sábado, agosto 11, 2007

Homo habilis Contemporâneo Com o Homo erectus

Afinal parece que o Homo habilis e o Homo Erectus viveram lado a lado. Isto indica que um não evoluio do outro, tal como a teoria da evolução contava.

O Dr Spoor diz:
  • " Estou muito cauteloso ao dizer isto [mas] isto tem o potencial de remover o Homo habilis da linha acenstral directa até a nós humanos"
Mais um ícone da teoria da evolução em perigo!

Fontes:
1. http://creationsafaris.com/crev200708.htm#20070809a
2. http://news.nationalgeographic.com/news/2007/08/070808-early-humans.html

quinta-feira, maio 24, 2007

Olhos de Engenheiro para a Biologia

O mais prestigiado jornal científico, Nature, publicou uma carta de um bio-físico, onde ele (talvez dispropositadamente), mostrou que a revolução do Design continua, e o Darwinismo está a tornar-se irrelevante.

Pode-se lêr parte do artigo clicando aqui.

Uma frase que deve dar pesadelos aos darwinistas é a seguinte:

"it seems clear, at least to a physiologist, that productive research is catalysed by assuming that most biological systems are devices."

Tradução: "É por demais aparente, pelo menos para um fisiólogo, que a pesquisa relevante é catalisada ao assumirmos que a maior parte dos sistemas biologico são engenhos."

Por outras palavras, se a Biologia quer avançar, os cientistas tem que assumir que os sistemas biológicos são...desenhados.

Hmm...interessante admissão.

Para um Cristão isto não é surpresa nenhuma, uma vez que o Livro do Génesis nos diz que todas a formas de vida foram originalmente criadas por Deus (Génesis 1:31). Como Deus é Um Ser Infinitamente Inteligente, e como Ele quer-Se dar a conhecer aos homens, Ele deixou evidências por toda a Biologia, "para que os homens buscassem a Deus"1, embora Ele não esteja "longe de cada um de nós"1;

Por isso é que as formas biológicas têm que ser estudadas partido do princípio que são o resultado de design, e não que elas são o resultado de um processo impessoal, tal como é prescrito pelo Darwinismo.

A Bíblia e a Ciência estão em acordo.

..........
1 - Actos 17:27

terça-feira, maio 08, 2007

Já ninguém ama a Lucy?

Provavelmente o mais famoso ícone da evolução humana pode ter sido descartado.
Durante os últimos 30 anos, o espécime Australopithecus afarensis, que supostamente teria 3,2 milhões de anos, foi proclamado nas revistas, televisão, programas, livros, jornais e museus como o antepassada de toda a humanidade. No entanto, antropologistas da Universidade de Tel Aviv publicaram um estudo, levantando sérias dúvidas sobre o papel da "Lucy" como antepassado de toda a humanidade.1

Baseando-se em análise comparativa de ossos de maxilas em primatas vivos e extintos, os pesquisadores concluiram que a Lucy e os membros do seu tipo deveria ser "classificados no princípio dos ramos que evoluiram em paralelo com o nosso." Por outras palavras, Lucy não deveria ser mais considerada nossa antepassada.
A demise da Lucy falsifica trinta e três anos de hipérbole e propaganda evolutiva.

Por outro lado, a designação de Lucy como sendo um não-humano, antepassada de outros primatas não humanos, está perfeitamente de acordo com as previsões da Criação Bíblica.

(Fonte: http://www.creationontheweb.com/content/view/5083/)

Não deixa de ser tragicamente engraçado como as evidências a favor da teoria da evolução, com o passar do tempo, vão sendo refutadas pela ciência. Eu digo "tragicamente" porque, enquanto estas "evidências" não são refutadas, as pessoas acreditam que elas confirmam a teoria. Muitas delas provavelmente nunca vão ouvir dizer que a "Lucy" foi descartada como sendo evidência da evolução humana.

Isto faz-nos lembrar o tristemente célebre "Piltdown man". Este fóssil foi usado pelos evolucionistas como sendo evidência da evolução humana. Quarenta anos depois de ter sido descoberto, veio-se a descobrir que era uma falsificação.

Até aqui tudo bem, certo? Bem, não propriamente: durante aqueles 40 anos, quantas e quantas pessoas não levaram uma lavagem cerebral a favor da evolução? Quantos e quantos jovens não tiveram a sua fé em Cristo destruída "graças" a aquela falsa evidência?

O que é que podemos aprender daqui? Muita coisa, mas talvez a mais importante seja:
* As especulações humanas mudam de tempos a tempos, mas a Palavra de Deus é a Mesma.

O Senhor Jesus Cristo disse "Passarão os Céus e a Terra , mas a Minhas Palavras não hão-de passar" (Lucas 21:33).

Conclusão
É mais seguro pôr a nossa fé no relato Histórica da Criação reportado no Livro de Génesis, do que confiar nas teorias humanas sobre a criação, teorias essas que mudam com os tempos, e, como vimos acima, vão sendo falsificadas a medida que o tempo passa.


Referência
1. Siegel-Itzkovich, Judy, Israeli Researchers: ‘Lucy’ is not direct ancestor of humans, The Jerusalem Post, <http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1176152801536&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull>, 16 April 2007.

terça-feira, maio 01, 2007

Evolucionistas Famosos Falam Sobre a Teoria da Evolução

O link seguinte contém frases famosas ditas por evolucionistas eminentes. Infelizmente está todo em inglês, mas acho que o essencial é perceptível.

É importante não esquecer que as citacões são de cientistas que acreditam na teoria da evolução.

http://www.anointed-one.net/quotes.html

domingo, abril 29, 2007

Artigos feitos pelo Dr Jonathan Safarti

O Dr Jonathan Safarti é, provavelmente, o melhor e mais dotado cientista cracionista. O seu ponto forte é a refutação de supostas "evidências" a favor da evolução.

Para vêr a sua biografia e os artigos por ele publicados, vejam este site.


sábado, abril 28, 2007

Quem realmente se opôs a Darwin?

Um dos grandes mitos urbanos que os darwinistas propagam é o de que quando seu livro "On the Origin of Species" foi publicado, a maior oposição que Darwin encontrou veio dos líderes religiosos e não dos cientistas.

Nada poderia estar mais longe da verdade. A maior oposição que Darwin encontrou veio de outros cientistas que apontaram evidências que não estavam de acordo com a sua teoria, principalmente o registo fóssil.

Eis uma pequena lista de centistas que rejeitaram o darwinismo por razões científicas:

  • Louis Agassiz - Professor de Zoologia na Universidade de Harvard
  • George Cuvier
  • H.G. Bronn
  • François Jules Pictet
  • Richard Owen - Anatomista britânico
O Dr Michael Denton, no seu livro "Evolution: A Theory in Crisis", páginas 104 e 105, diz:
O anti-evolucionismo dos eminentes biólogos do século 19 não era baseado na religião.
Ele acrescenta na página 100:
O facto de que muito dos fundadores da Biologia moderna, aqueles que descobriram todos os factos básicos da morfologia comparativa sobre o qual a Biologia evolutiva moderna é baseada, viam a Natureza como essencialmente um discontinuo de tipos isolados, únicos e sem "pontes" de variedades transitórias, posição totalmente contrária às ideias evolucionistas, é obviamente muito difícil de reconciliar com a noção popular de que todos os factos da Biologia irrefutavelmente suportam a interpretação evolucionista.
("Evolution: A Theory in Crisis; pag 100)"
Por outras palavras, aqueles que fundaram os alicerces da Biologia moderna não acreditavam na teoria da evolução, mas acreditavam que a natureza exibia "tipos" distintos.

