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sexta-feira, novembro 09, 2012

Tribos africanas confirmam linha temporal Biblica

 

E se os geneticistas descobrissem entre as sequências de ADN dos humanos modernos pistas duma hereditariedade que espelha a descrição histórica da dispersão de Babel? Parece que os pesquisadores descobriram tais pistas numa tentativa recente de "reconstruir a história evolutiva moderna" de populações tribais Africanas caçadoras-colectoras (inglês: "hunter-gatherer").1

Os cientistas sequenciaram os genomas de 5 machos - representando os membros das tribos Pygmy, Hadza e Sandawe - mais de 60 vezes cada um. Tal cobertura densa garantiu que as identidades de cada par de base de ADN que eles sequenciaram fosse correcta. Eles compararam as sequências ADN Africanos umas com as outras ao mesmo tempo que as comparavam com estudos semelhantes levados a cabo junto do Europeus.

Os geneticistas publicaram os seus resultados inesperados na revista científica Cell, fornecendo dados que estão de acordo com a rápida diversificação pós-Dilúvio registada no Livro de Génesis. Por exemplo, eles descobriram um elevado número de variações novas de ADN apenas entre 3 tribos. A maior parte das variações eram "polimorfismos de nucleotídeo único", ou SNP (do inglês "Single Nucleotide Polymorphisms"), que ocorrem como diferenças de par de base de ADN isolada entre os indivíduos.

Especificamente, o estudo descobriu 13,407,517 SNPs que se diferenciam da sequência da referência do genoma humano. Os autores escreveram:

Os dados dos nossos sequenciamento expandiram substancialmente o catálogo das variações genéticas humanas1 

Estes resultados acrescem-se a um estudo recente que apurou que a variação humana está relacionada a uma explosão de variação genética que teve início há cerca de 5,100 anos atrás.2,3 

Os autores do estudo publicado na Cell procuraram também um certo tipo de sequências que identificam os grupos de povos. Primeiro, eles não encontraram "variações comuns entre os Hadze e os Sandawe."1 Embora ambas as tribos sejam caçadoras-colectoras que têm vivido há bastante temo na Tanzânia, cada uma possui  variações de ADN únicas.

Se elas só se tivessem divergido apenas nas últimas gerações passadas, elas partilhariam variações resultantes da inter-procriação com grupos próximos. A ausência de variações comuns indica que as populações divergiram há muito tempo atrás, e que ocorreram poucos casamentos entre ambos.4

Mas quando exactamente é que eles divergiram?

A equipa encontrou regiões genómicas herdadas de antigos ancestrais "no mesmo período de tempo dos Neandertals."1 Os Neandertals eram uma variedade de humanos que se cruzou com  humanos com a mesma aparência que os humanos actuais durante a Idade do Gelo pós-Dilúvio, que começou mais ou menos entre 3,500 a 4,500 anos atrás.5

Os autores do estudo encontraram outras evidências de vários cruzamentos humanos [inglês "interbreeding"] há muito tempo atrás, "antecedendo a divergência destas populações [Africanas]." OS pesquisadores escreveram no jornal Cell:

Uma descoberta surpreendente presente no nosso conjunto de dados é a evidência convincente de que os genomas caçador-colector existentes possuem sequências introgredidas [repetidamente cruzadas] arcaicas.1

Embora isto possa ser "surpreendente" para os evolucionistas, os criacionistas Bíblicos esperam tais resultados. Segundo a Palavra de Deus, os cruzamentos nos casamentos ocorreram livremente, durante algumas centenas de anos, entre a nação única de Babel. Deus, então, confundiu as línguas e de forma milagrosa espalhou a humanidade segundo as famílias que se tornariam nas 70 nações antigas.6

Portanto, segundo esta análise genómica, inicialmente 3 populações Africanos modernas casaram-se com populações não Africanas. Depois disso, isolaram-se durante a Idade do Gelo, o que é consistente com o facto deles terem migrado de babel para África.Finalmente, a maior parte das suas variações genómicas ocorreram recentemente, desde que as populações foram estabelecidas.

Estes eventos, todos extraídos das pistas genómicas, estão em perfeito acordo com a história Bíblica. Mais uma vez observamos empiricamente que não é preciso fé na teoria da evolução nem nos ridículos "milhões de anos" para se fazer genuína ciência.

"E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra"
Actos 17:26
Referências
  1. Lachance, J. et al. 2012. Evolutionary History and Adaptation from High-Coverage Whole-Genome Sequences of Diverse African Hunter-Gatherers. Cell. 150 (3): 457-469.
  2. Tennessen, J. et al. 2012. Evolution and Functional Impact of Rare Coding Variation from Deep Sequencing of Human Exomes. Science. 337 (6090): 64-69.
  3. Thomas, B. 2012. A Recent Explosion of Human Diversity. Acts & Facts. 41 (9): 17.
  4. Interestingly, the study also found unique variants within Pygmy genomes, which makes sense since they live far from Tanzania in Cameroon. The team identified specific variations that affect pituitary gland development, which regulates height-determining hormones.
  5. Thomas, B. 2011. Identifying Neandertal Man. Acts & Facts. 40 (3): 18.
  6. Morris, H. 2004. God and the Nations. Green River, AK: Master Books.
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terça-feira, novembro 06, 2012

O decaimento do ADN refuta ou confirma a teoria da evolução?

O ADN é um bioquímico que contém informação genética, e como os outros ingredientes celulares, ele entra em decaimento se os sistemas celulares não o preservam. Actualmente os cientistas estão mais confiantes em relação ao tempo que demora para ele se decompor depois da morte da célula.

Recentemente uma equipa de pesquisadores deu término a uma investigação minuciosa feita a 158 ossos que pertenciam a uma áve extinta com o nome de moa (que viveu na South Island da Nova Zelândia).  Usando idades de radio-carbono e medições em torno da integridade do ADN, os pesquisadores geraram uma taxa de decaimento com rigor sem precedentes. Mas os seus resultados não se encaixavam com as alegações dos cientistas seculares uma vez que depararam-se com vários exemplos de ADN intacto em amostras supostamente com "milhões de anos."

Os cientistas envolvidos na pesquisa dos ossos da ave moa, publicando na Proceedings of the Royal Society B, descobriram que após apenas 10,000 anos, os cordões de ADN presentes nos ossos estariam tão diluídos que os sequenciadores de ADN não os conseguiriam processar.1 Eles apuraram que os dados em torno do decaimento de ADN ajustam-se melhor ao modelo de decaimento logarítmico, que segue a desintegração inicial molecular até fragmentos maiores como algo que ocorre mais rapidamente que a sua posterior desintegração rumo a fragmentos menores.

À temperatura ambiente, eles mediram a meia-vida do ADN como sendo de 521 anos.2 Depois deste tempo, apenas metade da quantidade de ADN presente na altura em que as células do animal morreram permanecem. Passados mais 521 anos, apenas metade do que sobrava após meio milénio deveriam sobrar, e assim por diante.

Resultados inconsistentes frustraram tentativas anteriores de medir a taxa de decaimento do ADN, provavelmente devido a diferenças no aparato, diferenças na química envolvente, quantidade de água, e outros factores que aceleram o inevitável decaimento químico do ADN. Este projecto minimizou as variáveis não só ao focar-se nos ossos da moa, que foram sujeitos a temperaturas e condições de enterro consistentes, mas também ao analisar uma vasta quantidade desses mesmos ossos.

Portanto, um cientista secular defendeu que a taxa de decaimento do ADN refuta a noção dos milhões de anos, ao mesmo tempo que outro cientista secular apresentou fósseis com supostas idades na ordem dos milhões de anos. Só um pode estar correcto.

Um comentador da reportagem presente na Nature News para além de afirmar que,  "Isto não faz sentido algum. Existem dezenas e dezenas de relatórios em torno do ADN . . . que demonstram que é mais velho que 521 anos," citou também outras reportagens que falavam de "ADN antigo."3

Devem os supostos milhões de anos atribuídos ao ADN presente nos fósseis colocar em causa a análise feita a estes 158 ossos, ou deveriam os 158 ossos colocar em causa as alegações em torno do alegado "ADN com milhões de anos"?

