domingo, julho 29, 2012

O Criador e o vôo da libélula

Se mais evidências fossem necessárias para se observar a realidade do design no mundo natural, a pesquisa levada a cabo pela Drª Z. Jane Wang, professora de mecânica teorética e aplicada na Cornell University (Gold, 2006) junta-se à já-de-si-longa lista de evidências científicas. Centrando-se no sistema de vôo e na dinâmica dos fluídos, a Drª Wang ressalva que a melhor forma de aprender mais sobre o vôo é olhando para o que acontece naturalmente, isto é, o que existe no mundo biológico.

Note-se neste ponto importante: de forma a que a complexa mente humana possa compreender os princípios do vôo, ela tem que se focar no mundo natural - a Criação. Portanto, a mente inteligente tem que aprender a partir daquilo que - segundo a mitologia evolucionista - veio a existir e desenvolveu-se sem qualquer tipo de Mente Criadora. A inteligência depende assim da não-inteligência. Quem senão um evolucionista pode acreditar numa coisa tão ridícula como esta?

Reportando os seus achados no encontro anual da "American Association for the Advancement of Science", a Drª. Wang observou que a sua pesquisa põe em causa a sabedoria convencional que atribui mais eficiência aos aviões (invenções humanas) do que às criaturas do mundo natural. As libélulas, por exemplo, são "maravilhas da engenharia" (Gold, 2006).

“Maravilhas da engenharia” sem um Engenheiro é a posição dos evolucionistas ateus - apesar da auto-evidente irracionalidade de tal posição pseudo-cientifica.

De facto, a libélula possui quatro asas, em vez das duas como é normal, o que lhe permite arremessar-se para frente a cerca de 60 quilómetros por hora. Esta habilidade espantosa permite ao insecto pairar e mesmo reverter o seu vôo. Segundo a Drª Wang:

As libélulas possuem um bater de asas pouco usual. É um batimento cima-baixo em vez de frente-para-trás.... As libélulas são dos insectos mais manobráveis que existem, portanto se elas fazem as coisas dessa forma, então há uma razão por trás.

(Gold, 2006)

Claro que a crença de que há uma "razão" ou um motivo (ou propósito) por trás da operacionalidade dos dispositivos biológicos provém da crença de quem há Uma Mente por trás desse design.

Os evolucionistas ateus, que negam a existência do Criador, encontram-se assim na posição de assumir um propósito por trás da mecânica da vida rejeitando, no entanto, Aquele que criou os ditos dispositivos com um fim em vista.

Quanto mais os cientistas analisam as libélulas, mais eles se impressionam com estas "maravilhas da engenharia de vôo". (“How Do Things...,”). Durante o seu vôo, e quando batem as asas para baixo, as libélulas parecem contorcer as suas asas, criando um redemoinho de vento que flui através das suas asas, facilitando o levantar que lhes mantém no ar.

Durante os últimos anos a cientista australiana com o nome de Akiko Mizu­tani (Centre for Visual Science na Australian National University) estudou as libélulas de modo pormenorizado. As suas pesquisas revelaram que, quando ela persegue a sua presa, as libélulas "ensombram os seus inimigos com manobras complexas que os pilotos militares podem apenas sonhar em reproduzir. Os seus truque criam a ilusão de que não se estão a movimentar" (citada em “How Stealthy...,” 2003, 2398:26). De facto, segundo o Dr. Javaan Chahl, os rápidos movimentos aéreos permitem que a libélula aparente ser um objecto imóvel (“Military Looks to Mimic...,” 2003).

Este conhecimento não está a passar despercebido aos responsáveis militares uma vez que eles reconhecem as implicações incríveis que estas pesquisas podem ter no desenvolvimento tecnológico - desde a habilidade de aviões de guerra em aproximarem-se sem serem detectados, passando pelo aumento das capacidades de manobra e terminando numa maior logística dos helicópteros.

Verdadeiramente, "os cientistas acreditam que o controlo de vôo do insecto pode ter aplicações nos novos aviões e novos helicópteros." (2003). É alguma surpresa o facto do primeiro helicóptero alguma vez produzido ter recebido o revelador nome de “Dragonfly” [inglês para "libélula"] ? (“Sikorsky...,” 2003)

Se ninguém considera o helicóptero como um produto do tempo e do acaso, porque é que pessoas minimamente razoáveis acreditam que o insecto, que os cientistas analisam em busca de princípios de vôo superiores, evoluiu por meio das não-inteligentes forças da natureza?

Se a mente humana, com toda a sua complexidade e o seu design inteligente, é necessária para criar a capacidade de vôo (exemplo: aviões), o que é que se pode dizer da Mente que criou a mente humana? Se vários cientistas inteligentes têm que investir vastas quantidades de tempo, energia, intencionalidade, deliberação, conhecimento e análise de modo a descobrir os segredos "dos movimentos eficientes" da libélula, o que é que foi necessário para criar a libélula? "Forças evolutivas" vazias de inteligência, consciência e propósito ? Ridículo.

O tempo e o acaso evolutivo são insuficientes para explicar o maravilhoso design observado nos insectos como a libélula. A melhor explicação para a *origem* deste e de muitos outros sistemas biológicos é a Criação, e a Pessoa melhor colocada para o lugar de Criador é o Deus da Bíblia revelado na Sua Plenitude na Pessoa do Seu Único Filho Jesus Cristo.

"Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder;
porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.
"

Revelação 4:11


Fonte

REFERÊNCIAS:

  • Gold, Lauren (2006), “On the Wings of Dragonflies: Flapping Insect Uses Drag to Carry its Weight, Offering Insight into Intricacies of Flight,” Cornell University Chronicle, February 19, [On-line], URL: http://www.news.cornell.edu/stories/Feb06/AAAS.dragonflies.lg.html.
  • “How Do Things Fly?” (no date), Boeing, [On-line], URL: http://www.boeing.com/compan yoffices/aboutus/wonder_of_flight/dragon.html.
  • “Military Looks to Mimic Dragonflies” (2003), ABC News, June 5, [On-line], URL: http://www.abc.net.au/news/newsitems/200306/s872489.htm.
  • “How Stealthy Insects Outsmart Their Foe” (2003), New Scientist, 2398:26, June 7.
  • “Sikorsky HO2S-1/HO3S-1G ‘Dragonfly’” (2003), USCG Homepage, [On-line], URL: http://www.uscg.mil/hq/g-cp/history/WEBAIRCRAFT/AC_Sikorsky_HO3S.html.


quinta-feira, julho 26, 2012

O segredo da aranha

As formas de vida possuem uma variedade infindável de métodos que lhes permitem agarrarem-se a algo.1 Alguns destes métodos, que incluem a exploração de forças químicas com os pêlos finos das patas (lagartixas 2 e aranhas 3), inspiraram a construção de a) fita adesiva que se limpa a ela mesma,4 b) maquinaria mecânica e hidráulica que imita os pés das formigas e das abelhas 5, e c) mexilhões que secretam proteínas especiais que podem até colar-se a panelas com superfícies lisas.6

Uma das coisas mais pegajosas que existe na natureza é a teia de aranha. O site CMI havia já descrito a espantosa força das fibras que para além de serem mais fortes que qualquer fibra construída pelos homens que tenha a mesma espessura, incluindo o Kevlar e o aço ,7 são também resistentes ao calor.8

No entanto, a força não é suficiente para aprisionar os insectos e como tal, as aranhas depositam também pequenas gotas de cola sobre as fibras - cerca de 20 por cada milímetro de distância. A forma como isto funcionava foi um mistério até que biólogos da Universidade de Akron (Ohio, EUA) descobriram o segredo.9

A maior parte da cola existente actualmente é uni-funcional: a sua função única é manter as superfícies juntas. Mas a cola da aranha é multi-funcional - um material "inteligente", portanto. 10 O mesmo é composto polímeros - que são moléculas longas compostas por moléculas mais pequenas unidas - com o nome de glicoproteínas, onde as moléculas pequenas são aminoácidos e açucares.