Esta clara divisão existente entre as formas de vida é precisamente aquilo que poderíamos prever, baseados na Palavra de Deus. No capítulo 1 do Livro de Génesis, quatro vezes a Palavra de Deus diz "conforme a sua espécie" ou "segundo a sua espécie", referindo-se às plantas e aos animais. Ou seja, as formas de vida quando nascem, já têm dentro de si a informação genética necessária para a geração seguinte. Os gatos hão-de sempre dar a luz gatos, os cães hão-de sempre dar à luz cães, os macacos hão-de sempre dar à luz outros macacos, assim sucessivamente.

Não só isto é totalmente o contrário do que poderíamos esperar se a teoria da evolução estivesse de acordo com as evidências, mas é uma confirmação da Bíblia.

Mais uma vez vêmos que a ciência, quando propriamente interpretada, confirma a Palavra de Deus.

A ciência e as Escrituras são contra a teoria da evolução.

É a Teoria da Evolução Fundamental para a Ciência?

No entanto, o Dr Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na Universidade de Harvard diz:

"De facto, durante os últimos 100 anos, practicamente toda a biologia progrediu independente da teoria da evolução, excepto a própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, Bioquímica. Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução." (citado no "Boston Globe" 23 de Outubro 2005)"

(Origem -> http://www.creationontheweb.com/content/view/5075 )

quinta-feira, abril 26, 2007

A Criação É Inaceitável?

"Se a matéria viva não é, então, causada pela interacção dos átomos, forças naturais e a radiação, como é que ela (a matéria viva) se originou? Eu acho, no entanto, que temos que ir mais além do que isto, e admitir que a única explicação aceitável é a criação. Eu sei que isto é anátema para os físicos, tal como o é para mim, mas não podemos rejeitar uma teoria da qual não gostamos se evidências experimentais a suportam."

Infelizmente, e apesar das evidências claramente apontarem para Um Criador Sobrenatural, a maioria dos cientistas, e de acordo com as suas presuposições naturalistícas, prefere acreditar naquilo que não é científico, nomeadamente, a preposição que diz que seres vivos originaram-se a partir de químicos sem vida.

.......................
Referência:
(H.J. Lipson, F.R.S. Professor de Física, Universida de Manchester, UK, "A physicist looks at evolution" Physics Bulletin, 1980, vol 31, p. 138)

quarta-feira, abril 25, 2007

O Naturalismo e a Ciência

Dr Scott Todd, um imunologista da Universidade do Estado de Kansas diz:

"Mesmo que todas as evidências apontem para um Criador inteligente, essa hipótese é excluída da ciência porque não é naturalística"

Por outras palavras, mesmo que todas as evidências indicassem que um Criador tem que existir, segundo o Dr Scott Todd, a teoria que se baseasse nessas evidências estaria fora do domínio da ciência. Porquê, diz ele? Porque não é naturalística!

Mais uma vez temos aqui uma evidência de que a ciência moderna, tal como é practicada pela maioria dos cientistas, é tudo menos neutral.

Obviamente que todos nós temos uma presuposição na nossa lógica e no nosso raciocínio. Toda a gente que raciocina tem um ponto de partida que não pode ser provado. Isso é, se pudemos dizer assim, a sua "presuposição". O que se passa com a ciência moderna é que temos uma certa classe que quer programar a maioria da população a adoptar as SUAS presuposições, supostamente para o bem de todos.

O que toda a gente parece esquecer-se de nos dizer é o porquê de termos que adoptar o Naturalismo como base da ciência.
..............
(Fonte - > http://www.sandpoint.net/tknapp/bias.htm)

Dr Scott Todd, an immunologist at Kansas State University:

‘Even if all the data point to an intelligent designer, such an hypothesis is excluded from science because it is
not naturalistic’

Todd, S.C., correspondence to Nature 410(6752):423, 30 Sept. 1999.

Imagens de Dinosauros feitas pelo homem antigo

Todas as imagens foram retiradas do site

http://www.genesispark.com/genpark/ancient/ancient.htm





































Serpente voadora ?

Proteínas de Dinosauros Encontradas Onde Não Deveriam Estar

A equipa da cientista Mary Schweitzer, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, em Raleigh, EUA encontrou ossos de dinosauro debaixo de 1,000 metros cúbicos, no Montana. Depois de análise científica, descobriu-se que os ossos ainda tinham proteínas. Isto surprendeu os cientistas uma vez que material orgânico não é suposto sobreviver milhões de anos.

Um breve esclarecimento: de acordo com a teoria da evolução, os dinosauros extinguiram-se há cerca de 65 milhões de anos. Ainda de acordo com a teoria da evolução, o homem e os dinosauros nunca viveram ao mesmo tempo.
Não só esta crença é directamente contra a Bíblia, que diz que os animais terrestes foram criados no 6º Dia da criação, mas também é contra a ciência, uma vez que não existe evidência nenhuma de que os dinosauros desapareceram há 65 milhões de anos. Pelo contrário, há fortes indícios de que os homens viram animais que hoje chamamos de dinosauro. Antigamente chamavam-lhes "dragões". A Palavra de Deus está cheia de referências históricas sobre dragões. Uma delas está no Livro de Neemias capítulo 2:

12. Então de noite me levantei, eu e uns poucos homens comigo; e não declarei a ninguém o que o meu Deus pusera no coração para fazer por Jerusalém. Não havia comigo animal algum, senão aquele que eu montava.

13. Assim saí de noite pela porta do vale, até a fonte do dragão, e até a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo.

...

De volta para o artigo:
os cientistas que descobriram os ossos, perplexos com a descoberta, tentam interpretar as evidências de acordo com a sua presuposição de que a evolução aconteceu. Eis alguns dos seus comentários:

* "Sempre foi assumido que a preservação (de ossos de dinosauro) não se extendia ao nível celular e molecular" -
Mary Schweitzer

* "Os caminhos para a deteoriação celular dos animais modernos são bem conhecidos. Extrapolações prevêem que todo o material orgânico desaparece por completo em 100,000 anos, no máximo" -
Mary Schweitzer

Conclusão

A descoberta de proteínas em ossos de dinosauros é mais uma forte evidência de que os dinosauros não viveram há milhões de anos, mas bem mais recentemente. Matéria orgânica não é suposta resistir milhões de anos. Se os dinosauros tivessem desaparecido há milhões de anos, não seria lógico encontrar estas substâncias nos seus ossos fossilizados.
O facto de encontrarmos material orgânico em ossos de dinosauro é mais uma confirmação para a Criação, e mais uma evidência contra a teoria da evolução.

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LINKS

1. http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/6548719.stm

2. http://www.genesispark.com/genpark/ancient/ancient.htm

3. http://www.scienceagainstevolution.org/v3i1f.htm

4. Schweitzer's Dangerous Discovery - http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna

segunda-feira, abril 23, 2007

O Evangelismo da Criação e a Grande Comissão

Sabias que um número cada vez maior de organizações missionárias, incluindo a "New Tribes Mission", está a usar o evangelismo da criação para alcançar culturas pagãs com o Evangelho ?