Há já algumas décadas que os cientistas seculares processam as mesmas questões embaraçosas em torno das taxas de decaimento proteico e as proteínas encontradas nos fósseis - inclusive em ossos de dinossauro.

Pelo contrário, colocando de lado a ideia dos milhões de anos em favor da visão Bíblica duma Terra jovem, o problema fica resolvido. O ADN antigo está dentro dos fósseis, e a meia-vida do ADN é curta; isto faz todo o sentido se os fósseis têm apenas alguns milhares de anos, e não os "milhões de anos" imaginados pelos evolucionistas.

Fonte

Referências
  1. Allentoft, M. E. et al. The half-life of DNA in bone: measuring decay kinetics in 158 dated fossils. Proceedings of the Royal Society B. Published online before print, October 10, 2012.
  2. Specifically, this is their determined half-life for a 242 base-pair segment of mitochondrial DNA called the control region. The researchers calibrated this result using time in years from carbon dating the fossils bones. Although carbon dating is unreliable in older samples, it often provides reasonable age information for objects within the relatively recent time range of these moa bones. See Aardsma, G. A. 1989. Myths Regarding Radiocarbon Dating. Acts & Facts. 18 (3).
  3. Kaplan, M. DNA has a 521-year half-life. Nature News. Posted on nature.com October 10, 2012, accessed October 12, 2012.
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sábado, novembro 03, 2012

Como é que alguns insectos conseguem comer plantas venenosas?


As folhas da serralha comum, encontradas nas margens das estradas, não só são venenosas para as pessoas com também são para muitas outras criaturas. Juntamente com outras plantas, a sua folha contém venenos cardenolídos como defesas naturais.

No entanto, não só muitos insectos comem  a planta venenosa e sobrevivem, como a serralha é tudo o que a lagarta das borboletas come. Quais são as  capacidades que os insectos possuem que lhes permite fazer isto? Mais importante ainda, como é que eles as adquiriram?

Para encontrar algumas respostas, os cientistas aprofundaram o seu conhecimento em torno da genética e bioquímica de 18 tipos de insectos distintos que sobrevivem à base de plantas que produzem cardenolidas. Os seus resultados, publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences, foram surpreendentes.

Os autores escreveram que as cardenolidas levam a cabo a sua acção destrutiva penetrando numa bolsa de ligação específica ou numa bomba de proteína específica que as células animais - incluindo os insectos - frequentemente usam. Mal ela se encontra encadeada, o pequeno químico desactiva a bomba, e uma quantidade suficiente de bombas desligadas desactivam a célula em si.

Os pesquisadores descobriram que, nas criaturas que conseguem comer estas plantas, mutações específicas alteram a forma de tal bolsa de ligação de maneira que ela exclua a cardenolida.

Depois de testes rigorosos, os cientistas descobriram que todos os 18 insectos continham certos animo-ácidos substituídos nas posições que receberam os números 111 e 122 dentro do gene que codifica para a construção da bomba celular. Muito poucas posições encontram-se alteradas neste gene. Uma vez que a maioria das alterações diminuiriam ou colocariam em suspenso a sua eficiência vital, as criaturas toleram poucas alterações deste tipo.

Como é que, neste gene, insectos distintos possuem exactamente a mesma alteração no ADN?

Os autores do estudo atribuíram isto à "evolução convergente", sugerindo com este termo que, nos grupos de insectos, substituições genéticas idênticas ocorreram separadamente "pelo menos quatro vezes" durante 300 milhões de anos.1 No entanto, eles não disponibilizaram qualquer tipo de detalhe sobre a forma como isto poderá ter ocorrido - nem em teoria.

A evolução convergente é concebível, mas é cientificamente insignificante a menos que os pesquisadores a possam detectar. Identificar a evolução convergente como causa destas estruturas - como o fizeram os autores do estudo - nada mais é que alegar o que ainda não foi confirmado ("evolução convergente"). Dito de outra forma, os autores do estudo ignoraram todas as explicações não-evolutivas como explicação para a forma como estas diferenças específicas de ADN surgiram.

Talvez as diferenças genéticas tenham sido directamente construídas, ou talvez um sistema celular bem construído as tenha coloca em operação numa altura após a criação. A primeira hipótese não está sujeita à observação científica directa uma vez que é um evento agregado a outra linha temporal. Nenhuma experiência científica alguma vez verificou a segunda possibilidade, mas nenhuma experiência alguma vez demonstrou que o sistema que permite os insectos ingerir plantas venenosas é o efeito duma ainda-por-comprovar "evolução convergente".

Para seu crédito, os pesquisadores levaram a cabo a um estudo rigoroso e louvável, no entanto, não há qualquer razão científica para excluir à priori hipóteses que expliquem a origem do dito sistema.


Referências
  1. Dobler, S. et al. 2012. Community-wide convergent evolution in insect adaptation to toxic cardenolides by substitutions in the Na,K-ATPase. Proceedings of the National Academy of Sciences. 109 (32): 13040-1304.
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sexta-feira, novembro 02, 2012

Desenvolvimento das plantas refuta mitos evolucionistas


 Por Jeffrey Tomkins, Ph.D.

O jornal Nature publicou recentemente um artigo que ilustra de modo cabal a Mão do Criador no desenvolvimento das plantas.1 Esta pesquisa claramente mostra como conjuntos de genes codificadores de proteínas são ligados e desligados durante a embriogénese - processo através do qual é gerado o embrião da planta ou a semente. Os genes não só são específicos a esse tipo de organismo como seguem um linha de progressão de expressão de genes cuidadosamente construída que, de modo conclusivo, refuta qualquer pressopusição evolutiva.

Na mente dum evolucionista, os genes com sequências de ADN semelhantes através dos diversos tipos de organismos são chamados de "altamente conservados", e crê-se que são antigos (derivados de ancestrais distantes). Para além disso, os evolucionistas qualificam os genes que são diferentes entre os organismos de "altamente evoluídos" ou "recentemente derivados". No modelo com base na Criação, estes genes provavelmente representam as singularidades genéticas que Deus escolheu colocar em cada tipo criado.

Para este estudo, os geneticistas testaram uma planta . . . que tem sido amplamente usada nas pesquisas.2 Eles examinaram duas classes de genes codificadores de proteínas - "antigos" e "recentes" (normalmente conhecidos como "core" e  "unique") - e apuraram os seus níveis de expressão através das diferentes etapas do desenvolvimento dos embriões das plantas.

No cenário darwiniano tradicional, seria de esperar que os "genes antigos" estivessem predominantes no princípio do desenvolvimento e então se alterassem para os evolutivamente mais "novos" genes. No entanto, o que o estudo mostrou é que os "genes antigos" exibiam um expressão constante através de todas as etapas de desenvolvimento.

Em jeito de contraste, os "genes novos" exibiam uma expressão súbita no início da embriogénese, na etapa onde os embriões deveriam reflectir o início evolutivo mais antigo. Depois disto, mais para o meio do desenvolvimento eles abrandavam antes de aumentarem dramaticamente outra vez mais para o final.  Os dados revelaram que os genes "novos" (únicos) em particular especificavam precisamente cada etapa de desenvolvimento, algo que fornece evidência forte para a Criação.

Um estudo anterior a este mostrou, de forma geral, o mesmo padrão no desenvolvimento do peixe-zebra e da mosca da fruta..2 Naturalmente, as plantas continuam a exibir fases de desenvolvimento distintas depois da germinação e depois da planta começar a crescer.

Estas descobertas únicas refutam as origens evolutivas e dão um forte apoio à Criação. Os animais e as plantas disponibilizam os genes certos, no momento certo, e em quantidades correctas, como se tivesse sido criados segundo o seu tipo e feitos de forma a desenvolverem-se através dos seus planos peculiares.

Referências

   1. Quint, M. et al. 2012. A transcriptomic hourglass in plant embryogenesis. Nature. 490 (7418): 98-101.
   2. Kalinka, T. et al. 2010. Gene expression divergence recapitulates the developmental hourglass model. Nature. 468 (7325): 811-814.


domingo, setembro 23, 2012

Genoma dos gorilas falha em confirmar expectativas evolucionistas

Com os rápidos avanços na tecnologia de sequenciação do genoma, os pesquisadores aumentaram de modo dramático o número de genomas já sequenciados. Esta informação genómica aumentou de forma considerável o nosso conhecimento em torno dos organismos vivos. Recentemente, os pesquisadores reportaram terem concluído a sequência integral do genoma dos gorilas. (Scally, et al., 2012).

