairro.

A mansão, de três andares, é fechada especialmente para a ocasião. O décor é sofisticado. No primeiro pavimento, paredes brancas contrastam com sofás vermelhos. TVs de plasma 42' exibem clipes de Madonna, Beyoncé, Cher, Christina Aguilera ou filmes com astros e estrelas de Hollywood.

As luminárias brancas rebatem a luz dicróica contra a parede, gerando clima de aconchego, e o bar, com bebidas importadas em sua maioria, está sempre livre. Ninguém fica sobre balcão. Não há tumulto. Claro, é uma festa para pessoas escolhidas a dedo, para poucos, no máximo 60 convidados, informados por e-mail.

Há regras, e elas são claras. É condição sine qua non ficar nu ou no, máximo, com uma toalha (cedida pela produção do evento) amarrada na cintura. Quem se recusa é convidado a se retirar.

Outra exigência: o sexo tem de ser praticado nos ambientes comuns de convivência. Ou seja, nada de se trancar em banheiro, em cozinha, em quarto. Ali, todos estão para ver e serem vistos.

E o ritual começa na entrada, quando os participantes tiram a roupa e guardam as peças em um armário, trancado com chave numerada. O funcionamento é semelhante ao de termas, masculinas ou femininas.

A medida, na verdade, serve para evitar a circulação com dinheiro e cartões de crédito. É precaução. Os que desejam consumir bebidas ou aperitivos, apenas transmitem ao barman o número assinalado na chave.

Os itens são lançados no computador e, no fim da festa, a conta é paga no caixa. O mecanismo lembra o adotado por boates e bares do eixo Rio–São Paulo, com suas tradicionais cartelas de consumação mínima. Só que numa festa bare, a bebida ajuda, os petiscos “fortalecem”, mas não são peças-chave para o divertimento.

Circulando pelos outros andares, a prova: na sala de vídeo, um jovem de cerca de 20 anos se entrega ao prazer, cercado por três homens.

Nenhum deles usa preservativo. A cena é chocante. O rodízio de papéis, durante o ato sexual, é comum nessas festas. Faz parte do jogo. O quarteto não frustra as expectativas dos voyeurs reunidos na porta da sala.

Como “astros do sexo”, diante de câmeras e de uma equipe de produção, atuam com vontade em uma performance longa, nada convencional, sem limites. Quem se propõe a ficar sob os holofotes sabe o risco que corre.

Mas é a sensação de perceber a adrenalina disparar e o coração bater aceleradamente devido ao unsafe sex (sexo inseguro) sem pudores e em público que os impulsiona.

Um deles podia ser gift giver e os outros bug chasers. Ou vice-versa. A probabilidade de o gift (o vírus) estar ali, entre eles, era grande. Ninguém se importava.

Quando terminou a primeira das muitas rodadas de sexo, o boy toy lover (brinquedo sexual) do trio foi jogar paciência em um dos quatro computadores, com internet liberada, instalados no segundo andar.

– As pessoas perdem a noção do perigo em busca do prazer – explica Jorge Eurico Ribeiro, 40 anos, coordenador de Estudos Clínicos da Fiocruz.

– E o conceito de barebacking se perdeu. Originária da Califórnia, a proposta é a de festas em que um ou mais participantes, sabidamente positivos, são convocados por um produtor para praticar sexo com os convidados sem o uso de preservativos. Todos têm ciência de que, na reunião, há portadores de HIV. O fetiche consiste exatamente na possibilidade de contrair ou não o vírus. Só que, atualmente, há quem acredite que as festas bare são simplesmente um evento para o sexo sem camisinha com participantes negativos, o que é um grande equívoco.

Ribeiro analisa que os barebackers que não apresentam o raciocínio da conversão imaginam, de fato, que, uma vez soronegativos, se limitarem seus relacionamentos com pessoas igualmente soronegativas, estarão fora do risco. Definitivamente não estão.

Há o espaço de tempo de variável (conhecido como janela imunológica) em que um indivíduo já contaminado pelo HIV pode ter resultados de exames laboratoriais de soronegatividade, ou seja, resultados falso-negativos. Testes HIV não são tão matemáticos como se supõe.