Numerosas organizações descobriram que quando os missionários pregam apenas a mensagem de que Jesus morreu na cruz pelos seus pecados, muitos não entendem o que é que isso significa. As pessoas que eles tentam alcançar apenas ouviram parte do evangelho (a parte que começa em Mateus) - quando eles precisam de ouvir todo o evangelho.

Organizações missionárias que começam com o Livro de Génesis a explicar de onde é que vieram as pessoas, como é que o pecado entrou no mundo e o porquê de o homem precisar de Um Salvador, descobriram que as pessoas que eles tentam alcançar são mais capazes de entender o porquê do Senhor Jesus ter vindo para morrer na Cruz por eles a partir do momento que eles ouvem todo o evangelho, desde o princípio.


( Origem -> http://www.answersingenesis.org/articles/am/v1/n1/great-commission )

domingo, abril 22, 2007

Cientistas Criacionistas Fundadores da Ciência Moderna

Uma das coisas que os evolucionistas gostam de proclamar confidentemente é que "nenhum cientista credível aceita a doutrina da criação!". Mesmo que isso fosse verdade (não é), isso não é prova, nem evidência, que a Criação não aconteceu.
A maioria dos ramos da ciência moderna foram fundados por cientistas que acreditavam na criação. A lista de cientistas criacionistas é impressionante:

Física
  • Newton
  • Faraday
  • Maxwell
  • Kelvin
Química
  • Boyle
  • Dalton
  • Ramsay
Biologia
  • Ray
  • Linnaeus
  • Mendel
  • Pasteur
  • Virchow
  • Agassiz
Geologia
  • Steno
  • Woodward
  • Brewster
  • Buckland
  • Cuvier
Astronomia
  • Copernicus
  • Galileo
  • Kepler
  • Herschel
  • Maunder
Matemática
  • Pascal
  • Leibnitz
Será que isto prova que a criação é verdadeira? Não necessariamente. Tudo o que isto faz é servir de evidência que a ciência e o Criacionismo Bíblico (criação em 6 dias e dilúvio universal) não estão em oposição.

http://evolutionlie.faithweb.com/

Jónatas Machado - Breve Síntese da Presuposição Naturalista do Universo

Esta síntese pode ser encontrada no blog "Contra Natura":
http://www.contanatura.net/arquivo/2007/04/os_talibans_da_ciencia_e_o_sig.html

(Feito por Jónatas Machado)

Estimados amigos, eis uma breve síntese dos meus argumentos, através da qual pretendo, de forma cordial, clarificar as questões em discussão:

1) As premissas naturalistas conduzem logicamente a uma definição naturalista da ciência;

2) Uma definição naturalista da ciência conduz logicamente a uma evolução cósmica e biológica aleatória (porque a criação, o design e a teleologia são excluídas a priori);

3) A evolução cósmica e biológica aleatória conduz naturalmente a uma Terra antiga (na medida em que a evolução de milhões de espécies necessita de tempo);

4) Uma Terra antiga conduz necessariamente a um Universo antigo (na medida em que a evolução cósmica aleatória do sistema solar e das galáxias carece de tempo);

5) Tudo isto é requerido pelo naturalismo mesmo antes e à margem de qualquer investigação científica;

6) A investigação científica só pode confirmar as premissas naturalistas e evolucionistas, (na medida em que se não o fizer deixa, por definição, de ser científica);

7) A evolução cósmica e biológica só pode ser confirmada cientificamente e não pode ser refutada cientificamente;

8) A evolução decorre necessariamente do naturalismo, independentemente das evidências;

9) A fim de confirmarem o naturalismo, o tempo e o acaso adquirem capacidades milagrosas, susceptíveis de desafiar probabilidades infinitesimais e as leis da causalidade, da física e da biologia;

10) Todas as evidências de criação, design e idade recente da Terra são rejeitadas à partida por pôrem em causa a evolução e o naturalismo que exige essa mesma evolução;

11)O naturalismo pré-programa o objecto, o método e os resultados da investigação científica;

12) O naturalismo é uma visão do mundo e a evolução uma das suas doutrinas centrais;

13) A relação entre naturalismo e evolucionismo é do tipo "garbage in, garbage out";

14) A verdade da evolução é estabelecida pelo naturalismo e não pela investigação científica (na medida em que esta só pode confirmar e não pode refutar a evolução);

15) O debate entre criacionismo e evolucionismo é entre duas visões do mundo: a bíblica e a naturalista;

16) O naturalismo não prova que Deus não existe, antes parte do princípio de que Ele não existe ou é irrelevante no Universo real;

17) Ignorar Deus a priori é uma coisa, provar a sua inexistência é outra totalmente diferente;

18) Ignorar Deus a priori é uma atitude ideológica;

19) Quem quiser discernir padrões de design no Universo (v.g.quantização das galáxias; informação do DNA) tem que recusar o paradigma naturalista e uma definição naturalista da ciência;

20) Quem acredita que Deus existe e é relevante no mundo real não pode aderir a uma visão do mundo naturalista que define a ciência e concebe o Universo sem Deus.

21) Quem acredita em Deus ou está aberto à sua existência tem que olhar as evidências a partir desses postulados, sem se deixar limitar pelo naturalismo e pelos resultados a que ele necessariamente conduz.

Pessoalmente, eu acredito em Deus e penso que o naturalismo, longe de ajudar a ciência, é um obstáculo idelógico ao conhecimento da natureza e do Deus da natureza.

Publicado por: Jónatas Machado às abril 4, 2007 5:25 PM

sábado, abril 21, 2007

Resposta a um evolucionista

Caro amigo D.:

O Pastor H. enviou-me a sua resposta referente ao tema "Darwinismo versus Criacionismo", uma vez que é um tema que eu considero de muita importância, e também porque tenho seguido este debate com alguma atenção.
Eu gostaria, se me permite, e muito respeitosamente, fazer uns pequenos cometários a algumas coisas que o amigo Dário disse na sua resposta. Vou pôr a minha resposta a azul, para mais fácl visualização.

----- Original Message -----
From: "D"
To: <>
Sent: Saturday, March 31, 2007 1:33 AM
Subject: resposta ao artigo do H. P.: "CRIACIONISMO VERSUS DARWINISMO"


>1 - Há cerca de 20 anos que o programa de Biologia não é alterado. Tem
>algumas lacúnias e carece dos indícios mais recentes.


Concordo perfeitamente. Devo admitir que não tenho lido os livros de biologia portugueses, mas tenho quase a certeza que eles contém "evidências" refutadas há bastante tempo, tipo, as fotos fraudulentas de Haeckel, etc, etc. Espero bem não encontrar por lá o "Piltdown Man", senão seria um escândalo, uma vez que essa (falsa) evidência usada pelos evolucionistas, foi demonstrada como falsa 40 anos (!) depois de ter sido dada com verdadeira.