Os evolucionistas consideram os gorilas como um dos nossos "mais próximos" familiares evolutivos vivos, só ficando atrás dos chimpanzés (Scally, et al.). Um dos objectivos da sequenciação do genoma era o de examinar se o mesmo estava de acordo com os alegados relacionamentos evolutivos. Foram usadas comparações entre as sequências de nucleótidos como forma de gerar hipotéticas árvores de relacionamentos (algumas vezes conhecida como "árvore da vida").

[NOTA: Comparar sequências de nucleótidos é similar a comparar letras entre dois livros; mais letras na mesma ordem leva a que as sequências sejam consideradas "mais semelhantes" - o que faz com que os evolucionistas interpretam isto como um reflexo dum relacionamento evolutivo. Deve ser ressalvado que sequenciais que só se encontram num dos "livros" e não nos outros, são ignoradas. Isto leva a que frequentemente estas não sejam levadas em consideração nos cálculos da "semelhança." Este, e muitos outros detalhes técnicos, podem resultar num mau entendimento da quantidade real das diferenças existentes entre os organismos (cf. Cohen, 2007).]

O que é que eles aprenderam com o seu trabalho? Ao compararem as já existentes sequências humanas e sequências de chimapzés, os pesquisadores concluíram que 70% do genoma humano e do genoma dos chimpanzés é mais semelhante um com o outro do que com o genoma dos gorilas. (Scally, et al.).

No entanto, 15% das sequências dos gorilas são mais semelhantes com a sequência humana do que com a dos chimpanzés; os restantes 15% da sequência dos gorilas era mais próxima da sequência dos chimpanzés do que da sequência dos seres humanos (Flatow, 2012; Smith, 2012).

Tendo como base a visão dominante da"árvore" evolutiva, os 15% de maior semelhança entre os humanos e os gorilas não seriam previstos uma vez que os humanos supostamente separaram-se mais recentemente dos nossos relativos chimpanzés. Portanto, a sequência de ADN deveria reflectir este relacionamento.

Como forma de explicar estas anomalias entre o ADN dos chimpanzés, dos gorilas e dos seres humanos, o conceito da “incomplete lineage sorting” [ILS] foi empregue (Scally, et al.). Segundo este conceito, o cruzamento entre os chimpanzés, gorilas e humanos primordiais continuou a ocorrer durante mais alguma tempo depois da "separação."

A interpretação é a de que diferentes regiões dos genomas reflectem várias etapas de aproximação com os "familiares" evolutivos resultantes dos cruzamentos entre si. Este achado não é um incidente isolado. Um estudo de 2007 apurou que 23% do genoma humano não partilha "qualquer ascendência imediata com os nossos parentes vivos mais próximos, os chimpanzés" (Ebersberger, Galgoczy, et al., 2007).

Para retirar destes resultados o mais importante, os pesquisadores verificaram que algumas sequências de ADN nos humanos, chimpanzés e gorilas são muito similares, ao mesmo tempo que outras não são. Essencialmente, algumas porções de ADN podem ser interpretadas como resultado de relacionamentos evolutivos, ao mesmo tempo que outras partes não apoiam - e chegam a contradizer - estes alegados relacionamentos.

Uma interpretação mais simples das semelhanças entre as sequências de ADN entre os vários organismos seria a de afirmar que os humanos, os gorilas e os chimpanzés não são, de todo, evolutivamente relacionados, e que algumas sequências comuns representam as mesmas características de design comum que foram implementadas por Deus nas várias criaturas que partilham processos biológicos, meio ambiente e anatomia.

Semelhanças nas sequências entre as espécies reflectem, então, a preservação das regiões chave do ADN através do tempo (devido às funções essenciais codificadas por estas regiões) e não relacionamentos evolutivos. De facto, o conceito pode ser usado para identificar potenciais funções para regiões inexploradas ou pouco entendidas de vários genomas comparando-as com regiões com funções conhecidas de outros organismos.

Nesta discussão, é importante reconhecer a diferença entre os factos e a interpretação desses factos.

Surpreendentemente, tem havido um crescente descontentamento em torno do conceito da árvore de vida universal - a mesma que é usada para catalogar os relacionamentos. Embora ainda subscrevam de modo firme a teoria da evolução, alguns cientistas chegaram a sugerir o que seria um total subversão do conceito, incluindo alguns evolucionistas que defendem que não houve um ancestral comum para a vida. (Bapteste, Susko, et al., 2005; Doolittle, 2009; McInerney, Pisani, et al., 2011).

Enquanto os evolucionistas continuam a debater entre si as interpretações dos factos, será interessante observar os próximos avanços genómicos ao mesmo tempo que a Palavra de Deus [a Bíblia] continua a ser validada pelos dados da ciência.



REFERENCIAS

1. Bapteste, E., E. Susko, et al. (2005), “Do Orthologous Gene Phylogenies Really Support Tree-Thinking?” BMCEvolutionary Biology, 5:33.
2. Cohen, J. (2007), “Evolutionary Biology. Relative Differences: The Myth of 1%,” Science, 316[5833]:1836.
3. Doolittle, W.F. (2009), “The Practice of Classification and the Theory of Evolution, and What the Demise of Charles Darwin’s Tree of Life Hypothesis Means for Both of Them,” Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 364[1527]:2221-2228.
4. Ebersberger, I., P. Galgoczy, et al. (2007), “Mapping Human Genetic Ancestry,” Molecular Biology and Evolution, 24[10]:2266-2276.
5. Flatow, I. (2012), “Gorilla Genome Sheds Light On Human Evolution,” Science Friday, http://www.npr.org/2012/03/09/148306985/gorilla-genome-sheds-light-on-human-evolution.
6. McInerney, J.O., D. Pisani, et al. (2011), “The Public Goods Hypothesis for the Evolution of Life on Earth,” Biology Direct, 6:41.
7. Scally, A., J.Y. Dutheil, et al. (2012), “Insights into Hominid Evolution from the Gorilla Genome Sequence,” Nature, 483[7388]:169-175.
8. Shapiro, J.A. and R. von Sternberg (2005), “Why Repetitive DNA is Essential to Genome Function,” Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society, 80[2]:227-250.
9. Smith, K. (2012), “Gorilla Joins the Genome Club,” Nature News, http://www.nature.com/news/gorilla-joins-the-genome-club-1.10185.
10. Wells, J. (2011), The Myth of Junk DNA (Seattle, WA: Discovery Institute Press).


terça-feira, agosto 21, 2012

Ciência genética fragiliza teoria da evolução

A ciência da genética continua a refutar a noção de que os seres humanos evoluíram através da selecção natural de mutações benéficas. Um estudo recente usou técnicas de análise a gerações próximas para comparar as sequências detalhadas de 202 genes em 14,002 pessoas.1 O que foi apurado é que muitas pessoas possuem diferenças raras e individuais nas suas sequências genéticas, e que essas diferenças, ou "variações", foram provavelmente causadas por mutações que surgiram nos últimos milhares de anos - ou mais recentemente ainda.

As variações que todas as pessoas transportam levantam questões difíceis para a teoria da evolução ao mesmo tempo que confirmam a Bíblia.

Publicando na Science, a extensiva pesquisa genética descobriu "uma abundância de variações raras de nucleótidos únicos comparadas com as variações comuns."1 Variações raras incluem aquelas que provavelmente só uma ou duas pessoas - ou apenas uma família - possuem, e as variações comuns são distinções de ADN que são partilhadas por grupos mais largos de pessoas. A esmagadora maioria das variações são raras.

Implicações.

Primeiro, isto implica que as variações genéticas desenvolveram-se recentemente. Se elas tivessem surgido há milhares de anos atrás, antes da população humana começar a aumentar, os seus descendentes teriam-nas herdado. Mas como as variações genéticas são muito raras, elas reflectem mutações únicas e recentes.