Estas encontram-se reticuladas, o que significa que a força pode ser transmitida de modo eficiente, tal como disse um dos pesquisadores:

O sucesso dum adesivo, no entanto, depende da forma eficiente como a força é transmitida através do mesmo. 11
Esta disposição torna as gotículas 100 vezes mais aderentes.

Mas isto pode ser um problema no momento em que a aranha quiser remover da teia o insecto capturado. A solução é uma cola com força variável: muito mais forte em alturas de maior velocidade do que em alturas de menor velocidade. Devido a isto, a cola pode-se colar fortemente a um insecto voador, mas quando o insecto luta para se libertar (fazendo movimento mais lentos que aqueles que faz durante o vôo) a cola age mais como um elástico.

Quando o insecto pára de se debater, a aranha pode remover o insecto de uma forma ainda mais fácil uma vez que a força de adesão é ainda menor.

Como é normal, os pesquisadores prestaram homenagem verbal ao ídolo de Darwin, embora as desilusões do mesmo tenham sido 100% irrelevantes para a pesquisa. Retirando toda a mitologia evolutiva dos seus comentários, ficamos com uma evidência poderosa em favor do design:

A natureza [sic] causou a evolução de uma miríade de adesivos bem construídos que assistem a locomoção, a auto-defesa e a captura das presas.9
Depois disto, eles listam alguns exemplos no primeiro parágrafo. Os evolucionistas acrescentam ainda:
A existência de estratégias de adesão em espécies de animais indistintamente relacionadas sugere um princípio de design comum na evolução dos adesivos naturais.11
Para ressalvar a realidade do design, os pesquisadores tentam agora aprender os mecanismos em volta da teia da aranha. Um pesquisador disse:

Este achado deverá beneficiar significativamente o desenvolvimento de adesivos sintéticos para aplicações biomédicas, ortopédicas e cura. O entendimento da forma como as aranhas usam esta cola única vai permitir aos cientistas desenvolver adesivos reversíveis que operam na presença da água.11

Como é normal, este não é o único exemplo que mostra como os seres humanos aprendem com o Designer Supremo. 12 Verdadeiramente, "Nada na biologia faz sentido sem ser à luz do design."13

A questão restante é: Por que é que Deus ter criou um dispositivo para caçar insectos?

Primeiro, a resposta a essa pergunta é irrelevante para o facto de design. Ou seja, mesmo que os Cristãos não consigam articular uma resposta minimamente credível para o facto das formas de vida se matarem umas às outras, isso não invalida que a cola da aranha - e a aranha em si - seja o resultado de design inteligente.

É importante dizer isto porque os evolucionistas não aceitam as respostas Bíblicas em torno do motivo da existência da morte e do sofrimento actual, e como tal assumem que a sua rejeição das explicações Bíblicas serve de evidência em favor da mitologia de que estes sistemas são o resultado de milhões de anos de tentativa e erro.

Eles usam o "não sei" do Cristão como plataforma para o seu "então evoluiu!" Obviamente que este salto de fé dos evolucionistas não faz qualquer sentido, mas é preciso não esquecer que a forma de "pensar" dos evolucionistas é diferente da forma de pensar do resto da humanidade.

Originalmente estes sistemas poderiam ter outras funções, algo que é confirmado pela actual existência de aranhas que "capturam" pólen com as suas teias.,14 e também pela existência de aranhas vegetarianas. 15 Isto significa que o facto duma característica biológica estar a ser levada a cabo com um propósito nos dias de hoje, não implica que esse função também era levada a cabo logo após Deus ter construído o universo e o ter declarado "Muito Bom" (Génesis 1:31) - isto é, sem morte, decadência ou pecado.

Por fim, não há qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os insectos são o que a Bíblia qualifica de animal com "alma vivente" (Hebraico nephesh chayyah), especialmente se levarmos em conta que eles não foram trazidos para a Arca, quando a Bíblia diz que o Dilúvio tinha como um dos propósitos a eliminação das criaturas que respiravam pelas narinas (Génesis 7:22).


domingo, julho 22, 2012

Será que os nossos antepassados usaram fósseis para retratar os dinossauros?

A presença de esculturas, estatuetas e pinturas de dinossauros um pouco por todo o mundo demonstra que os antigos estavam cientes da aparência dos dinossauros muitos antes dos cientistas da era moderna darem início às escavações e reconstruções dos respectivos ossos.

Os criacionistas defendem que as ilustrações antigas de dinossauros, unidas aos registos históricos e à Palavra de Deus, demonstram que, num passado recente, os seres humanos e esses répteis coexistiram.

Outros sugerem no entanto os antigos sabiam da aparência dos dinossauros apenas e só através dos fósseis presentes nas rochas. Supostamente, tal como o homem actual baseia o grafismo em volta dos dinossauros nos fósseis que nos são disponibilizados pelos cientistas, o homem antigo tomou como base para as suas esculturas, estátuas e pinturas, os fósseis presentes nas camadas rochosas.

À luz das evidências, será esta conclusão razoável? Na verdade, existem vários dados que mitigam contra a hipótese de que a base das caracterizações dos homens antigos foram os fósseis por eles descobertos.

PRIMEIRO: Ao contrário dos desenhos feitos no século 21, os petroglifos (esculturas), pictogramas (pinturas) e os figurinos de dinossauro estão profundamente enraizados no contexto histórico de homens a viver lado a lado com criaturas com a aparência de dinossauros.

Se não existissem narrativas e referências históricas de homens a viver e a interagir com dinossauros, a arte antiga em torno dos mesmos seria um testemunho menos impressionante em favor da coexistência entre ambos os grupos.

Se há milhares de anos atrás o cenário mundial era como o actual - onde os homens escavavam, reconstruíam e tentavam deduzir a aparência dos animais a partir dos ossos - então a arte antiga seria interpretada de forma totalmente diferente.

No entanto, quando se fala em dinossauros, o contexto histórico do mundo de há centenas de milhares de anos atrás era exactamente o oposto do que é hoje. A História regista a forma como as pessoas de todo o mundo contaram histórias em torno da sua coexistência com "dragões" (isto é, dinossauros).