No Brasil, o obscuro universo do barebacking é pouco discutido publicamente por especialistas em sexualidade humana. Ainda não há estudo com precisão estatística sobre o número de praticantes, independente de orientação sexual.

No entanto, os relatórios do Ministério da Saúde com dados de infectados pelo HIV, de 1980 a junho de 2008, dão a pista. Os casos acumulados de Aids no país nesse período foram 506.499. Desses, 333.485 (66%) são homens e 172.995 (34%), mulheres. Em 2007, registraram-se 33.689 novos portadores.

Homo, bi ou hetero, todos praticaram sexo sem camisinha. A irresponsabilidade tem preço. E alto. Dos cofres públicos do governo federal saem cerca de R$ 1 bilhão por ano para tratamento exclusivo de soropositivos. Um paciente consome de R$ 5.300 a R$ 26.700 por ano. Cerca de 20 mil pessoas infectadas iniciam tratamento com anti-retrovirais no país, anualmente.

– Sinceramente, não me preocupo com essa questão e nem me sinto culpado. Não estou nem aí em ser um ônus para o governo – enfatiza R. H.

O Federal Health Research (centro de pesquisas de saúde), órgão governamental americano, divulgou recentemente a informação de que muitos homens com comportamento homossexual, bem como agentes de prevenção contra o HIV, confirmaram que a prática de sexo inseguro está se tornando cada vez mais comum.

Um estudo com 554 homens assumidamente homo ou bissexuais, residentes na Califórnia, apontou que 70% estavam familiarizados com o termo barebacking e que 14% já o haviam praticado, muitos em relacionamentos extraconjugais.

De acordo com a pesquisa, dos homens HIV positivos que participaram do estudo, 22% declararam ser barebackers e 10% dos negativos também tinham feito sexo inseguro nos últimos dois anos.

Não há informações sobre qual o número de pessoas em geral (homo, bi ou hetero) que pratica sexo inseguro nem sobre que motivos as levariam à auto-exposição.

Interesse dos jovens

Nas principais metrópoles, o fenômeno tem chamado a atenção de jovens. Comunidades sobre o tema se espalham por sites de relacionamento como o Orkut. No Rio e em São Paulo, a adesão ganha força.

Na indústria pornô, os filmes bare são os mais procurados. No YouTube, as postagens com cenas de sexo sem o uso de preservativos lideram o ranking das mais assistidas. Muitos dos que não praticam ou não têm coragem para fazê-lo buscam o prazer lançando mão de DVDs ou de vídeos na internet. O conceito de barebacking se dissemina.

– Colocar-se frente à possibilidade de contágio do HIV por meio do barebacking traz motivações psicológicas que podem ir do sadismo ao masoquismo. A possibilidade de uma relação sexual mais livre, com maior contato íntimo e afetivo pode estar encobrindo uma caráter suicida – avalia Paulo Bonança, sexólogo e psicólogo, membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana e da Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual.

Risco assumido

HIV positivo, o administrador T.W., 45 anos, ratifica a análise de Bonança. Para ele, os adeptos do movimento sabem os riscos da superexposição e, alguns, ressalta, desejam o contágio conscientemente:

– Quem pratica sexo sem preservativo não pode ser considerado ingênuo. Tenho um amigo casado com soropositivo. Ele pediu ao parceiro que o contaminasse. Disse que era por solidariedade, mas acho que é masoquismo.

As observações de Bonança e T.W. foram comprovadas pelo JB em outra festa com a mesma proposta. Dessa vez, na Zona Oeste, a mais de 60 km da reunião em Ipanema.

O encontro, realizado mensalmente em um sítio, é batizado de Vale Tudo e está em sua 17ª edição. De sunga, de cueca ou nus, exigência para entrar, os participantes se divertem ao som de funk. Dos inocentes à la Perlla aos proibidões, compostos pela “galera da comunidade”. Agora não há TVs de plasma, luz ambiente, bebidas ou petiscos sofisticados. Computador?

Nem pensar. É uma zona praticamente rural. O bar improvisado oferece cerveja em latão, sopa de ervilha, salsichão na brasa, batata frita na hora e campari. O sexo, claro, também é praticado sem timidez.