Porque é que este crescimento populacional e esta acumulação mutacional só ocorreram agora, se os seres humanos têm estado no planeta "há pelo menos 2,4 milhões de anos"? 2 Se a linha temporal evolutiva está correcta, não só o número total da população humana deveria ter aumentado de forma explosiva3, como a população humana deveria ter entrado em colapso devido ao peso das variações mutacionais - cada uma baralha apenas uma parcela da informação contida no ADN.4

O mais recente estudo da Science calculou a taxa de 1.38 x 10-8 mutações por cada par-base, e por cada geração. Dada a presença de quase 3.2 billiões [métrica americana] pares-base no genoma humano, isto significa que cada nova geração acumula 44 novas mutações nos seus genes. Sequências regulatórias e repetitivas do ADN acumulam ainda mais mutações. Isto é perto de 60 mutações por cada geração, uma taxa baseada nos estudos de 2011 das sequências de ADN no pedigree humano.5

Os autores do estudo de 2012 da Science usaram também 3 métodos para estimar a probabilidade das novas variações terem 1) efeitos neutrais, 2) efeitos possivelmente prejudiciais, e 3) efeitos provavelmente prejudiciais.

Repararam que não há categoria para "variações benéficas" ? Isto deve-se ao facto delas serem tão raras - quando ocorrem - que o número de variações que se englobariam nesta categoria seriam virtualmente inexistentes. E mesmo que as variações benéficas fossem reais, a velocidade com que as mutações neutrais ou prejudiciais se fixam nas populações é muito maior que a velocidade com que as benéficas se acumulariam nas populações. E é precisamente isto que causa a acumulação mutacional através de múltiplas gerações.

Dito de outra forma, a selecção natural não consegue acumular as mutações [benéficas] com velocidade suficiente para causar a evolução darwiniana.

Por outro lado, o entendimento Bíblico da nossa História - o que está de acordo com as evidências -, que coloca o homem na Terra há não mais de 7,000/6,000 anos, faz todo o sentido uma vez que este estudo suporta a noção das variações genéticas terem surgido apenas nos últimos milhares de anos.


Referências
1. Nelson, M.R. et al. 2012. An Abundance of Rare Functional Variants in 202 Drug Target Genes Sequenced in 14,002 People. Science. 337 (6090):100-104.

2. Bocquet-Appel, J.-P. 2011. When the World's Population Took Off: The Springboard of the Neolithic Demographic Transition. Science. 333 (6042):
560-561.

3. Thomas, B. Earth Hit the 7-Billion Mark Too Late. ICR News. Posted on icr.org October 27, 2011, accessed 3. July 19, 2012.
4. Kondrashov, A. 1995. Contamination of the genome by very slightly deleterious mutations: why have we not died 100 times over? Journal of
Theoretical Biology. 175 (4): 583-594.

5. Conrad, D. F. et al. 2011. Variation in genome-wide mutation rates within and between human families. Nature Genetics. 43 (7): 712-714.

quarta-feira, agosto 15, 2012

Variação do ADN suporta linha temporal Bíblica

"E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;"
Actos 17:26

Cada pessoa existente é distinta da outra, e, exceptuando os gémeos idênticos, cada uma possui um ADN único. Estas diferenças podem ser identificadas através das populações globais e grupos étnicos. Para além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que estas distinções do ADN entraram na raça humana.

Um novo estudo reportado na revista Science alargou o nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.1 Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação actual há aproximadamente 5,000 anos atrás. Surpreendentemente, esta data encontra-se muito próxima da data Bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do Dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do ADN entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projecto do genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do ADN. Os pesquisadores conectam esta variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.2

Tipicamente, esta variação é avaliada usando uma única base de sequências de ADN - ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: "single nucleotide polymorphisms" - SNPs) - entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de "chip genético" standardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avaliam apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.

O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do ADN de 15,585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano - 1,351 americanos com descendência europeia e 1,088 americanos com descendência africana.

Os dados revelaram-se ideiais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao facto das regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes que as outras partes do genoma no que toca a variações sequenciais ; estas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos "ruidosa."

Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos - retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia - ou linhas temporais "emprestadas" - provenientes de outros autores - para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.3

Em contraste a isto, este estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo Histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.

Os autores escreveram:

O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5,115 anos atrás.
Quem acredita numa Terra com "milhões e milhões de anos" tem agora mais um desafio importante: explicar o porquê - e após "milhões de anos" sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos - a diversidade genómica humana explodiu precisamente nos últimos 5,000 anos.

No entanto, os mesmos dados alinham-se e confirmam a História Bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de ADN provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal Bíblica indica que o Dilúvio ocorreu há cerca de 4,500 anos atrás e isto ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.

A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos 3 filhos de Noé - Sem, Cão e Jafé- e das suas esposas. Tal redução dramática (conhecida como "bottleneck" - pescoço de garrafa) do tamanho geral da população humana certamente que precederia uma explosão da diversidade genética - tal como ocorre nas populações animais.4

Os dados genéticos provenientes desta pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como a sua linha temporal (Terra Jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tem "milhões de anos" e que o Dilúvio de Noé é um "mito". O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.

Referencias

  1. Tennessen, J. et al. 2012. Evolution and Functional Impact of Rare Coding Variation from Deep Sequencing of Human Exomes. Science. 337 (6090): 64-69.
  2. McCarthy, M. et al. 2008. Genome-wide association studies for complex traits: consensus, uncertainty and challenges. Nature Reviews Genetics. 9: 356-369.
  3. Thomas, B. Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date. ICR News. Posted on icr.org May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
  4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.


terça-feira, junho 05, 2012

Genes exclusivamente presentes no ser humano são más notícias para o evolucionismo


Será que o cérebro humano evoluiu a partir do cérebro dum animal parecido com um macaco? Duas novas reportagens descrevem quatro genes humanos com o nome de SRGAP2A, SRGAP2B, SRGAP2C, e SRGAP2D, que estão localizados em 3 regiões distintas no cromossoma número 1 (Dennis, M.Y. et al. 2012. Evolution of Human-Specific Neural SRGAP2 Genes by Incomplete Segmental Duplication. Cell. 149: 912-922).

Aparentemente eles desempenham um papel importante no desenvolvimento do cérebro (Charrier, C. et al. 2012. Inhibition of SRGAP2 Function by Its Human-Specific Paralogs Induces Neoteny During Spine Maturation. Cell. 149: 923-935).

A descoberta mais importante talvez seja o facto de 3 dos 4 genes (SRGAP2B, SRGAP2C, and SRGAP2D) se encontrarem unicamente nos seres humanos e em mais nenhum outro mamífero, incluindo os macacos. Embora cada um dos genes partilhe algumas regiões semelhantes, claramente elas são únicas na sua estrutura e funções gerais quando comparadas umas com as outras.

Os evolucionistas alegam que, de alguma forma ou outra, a versão original do gene SRGAP2 , herdado dum ancestral parecido com um macaco, duplicou-se, moveu-se para uma área totalmente distinta do cromossoma 1 e modificou-se de modo a desempenhar novas funções. Isto supostamente aconteceu várias vezes no passado distante depois dos seres humanos se terem divergido do imaginário ancestral entre os humanos e os chimpanzés.

Mas esta mitologia história depara-se agora com problemas graves.

  • Primeiro, quando comparadas umas com as outras, as localizações do gene SRGAP2 no cromossoma 1 são únicas no seu arranjo para a codificação de proteínas e na sua estrutura. Os genes não parecem de todo terem sido duplicados.

O ónus da prova encontra-se do lado dos evolucionistas uma vez que são eles que têm que explicar como é que o suposto gene ancestral foi duplicado, dividido em localizações distintas no cromossoma, reorganizado e alterado de modo a ter novas funções - tudo isto sem perturbar o então existente cérebro do macaco e tudo como efeito de mutações aleatórias.

  • O segundo problema reside na localização exacta das versões B, C e D do gene SRGAP2.

Elas rodeiam o centrómetro do cromossoma, que é uma porção especializada do cromossoma - geralmente perto do centro -, importante para os processos do núcleo da célula, incluindo a divisão celular e a arquitectura cromatina (Thomas, B. Genomes Have Remarkable 3-D Organization. Creation Science Updates. Posted on icr.org November 15, 2012, accessed May 15, 2012).