As evidências [em favor dos dragões/dinossauros] não se restringem aos trabalhos da história natural e da literatura, mas aparecem também em crónicas de eventos diários . . . . E tais testemunhos oculares não derivam de boatos ou rumores anónimos; eles foram estabelecidos por pessoas com algum estatuto - Reis, cavaleiros, monges, arcebispos, estudiosos e santos.

(Hogarth and Clery, 1979, pp. 13-14).

Se este mundo continuar por mais 1000 anos, os historiadores do ano 3000 deverão ser capazes de distinguir entre 1) as pinturas humanas feitas actualmente (onde claramente se vê que as mesmas foram feitas a partir de reconstrução fóssil e não de coexistência), e 2) as pinturas humanas feitas no ano 500 A.D (onde as pessoas alegaram ter vivido com animais que hoje chamamos de dinossauro).

SEGUNDO: Sabemos mediante as Escrituras que passaram-se apenas alguns milhares de anos desde a altura em que o homem viveu com um animal que possuía ossos tais como "tubos de bronze" e costelas como "barras de ferro" (Jó 40:18), para além de ter "cauda como cedro" (Jó 40:17).

Outro animal com a aparência dum dinossauro/dragão que viveu no tempo de Jó possuía dentes terríveis (Jó 41:14), pescoço poderoso (Jó 41:22), e poderia respirar fogo e fumo (Jó 41:18-21).

Para além disso. se Deus fez "os céus e a terra, o mar e tudo o que neles" durante os seis dias da Criação (Êxodo 20:11), então obviamente o homem coexistiu com os dinossauros, bem como com todos os outros animais que entretanto desapareceram.

Levando isto em conta, a arte antiga em torno dos dinossauros está de acordo com o registo histórico e, mais importante, de acordo com a Palavra de Deus.

TERCEIRO: localizar, escavar, juntar e ilustrar os fósseis é um processo minucioso, complexo e demorado. Não há qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os antigos escavavam fósseis, reconstruíam os seus esqueletos e posteriormente desenhavam-nos - tal como os cientistas do século 21 fazem de forma tão cuidada.

As ilustrações modernas não são feitas simplesmente dirigindo-se aos leitos fósseis e desenhando o que os ilustradores pensam que era a aparência do dinossauro. A maior parte dos ossos de dinossauro encontrados por todo o mundo nem são articulados - isto é, alinhados de acordo com o que eram na vida real.

Segundo James Powell, director Museu de História Natural Los Angeles County "apesar do popular e intenso interesse científico nos dinossauros, e apesar dos amplamente publicitados esforços dos caçadores de dinossauro, apenas 2,100 ossos de dinossauros articulados" existem nos museus por todo o mundo (1998, p. xv, ver também Dodson, 1990, 87:7608; Lewin, 1990).

Os cientistas investiram milhões de dólares durante os últimos 150 anos localizando e escavando de forma persistente os fósseis de dinossauro. No entanto relativamente poucos foram alinhados precisamente da forma que eles eram em vida. Para além disso, se levarmos em conta que quase metade (45.3%) de todos os géneros de dinossauro baseiam-se num único espécime, e que 74% representam 5 espécimes ou menos (Dodson, 87:7608), a sugestão de que os antigos apenas viram os fósseis de dinossauros e correctamente desenharam imagens destes animais parece ser totalmente pouco razoável.

Para além disso, como afirmado previamente, o contexto histórico dos tempos antigos não é o de homens a cavar os ossos de dinossauro, imaginar qual seria a sua aparência e depois gravá-los em rochas; o contexto histórico é o deles gravarem nas rochas o que eles viram com os seus olhos.

QUARTO: a arte antiga em torno dos dinossauros repetidamente encontra-se rodeada de genuínos animais, embora muitos estejam já extintos:

  • No templo Ta Prohm perto de Siem Reap, no Cambodja, as esculturas de Stegosaurus encontram-se rodeadas de esculturas de animais ainda vivos hoje em dia, incluindo macacos, papagaios, cisnes e búfalos.
  • No "Natural Bridges National Monument" em Utah, o dinossauro com a aparência de Apatosaurus encontra-se perto de representações de humanos e de cabras selvagens.
  • No "Havasupai Canyon" no norte do Arizona, a arte em torno de criaturas com a aparência de dinossauros encontra-se na mesma parede onde se vêem elefantes, seres humanos e um ibex (cabra dos Alpes).
  • No túmulo do Bispo Bell ("Bishop Bell's Tomb"), em Carlisle, Inglaterra, dois dinossauros de pescoço longo estão gravados juntos a uma áve, um porco, um peixe e um cão.

  • As pedras Ica (Peru) possuem muitos outros animais para além dos dinossauros.

Contrastem estes contextos com a forma como as ilustrações modernas de dinossauros mostram a "cientificamente correcta" visam dos mesmos: elas mostram outras criaturas alegadamente "pré-históricas" junto aos dinossauros, e não seres humanos, macacos, girafas, ursos ou outros mamíferos que supostamente evoluíram "milhões de anos" depois dos dinossauros alegadamente se extinguirem.

Ao contrário disto, a arte antiga em torno dos dinossauros é feita num contexto de coexistência entre os mesmos e os seres humanos.

QUINTO: Embora desde os meados dos anos 1800 que os cientistas se encontrem a escavar os fósseis de dinossauro, e tentem reuni-los da forma que eles julgam ter sido a sua aparência original, muitas vezes eles enganaram-se nas suas recriações (Potter, 2007). Por exemplo, Don Patton notou:

Quando os ossos de Iguanodon foram descobertos no início do século 19, os cientistas tinham uma ideia muito pobre da sua real aparência. Mais para o fim do século 19 [quase 70 anos depois] a sua concepção havia melhorado significativamente. Hoje, nós sabemos muito mais. Por exemplo, os tendões ossificados da cauda indicam que a cauda não repousava no chão mas que se posicionava erecta.

De modo impressionante, esta posição cientificamente correcta é exactamente como a criatura com a aparência dum dinossauro Iguanodon é caracterizada na colecção de figuras de Acambaro.

Consideramos também o quão cientificamente correctos os saurópodes com espinhos dérmicos foram caracterizados na colecção das pedras de Ica.

Eembora os cientistas estejam a estudar os fósseis de dinossauro de todo o mundo há mais de 150 anos, o homem moderno não estava ciente que alguns (muitos?) dinossauros saurópodes possuíam espinhos dérmicos,. Esta característica não foi aprendida a partir dos fósseis até 1992.

Os antigos peruanos sabiam disto muito antes de 1992.

Será que temos de acreditar que eles cuidadosamente examinaram, escavaram e reconstruíram os ossos e a pele dos saurópodes a partir dos fósseis , uma recriação científica minuciosa que a História não revela ter sido levada a cabo pelos antigos? Ou é muito mais razoável e parcimónico concluir que o homem antigo viveu lado a lado com os animais que ele gravou e pintou nas rochas?