Imagine só a quantidade de pessoas que começou a acreditar na teoria da evolução baseada no "Piltdown Man". Eu ouvi dizer que cerca de 500 teses de doutoramento foram feitas baseando-se no "Piltdown Man", no entanto já me disseram que isso é um mito urbano, e que nunca aconteceu. Seja. O importante é que durante 40 anos, pessoas que acreditavam na teoria da evolução foram enganadas pelo falso fóssil de um crâneo, e, pior, enganaram outros.

Enfim, todos os ramos da ciência já tiveram os seus "Piltdown Man", suponho eu. O importante aqui é manter um espírito aberto e deixar vozes contrárias expôr o seu caso num ambiente de respeito muto. Infelizmente, não é isso que acontece actualmente. A TdE (teoria da evolução) é ensinada como um facto comsumado, e os cientistas que não subscrevem esse ponto de vista são perseguidos, e atacados pessoalmente, e profissionalmente.

Continuando...

É necessária um
>aprofundamento da ciência nas áreas da genética e da cosmologia por exemplo
>(digo estas duas áreas pois são as minhas áreas de estudo).


Concordo. Seria bom haver debates a nível nacional onde as evidências a favor e contra esta e aquela teoria fossem apresentadas.

> 2 - A América passa para fora o oposto do que se passa lá dentro. Os
> cientistas trabalham seriamente. As suas descobertas, para fins úteis dão
> também indícios sobre evolução. Ninguém gasta milhões de euros a procurar
> indícios para uma teoria só para haver uma teoria. Gasta-se para
> investigar doenças e esta investigação genética oferece-nos bases que nos
> indicam uma árvore genética.


Infelizmente, a suposta "arvore genética" está a ser desacreditada pelos própios evolucionistas, no entanto poucos sabem disso.

" Here we discuss how and why certain critical parts of the TOL [tree of life] may be difficult to resolve, regardless of the quantity of conventional data available. " - Antonis Rokas, Sean B. Carroll, "Bushes in the Tree of Life," Public Library of Science Biology, 4(11): e352. DOI: 10.1371/journal.pbio.0040352.


A biologia molecular, que supostamente deveria "confirmar" a árvore da vida da evolução, está, pelo contrário, a mostrar uma imagem mosaica, e não uma imagem que mostre relação (descendência) de uma forma de vida para a outra.
O Dr Michael Denton diz o seguinte:


"However, as more protein sequences began to accumulate during the 1960s, it became apparent that the molecules were not going to provide any evidence of sequential arrangements in nature, but rather goign to reaffirm the traditional view that the system of nature conforms fundamentally to a highly ordered hierarchic scheme from which all the direct evidence for evolution is emphatically absent". "Evolution: A Theory in Crisis, página 278"

O que os evolucionists fazem muitas vezes é escolhem os genes que querem, e comparam com as formas de vida que eles ASSUMEM está perto em termos evolutivos. Naturalmente, eu posso fazer isso com qualquer coisa. As melancias e as nuvens são maioritariamente compostas por água. ENTÃO uma evoluiu da outra, certo? Claro que não. Para que é que eu digo isto? Eu digo isto apenas para mostrar que a ciência, quando interpretada de outro ponto de vista dá resultados muito diferentes dos propostos e previstos pelo evolulcionismo.

> O mesmo se passa na cosmologia. Há uma teoria
> da conspiração por parte dos criacionistas. Têm a "mania da perseguição".


Na verdade, essa mania é justificada. Existe uma clima no mundo científico que diz que a o Darwinismo não pode ser contestado, sob pena de se ser profissionalmente perseguido.
Como referência, veja o exemplo do Dr Sternberg. Este homem, com 2 doutouramentos em biologia, deixou que um artigo a contestar o Darwinismo fosse publicado no jornal onde ele era editor. Resultado: foi perseguido profissionalmente, e nem sei se não foi despedido do seu local de trabalho. Veja www.rsternberg.com

Veja tambem o site http://www.creationists.org/bigotry.html. Nele estão documentados vários exemplos de professores que são alvos de intolerância apenas por não acreditarem na teoria da evolução.

> 3 - Quanto à ciência criacionista, pelo que já vi e sei, muitos
> criacionistas tiraram o seu curso num instituto não credenciado e por
> correspondência! Há algum Phd ou pós-doc de de Oxford? Ou de Harvard? Ou
> Cornell? Ou columbia? Ou Bóston?

Sinceramente, não sei o que é que isso provaria. Se fosse possivel arranjar-se uma lista de cientistas criacionistas que tirou doutouramentos nessas instituições, será que isto provaria a criação? Não. A sua pergunta reflecte exactamente aquilo que eu disse em cima: em vez de se focar nas evidências, os darwinistas focam nas credenciais dos cientistas que são contra a teoria da evolução. Porquê?


> 4 - A evolução apresenta provas com objectividade e não é racional.

Não há nenhuma prova em lugar algum que mostrem que forças aleatórias, impessoais, não sujeitas a uma mente possam, de alguma forma, criar vida biológica a partir do nada. Não há nenhuma forma de testar tal "teoria". Não há nenhuma evidência de que forças naturais consigam, por si mesmas, criar vida a partir do nada.
A esta altura, os darwinistas propõe uma definição de evolução que é tão vaga, que até um criacionista poe subscrever: "change over time" (variações durante um certo tempo"). Eles esquecem da parte do "aleatório", da parte do "vida através do nada", esquecem-se também de especificar que tipo de mudança, etc, etc. Ou seja, atiram-nos areia aos olhos.

Aqueles que são cépticos da teoria da evolução não querem saber como é que é que 2 gatos brancos dão à luz um gato preto. Nós queremos saber qual é a força natural que é capaz de criar gatos a partir do nada. Nós queremos que os darwinitas nos mostrem qual é a lei da natureza que pode criar a vida biológica a partir de químicos sem vida. Tudo o que for menos que isso é um disrespeito à essência do debate.

> O criacionismo diz "foi Deus.. Porque. hmmm. porque foi. Porque as coisas são bonitas".

Nunca ouvi nenhum cientista criacionista a dizer isso. Tem alguma citação de algum cientista criacionista a dizer isso?

Não é por acaso que os cientistas fundadores da ciência atual eram quase todos homens (e mulheres) com forte crença Cristã. Afinal de contas, só apenas num universo teísta é que faz sentido haverem leis racionais e inteligeveis. Num universo não sujeito a Uma Mente, não há razão nenhuma para se acreditar em leis. Aliás, foi exactamente isso que levou David Hume a dizer que a uniformidade da natureza não é algo que se possa esperar se Deus não existe.


(OBS: eu ouvi este argumento em inglês, por isso a minha tradução pode estar um bocado diferente. Essencialmente o que Hume está a dizer é que nós só podemos esperar uniformidade da natureza se Deus não existe. Hume era ateu. Claro que hoje em dia nenhum cientista ateu concorda com Hume, mas o que ele disse é certo. Um universo racional, operando sob leis racionais só faz sentido se ele tiver sido criado por Uma Mente Racional. Essa Mente é Deus. Repito, não é por acaso que os fundadores da ciência moderna eram pessoas que acreditavam que o mundo tinha sido criado por Deus (Newton, Maxwel, Faraday, Mendel, Linaeus, Pasteur, etc,etc)


> Existe um método chamado método científico pelo qual todas
> mas TODAS as teorias passam.

Menos a teoria da evolução. Essa teoria "merece um tratamento especial". Não é por acaso que Sir Karl Popper, a uma dada altura da vida, disse a teoria da evolução não é uma ciência testável e falsificável.