Como tal, devido à ausência extrema de recombinação, estas duas regiões junto ao centrómetro são incrivelmente estáveis e livres de mutações. Não há qualquer tipo de precedente para a alegação de que os genes podem duplicar para o interior destas sequências super estáveis, muito menos reorganizarem-se posteriormente.

. . . . .

Como seria de esperar, o facto de 3 genes recentemente descobertos estarem presentes só nos seres humanos - ausentes em todos os outros mamíferos conhecidos - tem sido inteligentemente ofuscado por trás da semântica evolucionista.

Claramente, esta descoberta genética importante invalida a evolução humana e mostra que nós fomos criados de forma única "à Imagem de Deus" tal como nos diz o Livre de Génesis.

Fonte


sexta-feira, junho 01, 2012

Quatro factos científicos que refutam a teoria da evolução

Muitas pessoas alegam que a teoria da evolução é anti-Bíblica e anti-ciência, mas outras há que defendem a existência harmónica entre as alegações do evolucionismo e os dados científicos. De que lado está a razão?

Quatro observações demonstram o porquê da evolução - que alega que peixes evoluíram para pescadores como efeito de nova informação biológica disponibilizada exclusivamente pela natureza - não ser uma genuína teoria científica.

  • 1. Os fósseis não revelam qualquer tipo de evidência da evolução micróbios-para-microbiólogos.

Muitos inequívocos alinhamentos de fósseis deveriam evidenciar as transições entre criaturas não relacionadas umas com as outras (que os evolucionistas insistem ter um passado comum). Em vez disso, os novos fósseis revelados ao público - que supostamente representam as transições entre os tipos básicos de vida - são disputados pelos próprios evolucionistas.

a) “O meu fóssil é melhor que o teu!”

b) A ressurreição dos “fósseis vivos”.

  • 2. As formas de vida não evoluíram entre os tipos.

Experiências levadas a cabo com o expresso propósito de detectar a evolução deveriam já ter tido algum tipo de vislumbre em favor dessa tese, mas tal não acontece. Quando os pesquisadores simularam a evolução da mosca da fruta, alterando cada porção do ADN da mosca, eles depararam-se com 3 tipos de moscas: normais, mutantes e mortas (Nüsslein-Volhard, C. and E. Wieschaus. 1980. Mutations affecting segment number and polarity in Drosophila. Nature. 287 (5785): 795-801).

Um estudo levado a cabo no ano de 2010 não observou qualquer tipo de evolução na mosca da fruta mesmo depois de 600 gerações (Burke, M. K. et al. 2010. Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila. Nature. 467 (7315): 587-590).

De modo semelhante, os microbiólogos estudaram 40,000 gerações da bactéria E. coli e verificaram que ela também só se tornava normal, mutante ou morta. (Barrick, J. E. et al. 2009. Genome evolution and adaptation in a long-term experiment with Escherichia coli. Nature. 461 (7268): 1243- 1247).

Nenhuma evoluiu no verdadeiro sentido do termo, mas algumas passaram a aceder aos citratos como fonte de alimento. No entanto, esta nova função provavelmente resultou da perda de informação genética (Behe, M. J. 2010. Experimental Evolution, Loss-of-Function Mutations and “The First Rule of Adaptive Evolution.” The Quarterly Review of Biology. 85 (4): 419-445.).

A evolução em larga escala não ocorreu no passado e nem está a ocorrer no presente.

  • 3. Entropia genética invalida a evolução.

Os geneticistas populacionais enumeram e descrevem as mutações genéticas que ocorrem nas criaturas durante as gerações. As mutações são erros de "cópia" na informação em código transportada pelas células. A esmagadora maioria das mutações não possuem qualquer tipo de efeito no corpo.

Para além disso, a maior parte destas mutações practicamente neutrais misturam a informação genética mais rapidamente do que as outras conseguem construir nova e útil informação (Sanford, J. 2008. Genetic Entropy & the Mystery of the Genome. Waterloo, NY: FMS Publications.).

Devido a isto, existe uma maior acumulação de mutações prejudicais do que qualquer outro tipo de mutações. A este processo deu-se o nome de "entropia genética".

Cada indivíduo carrega consigo as suas próprias mutações bem como aquelas que ele herdou de gerações anteriores. Cabe às células interpretar a informação danificada num processo análogo ao que os pesquisadores arqueológicos levam a cabo quando tentam reconstruir um texto danificado a partir de pergaminhos antigos. Eventualmente, pouco informação resta, o que resulta na morte da célula e na extinção.

A entropia genética refuta a teoria da evolução ao garantir que 1) a informação genética é constantemente alterada de geração para geração, e 2) ao limitar o número total de gerações para um número inferior ao necessário para a teoria da evolução estar de acordo com os dados científicos.

  • 4. Sistemas vitais "tudo-ou-nada" refutam a evolução.

Finalmente, a transição entre os tipos básicos não é possível uma vez que isso desabilitaria traços vitais da criatura. Por exemplo, o pulmão dos répteis (imagem seguinte) nunca se poderia transformar (via processos evolutivos) no peculiar e particular pulmão das áves.

O pulmão dos répteis teria que parar de respirar enquanto esperava que a evolução construísse ou transferisse as funções para os novos ossos e sacos de ar necessários para o sistema de respiração das áves (Thomas, B. Do New Dinosaur Finger Bones Solve a Bird Wing Problem? ICR News. Posted on icr.org July 9, 2009, accessed March 9, 2012).

Como falhas no sistema respiratório podem resultar na morte do organismo em poucos minutos, supor que o pulmão dos répteis evoluiu para o pulmão das áves é ridículo.

De modo semelhante, para que a transição do coração com 3 câmaras do anfíbio para o coração de 4 câmaras dos mamíferos se efectuasse, seria necessário um novo coração que bloqueasse o vital fluxo de sangue, ou novos vasos coronários que, de modo fatal, perturbassem o fluxo de sangue do coração dos anfíbios.

. . . . .

Estas 4 observações demonstram como a anti-Bíblica teoria da evolução contradiz a ciência. Se as criaturas são efeitos das forças da natureza - e não efeitos do Poder Criativo de Deus - então as Escrituras não são fiáveis visto que, do princípio até ao final, as mesmas atribuem a Deus .o lugar de Criador.

Felizmente para os Cristãos, os dados observáveis estão de acordo com a Palavra Inspirada, e como tal, não ha necessidade de encontrar "meio termo" com uma teoria claramente errada como a teoria da evolução.

Fonte


segunda-feira, maio 14, 2012

O declínio genético da humanidade

No ano de 1993, Lori Oliwenstein escreveu na Discover:

Desde a primeira célula que se formou na sopa primordial até à magnífica complexidade do Homo sapiens, a evolução da vida - como todos sabem - tem sido um longo caminhar rumo a uma maior complexidade. O único problema com o que todos sabem . . . é que não há evidências de que isto seja verdade.
(Oliwenstein, L. 1993. Onward and Upward? Discover. June: 22)

Não existe muito suporte para a noção evolutiva da humanidade a progredir para uma maior aptidão física. Do mesmo modo que não há forma de escapar à morte, não há forma de evitar o atrito biológico. Os fósseis, a genética e a história apontam para um declínio biológico inexorável.

Os fósseis humanos mostram que os homens eram muito mais fortes no passado do que o são actualmente. Os Neandertais eram pessoas que viviam em cavernas presentes na área geográfica que vai da Europa até Israel. "Um dos traços mais característicos dos Neandertais era a exagerada solidez dos seus ossos do tronco e dos membros." (Trinkaus, E. 1978. Hard Times Among the Neanderthals. Natural History. 87 (10): 58. Quoted in Lubenow, M. 2004. Bones of Contention. Grand Rapids, MI: Baker, 78.)

O antropólogo Peter McAllister pesquisou pegadas fósseis de humanos na Austrália e verificou que quem quer que tenha feito essas pegadas corria mais depressa que o campeão Usain Bolt. (Usain Bolt would have been outrun by our ancestors, claims anthropologist. Telegraph)

Semelhantemente, os locais paleolíticos europeus mostram que os humanos eram maiores na altura, e que desde então têm sofrido "um declínio vincado na estatura" - declínio esse do qual ainda não recuperamos (Holt, B. M. and V. Formicola. 2008. Hunters of the Ice Age: The biology of Upper Paleolithic people. American Journal of Physical Anthropology. 137 (47): 70-99).