Os homens actuais possuem o luxo de poderem pesquisar informação em torno dos dinossauros exposta por todo o mundo. Para além disso, dados que têm sido recolhidos desde os anos vinte do século 19 (1820s) estão disponíveis aos cientistas actuais. Os antigos foram capazes de retratar os dinossauros de forma correcta mesmo não tendo este tipo de ciência ao seu dispor. A explicação mais lógica é a de que eles realmente viram dinossauros vivos.

SEXTO: Embora alguns tenham sugerido que os antigos podem ter baseado as suas ilustrações de dinossauros a partir de fósseis, vários cépticos afirmaram já a improbabilidade da arte em torno dos dinossauros de lugares como Peru, México, e Inglaterra se terem baseado nos fósseis.

A evolucionista Adrienne Mayor abordou a questão dos figurinos de Acambaro, e perguntou:

Será que as figuras de répteis de Acambaro são reconstruções cientificas surpreendentemente correctas baseadas na observação dos fósseis?
A sua resposta:
Muito pouco provável. Os fósseis do estado de Guanajuato pertencem aos mastodontes do Pleistoceno e aos cavalos, e não aos dinossauros do período Mesozóico de há 250-65 milhões de anos atrás.

(2005, p. 337).

E o que dizer dos dinossauros gravados nas pedras de Ica? Poderão eles terem tido como base os fósseis da mesma área? Mayor conclui:
Não. Os restos fósseis dessa área são de mamíferos do Oligoceno ao Pleistoceno; não há restos de dinossauros do período Cretáceo.

(p. 339)

O que dizer dos dinossauros de pescoço longo gravados no túmulo do Bispo Bell (por volta de 1500 AD) em torno dos quais alguns críticos admitem que parecem-se "mais com dinossauros quadrúpedes do que com qualquer outra criatura do passado ou do presente" ? (“Bishop Bell’s...,” 2007)

Será que os cépticos acreditam que os ingleses escavaram o dinossauro de pescoço longo no século 15, sem deixarem qualquer tipo de registo do seu trabalho paleontológico, e depois requisitaram um artista para gravar o animal no túmulo do Bispo Bell?

Embora alguns cépticos ressalvem que "esta hipótese . . . é, pelo menos, possível", eles admitem que que ela é "caprichosa" (“Bishop Bell’s...,” 2007). Sem dúvida, muito caprichosa. Declarações como esta mostram como as pessoas, incluindo os evolucionistas. estão a começar a aceitar o facto dos antigos estarem cientes da aparência dos dinossauros.

SÉTIMO: Embora a História não registe os antigos a escavar e a reconstruir meticulosamente os ossos de dinossauro - e depois a desenhá-los de forma anatomicamente correcta - existem indícios históricos da forma como os fósseis foram mal interpretados antes dos tempos modernos.

Por exemplo, o Dr. Donald DeYoung notou que “em 1677 um osso enorme foi encontrado na Inglaterra e inicialmente foi atribuído aos gigantes descritos em Génesis 6:4. No entanto, desenhos do osso que perduraram no tempo mostram que o mesmo é muito parecido com o fémur dum dinossauro (2000, p. 39).

Para além disso, há já muito tempo que se assume que a lenda em torno do Ciclope se originou no facto dos gregos terem descoberto um crânio dum mamute anão - que possui uma cavidade nasal no centro do crânio - e terem erradamente concluído que isso era uma cavidade ocular (cf. “Meet the Original...,” n.d.).

Ninguém levanta questões em torno das interpretações erradas que os antigos fizeram dos ossos e dos fósseis. O curioso é o seguinte: onde estão os exemplos históricos que demonstram que os antigos encontraram, identificaram, escavaram e reconstruíram correctamente os fósseis de dinossauro?

FINALMENTE: Ao contrário dos dias actuais, onde os cientistas e os ilustradores científicos normalmente recriam os esqueletos tendo como base o registo fóssil, os antigos caracterizaram os corpos reais destas criaturas. Se o seu conhecimento em torno dos dinossauros foi adquirido a partir dos fósseis, seria de esperar que eles ocasionalmente desenhassem esqueletos. Em vez disso, o que nós encontramos é exemplo atrás de exemplo de dinossauros tal como eles seriam na vida real - exactamente o que seria de esperar se os antigos tivessem vivido junto aos mesmos.

CONCLUSÃO.

O argumento em favor da coexistência entre humanos e dinossauros é cumulativo. Como pessoas que não duvidam do que Deus diz em Génesis, nós admitimos de forma firme e assertiva que a nossa crença tem como ponto de partida a interpretação contextual [e não "literal", como alguns ignorantes evolucionistas dizem] de Génesis e Êxodo 20:11.

No entanto, a coexistência entre humanos e dinossauros encontra-se bem demonstrada através de evidências físicas (através de arte gráfica e geológica produzida por povos de todo o mundo, há muitos anos atrás).

Verdadeiramente, se os homens e os dinossauros viveram lado a lado, a arte, as histórias e o Testemunho Bíblico fazem todo o sentido.

Fonte

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Os "Cristãos" que negam que o homem antigo viu dinossauros tem dois tipos de evidência contra si: a Inerrante, Infalível Palavra de Deus, e o testemunho da História. Se isto não é suficiente para o convencer, então que tipo de evidências o farão aceitar que os dinossauros não viveram há "milhões de anos" atrás mas sim há milhares de anos atrás?

Por sua vez, os ateus evolucionistas têm que reavaliar tudo aquilo que aprenderam nas escolas e nas universidades, e questionarem o porquê de ninguém lhes ter informado deste tipo de dados históricos.

Se um homem pode passar 20 anos no sistema de educação ocidental sem nunca ouvir falar no túmulo do Bispo Bell, ou nos dinossauros caracterizados nas pedras peruanas (Ica), que outras coisas lhes estão a ser vedadas como forma dele nunca vir a conhecer a verdade?

"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Ámen."
Romanos 1:25

REFERÊNCIAS

“Bishop Bell’s Dinosaurs” (2007), Skepticwiki, June, [On-line], URL: http://skepticwiki.org/index.php/Bishop_Bell’s_Dinosaurs.

DeYoung, Donald (2000), Dinosaurs and Creation (Grand Rapids, MI: Baker).

Dodson, Peter (1990), “Counting Dinosaurs: How Many Kinds Were There?” Proceedings of the National Academy of Sciences, 87:7608-7612, October.

Hogarth, Peter and Val Clery (1979), Dragons (New York: Viking Press).

Lewin, Roger (1990), “Science: Dinosaur Count Reveals Surprisingly Few Species,” New Scientist Archive, 128[1745], December, [On-line], URL: http://archive.newscientist.com/secure/article/article.jsp?rp=1&id=mg 12817452.700.

Lyons, Eric (2001), “Behemoth and Leviathan—Creatures of Controversy,” Reason & Revelation, 21[1]:1-7, January.

Lyons, Eric (2007a), “Historical Support for the Coexistence of Dinosaurs and Humans—Part I & II,” Reason & Revelation, 27[9-10]:65-71,73-79, September-October.

Lyons, Eric (2007b), “Why Are Dinosaurs Not Mentioned in the Bible?” [On-line], URL: http://www.apologeticspress.org/articles/3350.

