domingo, janeiro 09, 2011

Biologia Molecular Não Suporta Darwinismo

"E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que, os que quisessem passar daqui para vós, não poderiam, nem tão-pouco os de lá passar para cá."
Lucas 16:26

Entre os seres vivos e o mais ordenado sistema não-biológico existente - como os cristais ou os flocos de neve - há um abismo tão vasto e tão absoluto que é virtualmente impossível imaginar como unir as extremidades. A biologia molecular tem mostrado que mesmo o mais "simples" sistema orgânico de hoje - as células bacterianas - é extraordinariamente complexo e estruturado.

Embora as mais pequenas células bacterianas sejam incrivelmente pequenas, cada uma delas é de facto uma fábrica em miniatura, contendo milhares de peças de maquinaria molecular, somando no total mais de 100 mil milhões de átomos e sendo bem mais complexas e complicadas que qualquer máquina construída pelo ser humano.

Esta estrutura não tem paralelo no mundo não-vivo.

Para além de mostrar o enorme fosso que há entre os seres vivos e a matéria sem vida, a biologia molecular tem revelado que o design básico dos sistemas celulares é essencialmente o mesmo em todos os seres vivos - desde a bactéria até aos mamíferos. Em todos os organismos as funções do ADN, mADN e das proteínas é idêntico. O significado do código genético é virtualmente idêntico em todas as células. O tamanho, estrutura e o design composicional da maquinaria sintética das proteínas é praticamente o mesmo em todas as células.

Em termos do seu design bioquímico, nenhum sistema vivo pode ser considerado "primitivo" ou "ancestral" em relação a qualquer outro sistema biológico. Para além disso, não há evidência alguma para uma mitológica "sequência evolutiva" nas células existentes no mundo.

Para todos aqueles evolucionistas que esperavam que a biologia molecular pudesse unir a química com a bioquímica, os dados da ciência foram profundamente frustrantes.

Porquê?

A pergunta impõem-se: porque é que a biologia molecular não confirma as diversas e muitas vezes mutuamente exclusivas árvores evolutivas? Porque é que a ciência não consegue mostrar que da não-vida para a vida não há um grande salto informacional?

O falhanço da ciência em confirmar a fé evolutiva deve-se unicamente à inabilidade das forças naturais de gerar o tipo de estrutura e padrões que vêmos no biosfera. Isto acontece porque os evolucionistas erradamente assumem que a questão da origem e diversificação da vida pode ser respondida pela Química e Física quando tal não é possível.

A vida rege-se por uma entidade que não depende da Física e da Química para existir (embora possa depender delas para ser transmitida): informação. É a informação genética - e não a Química - que determina como os átomos se vão comportar nos diversos sistemas biológicos existentes no mundo. É a informação genética - e não a Física - que "diz" aos corpos como reagir quando se ingere carne, peixe ou fruta.

Um homem pode dar ao seu animal de estimação exactamente a mesma comida que ele ingere durante o ano inteiro, mas nenhum deles se vai tornar mais parecido com o outro. Isto acontece porque a informação genética dentro do homem controla a forma como este converte a energia que vem com a comida duma forma, mas a informação genética do animal de estimação resolve as coisas de outra forma; constrói outro tipo de padrão, de acordo com a informação dentro de si.

A inabilidade naturalista de levar em conta a informação como agente activo na biosfera explica a frustração evolutiva em construir sequências funcionais entre a matéria morta e o mais "simples" dos sistemas biológicos.

A resistência dos evolucionistas em aceitar o que a ciência tem mostrado em relação à dependência informacional dos seres vivos deve-se única e exclusivamente com a Fonte dessa informação. Como informação codificada tem sempre uma causa inteligente, a existência de informação em código nos seres vivos leva-nos a inferir cientificamente que os mesmos tem Uma Causa Inteligente.

Como isto é uma evidência poderosa para Deus, os naturalistas violam os princípios científicos e tentam encontrar origens não inteligentes para a informação e codificação dos seres vivos.

É devido a essa fé no naturalismo que os evolucionistas ansiavam poder usar a biologia molecular para de alguma forma mostrar que da química para a bioquímica não há nada de relevante a assinalar. Eles ansiavam poder explicar a origem, diversificação e funcionamento dos sistemas biológicos a partir das mesmas forças que controlam a matéria morta, mas isto é cientificamente impossível.

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