O declínio na altura e na força parecem consistentes com o declínio geral observado nas sequências genéticas e no programa de rastreamento de mutações conhecido como "Mendel’s Accountant". As mutações mudam a informação celular codificada e a maior parte delas não têm qualquer efeito nas células. Cada alteração mínima tem um impacto tão pequeno que não é detectado nem removidao pelos mecanismos de reparação celular.

Simulações que usaram parâmetros biológicos realistas, tais como 60 mutações e seis crianças por geração, demonstram que a aptidão diminui com cada geração que passa. (Vardiman, L. 2008. The “Fatal Flaws” of Darwinian Theory. Acts & Facts. 37 (7): 6)

A acumulação inexorável destas corrupções genéticas gradualmente corrói o material genético original:

Se as mutações inúteis (ou prejudiciais) são transmitidas para a geração seguinte, elas formarão uma larga quantidade lastro de material sem utilidade.
(Hobrink, B. 2011. Modern Science in the Bible. New York: Howard Books, 140.)
Escritos antigos descrevem heróis com grande força física. O Épico de Gilgamesh descreve o genuíno e histórico Rei Sumério Gilgamesh como alguém extraordinariamente forte, havendo lutado com um animal com a aparência dum dragão.

Muitas outras lendas escritas reportam outros homens fisicamente poderosos. Beowulf era famoso pelo seu tamanho e o mesmo permitiu que ele lutasse contra (os agora extintos) répteis gigantes da Dinamarca. (Cooper, B. 1994. After the Flood. Chichester, UK: New Wine Press, 148.)

A Palavra de Deus descreve pessoas que eram mais altas e mais fortes do que as pessoas actuais. Golias tinha mais do que 2,7 metros de altura e, para além do outro equipamento que tinha consigo, a sua "cota de malha" pesava mais do que 56,5 quilos (1 Samuel 17:5). Para além disso, os Israelitas mataram Og de Basã, que tinha 4,26 metros de altura.

A longevidade decresceu também de modo dramático, tal como registado em Génesis 11. Mais uma vez, isto mostra perda genética e não ganhos genéticos.

* * * * * * *

Este ciclo de decaimento inevitável começou quando o pecado e a morte entraram no mundo. Felizmente, a Bíblia proclama que o Senhor Jesus Cristo conquistou a morte e providencia redenção do pecado a todos os que confiarem NEle.

A salvação vem mediante a fé de que "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Cor 15:3-4)

Para aqueles que acreditam, Cristo irá no final dos tempos "transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar, também, a si todas as coisas." (Filipenses 3:21).

Fonte


sexta-feira, maio 04, 2012

A Nova Ordem Mundial e a teoria da evolução

Pesquisas científicas em torno das origens do homem foram desvirtuadas de modo a que estas promovam e justifiquem a visão amoral do homem como nada mais que um animal evoluído - sem uma conexão da alma com Deus. Ao desumanizar o ser humano, os Illuminati [um dos muitos grupos que visa impôr a Nova Ordem Mundial] podem justificar muitas das invenções maliciosas que tem como propósito o controlo social e a redução da população mundial.

Um dos propósitos da elite tecnocrática tem sido o de "provar" que o ser humano partilha uma descendência comum com os chimpanzés, permitindo assim à elite que esta possa re-definir a humanidade segundo as suas especificações. De facto, muitos cientistas alegam que o ADN dos seres humanos e dos chimpanzés é "practicamente idêntico" (98%-99%).

No entanto, muitas publicações recentes mostram que estas estimativas têm como base dados filtrados e escolhidos a dedo; o ADN que é demasiado dissimilar - depois de alinhado - é tipicamente omitido, mascarado ou não reportado.

Tendo como base uma análise dos dados provenientes das mais variadas publicações, incluindo o frequentemente citado relatório de 2005 em torno do genoma dos chimpanzés, a semelhança entre o genoma dos humanos e o genoma dos chimpanzés não é mais do que 87% idêntico, e possivelmente não é mais do que 81%.

De facto, uma comparação detalhada do cromossoma Y dos humanos e dos chimpanzés, levada a cabo por pesquisadores seculares em 2010, mostrou 70% ou menos de semelhança nas sequências genéticas.

Infelizmente o genoma humano não está a evoluir mas a decair. A acumulação de mutações prejudicais indicam um ponto de partida baseado na Criação onde os sistemas eram mais pristinos.

Na opinião do autor, as descobertas dos pesquisadores independentes em torno do ADN estão perfeitamente de acordo com o Livro de Génesis, onde a humanidade foi criada de forma única à Imagem de Deus.

TRANS-HUMANISMO.

A possibilidade dos humanos evoluírem para um outro nível com a ajuda de "peritos" foi já proposta pelos tecnocratas Illuminati. A isto deu-se o nome de "trans-humanismo". Esta agenda trans-humanista envolve tecnologia tal como a bio-modificação do genoma humano, a implantação de micro-chips, novas e exóticas drogas/vacinas e outros avanços biológicos.

Segundo se pensa, esta tecnologia permitirá reparar os erros da evolução e transportar-nos para o nível seguinte - e mesmo para uma nova espécie.

No entanto, a realidade dos factos é que qualquer medida que de facto melhore a qualidade de vida dos seres humanos, será sem dúvida reservada para a elite. Aqueles a quem for dada a permissão de viver no novo mundo despovoado serão sem dúvida enganados com cavalos de Tróia com o expresso propósito de os escravizar ainda mais - tudo em nome da evolução-ordenada-pelo-Estado.

A imaginada evolução humana nada mais é que antiga filosofia esotérica onde o homem "evolui" até se tornar num deus. Para os Illuminati, no entanto, ser um "deus" não requer melhoria moral. De facto, no seu livro "The Descent of Man", Charles Darwin usou os termos "becoming" e "evolution" de modo alternado.

Esta é uma nova versão da antiga crença pagã "ligação/elo do ser" ou "ligação/elo da vida". Hoje, o trans-humanismo está a ser oferecido à comunidade académica e ao público geral como uma versão mais "simpática e gentil" do Darwinismo social.

Fonte


domingo, dezembro 11, 2011

O supergene das borboletas imitadoras

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
2 Coríntios 5:17


Para os olhos não treinados, certas borboletas podem-se parecer essencialmente idênticas às variedades correspondentes em outras espécies. Usando este tipo de manobra cromática, elas podem fugir de predadores em busca de alimento visto que estes não as atacam uma vez que os insectos que as borboletas estão a imitar possuem um sabor horrível.

Desde o tempo de Darwin que os biólogos se questionam sobre a forma como estas borboletas conseguem imitar de forma tão próxima os padrões cromáticos duma espécie não relacionada. Agora, uma equipa internacional de pesquisadores classificou a genética interna do insecto e o que eles observaram não corresponde às suas expectativas evolucionistas.

Publicando online no jornal Nature, a equipa descobriu que a variedade nos padrões cromáticos da borboleta pertencente ao género Heliconius correspondiam perfeitamente com uma única diferença na base de ADN encontrada num conjunto especial de genes identificado como supergene.

Este supergene, identificado como P, é composto por um conjunto pequeno de genes que são misturados em padrões discretos. Gerações distintas podem de modo variado desenrolar blocos genéticos, com ordens distintas, de modo a que um tipo único possa expressar padrões de cores diferentes usando o mesmo ADN

Os autores do estudo afirmam:

A análise feita a 31 indivíduos de 4 "morphs" [variedades] revelou uma associação completa entre rearranjos alternativos e fenótipos com padrões específicos.
(Joron, M. et al. 2011. Chromosomal rearrangements maintain a polymorphic supergene controlling butterfly mimicry. Nature. Published online August 14, 2011)
O editor-chefe Mathieu Joron afirmou à agência noticiosa internacional AFP, "Ficamos estupefactos com o que encontrámos." O sistema em torno do supergene era tão "surpreendente" e "espantoso" que parecia "algo tirado da ficção científica." ('Supergene' is key to copycat butterflies. AFP. Postado na physorg.com 12 de Agosto de 2011).