Mayor, Adrienne (2005), Fossil Legends of the First Americans (Princeton, NJ: Princeton University Press).

“Meet the Original Cyclops” (no date), The Classics Pages: Homer’s Odyssey, [On-line], URL: http://www.users.globalnet.co.uk/~loxias/cyclops02.htm.

Patton, Don (no date), “The Photogallery of the Dinosaur Figurines of Acambaro, Mexico,” [On-line], URL: http://www.bible.ca/tracks/tracks-acambaro-dinos.htm.

Potter, Ned (2007), “Rediscovering the Dinosaurs,” [On-line], URL: http://www.abcnews.go.com/Technology/story?id=3027863&page=1.

Powell, James (1998), Night Comes to the Cretaceous (New York: Harcourt Brace).

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terça-feira, julho 17, 2012

Previsão científica feita em 1984 confirma Génesis e criação recente

Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou
Êxodo 20:11

O planeta Mercúrio fornece muitas pistas em favor da sua singular e recente criação. Por exemplo, a sua densidade e composição não estão de acordo com os modelos evolutivos planetários, e a geologia da sua superfície, bem como o seu campo magnéticos, estão demasiado activos para terem milhares de milhões de anos.1, 2, 3

Novos dados provenientes veículo espacial com o nome de MESSENGER — que tem estado a investigar a densa superfície de Mercúrio desde 2004 — confirmou outra previsão científica - feita há 28 anos atrás (1984) - baseada no modelo Bíblico.

O cientista criacionista D. Russell Humphreys descreveu o seu modelo e as suas previsões no Creation Research Society Quarterly (CRSQ), escrevendo que um dia mais tarde, os cientistas encontrariam magnetização remanescente nas rochas da crosta mercuriana. Na altura, o Dr Humphreys escreveu:

As rochas ígneas mais antigas de Mercúrio ou Marte têm que possuir uma magnetização natural remanescente, tal como as rochas lunares possuem.4
"Remanescente" refere-se ao magnetismo prolongado ou duradouro (inglês: "lingering"). As rochas da crosta mercuriana capturaram algum do magnetismo planetário quando arrefeceram e solidificaram para aquilo que é hoje uma planície vulcânica no norte.

Segundo o modelo criacionista do Dr. Humphreys, os campos magnéticos planetários eram mais fortes imediatamente após terem sido criados a partir da água - há cerca de 6,000 anos atrás - e a sua força têm vindo a diminuir desde então.

Analisando as novas observações, 28 anos depois, quão acertadas foram as previsões do físico criacionista?

O magnetómetro da sonda espacial analisou o magnetismo das rochas vulcânicas da crosta mercuriana das regiões nortenhas do planeta, e os resultados, que foram apresentados na 43ª "Lunar and Planetary Science Conference" em Março de 2012, revelaram que Mercúrio tinha "um campo magnético residual" que provavelmente era "uma magnetização remanescente adquirida durante o período em que o campo magnético de Mercúrio se encontrava no lado oposto da polaridade, e provavelmente mais forte, que o campo magnético actual." 5

Num fórum online criado para os cientistas criacionistas, (CRSnet), Humphreys escreveu:

Fico feliz pelo facto da magnetização da crosta de Mercúrio uma vez que está de acordo com mais uma das minhas previsões detalhadas no meu artigo de 1984 presente no artigo do CRSQ em torno dos campos magnéticos dos planetas. A parte que se referia a Marte foi cumprida há uma década atrás, e agora foi a vez da parte que se refere a Mercúrio.6
O modelo criacionista de Humphreys - o modelo que apresentou as mais-tarde-cumpridas previsões em torno da magnetização de Mercúrio - assumiu a idade do universo inferida pela Bíblia, bem como assumiu as origens aquáticas do universo. 7, 8

Tal como as outras previsões que mais tarde se confirmaram, a crosta magnética de Mercúrio está de acordo com a Criação tal como Génesis a revela.

Fonte

* * * * * * *

Durante estes 28 anos muitos cépticos criticaram as suas previsões e gesticularam os seus dedos acusadores contra o Dr. Russ Humphreys. O tempo, esse eterno revelador, veio dar razão ao cientista ao mesmo tempo que refutou os crentes nos milhões de anos.

A questão agora é: uma vez que a ciência parece estar de acordo com a Terra Jovem, com que cara ficam todos os "Cristãos" que defendem que o universo tem "milhões e milhões de anos"?

Se a sua escolha pelo modelo naturalista em torno da idade do universo era consequência da sua aderência ao que eles pensavam serem "factos científicos", será que eles irão, agora, mudar a sua opinião, confessar o seu pecado por terem duvidado de Deus, e proclamarem a Verdade da criação, tal como claramente revelada em Génesis e Êxodo 20:11?

Ou será que continuarão a acreditar nos mitológicos "milhões de anos", apesar da ciência e da Bíblia mostrarem que a Terra é muito mais recente do que o tempo necessário para o processo evolutivo?

A minha crença pessoal é a de que eles - os "Cristãos " que duvidam do que Deus disse em Génesis 1 e Êxodo 20:11 - continuarão a acreditar que o universo tem milhões de anos, independentemente das evidências, demonstrando assim que não era a ciência que os levava a escolher os milhões de anos e a rejeitar a Bíblia.

Em relação aos ateus evolucionistas, estes dados científicos não se ajustam à sua visão naturalista do mundo, e como tal os mesmos vão ser rejeitados como "conspirações criacionistas" ou "más interpretações". É muito fácil ser-se evolucionista quando se rejeitam os dados da ciência.

Referencias

  1. Thomas, B. Messenger Spacecraft Confirms: Mercury Is Unique. ICR News. Posted on icr.org July 28, 2011, accessed June 14, 2012.
  2. Thomas, B. Mercury's Fading Magnetic Field Fits Creation Model. ICR News. Posted on icr.org October 26, 2011, accessed June 14, 2012.
  3. Thomas, B. Mercury's Surface Looks Young. ICR News. Posted on icr.org October 24, 2011, accessed June 14, 2012.
  4. Humphrey's, D. R. The Creation of Planetary Magnetic Fields. Creation Research Society Quarterly. 21 (3).
  5. Purucker, M.E. et al. 2012. Evidence for a Crustal Magnetic Signature on Mercury from MESSENGER Magnetometer Observations. 43rd Lunar and Planetary Science Conference, Woodlands, TX: Lunar and Planetary Institute, 1297.
  6. Comment posted June 11, 2102 by D. Russell Humphreys on CRSnet, an online creation science forum hosted by the Creation Research Society.
  7. See: Johnson, J.J.S. 2008. How Young Is the Earth? Applying Simple Math to Data Provided in Genesis. Acts & Facts. 37 (10): 4.
  8. For example, 2 Peter 3:5 describes earth as having been formed "standing out of the water."

sábado, julho 14, 2012

Será que os Aborígenes viram dinossauros?