Na varanda do casarão, na sala, nos quartos, na piscina, na grama. O produtor avisa, na entrada, que os preservativos estão disponíveis.

Percebe-se o zelo pela prevenção. A maioria, no entanto, dispensa, sobretudo em se tratando de sexo oral.

As situações são muito parecidas com as da festa na Zona Sul. Geralmente, dois dão o sinal verde e, em poucos instantes, como num formigueiro, três, quatro, cinco ou dez estão reunidos em busca do prazer.

Há um ano e meio, Igor (codinome de J.C., 42 anos, professor dos ensinos fundamental e médio) produz em sociedade com Renato (A.F, 40 anos, militar), a Vale Tudo.

Garante que o encontro não incentiva o bare, é freqüentado só por maiores e que o uso de drogas é proibido. Esses são dois de cerca de 20 itens de uma espécie de manual enviado por e-mail aos convidados.

Ainda está registrado na mensagem:

- Sexo liberal entre todos. A formação de casais ou grupinhos é censurada. Estamos numa orgia e não num consultório matrimonial.

– Menor, cocaína, ecstasy, crack, maconha ou qualquer outra droga são vetados. Mas sempre há os que usam discretamente. Como posso controlar o que os convidados fazem? Se eu vir, peço que se retirem. Mas não vou colocar seguranças. Isso desconfiguraria a proposta da festa. São adultos. Cada um é responsável por seus atos – frisa Igor.

Mesmo sem ser em orgia, quem não usa proteção é 'barebacker'

A prática do sexo sem o uso de preservativo continua a conquistar novos adeptos. As campanhas milionárias do Ministério da Saúde sobre o tema não têm sido lá tão eficazes como deveriam.

E apesar do conceito de barebacking estar associado a orgias freqüentadas por homens que praticam sexo com homens, qualquer pessoa, independentemente de orientação sexual, que busca o prazer sem lançar mão de camisinha é um barebacker.

Também corre o risco de ser infectado, ainda que não seja um participante assíduo das conversion parties, as polêmicas e inconseqüentes festas de roleta-russa, nas quais os convidados brincam com a possibilidade de contrair o vírus HIV.

- Como expliquei, a conceituação de barebacking se transformou ao longo dos anos – ressalta Jorge Eurico Ribeiro, coordenador de Estudos Clínicos da Fiocruz.

– Todos os que praticam sexo sem preservativo, seja homo, bissexual ou hetero, podem ser considerados, atualmente, um bare.

Risco permanente

Ribeiro destaca a necessidade de de todos os que se lançam ao sexo sem camisinhas refletir sobre o polêmico tema e as conseqüências da prática. Os familiarizados com o termo e o movimento partem para o simples "sou contra" ou "sou a favor", estabelecendo-se, assim, dois lados que se mostram inconciliáveis justamente pela falta de consenso sobre a inconseqüência com que muitos homens praticam o unsafe sex. A discussão vai além.

- É importante se informar, pensar e decidir o que se pretende com isso. Ter uma vida saudável passa longe do exercício do bare. A decisão, claro, é exclusivamente pessoal. Da mesma forma que escolheram a orientação sexual, podem assim decidir o que fazer com o próprio corpo - assinala

Números divulgados pelo Ministério da Saúde sedimentam a análise do pesquisador. Em 1996, no Brasil, o índice de heterossexuais com mais de 13 anos contaminados pelo HIV era da ordem de 22,4% do total de 16.938 infectados.

Até junho deste ano, esse percentual saltou para 45,7%. Entre os homo/bissexuais houve uma redução de 32,5% (em 1996) para 27,4% (junho de 2008).

Preço mais alto

Garoto de programa desde 2005, Gabriel Chaves, 22 anos, afirma ser heterossexual e ter namorada. Mas assume que, quando um cliente oferece um valor maior do que o cachê estabelecido para praticar sexo sem preservativo, não pensa duas vezes:

– Tem uns que dobram ou triplicam o valor. Eu não tenho como recusar. Com mulher também é assim. Há homens que pagam mais para transar com elas no pêlo. É um risco, mas eu, por exemplo, procuro conversar antes e, aos poucos, perceber a qualidade do cliente – conta.