O motivo que leva a que estes evolucionistas vejam o sistema em volta do supergene como algo tão espantoso centra-se no facto de ser demasiado bem organizado para ser o produto duma evolução cega e sem inteligência.

No entanto, embora este sistema seja espantoso para os evolucionistas, é algo perfeitamente esperado se na origem desta estrutura se encontra Uma Mente Inteligente com o propósito de gerar um sistema de comutação genético de modo a permitir que as borboletas expressem um padrão imitador quase perfeito - não em milhões e milhões de anos de tentativa e erro mas numa única geração.

Os autores do estudo admitiram:

A origem e manutenção do polimorfismo [conjunto de genes em permuta] adaptativo multilocus, à luz da recombinação, é um puzzle de longa data dentro da biologia evolutiva.
Isto quer dizer que os evolucionistas não fazem ideia nenhuma como um processo aleatório natural poderia construir estas operações genéticas elegantes e muito menos mantê-las durante "100 milhões de anos de evolução" (Joron, M. et al. 2011).

Mostrando mais uma vez como a teoria da evolução é uma paradigma filosófico dentro do qual se "deve" operar, e não ciência no verdadeiro sentido da expressão, os autores levantaram "hipóteses" em torno da origem do supergene:

  • Será que os genes evoluíram separadamente e posteriormente organizaram-se nos altamente estruturados e eficientes supergenes que observamos?
  • Ou será que um conjunto de precursores genéticos primeiramente se auto-organizou de forma a gerar a estrutura do supergene e posteriormente evoluiu até a forma actual?

Ambos os cenários requerem a existência de sequências genéticas inúteis durante vastos períodos de tempo - uma crença sem qualquer tipo de suporte científico. Além disso, como se pode ver, ambas as "hipóteses" assumem o que nunca foi suportado pelas evidências: o processo evolutivo.

Os pesquisadores sugeriram que os genes evoluíram primeiro e mais tarde organizaram-se formando o supergene. Mas isto é o mesmo que olhar para um teclado dum computador e "deduzir" que as teclas surgiram numa amontoado de teclas e mais se auto-organizaram.

Os genes em si são demasiado complexos para serem o resultado dum processo aleatório. Portanto afirmar que o supergene se formou desta forma não é uma explicação cientificamente válida.

Curiosamente, este novo estudo veio ajudar na resolução deste "puzzle de longa data", mas não da forma que os pesquisadores evolucionistas esperavam. Uma programação tudo-ou-nada como encontrada nestas borboletas imitadoras só poderia ser o obra Dum Programador com poderosos conhecimentos genéticos.

Os evolucionistas são livres de subscrever às versões da criação que melhor se ajustarem ao seu preconceito naturalista. Eles não são, no entanto, livres para dizer que sistemas baseados em programação programaram-se a si mesmos durante milhões de anos de tentativa e erro.

Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado,
tendo horror aos clamores vãos e profanos,
e às oposições da falsamente chamada ciência.

1 Timóteo 6:20


Todas as fotos tiradas da Wikipedia.

quinta-feira, setembro 29, 2011

Mitos em torno do Criacionismo Bíblico

1. "Criacionistas não acreditam que as espécies variam"

Uma muito popular caricatura dos criacionistas é a de que eles ensinam o fixismo (a crença de que as espécies não variam). Como as espécies obviamente variam, os evolucionistas adoram levantar este argumento-palha como forma de vencerem um debate que nunca o foi verdadeiramente.

Antes da publicação do livro On the Origin of Species por parte de Darwin, alguns cristãos de facto afirmavam que as espécies eram imutáveis.

Convém no entanto ressalvar que parte do problema se deve ao facto da palavra "espécie" possuir na altura uma definição ligeiramente distinta daquela que usamos hoje. Como se isso não fosse suficiente, não havia razão alguma para inicialmente se assumir o fixismo.

Os criacionistas há muito que se maravilham com a diversidade existente dentro do tipo-criado (ou "baramin"). Nós sabemos que as espécies variam, mas o problema (para os ateus) é que a variação que a ciência observa é sempre dentro do mesmo tipo. Por mais que se variem gatos, eles hão-de sempre ser gatos e nunca cães ou elefantes.

Os militantes ateus, por outro lado, acreditam que, desde que haja variações, tudo é possível. Parece que a genética mendeliana não ainda não foi bem aceite pela comunidade ateísta.

A variação das espécies por meio da selecção natural (e mutações) está perfeitamente de acordo com a Bíblia. Estas variações não são evidência de "evolução em acção", mas sim mais um testemunho da variabilidade que Deus programou nas formas de vida (aumentando assim as suas hipóteses de sobrevivência nos mais variados ecossistemas deste mundo marcado pela Maldição do Pecado).

Ver também:

1. Adaptação não explica evolução

2. Variação genética não é evolução


2. "A Teoria do Design Inteligente é Criacionismo"

Embora alguns crentes ateus afirmem que o Movimento do Design Inteligente (MDI) é um cavalo de Tróia para o ensino do criacionismo nas escolas públicas, os cientistas envolvidos no MDI não são necessariamente cristãos, e muito menos criacionistas.

O Criacionismo começa com a crença de que a Bíblia é a Infalível Palavra de Deus. A Bíblia oferece-nos o suporte ideológico na base do qual nós melhor podemos interpretar mundo.

Uma vez que a Bíblia ensina que existe Um Criador (Génesis 1:1) e que a Terra é jovem (Êxodo 21:11), os criacionistas baseiam as suas pesquisas sobre estes fundamentos.

Por outro lado, os cientistas envolvidos no MDI afirmam que alguns aspectos dos seres vivos (e do universo) são melhor explicadas como tendo uma Causa Inteligente. A Identidade do Criador ou a questão da Bíblia ser ou não ser a Palavra de Deus são irrelevantes para o MDI.

Embora os criacionistas possam concordar com alguns aspectos da teoria do Design Inteligente, aqueles que o identificam como sendo equivalente ao Criacionismo Bíblico provavelmente não estão familiarizados com nenhum dos dois.


3. "A Bíblia não é um Livro de ciência"

A Bíblia não é um Livro de ciência no sentido de descrever minuciosamente e matematicamente como é que as leis da ciência operam. No entanto, apesar de não ser um Livro de ciência, a Bíblia faz um leque de declarações que aludem a princípios científicos, e quando o faz, a Bíblia mostra-se factual.

Se a Bíblia contém a verdadeira história do universo, como inspirada por Aquele que criou o dito universo, então fazer-se trabalho científico sem se levar em conta a cosmovisão Bíblica vai conduzir os cientistas a conclusões falsas ou imperfeitas.

Não é preciso ir muito longe para se encontrar evidências para isso. As tentativas evolucionistas em explicar a origem da vida na Terra estão literalmente envoltas em cenários confusos, mutuamente exclusivos ou não-científicos. Essa situação deve-se não a falta de empenho dos cientistas evolucionistas, mas na rejeição da Bíblia como Descrição Autoritária das origens da vida.

Um cientista ateu pode fazer descobertas fantásticas sem acreditar na Palavra de Deus, mas um conhecimento mais integral do mundo natural começa com Génesis.

Convém ressalvar um dado importante: o facto da Bíblia não ser um Livro de ciência até pode ser um elogio se levarmos em conta que, na "ciência", o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira (Piltdown Man, Nebraska Man, etc).

Por outro lado a Palavra de Deus mantém a Mesma: Fiel, Transformadora e portadora de Esperança num mundo marcado pelo desespero.


4. "Os criacionistas possuem uma visão limitada/literal da Bíblia"

Isto é parcialmente verdade. Os criacionistas, tal como a maioria dos cristãos, acreditam que Deus deu-nos a Bíblia para ser entendida. Como nós acreditamos que Deus não só não mente, como também deu-nos a Bíblia para nos instruir, nós assumimos que a Sua Palavra é clara e exacta.

Por outras palavras, não há razão para se pensar que nós temos que interpretar o "verdadeiro sentido" de palavras e frases que foram ditas com intenções históricas.