"E de noite saí pela porta do vale, para a banda da fonte do dragão, e para a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém"
Neemias 2:13

A selva do Congo está a tornar-se cada vez mais conhecida como o refúgio duma criatura com o nome de Mokele-Mbembe.1 Os locais estão bem familiarizados com esta criatura, que eles, a partir de reconstruções de fósseis, rapidamente identificam como sendo um dinossauro. No entanto, poucos se apercebem que descrições semelhantes ocorrem em outras partes do mundo,

Os Aborígenes australianos possuem histórias em torno de encontros com monstros enormes e aterradores cuja aparência varia entre dinossauros até cangurus gigantes - que se acredita ter-se extinguido há muito tempo.

O Povo Aborígene.

O termo "Aborígene" aplica-se de modo lato às pessoas que viviam na Austrália na época em que os Europeus deram início à sua colonização - há mais ou menos 200 anos atrás. Existiam centenas de tribos distintas dispersas pelo continente, variando no seu dialecto e nos seus costumes.2

Os monstros Dreamtime.

Os mitos e as lendas dos Aborígenes, incluindo a sua descrição da criação do mundo - conhecidas como "Dreamtime" - falam de monstros e criaturas alguns dos quais mitológicos. Outras criaturas, no entanto. podem ser referências a criaturas genuínas que os Aborígenes insistem ter existido em "carne e osso." Algumas dessas criaturas são remanescentes de animais considerados "pré-históricos", que supostamente se extinguiram dezenas de milhares - ou mesmo milhões - de anos atrás.

Os Aborígenes não mantiveram registos escritos uma vez que as suas tradições e conhecimentos foram transmitidos oralmente de geração em geração. 3 Tais tradições orais geralmente duram algumas poucas centenas de anos até serem distorcidas de modo irreconhecível. 4 Isto sugere que alguns destes animais podem ter vivido na Austrália há 200 ou 300 anos atrás, ou até mais recentemente.

Esta conclusão pode surpreender algumas pessoas mas ela provavelmente explica o porquê de existirem encontros documentados com esses monstros depois da chegada dos europeus.

Por exemplo, em Julho de 1845 o Geelong Advertiser, de Victoria - Austrália - reportou a descoberta dum osso fossilizado que forma parte do joelho dum animal gigantesco. O jornal alegou que o osso foi mostrado a um Aborígene, considerado por eles como alguém bastante inteligente, e ele imediatamente identificou o osso como pertencendo ao ‘bunyip’. Mais tarde uma ilustração litográfica da criatura foi feita.

Em 1900, pelo 150º aniversário da publicação o artista gráfico Kevin McNulty desenhou a imagem mostrada logo a seguir tendo como base o texto original da reportagem jornalística.

Quando o osso foi mostrado a outros Aborígenes que "não tiveram oportunidade de comunicar entre si", eles instantaneamente reconheceram o osso e a imagem como pertencendo ao ‘bunyip,’ palavra comum entre as línguas aborígenes para descrever um mostro assustador.

Para além disso, eles forneceram relatos detalhados e consistentes do local onde algumas pessoas haviam sido mortas por esses animais. Foi dito que a criatura era anfíbia, depositava ovos e que, tendo como base a descrição, parecia combinar "as características duma áve e as de um jacaré" - isto é, um réptil bípede. (Note-se que os crocodilos e os jacarés são encontrados no Austrália excepto no norte. Geelong é no sul.)

Um dos Aborígenes, com o nome de Mumbowran, mostrou "várias feridas profundas no seu peito causadas pelas garras do animal."5

A descrição e o esboço ajustam-se a alguns dinossauros bípedes.

Um largo número de histórias em torno de criaturas com a aparência de dinossauro foram recolhidas por Rex Gilriy, um evolucionista. 6 Uma vez que devemos sempre ter cuidado para não dependermos demasiado duma fonte sem antes termos algum tipo de confirmação independente, um largo número das historias que ele descreve foram omitidas. No entanto, Burrunjor e Kulta, cujas descrições aparecem mais embaixo, aparecem também no livro do zoólogo Karl Shuker.7

Burrunjor.

Estendendo-se desde "Northern Territory’s Arnhem Land" a Este através do Golfo da Carpentaria até ao distrito de Queensland Cape York, há a história do ‘Burrunjor.’ A descrição é remanescente dum Allosaurus, uma versão menor do sobejamente conhecido Tyrannosaurus. Em 1950, pecuaristas da fronteira entre o "Northern Territory" e Queensland alegaram estar a perder estoque para um animal estranho que deixava corpos mutilados e meio-comidos durante o seu rasto destrutivo.

Em 1961 um batedor Aborígene alegou também ter visto um réptil bípede - 7 a 8 metros de altura - movimentando-se entre os arbustos perto de Lagoon Creek na "Gulf Coast".

Algumas partes da vastidão do Norte da Austrália continuam inexploradas, e largas áreas estão vedadas ao acesso público. Pode ser que algumas criaturas ainda desconhecidas possam ser encontradas por lá. Isto é um cenário possível, se levarmos em conta que, há alguns anos atrás, a árvore Wollemi Pine foi encontrada no parque nacional em New South Wales. Os cientistas afirmaram que "isto é o mesmo que encontrar um pequeno dinossauro."

A árvore era conhecida apenas pelos fósseis da "idade dos dinossauros", mas fósseis da mesma árvore não eram encontrados em mais nenhuma das camadas intermédias. Ao contrário dos animais, as árvores não podme fugir e esconder, no entanto esta árvore só recentemente foi descoberta pelo homem. 8

Kulta.

Algumas partes da Austrália possuem tradições de répteis enormes o que pode indicar que eles eram saurópodes com pescoços longos - grupo de dinossauro que inclui Diplodocus e Apatosaurus. As tribos centro-australianas, por exemplo, descrevem "Kulta" como sendo uma serpente gigante que vivia nos pântanos - que outrora cobriam a região - e que se alimentava de plantas. Segundo foi reportado, ele [Kulta] possuía uma cabeça pequena na extremidade do seu longo e estreito pescoço, um corpo maciço suportado por 4 pernas enormes, e uma longa e pontiaguda cauda.

Infelizmente, reportam os Aborígenes, "a terra eventualmente secou, as florestas transformaram-se em desertos, os pântanos esvaziaram-se e o Kulta morreu." 6 Isto ajusta-se na perfeição aos modelos criacionistas em torno das mudanças climáticas que ocorreram depois do Dilúvio de Noé.

Uma vez que a maior parte das águas do Dilúvio vieram do subsolo (Génesis 7:11 e 8:2) - e não da chuva como defendem alguns ignorante Bíblicos - os oceanos pós-Diluvianos seriam mais quentes que os oceanos actuais. A humidade extra na atmosfera, gerada como consequência, teria durado séculos, providenciando condições ideiais para uma Idade do Gelo. 9

Este mesmo aumento na humidade significaria que haveria mais precipitação durante os primeiros séculos após o Dilúvio em áreas não afectadas pelo gelo. Eventualmente, o padrão das precipitações normalizou-se mal o calor oceânico em excesso passou a estar em sintonia com a temperatura do ar.