Gabriel não foge à regra dos barebackers e poderá fazer parte da estatística no futuro. Embora se autodenomine heterossexual, integra o grupo HSH (Homens que praticam sexo com Homens).

Há 12 anos, o percentual de HSHs infectados era de 24%. Uma década depois, em 2006, eles já somavam 41% do total de soropositivos naquele ano.

Aumento dos índices

Em 2004, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas Sexuais do Ministério da Saúde apontou que o índice estimado de HSHs no Brasil, entre 15 a 49 anos, era da ordem de 3,2 % da população, ou cerca de 1,5 milhão de pessoas.

A partir dessa base populacional, a pesquisa calculou a taxa de incidência da Aids nesse grupo. Foram constatados 226,5 casos para cada 100 mil pessoas. Esse índice é 11 vezes maior do que o da taxa da população geral (de heteros), que é de 19,5 casos por grupo de 100 mil.

O crescimento no número de casos, sobretudo entre os homens, está relacionado ao fato de que toda uma geração, que jamais havia tido contato direto com a Aids, atingiu uma faixa etária sexualmente ativa. Bombardeados por campanhas em favor do uso do preservativo, acabaram desenvolvendo uma certa "imunidade" a elas, crendo que a doença não é um "bicho tão feito quanto pintam".

Quando remédio é desculpa para ficar doente

Difundida principalmente nos Estados Unidos (Califórnia, em primeiro lugar) e na Europa, a prática do barebacking é polêmica.

Os adeptos do bare alegam que, em função dos avanços atuais relacionados ao tratamento anti-HIV e à facilidade de acesso a ele, caso sejam contaminados não perderão em qualidade de vida.

- Temos os anti-retrovirais, medicamentos que inibem a reprodução do vírus e potencializam o sistema imunológico. Isso impede o surgimento de enfermidades oportunistas (Aids) - ressaltam.

Eles ainda defendem como ponto positivo para não abrir mão da prática o fato de a ansiedade e a angústia frente ao possível contágio pelo HIV desaparecerem, assim que se descobrem soropositivos. Isso é sinônimo de libertação, pois que o uso do preservativo passa a ser descartado.

O barebacker está à procura da relação sexual mais livre, com maior contato íntimo e afetivo. As conseqüências, no entanto, relacionadas à prática nem sempre se traduzem de forma positiva, como supõem seus praticantes. Anti-retrovirais não são os únicos responsáveis pela qualidade de vida de um HIV.

Quando expostos, de forma freqüente, a relações de alto risco, os soropositivos podem sofrer o que se chama de “recontágio”, uma nova contaminação, acarretando aumento da carga viral e desencadeamento de queda de imunidade e sintomas.

Além disso, têm grande chance de contrair outras DSTs, tais com sífilis. Isso, certamente, dificultará o tratamento.

“Montar a pêlo”, a tradução literal para barebacking, seria uma lenda urbana se não houvesse comprovação real da prática.

A terrível tendência de comportamento existe. Há, de fato, homens, na maioria homossexuais, que querem ser infectados pelo HIV e outros que têm o prazer de ajudá-los a tornar esse desejo realidade.

Psicólogos, antropólogos e sociólogos teorizam sobre distúrbios de comportamento ou disfunção social. Para o resto do mundo, não passam de estúpidos ou patéticos. (*)



(*) A notícia em questão nos mostra que o homossexualismo é um vício que pode ser capital. Este vício decorre do processo de animalização do ser humano. O ser humano, brutalizado em seus vícios, entregando-se a paixões das mais vergonhosas, coloca o prazer como prioridade número 1 de sua vida, não obstante o preço que venha a pagar. Muitas das vezes, o preço é sua própria vida a ser sacrificada por tais divertimentos.

E tais divertimentos, como sabemos, custam caro a todos nós, pois enquanto pessoas morrem com diabetes, câncer e outras doenças, as quais não procuraram através de seu estilo de vida, outras drenam recursos para tratar de doenças as quais procuram culposa ou dolosamente através de seus comportamentos egoístas e irresponsáveis, como dá conta a reportagem acima. Não há, pois, justiça em tratar isonomicamente estes dois grupos de pessoas, ou mesmo, como é feito, priorizar o tratamento das que procuram as doenças. Estes que se dispõem a contaminar terceiros dolosamente devem ser tratados como bandidos e serem impedidos por todos os meios posssíveis de proliferarem suas doenças.