Por outro lado, a Bíblia não foi escrita só com um estilo literário. Estão presentes nas Sagradas Escrituras vários estilos: narrativa histórica, poesia, figurativo, e outros mais. O Próprio Senhor Jesus Cristo, Aquele que inspirou os profetas e os santos através dos séculos, era Adepto das hipérboles e das parábolas.

Portanto, os criacionistas interpretam a Bíblia de forma directa. Nós não aceitamos como literais as descrições poéticas (nós olhamos para elas tal como elas são) e nem aceitamos como "poesia" as narrativas históricas (Génesis 1 e Génesis 7-9).


5. "O criacionismo já foi refutado"

Em vez de se envolverem num debate cordial com os cépticos do evolucionismo, muitos crentes ateus preferem anunciar arbitrariamente que a teoria da Criação já foi refutada e como tal, recusam-se a ouvir qualquer tipo de discussão.

No final de contas, o criacionismo é uma ideia "velhinha" que já foi substituída nas escolas, universidades e nos órgãos de informação maciça - na sua grande maioria - pela teoria da evolução .

O problema é que a realidade dos factos é exactamente a inversa a que os crentes ateus mantém. A teoria da evolução já estava refutada mesmo antes de Darwin ter nascido uma vez que Aquele que criou o universo revelou ao mundo como é que Ele criou (e não foi através dos não existentes milhões de anos).

Eu gosto muito da forma como a Bíblia King James Version (KJV) que tenho em casa põe as coisas:

"Created (Heb. bara'): This verb is used exclusively with God as its Subject. It referes to the instantaneous and miraculous act of God by which He brought the universe into existence. Thus the Genesis account of Creation [a única verdadeira] refutes atheism, pantheism, polytheim and evolution" - página 5
Antes mesmo de ter sido postulada, a teoria da evolução já estava refutada.

Isto não é de admirar porque Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" (Rom 4:17) e Ele sabia que mais cedo ou mais tarde o ser humano haveria de postular mitos como forma de justificar a sua rejeição do Criador.

A verdadeira questão aqui não é uma de evidências ou a falta delas, mas sim de ramificações espirituais. Se Deus é o Criador, então Ele é também o Juiz Supremo (o Ponto de Referência Absoluto para a moralidade).

Ao assumir que a Criação foi "refutada", a teoria da evolução não só permite que muitas pessoas neguem a autoridade de Deus, mas também "ajuda-os" a ignorar as evidências óbvias deixadas pelO Criador (Romanos 1:20).



6. "Os criacionistas são contra a ciência"

É mais fácil atacar as imaginadas "más intenções" do opositor do que lidar com os seus argumentos. Por essa razão, muitos ateus caracterizam os criacionistas como sendo "contra a ciência", ou como pessoas que querem regredir a ciência para o que ela era durante a "Idade das Trevas".

A verdade dos factos é que muitos criacionistas amam a ciência porque eles amam a Deus. Explorar o universo significa ver mais de perto as coisas maravilhosas que Deus criou e como tal para um cristão é ilógico ser-se "contra a ciência".

Existem geólogos, botânicos, astrónomos, químicos, físicos que são criacionistas, e todos eles gostam do trabalho que eles fazem. Ainda estamos por encontrar o criacionista que seja "contra a ciência".

Por outro lado, os criacionistas de facto criticam ideologias e visões do mundo que negam a autoridade de Deus e o Seu lugar devido como o Criador. A maior parte dessas ideias emergem de crenças que assumem que o mundo material é tudo o que existe, e desde logo, assumem que Deus não existe.

Portanto, o criacionista não é contra a ciência propriamente dita, mas sim contra uma particular definição e entendimento do que a ciência é. Essa ideologia que hoje em dia se mascara de ciência é o naturalismo filosófico.

Quando o cristão usa a ciência para criticar a teoria da evolução, ele está perfeitamente de acordo com 2 Cor 10:5 que diz que ele deve destruir "os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo".

Ser-se contra a teoria da evolução não é ser-se "contra a ciência".


7. "Não há evidências para a Criação"

Existem evidências a favor da criação exactamente onde estás, a ler este texto. Os teus olhos (1,2,3,4,5), o teu cérebro (1, 2, 3, 4), e o oxigénio à tua volta todos testemunham para o Poder Infinito de Deus.

Obviamente que os ateus vêem essas mesmas coisas como sendo o efeito de processos naturais através dos milhões de anos. Para os ateus, tais forças são suficientes para explicar a origem do universo e a complexidade especifica das formas de vida.

As evidências por si só são apenas evidências e não uma fonte objectiva de verdade nelas mesmas. Elas tem que ser inseridas numa cosmovisão de modo a poder explicar como as coisas funcionam.

Enquanto que um ateu vê nas camadas do Grand Canyon milhões de anos e pouca água, os criacionistas olham para a mesma estrutura e observam um dos efeitos do Dilúvio catastrófico de Noé.

A mesma evidência pode ter diferentes interpretações, e é no campo das interpretações (e não das observações) que os cientistas ateus diferem dos cientistas criacionistas.

No entanto, e apesar de poder haver distintas interpretações para o mesmo dado, há algumas interpretações que se ajustam melhor com as observações. Por exemplo, alguns aspectos do nosso universo fazem muito mais sentido à luz da Criação e de uma Terra jovem do que à luz da evolução e de uma Terra com milhões de anos.

Esses aspectos não "provam" que a Bíblia está Certa, mas é consistente com a informação Bíblica.


8. "Os criacionistas negam as leis da ciência"

Nós estamos muito gratos a Deus pelas leis da Física e da Química que tornam a vida possível. Aliás, nos vemos essa leis como evidência da Mão Sustentadora de Deus no universo. Essas leis operam de forma constante porque Deus é Constante (Malaquias 3:6).

Nós negamos, contudo, que a descendência comum através da evolução seja uma "lei" ou um "facto". A selecção natural, as mutações e as modificações genéticas são tudo processos observáveis (que se encaixam perfeitamente no modelo Bíblico). No entanto, a descendência comum é uma cosmovisão e não uma "lei da natureza".

Nós esperamos que o universo seja ordenado e lógico porque começamos as nossa interpretações com a Bíblia. As leis da natureza não são nelas mesmas suficientes para criar o universo e a vida lá contida: elas apontam para o Criador.


9. "Os criacionistas negam as evidências para a evolução"

Quais evidências? Se algum evolucionista tiver alguma, por favor, envie.

Entre muitas outras acusações que são feitas contra os criacionistas está a crença de que nós escolhemos as evidências que nos convém, e rejeitamos as que não nos convém. No entanto, como mencionado no ponto 7, o problema não está com as evidências mas sim com a interpretação e as conclusões que os crentes ateus dão às observações.

Só porque os ateus nos dizem como é que nós deveríamos interpretar uma dada observação, isso não significa que a sua interpretação é a melhor. O que os criacionistas fazem é separar os factos (baseados em observações e experimentações) das interpretações (baseadas no naturalismo/ateísmo). Isto não é ignorar-se o que não se gosta, mas sim separar o trigo do joio.


10. "Os criacionistas querem substituir o ensino da evolução pelo ensino da Criação"

Alguns crentes evolucionistas gostam de anunciar um pouco por todo o lado que os criacionistas querem banir o ensino da teoria da evolução. O único problema é que isto não é verdade.

Embora seja difícil negar que muitos cristãos gostariam que o ensino de uma teoria com efeitos tão devastadores fosse removida das escolas públicas, muito poucas (se alguma) organizações criacionistas estão nesse grupo. Ao contrário dos crentes ateus, os criacionistas não tem intenções de silenciar as vozes dissidentes.

O que nós gostaríamos que fosse promovido é um debate honesto e civilizado sobre um assunto que nos toca a todos

Além disso, todos os cristãos tem a ganhar quanto mais eles souberem acerca da fé evolucionista. Enquanto que a Bíblia nos diz que Deus criou o universo em 6 dias (Êxodo 20:11), a maior parte da população ocidental foi influenciada pelos escritos de Darwin - mesmo que eles não se apercebam.

Portanto, um conhecimento firme de uma das religiões que se opõe ao Cristianismo seria sempre benéfico para o cristão na altura de anunciar as Grandezas de Deus (Actos 2:11) num mundo em passagem (1 João 2:17).


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