"I now wish to give some reasons why I regard Darwinism as metaphysical, and as a research programme. It is metaphysical because it is not testable. One might think that it is. It seems to assert that, if ever on some plane we find life which satisfies conditions (a) and (b) then (c) will come into play and bring about in time a rich variety of distinct forma. Darwinism, however, does not assert as much as this. For assume that we find life on Mars consisting of exactly three species of bacteria with a genetic outfit similar to that of three terrestrial species. Is Darwinism refuted? By no means. We shall say that these three species were the only forms among the many mutants which were sufficiently well adjusted to survive. And we shall say the same if there is only one species (or none). Thus Darwinism does not really predict the evolution of variety. It therefore can not really explain it. At best, it can predict the evolution of variety under "favourable conditions". But it is hardly possible to describe in general terms what favourable conditions are -- except that in their presence, a variety of forms will emerge." - Sir Karl Popper


> O evolucionismo passa por milhares de métodos científicos, porquê?

Não propriamente. O darwinismo é ASSUMIDO como consequência da crença no naturalismo. Obviamente, devido a essa posição filosófica, o evolucionismo "tem que ser verdade", porque não há nada mais.

> Cada descoberta vem de um ramo de outro ramo de uma
> área que procura indícios úteis para a humanidade do ponto de vista de
> doenças, curas, produção alimentar, etc, etc. ao desobrir um gene, por
> exemplo, faz-se o estudo completo de várias populações e várias espécies e
> desenha-se, deste modo, uma correspondência.

Nada disto se deve à crença que as formas biológicas são um resultado de forças aleatórias a operar segundo a selecção natural e as mutações genéticas.


> Imagina centenas de ramos
> científicos e descobrir pecinhas. Já que há uma teoria porque não ir
> colocando todas essas pecinhas e criar um puzzle?


O problema, claro está, é que as peças do puzzle evolucionista não se encaixam uma na outra

1. O registo fóssil, tão desprezado pelos darwinistas durante decadas, mostra claramente que o gradualismo predito por Darwin nunca aconteceu.
2. A Biologia Molecular mostra que as formas de vida NÃO são relacionadas por si da forma que a TdE prediz
3. A Física mostra que complexidade não é produzido através do tempo, mas exactamente o contrário (2ª Lei da Termo-Dinâmica).
4. A Química mostra que não há nenhuma "propriedade da matéria" que leve os químicos a relacionarem-se entre si, de forma a produzirem vida biológica por si mesma.
5. A ciência da informação mostra que a informação é o resultado de um processo mental. Sempre que nós encontramos códigos de informação, se formos à sua origem, encontramos uma mente. No caso da vida, nós temos o ADN, que é o sistema de informção mais complexo e mais denso conhecido pelo homem. Baseando-nos na ciência, podemos dizer que o código genético é o resultado de Uma Mente. Como não há nenhuma mente natural a fazer o código genético, é lógico supor que o ADN foi programado por Uma Mente Sobrenatural.

> A teoria da evolução é a mais bem documentada de sempre.

Não propriamente. A "teoria" da evolução é a mais religiosamente defendida de todos os tempos.

> E é verdade, há experimentação! Verifica-se evolução e micro-evolução em
> muitas espécies.

Primeiro, a "micro-evolução" (que não é evolução nenhuma) não pode ser extrapolada para a "macro-evolução", e alguns evolucionistas concordam:

"The central question of the Chicago conference was whether the mechanisms underlying microevolution can be extrapolated to explain the phenomena of macroevolution. At the risk of doing violence to the positions of some of the people at the meeting, the answer can be given as a clear No."
[As reported by Roger Lewin (evolutionist), "Evolutionary theory under fire," Science, vol. 210 (4472), 21 November 1980, p. 883]


Micro-evolução é outro nome para "variação genética". A variação genética não é nenhuma evolução, uma vez que é apenas a recombinação de genes que já existem. Lembre-se do que eu disse em cima: nós não queremos saber como é que 2 gatos brancos dão hà luz 1 gato preto. Nós queremos que os darwinistas nos digam, e nos mostrem, qual é a lei natural que tem a habilidade de criar seres vivos a parti do nada. Qualquer coisa menos que isso está de acordo com o criacionismo.

Segundo, eu acho extremamente enganador que os evolucionistas usem exemplos de variação genética como evidência de evolução tipo moléculas-para-homens. O que eles não nos dizem é que as mesmas mutações que causam mutações genéticas, ou não acrescentam informação genética, ou, pior, REDUZEM a informação genética. OS darwinistas não podem citar exemplos de perda de informação como evidência para a evolução.
O Dr Carl Wieland explica muito bem a situação no artigo aqui exposto -> http://www.answersingenesis.org/creation/v24/i2/evolution_train.asp

> Se a evolução nunca aconteceu, e nós seres humanos chegámos aqui por via
> de um salto aberrante para uma menos entropia, a aberração teria sido bem
> menos extrema se não houvesse um registo fóssil consistente e ordenado.

Só é pena que não exista "um registo fóssil consistente e ordenado". O registo fóssil é tão contra o gradualismo que outros evolucionistas tiveram que desenvolver a teoria do "equilibrio pontual" (ing: "Punctuated Equilibrium"). Nesta segunda teoria, a evolução acontece tão depressa que nem deixa evidências! (Incrível, mas é verdade). Portanto, agora temos duas visões do registo fóssil, dentro da comunidade darwinista:

1 - Dum lado temos os biólogos evolucionistas que são essencialmente a favor do darwininsmo clássico (gradualismo).

2 - Do outro lado temos os paleontólogos que são essencialmente a favor do "E.P." (equilibrio pontual).

Pode-se perguntar o porquê desta divisão? Simples. O evolucionistas biólogos sabem muito bem que as formas de vida não são dadas a macro-mutações. Portanto, eles defendem a evolução gradual. Os paleontólogos sabem bem que o registo fóssil é totalmente contra o gradualismo, por isso defendem que a evolução aconteceu em "saltos".

Obviamente, há uma terceira opção que os evolucionistas, e de acordo com o naturalismo, nem contemplam: se calhar a evolução nunca aconteceu. Se calhar as formas de vida foram criadas por um Ser Sobrenatural. Se calhar por isso é que não há registo fóssil que explique as ligações entre os tipos de animais. Se calhar é por isso que as formas de vida são tão pouco dadas a macro-mutações. Se calhar é por isso que mais e mais cientistas estão a adoptar o "design" como forma de explicar a origem das espécies, e a abandonar a crença no "poder criativo das forças aleatórias e impessoais". Se calhar é por isso que os evolucionistas não gostam que a sua teoria seja alvo de escrutínio. Eles sabem bem que não a podem defender cientificamente.

Enfim, todo este debate é muito importante em termos de visão do mundo.

Se o mundo e as formas de vida foram de facto criadas por Deus, então todos nós temos que saber o que é que Ele quer de nós. No entanto, se o mundo é apenas o resultado de millhões de acidentes furtuitos, então nós podemos fazer o que bem queremos, sem pensar em consequências. Não há "free will", não moralidade absoluta, etc, etc.