Que o homossexualismo deveria ser encarado como um problema de saúde pública, disso não resta a menor dúvida, pois, como já demonstrado anteriormente, o homossexualismo é um vício mais perigoso e fatal que o próprio fumo. O homossexualismo não é, porém, apenas um problema de saúde pública, mas um problema de cunho moral que requer profilaxia social, como se daria por exemplo com a sua criminalização.

O que resulta de tais festas de 'barebacking' é que os bissexuais acabarão por infectar pessoas inocentes, como as esposas que não sabem do comportamento dúbio de seus parceiros. Por esta razão é que a AIDS entre heterossexuais cresce mais entre mulheres do que entre homens, se é que realmente existe contaminação sexual heterossexual pelo vírus, o que sinceramente não acredito.

A extensão do dano causado pelo homossexualismo, porém, é minimizada pelas políticas públicas de aceitação do vício em nome do controle de natalidade. Hoje, no Brasil, todos os partidos curvam-se às políticas de "combate à homofobia", que nada mais são do que de apologia homossexual.

Rei do Aborto Convertido em Defensor da Vida: A história de Stojan Adasevic

"Esse mesmo dia veio a seu hospital um primo seu com a noiva, grávida de quatro meses, para fazer-se o nono aborto, um fato bastante freqüente nos países do bloco soviético. O doutor acedeu. Em vez de tirar o feto membro a membro, decidiu amassá-lo e tirá-lo como uma massa. Entretanto, o coração do bebê saiu ainda pulsando. Adasevic se deu conta então de que tinha matado a um ser humano".

Outro "Rei do aborto" convertido em defensor da vida:

A história de Stojan Adasevic
MADRI, 13 Nov. 08 / 09:40 am (ACI).- O jornal La Razón de Espanha deu a conhecer o caso de um novo "rei do aborto" convertido: Stojan Adasevic, quem chegou a realizar 48 mil abortos em total e até 35 em um só dia, é atualmente o principal líder pró-vida da Sérbia, mas durante 26 anos foi o ginecologista abortista mais prestigioso da Belgrado comunista.

O periódico espanhol assinala que "os livros de medicina do regime comunista diziam que abortar era, simplesmente, extirpar uma parte de tecido. Os ultra-sons que permitiam ver o feto chegaram nos anos 80, mas não mudaram sua opinião. Entretanto, começou a ter pesadelos".

Ao relatar seu processo de conversão, explica o jornal, Adasevic "sonhava com um formoso campo, cheio de crianças e jovens que jogavam e riam, de quatro a 24 anos, mas que fugiam aterrados dele. Um homem vestido com um hábito branco e negro o olhava intensamente, em silêncio. O sonho se repetia a cada noite e acordava com suores frios.

Uma noite perguntou ao homem de negro e branco por seu nome. 'Meu nome é Tomás de Aquino', respondeu o homem do sonho. Adasevic, formado na escola comunista, nunca tinha ouvido falar do genial santo dominicano, não reconheceu o nome". "'por que não me pergunta quem são estas ciranças? São os que matou com seus abortos', disse-lhe Tomas.

Adasevic acordou, impressionado, e decidiu não praticar mais intervenções", prossegue.

"Esse mesmo dia veio a seu hospital um primo seu com a noiva, grávida de quatro meses, para fazer-se o nono aborto, um fato bastante freqüente nos países do bloco soviético. O doutor acedeu. Em vez de tirar o feto membro a membro, decidiu amassá-lo e tirá-lo como uma massa. Entretanto, o coração do bebê saiu ainda pulsando. Adasevic se deu conta então de que tinha matado a um ser humano".

Depois desse macabro episódio, Adasevic "informou ao hospital de que não faria mais abortos. Nunca na Yugoslávia comunista um médico se negou. Reduziram seu salário na metade, jogaram a sua filha do trabalho, não deixaram entrar em seu filho na universidade".