Isto é consistente com a visão universalmente aceite de que os actualmente áridos desertos australianos foram em tempos cobertos por vegetação lustrosa e ambiente húmido. Devido a isso, os dinossauros australianos devem ter morrido, em larga maioria, como consequência das alterações climáticas que causaram que as terras fossem gradualmente secando.

Nessie: a viver num lago em Queensland?

Ao mesmo tempo que a controvérsia em torno do famoso Monstro do Loch Ness (Escócia) se dissipa, muitas pessoas não estão cientes que monstros de lagoas foram alegadamente vistos em outros lugares. É dito que animais enormes e sem explicação como o Nessie vivem em vários lagos dos dois hemisférios. Estes lagos geralmente são profundos, remotos e com uma temperatura à volta dos 10°C.10

Dennis Fields, uma antigo missionário junto da tribo Kuku Yalanji (Far North Queensland) disse ao ministério Creation Ministries International [CMI] - com sede na Austrália - que, há alguns anos atrás, uns anciãos da tribo falaram-lhe duma criatura conhecida por Yarru (ou Yarrba). A tribo habita a região florestal da região, onde existem vários sítios ("waterholes") onde alegadamente o Yarru viveu.

Existe uma história que reporta a forma como Yarru devorou uma jovem donzela. O missionário pediu a um dos artistas da tribo que pintasse a história para si. O artista tribal, com muito pouca educação formal e desconhecedor da aparência dos animais alegadamente pré-históricos, desenhou tendo como base as descrições transmitidas a ele através das histórias antigas.

A pintura (mais tarde doada ao ministério CMI e visível mais embaixo) mostra uma criatura surpreendentemente parecida com plesiossauros extintos.

Avistamentos europeus de monstros aquáticos normalmente estão de acordo com esta descrição. 11 A maior parte dos evolucionistas, no entanto, não aceita estes dados uma vez que, segundo a sua religião, estas criaturas supostamente deixaram de existir há sensivelmente 65 milhões de anos.

Durante séculos, o povo Dharuk falou no poderoso ‘Mirreeulla,’ cuja habitação é o "Hawkesbury River", perto de Sidney. Avistamento de criaturas com a forma dum plesiossauro neste rio têm continuado até os tempos modernos. Estima-se que a criatura tenha cerca de 15 metros de comprimento.

Conclusão:

A herança histórica dos Aborígenes está a perder-se rapidamente. Muitas histórias Dreamtime ainda falam de eventos da sua história - até à dispersão de Babel - tais como o grande Dilúvio. 12 Existem várias tradições que sugerem que os ancestrais dos Aborígenes actuais podem ter tido algum tipo de interacção com os últimos dinossauros sobreviventes neste continente em rápido processo de desertificação. Os detalhes em torno da reportagem jornalística do que parece ter sido um dinossauro bípede em Geelong, no século passado, parecem difíceis de rejeitar.

Pessoas e povos de eras passadas que alegam terem visto dinossauros são incontáveis, principalmente na forma de lendas de dragões provenientes de diferentes partes do globo.13 Várias fontes de informação mostraram já evidências fotográficas de pinturas rochosas de dinossauros.14

Mesmo que só uma porção delas seja baseada em factos, as imensas histórias Aborígenes são consistentes com o padrão. Descrições de criaturas com a aparência de dinossauros encontram-se na Bíblia (Jó 40:15–41:34).

Todos estes dados históricos contradizem o sistema de crenças evolucionista uma vez que eles erradamente insistem que homem algum alguma vez viu algo que se pareça com um dinossauro visto que o ser humano supostamente apareceu na Terra "milhões de anos" após a extinção dos dinossauros.

Temos, portanto, que rejeitar os dados históricos, as pinturas, os testemunhos oculares, e a Bíblia, como forma de não causarmos dano à mitologia evolucionista.

Fonte


terça-feira, julho 10, 2012

Acrobacias surpreendentes da libélula

Há já muito tempo que se sabe que as libélulas são voadoras exímias. Pesquisas recentes demonstram que elas podem seguir os outros insectos com manobras incrivelmente intricadas que dão a aparência dela estar estacionária em relação ao seu alvo.1

Os olhos compostos dos insectos são bons para detectar o menor movimento 2. Devido a isto, os padrões de vôo devem conter sistemas de controle espantosos. Dar a aparência de estar parado pode ser muito útil para se atacar furtivamente uma presa ou para se fugir dum predador.

Uma reportagem breve contida na New Scientist disse:

As libélulas eclipsam os seus inimigos através de manobras complexas que os pilotos de aviões militares só podem sonhar em imitar . . . . Estas manobras exigem sensores de posição e sistemas de controle extraordinários. 3
O pesquisador, Akiko Mizutani [Centre for Visual Science at the Australian National University - Canberra], disse:
Este tipo de performance é difícil de atingir sem sistemas de medição volumosos. 3
Algumas semanas depois, dois pesquisadores da Universidade de Londres programaram mísseis dum jogo de guerra de computador de forma a que estes imitassem o movimento das manobras de camuflagem das libélulas.

Os mísseis chegaram muito mais perto do alvo antes de serem detectados. Eles usaram um programa de computador de rede neural e o Ministro da Defesa britânico expressou interesse nele. 4

Fonte

* * * * * * *

O que os mais engenhosos designers humanos não conseguem imitar com sistemas de grande dimensão, o Criador da libélula conseguiu programar no pequeno cérebro da mesma. No entanto, e de forma totalmente irracional, os crentes evolucionistas defendem que o cérebro da libélula, bem como as suas espantosas capacidades aerodinâmicas, são o resultado de mutações aleatórias filtradas pela selecção natural durante os mitológicos "milhões de anos".

. . . .

Como é que isto se enquadra no ensino Bíblico de que a morte é o resultado da Queda de Adão? Primeiro: os insectos não são classificados de "vivos" e contendo "alma - tal como o são os vertebrados; a Bíblia nunca os identifica como nephesh chayyāh (נֶפֶשׁ חַיָּה, hebraico para "alma/ criatura vivente).

Segundo: esta capacidade que hoje é usada para a predação poderia ter funções não-predatórias antes da Queda de Adão - por exemplo, para o acasalamento.

Terceiro: esta pode ser uma capacidade que se encontrava latente nas libélulas até que Adão pecou. Uma vez que Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" (Romanos 4:17), Deus pode ter programado isto nos genes da libélula desde o princípio, mas só as ter activado depois da Queda.5

Conclusão:

Do ponto de vista Bíblico, as espantosas capacidades da libélula possuem explicação clara, coerente e perfeitamente harmoniosa com os dados científicos. A sofisticação do vôo da libélula, bem como os seus sistemas de controle de navegação integrados no seu pequeno cérebro, claramente apontam para Deus.

Por outro lado, a explicação ateísta humanista naturalista evolucionista não só se encontra em oposição aos dados observáveis - sistemas não inteligentes não conseguem gerar sistemas de vôo com a complexidade da libélula - como se encontra em oposição à Palavra de Quem estava presente quando a libélula surgiu na Terra.

Portanto, os evolucionistas estão em oposição à ciência que dizem acreditar e em oposição a Deus, Que gerou as condições necessárias para o estudo da ciência.

