terça-feira, julho 27, 2010

Bigodes das focas são radar para apanhar peixes

Sem dúvida que esta é uma das evidências mais poderosas para os poderes criativos das forças não-inteligentes. Afinal, todos nós sabemos o quão fácil é construir um radar à prova de água, certo? Nada que as forças da natureza não sejam capazes de construir.

Entretanto recebi um email de um ateu a dizer: "Nem te atrevas a falar de design e planeamento no que toca à origem de sistemas de radar, ok? Tudo isso é possível apenas e só com a fórmula mágica: milhões de anos, mutações aleatórias e selecção natural. Isto é ciência ouviste?!"

Ok, talvez não tenha recebido um email a dizer isso, mas estou certo que se os ateus tentarem explicar a origem do sistema de radar das focas, eles vão apelar aos mecanismos citados em cima.

Bigodes das focas são radar para apanhar peixes

Estudo mostra que, sem ver nem ouvir, mamíferos detectam o movimento do peixe 35 segundos após a sua passagem

Até uma foca de olhos vendados encontra peixe. Tudo o que precisa é dos seus bigodes para em mais de 90% das vezes encontrar o alimento que procura. E há mais. Consegue até distinguir a espécie que persegue graças aos bigodes, que funcionam como um autêntico radar.

Henry é a foca que se submeteu aos testes do cientista alemão Wolf Hanke para comprovar a tese de que os bigodes são preciosos. A partir do rasto que os peixes deixam na água, as focas conseguem distinguir a trajectória até 35 segundos depois da passagem do desejado alimento.

No caso de Henry, os testes foram feitos com um peixe artificial e o prémio que recebia por descobrir a caminho correcto era um peixe verdadeiro. Esta foca, que realizou as experiências numa piscina ao ar livre no Jardim Zoológico de Colónia (Alemanha) acertou 90% das vezes no percurso, sempre que era solta cinco segundos depois da passagem do peixe. A percentagem desce para 70%, quando o tempo de espera é superior a 35 segundos. Aos 40, Henry mostrou-se incapaz de detectar o peixe.

Os investigadores da equipa de Wolf Hanke, do Centro Científico Marinho da Universidade de Rostock, moviam o peixe artificial em várias direcções e Henry seguia precisamente esse mudanças de direcção com muita precisão.

E Henry não via, nem ouvia. Foi colocada uma venda nos olhos da foca de seis anos, assim como uns auriculares. Restava-lhe os bigodes e ao fim de dois meses de testes, os cientistas comprovaram a sua importância na procura de alimento para uma foca. O estudo foi posteriormente publicado no Journal of Experimental Biology.

"As focas parecem ser capazes de distinguir diferentes formatos, o que pode significar que são capazes de diferenciar as diferentes espécies de peixes", explicou Wolf Hanke à BBC News.

Através da colocação na água de esferas microscópicas e de uma luz laser, os investigadores aperceberam-se que o movimento do peixe artificial (idêntico ao dos verdadeiros) deixava um vórtice. Quando os bigodes de Henry passavam por esses vórtices, a foca conseguia seguir a sua direcção. Quando se dava este contacto, Henry abanava de imediato a cabeça, comprovando que tinha detectado os vórtices.

A equipa de Wolf Wanke vai agora centrar-se na realização dos mesmos testes mas com peixes reais. O objectivo é entender a real percepção das focas na procura de alimento utilizando os bigodes como radar.

Esta descoberta científica é já comparada à eco localização utilizada por baleias e golfinhos para encontrar alimentos em fracas condições de visibilidade.

Os bigodes ajudam as focas a encontrar alimentos em fracas condições de visibilidade. Já se sabia que este mamífero marinho tinha a capacidade de detectar submarinos a 40 metros. Baleias têm maior capacidade

Como seria de esperar, nenhuma referência foi feita a mitos ateus. Para quê? O futuro da Biologia é a aprendizagem dos designs que existem na natureza. O tempo que se gasta a tentar explicar as "relações evolutivas" é perdido para sempre.

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