Enfim, amigo D., espero que não se ofenda com a minha resposta. Não a escrevi com intuito de ser "irritante" ou ofensivo. Creio no entanto que as evidências científicas estão mais de acordo com o Livro Histórico de Génesis do que com a teoria da evolução.Sim, eu sei que há "Cristãos" que acreditam na teoria da evolução. Mas se formos a ver bem, a sua evolução é apenas a) "God of the gaps", ou b) Deus dirigiu a evolução. Qualquer das duas posições são, de acordo com o Naturalismo, inaceitáveis.

Para mim pessoalmente, a evidência mais directa de que as formas biológicas são criadas é o código ADN. Todos os códigos conhecidos pelo homem são o resultado de uma mente (Morse, binário, etc, etc). Porque carga de água o código mais complexo, mais engenhoso, mais sofisticado haveria de ser obra de forças impessoais? Não faz sentido. Não há nenhuma força na natureza capaz de escrever códigos por si mesma.

Finalmente, uma curta palavra em relação ao "big bang". Cientistas descobriram que as galáxias que eles pensam serem umas das mais recentes estão perfeitamente formadas e bem ordenadas. Isto é totalmente CONTRA o que eles previram (outra vez).

Veja com maior detalhe o seguinte link:
http://www.answersingenesis.org/creation/v26/i3/galaxies.asp

Enfim, obrigado pelo seu tempo, e um bom resto de semana.

domingo, abril 15, 2007

O Paradigma Naturalista - Por Dr Jónatas Machado

“GARBAGE IN, GARBAGE OUT”

NATURALISMO “IN”, EVOLUCIONISMO “OUT”

EVOLUCIONISMO “IN”, ANTIGUIDADE DA TERRA “OUT”


O PARADIGMA NATURALISTA


Homens como Lyell, Comte, Darwin, Huxley, Haeckel, Mayr, Sagan, Lewontin, Gould, Eldredge, Dawkins, Dennett, Pinker, Hawking, etc., têm sustentado que toda a ciência tem necessariamente que ser naturalista, isto é, tem que excluir liminarmente qualquer possibilidade de causas sobrenaturais. Estes e outros cientistas decretaram que no Universo não há qualquer lugar para Deus e para a análise dos efeitos da sua acção. Para eles, o facto de essa ser a sua profunda convicção filosófica e ideológica é razão mais do que suficiente para que todos aceitem doravante essa determinação e construam a ciência de acordo com ela. A verdadeira ciência, dizem, só pode ser naturalista. A mesma só pode investigar as relações de causa efeito entre matéria e energia, no tempo e no espaço.

Quem pretender afirmar algo diferente não pode ser cientista. Quem ousar defender que existem efeitos naturais inexplicáveis unicamente por causas físicas naturais está irremediavelmente condenado a permanecer fora da ciência. Note-se, porém, que este tipo de naturalismo não é totalmente neutro, do ponto de vista ideológico. O mesmo toma um partido bem definido relativamente à questão da “natureza da natureza”, na medida em que tem subjacente uma compreensão estritamente física e materialista da natureza, excluindo a possibilidade de a natureza conter uma dimensão imaterial (v.g. informação, estrutura matemática ou computacional), para além da matéria e da energia. É que, por si só, a existência de informação ou de uma estrutura matemática remete imediatamente para a possibilidade de uma causalidade inteligente. Sucede que este entendimento, longe de promover a objectividade e o pensamento crítico na ciência, como pretendem os naturalistas, é a “mãe de todas as tautologias”. Se não, vejamos.



DO NATURALISMO À EVOLUÇÃO ALEATÓRIA



Se a possibilidade de uma criação sobrenatural é excluída à partida, então a única possibilidade admissível é a evolução cósmica e biológica aleatória. Só pode. Não é? Isto, porque só o apelo a uma evolução cósmica e biológica aleatória permite rejeitar e manter afastada a possibilidade de um Criador racional e intencional, cumprindo assim as exigências do naturalismo. Isto significa que, de acordo com uma definição naturalista de ciência, a teoria da evolução tem que ser necessariamente verdadeira, mesmo antes de se começar com qualquer investigação no terreno.

Como se vê, a convicção acerca da verdade da teoria da evolução é uma consequência inescapável da filosofia naturalista que lhe serve de base, independentemente de qualquer investigação científica. Esta só serve para confirmar as premissas naturalistas e a teoria da evolução, na medida em que tem necessariamente que se conformar com elas. Ou seja, não é a investigação científica que demonstra a veracidade da teoria da evolução. Antes é a veracidade da evolução, decorrente do paradigma naturalista adoptado à partida, que vai condicionar toda a investigação científica, determinando quais os factos que devem ser dados como verdadeiros e quais os que devem ser considerados falsos. Vemos, assim, que, para quem parta de um modelo naturalista, que afasta a priori a possibilidade de design inteligente na natureza, a evolução cósmica e biológica aleatória é verdade mesmo antes de ser empiricamente testada.



DA EVOLUÇÃO ALEATÓRIA À ANTIGUIDADE DA TERRA



Mas as coisas não se ficam por aqui. É que, se a evolução aleatória é a única possibilidade compatível com a ciência definida em termos estritamente naturalistas, segue-se automaticamente que a antiguidade da Terra é a única conclusão igualmente possível a priori. Isto, porque uma Terra recente nunca poderia ser razoavelmente compatibilizada com a evolução aleatória. Esta necessita de tempo – provavelmente, até, de muito mais tempo do que o que se encontra disponível no Universo. Na verdade, de acordo com as premissas naturalistas e com a teoria da evolução aleatória a que as mesmas necessariamente conduzem, a Terra tem necessariamente que ser suficientemente antiga para que milhões de espécies possam ter evoluído, dando origem a novas espécies.

Uma idade de 6 000 ou 10 000, por exemplo, seria necessariamente impossível de compatibilizar com a teoria da evolução. Isto, note-se, mesmo antes de se fazer qualquer medição dos níveis de C-14, dos níveis de decaimento de isótopos radioactivos, das taxas de erosão dos continentes ou de deposição de sódio e sedimentos nos oceanos ou da velocidade da recessão da Lua. Na verdade, antes mesmo de o cientista ligar a ignição do seu automóvel para se deslocar ao seu laboratório ou ao seu campo rochas sedimentares e fósseis, ele só pode esperar encontrar evidências de evolução aleatória e de uma Terra extremamente antiga, porque só isso é compatível com a ciência naturalista. Também aqui as conclusões precedem qualquer investigação científica, sendo que esta só pode confirmar essas conclusões, sob pena de deixar de ser científica à luz da definição naturalista do termo.

Com efeito, se um cientista viesse a concluir que as observações apontam para uma Terra recente, ele iria inevitavelmente pôr em causa a possibilidade de evolução aleatória, o que, por sua vez, iria comprometer as premissas naturalistas que estruturam o método científico e, por conseguinte, iria colocar-se do lado de fora do domínio da ciência. Daí que ele tenha forçosamente que concluir que qualquer observação empírica que aponte para um design inteligente ou possa pôr em causa a extrema antiguidade da Terra só pode estar errada.



