segunda-feira, agosto 16, 2010

Matemática e Evolução

Uma das coisas que os crentes ateus mais temem é serem forçados a serem específicos em relação à sua teoria da evolução. Para eles, quanto mais vago melhor. Se perguntamos a um ateu quantas mutações são necessárias para transformar um réptil numa ave, seremos confrontados com um silêncio sepulcral. Se os questionamos acerca das probabilidades de uma forma de vida evoluir de uma vida 100% terrestre para uma vida 100% sub-aquática, somos catalogados de "ignorantes da ciência" entre outras coisas menos agradáveis.

Mas não podemos deixar os ateus fugir perpétuamente da Matemática. Eles tem que nos dar algum tipo de quantificação para a sua teoria porque eles mesmos nos falam em "algoritmos evolutivos" e outras coisas mais. Além disso, a teoria de Darwin (em torno da evolução por via da selecção natural) é fundamentalmente baseada num algoritmo que uso um processo de "tentativa e erro" (descritível matematicamente) como forma de produzir a complexidade.

No entanto, a quantificação é algo que os ateus temem e evitam a todo o custo. Olhando para a sua teoria, é fácil de ver porquê. Felizmente para a ciência, a relutância ateísta em ver o seu mito evolutivo escrutinado pela Matemática não é seguida pelos matemáticos. Desde a muito que os cientistas estudam as probabilidades de coisas que os ateus alegam sobre a teoria da evolução.

Um dos assaltos mais conhecidos da Matemática à teoria da evolução aconteceu no longínquo ano de 1966, no Wistar Symposium que decorreu em Filadélfia. Durante esse encontro os matemáticos e outros cientistas congregaram para saber se as alegações do Neo-Darwinismo eram matematicamente possíveis. A conferência foi encabeçada pelo laureado Sir Peter Medawar, e o consenso geral dos muitos participantes foi o de que o Neo-Darwinismo não era matematicamente sustentável. (Segundo a lógica ateísta, como era um consenso, então deve ser verdade!)

Os escritos que procederam desse encontro, unidos sob o título de Mathematical Challenges to the Neo-Darwinian Interpretation of Evolution (Wistar Institute Press, 1966, No. 5), reporta vários desafios à evolução apresentados por matemáticos conceituados e outros académicos de renome.

Por exemplo, o presidente (eng: "chair") da conferência, Sir Peter Medawar declarou logo no início:

[A] causa imediata desta conferência é o descontentamento generalizado acerca daquilo que passou a ser aceite como a teoria evolutiva aceitável no mundo anglófono, a formalmente designada como a Teoria Neo-Darwiniana [TND]. ... Existem objecções, feitas por colegas cientistas que sentem que, na sua forma actual, a teoria está deficiente em algo.

Estas objecções feitas a actual TND são mantidas extensamente entre biólogos no geral; e nós não podemos de forma alguma fazer pouco disso. O próprio facto de nós estarmos a realizar esta conferência é evidência de que nós levamos as suas objecções a sério.
(Sir Peter Medawar, "Remarks by the Chairman," in Mathematical Challenges to the Neo-Darwinian Interpretation of Evolution (Wistar Institute Press, 1966, No. 5), pg. xi)

Não é difícil de ver o porque dos ateus evitarem a quantificação e o estudo extensivo das probabilidades evolutivas. Pensem nas probabilidades de uma única célula funcional surgir como resultado de forças não inteligentes. Agora levem em consideração o facto do corpo humano ter milhões de células, cada uma mais complexa que qualquer dispositivo criado pelo homem. Será sustentável uma visão naturalista das nossas origens quando se usa a Matemática para testar a teoria da evolução?

Em 1981, Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe calcularam que as probabilidades do surgimento naturalista (não-inteligente) das enzimas na célula serem de uma em 1040,000, “uma probabilidade escandalosamente pequena que não poderia ser levada em consideração mesmo que todo o universo consistisse apenas de sopa orgânica” (Evolution from Space, p.24)

Talvez tenham sido estas probabilidades não realistas que levaram Fred Hoyle a dizer que as probabilidades da vida surgir na Terra como efeito de forças não inteligentes só é comprável "a um tornado varrer um campo de ferro-velho e conseguir construir um Boeing 747 a partir do material lá presente" ("Hoyle on Evolution," Nature , Vol. 294, Nov. 12, 1981, p.105).

Claro que para o ateu nada disto importa uma vez que ele sabe que a vida teve uma origem não-inteligente. Com o passar do tempo nós "vamos descobrir" como é que isso aconteceu, apesar da Matemática, da Biologia, do senso comum e da Revelação Divina nos dizerem que isso nunca aconteceu.

Conclusão:

Porque é que os ateus temem o escrutínio matemático? Porque eles sabem como é que isso acaba. Questionem-nos sobre isso mesmo, e terão as mesmas respostas (ou o mesmo silêncio). Perguntem-lhes sobre probabilidades e observem um homem de fé a depositar a sua esperança em probabilidades mágicas.

Para nós cristãos isso não é surpresa nenhuma. Quando um homem abandona Deus, ele começa a acreditar em qualquer coisa, por mais ridícula que seja e por mais estatisticamente improvável ela seja.

A teoria da evolução é, portanto, o ponto mais alto da fé no improvável.

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