Depois de dois anos de pressões e a ponto de render-se, voltou a sonhar com Santo Tomam: "'é meu bom amigo, persevera', disse o homem de branco e negro. Adasevic se comprometeu com os grupos pró-vida.

Duas vezes conseguiu que a televisão yugoslava emitisse o filme de ultra-sons 'O grito silencioso', de outro famoso ex-abortista, o doutor Bernard Nathanson".

Atualmente o doutor Adasevic publicou seu testemunho em revistas e jornais da Europa do Leste, como a russa Liubitie Drug Druga. Voltou para cristianismo ortodoxo de sua infância e também aprendeu coisas sobre Santo Tomás de Aquino. "Tomás, influenciado por Aristóteles, escreveu que a vida humana começava 40 dias depois da fertilização", escreve Adasevic no Liubitie Drug Druga. La Razón comenta que "o doutor sugere que possivelmente o Santo procurava compensar esse engano.

Adasevic, 'o Nathanson sérvio', prossegue hoje sua luta pela vida dos mais pequeninos".
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=14841

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Fósseis de Dinossauros Encaixam Perfeitamente na Inexistente Árvore da Vida

O João escreveu no seu blog Crónicas da Ciência este post sob o título de "Fosseis de dinossauros encaixam perfeitamente na árvore da vida".

Pondo de parte a extraórdinária confiança que o João tem na "árvore da vida", eu pergunto-me se o João tem acompanhado as notícias que os próprios evolucionistas têm lançado a público últimamente.

Por exemplo, será que o João chegou a lêr este post onde se afirma que:

"Os problemas começaram no princípio da década 90 quando se tornou possivel sequenciar os genes "archaeal" e os genes das bactérias, e não só o RNA. Toda a gente esperou ["toda a gente" = evolucionistas) que estas sequências do ADN fossem confirmar a árvore do RNA. De facto, em casos pontuais, assim se verificou, mas em momentos cruciais, isso não aconteceu. O RNA, por exemplo, pode sugerir que a espécie A está mais próxima em termos evolutivos da espécie B, do que a espécie C, mas uma árvore feita com o ADN sugeria exactamente o contrário."
A pergunta levanta-se: que árvore é que o João tem em mente? Se, tal como as evidências o demonstram, a árvore da vida não existe, o que fazer da teoria da evolução?

Mas há mais!

"Thus, while we may still appreciate the role of Darwin in helping scientists wining a upper hand in fighting against the creationists for filling our intellectual void of understanding life's origin and evolution, we must realize that Darwin's fetal (sic) mistakes have also misled science into a dead end of fruitless search for the non-existent last common ancestor (LCA) and some useless constructions of some untruthful universal tree of life (TOL) (4-5).
Parafraseando, a "árvore da vida" proposta por Darwin está manifestamente errada, mas foi bastante útil na altura como forma de derrotar os criacionistas.

Conclusão:
Levando em conta que a ciência tem destruído a suposta árvore da vida imaginada por Darwin, se calhar é altura dos darwinistas pararem de aludirem para esse icone defunto.

Resposta ao João: Mutações não implicam evolução

Esta é a segunda parte da resposta ao João. A primeira parte pode ser encontrada aqui.

O João afirma corajosamente:

Mas a negação mesmo presente no texto do Mats, a que ele explicíta é:

“1. Mutações re-organizam e/ou apagam informação que já exista.. Elas não geram novas funções genéticas.

2. As mutações são na sua esmagadora maioria malignas para o sistema biológico. Acreditar que um processo aleatório como as mutações genéticas possam gerar sistemas sofisticados como o sistema de visão é ter uma fé imensa e totalmente infundada.”

Não é assim. As mutações quando aparecem podem ser de vários tipos.

Todas elas envolvem recombinação e/ou remoção de informação genética existente.
Por diversos processos e com variadas consequências. Podem ir desde uma troca de um nucleotideo por outro,

Troca implica a substituição de algo que já exista por outra que já exista. Nada disto é evidência para a evolução.
a perdas de bocados de cromossomas

A perda de informação genética, obviamente, não é evidência para a teoria que tenta explicar o ganho de informação genética.
ou duplicação do seu numero

Duplicação é a repetição de informação que já existia.
Acrescentam diversidade ao genoma.