DA ANTIGUIDADE DA TERRA À ANTIGUIDADE DO COSMOS



Como se vê, quem partir de premissas naturalistas tem forçosamente que concluir pela evolução cósmica e biológica aleatória e pela antiguidade da Terra. Isto significa que todas as evidências têm necessariamente que ser seleccionadas, interpretadas e organizadas de uma forma que corrobore a evolução aleatória e a extrema antiguidade da Terra. Uma das estratégias interpretativas consiste no recurso a premissas uniformitaristas, em domínios como a erosão, a deposição de sedimentos, a deslocação de placas tectónicas, o decaimento de isótopos, a velocidade da luz, etc., quando isso possa ser utilizado para corroborar a antiguidade da Terra. Se não for esse o caso, abandonam-se convenientemente as premissas uniformitaristas, como sucede em domínios como a recessão da Lua, o decaimento do campo magnético da Terra, a difusão de hélio para a atmosfera, a deposição de sedimentos nos oceanos ou a estatística populacional. É que, nestes casos, as premissas uniformitaristas conduziriam a uma idade recente da Terra, resultado anaceitável à partida, porque incompatível com a evolução das espécies e a ideologia naturalista que lhe subjaz. Como veremos adiante, estas e todas as demais evidências só podem ser interpretadas de acordo com métodos que garantam plausibilidade à evolução naturalista.

Se a Terra é extremamente antiga, então o sistema solar tem que ser ainda mais antigo, o mesmo acontecendo, sucessivamente, com a Via Láctea e as demais galáxias. Também isto decorre logicamente das premissas naturalistas, à margem de qualquer investigação científica. Com efeito, se Terra é extremamente antiga, então o sistema solar, a Via Láctea e todo o Universo têm necessariamente que ser muito mais antigos, com pelo menos vários biliões de anos. Assim tem que ser necessariamente, de acordo com as premissas naturalistas, com a evolução cósmica e biológica aleatória e com a necessária antiguidade da Terra. É que só uma intervenção sobrenatural poderia determinar um estado de coisas diferente e essa intervenção sobrenatural está excluída à partida.

Tanto basta para afirmar que a evolução aleatória das espécies e a extrema antiguidade da Terra e do Universo não são o resultado de uma análise científica objectiva dos factos, imposta necessariamente pelas observações empíricas, antes são a consequência necessária e inelutável da adopção a priori de premissas naturalistas, uniformitaristas e evolucionistas para definir os objectivos, os métodos e mesmo os resultados admissíveis da ciência.

Assim, a evolução aleatória e a extrema antiguidade da Terra e do Universo, mais do que o produto da investigação científica, são corolários lógicos, mecânicos, automáticos e inescapáveis da ideologia naturalista. Não existe qualquer alternativa científica àquilo que foi previamente estabelecido pelas premissas naturalistas. Só os mais ingénuos, do ponto de vista epistemológico, é que ficam surpreendidos pelo facto de “ciência” confirmar sistematicamente essas premissas, em todas as disciplinas. Só pode o fazer, não é? Se não o fizer deixa de ser ciência, na medida em que introduz elementos não aleatórios ao processo, os quais remetem logicamente para uma inteligência sobrenatural. Toda a ciência, em todas as suas disciplinas, traz o naturalismo pré-incorporado. Toda ela está programada, de origem, para validar a evolução e a antiguidade da Terra e do Universo.



A CIÊNCIA COMO VALIDAÇÃO DO NATURALISMO



Como se vê, as regras do jogo naturalista determinam não apenas o modo como o “jogo” científico é jogado, mas o próprio resultado do jogo. Os resultados da investigação científica já estão pré-determinados antes mesmo de essa investigação ter começado. Isto significa que não é necessária qualquer investigação científica para concluir pela teoria da evolução aleatória e pela antiguidade da Terra. Basta adoptar premissas naturalistas. As mesmas encarregam-se de conduzir inelutavelmente o cientista à conclusão de que a evolução aleatória e a antiguidade da Terra são correctas. O sistema de validação científica pelos pares tem por base controlar o naturalismo das premissas, dos métodos e dos resultados. O “verdadeiro cientista”, por definição um naturalista, não tem qualquer alternativa senão confirmar as premissas naturalistas e os “factos” que elas estabelecem.

Assim é, porque toda a evidência terá forçosamente que ser interpretada de acordo com essas premissas, sob pena de sair fora da ciência naturalisticamente definida. Isso, mesmo quando se trate de evidência possa, a primeira vista, atentar contra essas premissas. É o caso, por exemplo, da inexistência de uma fonte primordial de energia, da extrema complexidade do DNA, da manifesta impossibilidade física de o DNA surgir por acaso, da existência de C-14 em rochas e fósseis datados de milhões de anos, da evidência de catastrofismo nas formações rochosas, da retenção de hélio nos cristais de rochas graníticas, das grandes disparidades na datação do decaimento radioactivo, do decaimento do campo magnético da Terra, da recessão da Lua, das taxas de deposição de sedimentos nos oceanos, da estatística populacional, da idade recentíssima das civilizações mais antigas ou da recente observação de hemoglobina e tecidos moles em ossos não fossilizados de dinossauro.

Também todas essas evidências têm que ser interpretadas de acordo com o único modelo admissível – o da evolução naturalista ao longo de milhões de anos – porque só essa solução é considerada cientificamente correcta. Assim é, mesmo que isso obrigue a aceitar milagres matemático-probabilísticos, envolvendo probabilidades infinitesimais, como sejam os respeitantes ao surgimento casual de uma célula (probabilidade estimada de 1 em 1 x 10 ^ 57800) – com os seus biliões de componentes – ou mesmo de uma simples proteína funcional (probabilidade estimada em 1 em 1x 10 ^ 191). Em qualquer outro domínio, estas probabilidades seriam muito mais do que suficientemente para que se considerasse um evento impossível. Mas não na ciência naturalista. Aqui as mesmas demonstram a ocorrência dos eventos a que se referem.

Eis a razão pela qual é impossível refutar cientificamente a evolução. Mesmo num debate entre 10 criacionistas e 1 evolucionista este acabaria sempre por vencer o debate, se e enquanto a ciência fosse definida em termos exclusivamente naturalistas. Mas, como bem se depreende, não o vencia por ter exposto os melhores argumentos ou mostrado as evidências mais sólidas, mas apenas por causa do automatismo tautológico da regra “garbage in, garbage out” (naturalismo “in”, evolucionismo “out” / evolucionismo “in”, extrema antiguidade da Terra “out”). Se a ciência é definida em termos naturalistas, então só a evolução aleatória e a extrema antiguidade da Terra e do Universo são compatíveis com ela.

Assim sendo, os fósseis e as rochas têm que ser obrigatoriamente interpretados de acordo com a teoria da evolução aleatória. Se, por acaso, o registo fóssil não demonstrar evolução gradual, então isso só pode significar que a evolução ocorreu por saltos. A esta luz, a proliferação de fósseis vivos, fósseis polistráticos ou fósseis em posição anómala é vista como uma mera curiosidade sem grande relevo, insusceptível de abalar a crença evolucionista. Do mesmo modo, as semelhanças e as diferenças entre animais só podem ser interpretadas de acordo com a evolução. Se existem semelhanças genéticas entre duas espécies animais, fala-se em homologia e “prova-se” dessa forma evolução. Se existem diferenças genéticas estruturais entre dois órgãos funcionalmente idênticos de espécies distantes entre si, fala-se em “evolução convergente” e “prova-se” também assim a evolução.