Mas tudo bem. Desde que eles - os evolucionistas - estejam de acordo uns com os outros, não há mal nenhum, certo?

Referências:

  1. Mizutani, A. et al., Motion camouflage in dragonflies, Nature 423(6940):604, 5 June 2003.
  2. E.g. by ingenious programming to measure optic flow—see Sarfati, J., Can it bee? Creation 25(2):44–45, 2003; after Esch, H.E. et al., Honeybee dances communicate distances measured by optic flow, Nature 411(6837):581–583, 31 May 2001.
  3. Anon., How stealthy insects outsmart their foe, New Scientist 178(2398):26, 7 June 2003.
  4. Graham-Rowe, D., You’ll never see it coming ... , New Scientist 178(2401):18–19, 28 June 2003.
  5. See also Batten, D. (Ed.), Sarfati, J. and Wieland, C., The Creation Answers Book, Creation Publishers, Brisbane, Australia; Triune Press, Brisbane, Australia, 1999; and Q&A: Genesis—Curse.


sábado, julho 07, 2012

Fotossíntese usa física quântica


A vida animal e a vida humana dependem directamente ou indirectamente das plantas. Estas, por sua vez, dependem de máquinas biológicas precisas que capturam e convertem a luz em energia que as células possam usar.

Pesquisadores da "Argonne National Laboratory" (Illinois) têm vindo a usar espectroscopia ultra-rápida para descobrir a forma como estes sistemas operam. A sua última observação em torno da recentemente descoberta complexidade da fotossíntese deixou-os perplexos. Aparentemente a maquinaria biológica em volta da fotossíntese é tecnologicamente tão sofisticada que ela tira vantagem da natureza quântica da luz.

Inicialmente os pesquisadores arrefeceram a bactéria fotossintética de modo a que a interacção entre o fotão e o electrão - na proteína que recolhe a luz - ocorresse mais devagar de modo a ser investigada mais detalhadamente.

Eles incidiram um comprimento de luz sobre moléculas de pigmentos específicas dentro do complexo bioquímico das proteínas que capturam a luz. Cada complexo contém múltiplos pigmentos ordenados de forma precisa. Segundo reportado pela "Argonne Labs",

Os cientistas de Argonne viram algo que ninguém havia alguma vez observado: um único fotão parecia agitar cromóforos [pigmentos] distintos simultaneamente.

(Sagoff, J. Scientists uncover a photosynthetic puzzle. Argonne National Laboratory)

Isto está de acordo com observações peculiares da "coerência quântica" da luz onde uma única partícula super-rápida aparece em dois lugares distintos ao mesmo tempo (DeYoung, D. 1998. Creation and Quantum Mechanics. Acts & Facts. 27 (11)). A bioquímica bacteriana explora esta propriedade da luz quando a captura. Mas como?

Os pesquisadores escreveram no "Proceedings of the National Academy of Sciences" que capturar a luz na sua coerência quântica era "provavelmente devido ao acoplamento electrónico entre o cofactor [pigmento]," e as proteínas precisamente posicionadas especificam o acoplamento (Huang, L. et al. 2012. Cofactor-specific photochemical function resolved by ultrafast spectroscopy in photosynthetic reaction center crystals. Proceedings of the National Academy of Sciences).

Tal como aquelas algas que vivem em zonas com pouca luminosidade (Thomas, B. Algae Molecule Masters Quantum Mechanics), os complexos que capturam a luz estão organizados de forma a explorar a propriedade quântica da luz de modo a maximizar a transferência de energia através de grandes distâncias. Isto aumenta de modo significativo a sua eficiência na captura da luz (Lee, H., Y-C Cheng, and G. Fleming. Coherence Dynamics in Photosynthesis: Protein Protection of Excitonic Coherence. Science. 316 (5830): 1462-1465 e Strumpfer, J. et al. 2012. How Quantum Coherence Assists Photosynthetic Light-Harvesting. Journal of Physical Chemistry Letters. 3 (4): 536-542.).

Ou seja, a bactéria encontra-se equipada com maquinaria que só poderia ter sido construída por Alguém - ou por outra maquinaria que, por sua vez, só poderia ter sido feita por Alguém - que possuía um conhecimento aprofundado da natureza quântica da luz (As àves usam também a mecânica quântica para navegar. Ver: Sherwin, F. Bird Brains and Quantum Mechanics).

Isto surpreendeu o co-autor Gary Wiederrecht que perguntou:

Como é que Mãe Natureza criou este solução elegante?

(Sagoff, J. Scientists uncover a photosynthetic puzzle. Argonne National Laboratory.)

Claro que "ela" não criou nada uma vez que se assim tivesse acontecido, ele nunca pensaria nesta pergunta.

Semelhantemente, o bioquímico de Argonne e autor sénior David Tiede disse:

Isto leva-nos a ponderar se elas estão ali por acidente, ou se nos estão a dizer algo subtil e único sobre estes materiais.

(Sagoff, J. Scientists uncover a photosynthetic puzzle. Argonne National Laboratory)

A "mãe natureza" e a sua mão mágica de acidentes aleatórios nunca poderiam ter gerado esta tecnologia avançada uma vez que ela não só está muito para além da tecnologia humana actual, como se encontra para além da compreensão humana actual em torno da operacionalidade da coerência quântica. Se seres inteligentes não conseguem nem imaginar como é que estas máquinas funcionam - muito menos construir uma igual - é ridículo dizer que as forças não-inteligentes da natureza tenham essa capacidade.

Se a maquinaria fotossintética das bactérias descarta a "mãe natureza" como agente criador, então a sua origem só pode ser explicada da mesma forma que outras maquinarias o são: como efeito de inteligência. Neste caso, como estamos a falar da natureza biológicaem si, então Quem fez a natureza existe para além do mundo natural.

Fonte

* * * * * * *

Através deste tipo de evidências científicas podemos ver a natureza religiosa da teoria da evolução. Os evolucionistas, note-se, são as pessoas que investem largas somas de dinheiro para - parafraseando Carl Sagan - procurar "sinais de inteligência" pelo universo afora ao mesmo tempo que rejeitam de todo o complexo e surpreendente equipamento informático que se encontra dentro deles - e dentro das bactérias.

Por isso é que nós, Cristãos, temos que tomar ciência duma coisa muito importante: sempre que falamos com um ateu evolucionista, estamos a falar com um devoto religioso fundamentalista que rejeita as evidências como forma de manter o seu sistema de crenças intacto. Não é que ele seja menos inteligente que os Cristãos; não é. O que se passa é que ele propositadamente se recusa a usar a sua inteligência devido as ramificações anti-ateístas dos dados da ciência.

É em relação a estas pessoas que o Espírito Santo diz em 2 Pedro 3:5:

Eles voluntariamente ignoram isto.
Não é que os mecanismos da ciência os force a chegar a essa conclusão; é a sua filosofia de vida que os força a fechar o seu entendimento de modo a que não vejam a verdade estampada bem à sua frente. Eles são aqueles que "dizendo-se sábios, tornaram-se loucos" (Romanos 1:22).


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