"Diversidade" não é sinónimo de "evolução".
Ou seja, vai haver mais genes no total no património genético de uma população depois da mutação do que antes.

Mas não há nova informação, mas sim repetição de informação que já existia. Se um aluno fizer um trabalho escolar, copiá-lo, e entregar ao professor, será que ele vai ter o dobro da nota só porque entregou uma cópia do mesmo trabalho juntamente com o original?
A adaptação e a sobrevivência, para o meio ambiente específico do organismo melhorou ou piorou?

Adaptação não implica evolução. Um animal pode perder informação genética mas ficar mais adaptado a um ecosistema. Por exemplo, em algumas ilhas ventosas, insectos que perdam a habilidade de voar ficam mais adaptadas ao ecosistema, no entanto essa mutação involveu a perda de informação genética, e não a aquisição de nova informação.
Esta resistência à malária é ganha através da simples troca de ácido glutâmico por valina (aminoácidos) na cadeia de aminoácidos da hemoglobina.

Troca não é evidência para a evolução.
A probabilidade de uma mutação pontual surgir que melhore ainda mais aquilo que tem milhares de anos de evolução é pequena. Mas não inexistente. E muitas vezes é preciso um acumular de várias mutações, que até podem ser neutras, para dar origem a uma nova função, como ilustrado na já referida experiencia de Lensky.

Mutações que não envolvam a aquisição de informação genética é irrelevante para a teoria da evolução, uma vez que a teoria da evolução veio para tentar explicar como novas funcionalidades podem aparecer por si só, sem intervenção inteligente.

Os cientistas criacionistas aceitam as mutações genéticas como um facto científico principalmente porque é observável. O que os darwinistas nunca mostram é mutações que acrescentem informação genética.

É obvio que se acreditamos que a Terra só tem cerca de 6000 anos, não vai haver tempo para tal processo.

Exactamente. Por isso a necessidade ideológica (e não científica) dos imaginados "milhões de anos". Vocês precisam dos milhões de anos senão a vossa teoria seria ainda mais ridícula.
Mas resultados CIENTIFICOS não convergem nessa direcção.

Por acaso até convergem. O imaginado estrato geológico, que supostamente serve de manto de fundo para as eras geológicas, é uma confusão total. Animais que supostamente já deveriam ter desaparecido ainda estão vivos e com saúde, e animais que supostamente viveram há milhões de anos atrás estão exactamente iguais HOJE. Pelos vistos a evolução "esqueceu-se" deles.
Quanto ao acreditar que processos aleatórios não podem dar origem a mecanismos complexos como o olho é não querer compreender a analogia que eu dei do desenho do gato. Mas como eu disse, se no caso do desenho do gato poderia argumentar-se que era preciso uma guia ou algo parecido que fosse inteligente, em relação à filtragem das mutações por selecção natural essa guia é o meio ambiente.

Se assim fosse, nós haveríamos de ter algum tipo de evidência que demonstrasse o poder do "meio ambiente" para gerar sistemas tão sofisticados, ou menos, que o olho. Temos algum tipo de evidência assim? Ou será que "não temos tempo para vêr isso a acontecer, porque a evolução demora milhões de anos"?

Conclusão
Como seria de esperar, e como consequência da teoria da evolução, os exemplos de "evolução" são totalmente irrelevantes. Em todos os exemplos que forneceste, nenhum deles de facto mostra os poderes criativos das forças da natureza. Mas isso não é culpa tua, mas sim dos limites das forças da natureza.

O tempo passa, mas a evolução continua a segurar-se por arames cada vez mais frágeis.

Homenagem a Darwin

Como forma de homenagiar o homem que quebrou toda o pensamento lógico do mundo ocidental, e sugeriu que as formas de vida são o resultado do acaso, eis aqui alguns desenhos em sua honra e louvor.











terça-feira, fevereiro 10, 2009

Resposta ao "Nuvens de Fumo"

Num dos comentários ao post "Treta da Semana - Mortos Vivos", o comentador "Nuvens de Fumo" disse algumas coisas que, como sempre, eu vou comentar.
"Eu por acaso nunca pensei nem dois minutos na possibilidade de existirem criacionistas, pelo menos activos, em portugal."