De uma forma e de outra “prova-se” sempre a evolução. Porquê? Porque a sua veracidade e indiscutibilidade é estabelecida a priori pelas premissas naturalistas Em todos os casos, como se vê, os dados observados nunca podem ser interpretados como pondo em causa a evolução, na medida em que isso iria contra as premissas naturalistas que definem o método científico a priori e colocaria o observador fora do domínio da ciência.

Mesmo as mutações pontuais, que são consabidamente cumulativas e degenerativas, têm que ser forçosamente interpretadas de acordo com a evolução aleatória. Assim é, não tanto porque esteja cabalmente demonstrado que as mesmas acrescentam informação complexa e especificada ao genoma ou que sejam maioritariamente benéficas para os indivíduos e para as populações, mas apenas porque as mesmas são aleatórias, tendo pelo menos isso em comum com a aleatoriedade que caracteriza o processo evolutivo.

O facto de as mutações serem maioritariamente deletérias e não acrescentarem informação nova ao genoma (para além da recombinação, troca ou inserção de informação genética pré-existente) é mascarado, pelo naturalismo, através do invariável apelo a um processo de milhões de anos de mutações que ninguém pôde observar. Pode facilmente, e sem muita imaginação, inventar-se uma qualquer “história da carochinha” ou do “sapo que se transforma em príncipe” para tentar “demonstrar” que, ao longo de milhões de anos, uma sucessão de mutações maioritariamente deletérias acabou por construir, contra todas as probabilidades, um organismo inovador, pleno de complexidade especificada e integrada e capacidade de adaptação ao meio. Felizmente para os naturalistas, ninguém pode refutar isso. Em primeiro lugar, porque ninguém estava lá para ver se isso aconteceu ou não. Em segundo lugar, porque se o tentasse fazer estaria a por em causa em causa o dogma naturalista da evolução aleatória, colocando-se, ipso facto, fora do “cientificamente correcto”.

Também a especiação, alopátrica ou simpátrica, e a selecção natural têm forçosamente que ser interpretadas e integradas de acordo com o modelo evolutivo. Isto, apesar de em caso algum criarem informação genética nova, que codifique novas estruturas e funções, limitando-se a operar sobre informação genética pré-existente, a qual vai ficando cada vez mais especializada. Mas qual era realmente a alternativa? Se o único modelo compatível com as premissas naturalistas adoptadas à partida é a evolução cósmica e biológica aleatória (porque exclui a criação sobrenatural) e se a extrema antiguidade da Terra é necessária para conferir alguma credibilidade a esse processo, segue-se que todos os fenómenos naturais têm que ser interpretados em conformidade com esse modelo pré-estabelecido, na medida em que é o único cientificamente admissível.

Assim tem que ser, mesmo que permaneçam sérias dúvidas sobre se as mutações aleatórias e a selecção natural realmente criam informação nova no genoma, capaz de codificar estruturas e funções completamente inovadoras e mais complexas. Mais uma vez, o apelo a hipotéticos milhões de anos não observados por ninguém serve para tranquilizar essas dúvidas. O tempo surge assim como uma espécie de tapete para debaixo do qual são remetidas todas as dúvidas.

O tempo e o acaso são dotados, pelo pensamento naturalista, de propriedades milagrosas, com base nas quais tudo passa a ser possível, mesmo que seja manifestamente contrário às leis da física e da biologia. Mesmo eventos que tenham como único fundamento probabilidades infinitesimais, como o surgimento acidental de uma proteína funcional ou de uma célula, passam a ser não apenas possíveis, prováveis, altamente prováveis ou certos, mas até necessários e mesmo inevitáveis. Naturalismo oblige!



A UNILATERALIDADE IDEOLÓGICA DO NATURALISMO



Como se vê, todo o edifício aparentemente sólido da ciência evolucionista mais não é do que um resultado circular e tautológico da adesão a uma mundividência naturalista que, a priori, de forma unilateral e ideológica, determina os objectos, os métodos e até os resultados “cientificamente correctos”, antes mesmo de o trabalho científico iniciar. Na verdade, este quase que poderia ser considerado supérfluo, na medida em que só pode servir para validar as premissas naturalistas aceites à partida e nunca para as pôr em causa.

A teoria da evolução é essencialmente ideologia e, à partida, uma ideologia anti-teísta. A mesma é um elemento essencial de uma particular visão do Universo, em que Deus é colocado de fora por uma determinação humana. A evolução não apenas é indissociável de premissas naturalistas, como é estabelecida por elas à margem de qualquer investigação científica, juntamente com os seus corolários da antiguidade da Terra e do Universo.

Aquilo que muitos pensam ser o resultado da investigação científica é, no fundo, um conjunto articulado e consistente de axiomas, princípios e corolários naturalistas, autosubsistentes, que são utilizados como grelha de observação, análise e interpretação do mundo material. É tudo uma questão de “óculos” mundividenciais. Os factos não falam por si, eles são interpretados de acordo com pressuposições a que previamente se aderiu de forma fideísta. As rochas, os fósseis, os isótopos, as mutações, a selecção natural são incapazes de dizer o que quer que seja. Esta realidade tem importantes implicações epistemológicas e metodológicas, entre as quais destacamos.



Em primeiro lugar, todo o conhecimento científico é fortemente condicionado por pressupostos mundividenciais, mais ou menos conscientemente interiorizados, particularmente quando trata das origens não observadas do Universo, da Vida e do Homem. A teoria da evolução é essencialmente mundividência e não ciência. Ensinar a evolução é, acima de tudo, ensinar uma mundividência.



Em segundo lugar, a menos que se abandonem as premissas naturalistas, não é possível refutar a teoria da evolução cósmica e biológica aleatória e o seu corolário obrigatório da antiguidade da Terra e do Universo.



Em terceiro lugar, se alguém quiser discernir a obra de Deus na natureza tem forçosamente que aceitar, a priori, a possibilidade da existência de Deus e da sua obra na natureza, rejeitando as constrições epistemológicas e metodológicas do naturalismo.



Em quarto lugar, qualquer crente em Deus que queira realmente conhecer respostas mais concretas sobre a origem, a natureza, o sentido e o destino do Universo, da Vida e do Homem, não tem outra alternativa se não aceitar, pela fé, a autoridade última da Sua Palavra e deixar-se conduzir por ela na análise e interpretação dos dados empíricos.



É por isso que a Bíblia afirma que o reconhecimento de Deus é o princípio de toda a ciência. Na Bíblia a existência de Deus nunca é demonstrada. A mesma é considerada um dado axiomático. No Génesis diz-se, de forma categórica: “no princípio, Deus criou os céus e a Terra”. Não existe qualquer maneira de demonstrar a verdade ou a falsidade desta afirmação através da observação e da experimentação científica. Todavia, o Universo pode ser interpretado a partir dessa afirmação ou contra ela. Não existe outra alternativa, ou uma maneira neutral e objectiva de conhecer o mundo. Para a Bíblia, a verdadeira ciência só pode começar e acabar no LOGOS divino, Jesus Cristo, o Alfa e o Ómega. Jesus disse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo”. Creio firmemente que estas palavras se aplicam também à nossa visão do Universo.



Jónatas E. M. Machado

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