Tendo em conta a alternativa ("o mundo criou-se a si próprio"), eu não me admirava nada que houvesse uma larga percentagem da população lusitana que subscrevesse a posição que afirma que o universo e mundo animal exibem evidências de terem sido feitas por Alguém.

Soube-se há pouco tempo que uma significativa percentagem da população britânica não subscreve a teoria da evolução (versão Richard Dawkins). Isto, note-se, num país maioritariamente secular. Se vocês não conseguem convencer o país onde a teoria da evolução practicamente não tem oposição nas aulas científicas, e o país de nascimento da teoria da evolução na sua incarnação moderna, o que dizer de um país como Portugal, onde ainda há um grande número de católicos?

A pergunta impõe-se: A que é que se deve o fracasso darwinista em fazer vêr as pessoas que o mundo animal criou-se a si próprio? Das duas uma:
1. Ou os darwinistas são mesmo péssimos professores (o que eu duvido),
2. Ou as evidências de design na natureza são tão óbvias que até os seculares rejeitam teorias que dizem o contrário daquilo que podemos observar. Enfim.

A dedução mais lógica é a de que as evidências contra a teoria da evolução são tão maciças que nem é preciso ser um teísta para se rejeitar as fábulas de Darwin. No entanto, esta posição é totalmente anátema para o crente darwinista. Para ele, a rejeição da Sagrada Teoria da Evolução está ao mesmo nível intelectual que a rejeição de que a Terra gira sobre si própria, e a mesma gira à volta do Sól. Para o darwinista, rejeitar a teoria da evolução é impensável. Uma blasfémia. Uma ofensa!

Posso deixar o meu humilde e não-requisitado conselho? Tentem não menosprezar o intelecto de quem não subscreve a vossa fé em Darwin. Não vos fica bem. O facto de se rejeitar a teoria da evolução não é sinal de deficiência intelectual.

Se alguma coisa, revela que a pessoa resistiu a indoctrinação que lhe foi oferecida nas escolas públicas.

domingo, fevereiro 08, 2009

James Clerk Maxwell - Cientista Criacionista

I Coríntos 2:5
para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

Albert Einstein afirmou a dada altura que James Clerk Maxwell fêz maiores contribuições para a Física que qualquer outro cientista, com a excepção de Isaac Newton.

Maxwell desenvolveu complexas explicações teoréticas e matemáticas para as forças no universo, com a excepção da gravidade e das forças nucleares. Fez ainda contribuições científicas nas áreas da Termodinâmica e Matemática.

Maxwell era um cientista de proporções colossais cujo trabalho ainda permanece muito respeitado hoje em dia.

Levando em conta a terminologia actual, se Maxwell fosse vivo, ele seria considerado um "fundamentalista cristão".

Maxwell foi contemporâneo de Darwin, e estava bem informado sobre a teoria da evolução. Ele era de opinião que o darwinismo era contra a ciência, chegando mesmo a escrever uma poderosa refutação contra ela. Ele disponibilizou ainda uma refutação à crença de que o sistema solar tinha evoluído a partir de uma nuvem de gás. Essa crença, como deve ser do conhecimento público, está na base da teoria do "big bang".

Este grande cientista sabia que o Senhor Jesus Cristo era o Salvador que Deus Pai tinha providenciado como a Única Forma de salvar a humanidade da culpa, do poder e do castigo (inferno) seu próprio pecado. Um escrito seu encontrado após a sua morte mostra que a motivação para o seu trabalho era a firme certeza de que Deus tinha criado todas as coisas tal como Génesis reporta.

Como Deus tinha criado o ser humano à Sua Imagem, a actividade científica era um empreendimento legítimo.

A sua fé era o fundamento para tudo o que ele fêz, começando no estudo das leis da natureza que Deus implantou no universo, chegando às aulas que ele deu a homens da classe operária como forma de ajudar a igreja local.

A sua contribuição como um cientista cristão e um firme crente na criação são inestimáveis.

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