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sexta-feira, outubro 26, 2012

Será que as leis da ciência se aplicavam no princípio?

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É relativamente simples refutar a ideia de que a matéria se pode gerar de modo espontâneo. Claro, a intuição não dá qualquer tipo de suporte à noção da geração espontânea; não importa o tempo tu passas a olhar para uma mesa vazia porque nenhum caneta se gerará de modo espontâneo à tua frente. Independentemente da sua composição - simples ou complexos - os objectos pura e simplesmente não aparecem do nada.

A ideia da matéria a surgir do nada e agir de modo a obedecer às leis da Física e da Química é ainda mais improvável. Para além da intuição, este assunto é practicamente colocado de parte quando levamos em conta as implicações da Primeira Lei da Termodinâmica e da Lei da Conservação da Matéria e da Energia. Parafraseando, a quantidade de energia e matéria dum sistema será constante a menos que haja interferência externa.

Dito de outro modo, não interessa o tempo que tu passas a olhar para a mesa; a menos que alguém passe perto de ti e coloque uma caneta funcional em cima da mesa, ou coloques tu uma caneta em cima da mesa, ou uma caia proveniente de outro sítio, nenhuma caneta aparecerá em cima da mesa. Esta ideia, aplicada à origem do Universo, indica que 1) ou o Universo sempre existiu (o que varia a Segunda Lei da Termodinâmica)  2) ou Alguém criou o universo.

Em resposta a isto, alguns cientistas corajosamente afirmam que, em relação à origem da matéria, "normalmente nós assumimos que as actuais leis da Física não de aplicavam então" (Linde, 1994). Podemos ser condescendentes e aceitar que, na ciência, muitas vezes é necessário ter algumas crenças não sujeitas a testes empíricos. Semelhantemente, podemos aceitar que ninguém se encontrava presente quando a matéria surgiu. Mas o ponto é esse mesmo: quão científico é fazer tais alegações quando as evidências empíricas que algum vez foram analisadas pelos cientistas leva-nos a concluir que as leis da Física sempre estiveram em operação? As pressuposições científicas têm que ser minimamente razoáveis de modo a que elas sejam aceitas nas discussões científicas.

A alegação de que as leis da ciência não se aplicavam no princípio do Universo só pode ser feita, e considerada razoável, se a pessoa que a postula já fez previamente outras pressuposições não-científicas sobre as quais se apoia a alegação de que as leis não se aplicavam no início do universo. Esta pessoa terá já assumido, por exemplo, que não existia ninguém no princípio que pudesse organizar a matéria e mantê-la a funcionar segundo parâmetros estabelecidos por Alguém.

O modelo criacionista de modo algum contradiz as leis da Física. Por outro lado, apesar do modelo evolutivo ateísta contradizer as leis da Física de formas distintas, os criacionistas é que são qualificados como "adversários da ciência."

REFERÊNCIAS


Linde, Andrei (1994), “The Self-Reproducing Inflationary Universe,” Scientific American, 271[5]:48, November.
Copyright © 2010 Apologetics Press, Inc. All rights reserved.
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sexta-feira, junho 01, 2012

Quatro factos científicos que refutam a teoria da evolução

Muitas pessoas alegam que a teoria da evolução é anti-Bíblica e anti-ciência, mas outras há que defendem a existência harmónica entre as alegações do evolucionismo e os dados científicos. De que lado está a razão?

Quatro observações demonstram o porquê da evolução - que alega que peixes evoluíram para pescadores como efeito de nova informação biológica disponibilizada exclusivamente pela natureza - não ser uma genuína teoria científica.

  • 1. Os fósseis não revelam qualquer tipo de evidência da evolução micróbios-para-microbiólogos.

Muitos inequívocos alinhamentos de fósseis deveriam evidenciar as transições entre criaturas não relacionadas umas com as outras (que os evolucionistas insistem ter um passado comum). Em vez disso, os novos fósseis revelados ao público - que supostamente representam as transições entre os tipos básicos de vida - são disputados pelos próprios evolucionistas.

a) “O meu fóssil é melhor que o teu!”

b) A ressurreição dos “fósseis vivos”.

  • 2. As formas de vida não evoluíram entre os tipos.

Experiências levadas a cabo com o expresso propósito de detectar a evolução deveriam já ter tido algum tipo de vislumbre em favor dessa tese, mas tal não acontece. Quando os pesquisadores simularam a evolução da mosca da fruta, alterando cada porção do ADN da mosca, eles depararam-se com 3 tipos de moscas: normais, mutantes e mortas (Nüsslein-Volhard, C. and E. Wieschaus. 1980. Mutations affecting segment number and polarity in Drosophila. Nature. 287 (5785): 795-801).

Um estudo levado a cabo no ano de 2010 não observou qualquer tipo de evolução na mosca da fruta mesmo depois de 600 gerações (Burke, M. K. et al. 2010. Genome-wide analysis of a long-term evolution experiment with Drosophila. Nature. 467 (7315): 587-590).

De modo semelhante, os microbiólogos estudaram 40,000 gerações da bactéria E. coli e verificaram que ela também só se tornava normal, mutante ou morta. (Barrick, J. E. et al. 2009. Genome evolution and adaptation in a long-term experiment with Escherichia coli. Nature. 461 (7268): 1243- 1247).

Nenhuma evoluiu no verdadeiro sentido do termo, mas algumas passaram a aceder aos citratos como fonte de alimento. No entanto, esta nova função provavelmente resultou da perda de informação genética (Behe, M. J. 2010. Experimental Evolution, Loss-of-Function Mutations and “The First Rule of Adaptive Evolution.” The Quarterly Review of Biology. 85 (4): 419-445.).

A evolução em larga escala não ocorreu no passado e nem está a ocorrer no presente.

  • 3. Entropia genética invalida a evolução.

Os geneticistas populacionais enumeram e descrevem as mutações genéticas que ocorrem nas criaturas durante as gerações. As mutações são erros de "cópia" na informação em código transportada pelas células. A esmagadora maioria das mutações não possuem qualquer tipo de efeito no corpo.

Para além disso, a maior parte destas mutações practicamente neutrais misturam a informação genética mais rapidamente do que as outras conseguem construir nova e útil informação (Sanford, J. 2008. Genetic Entropy & the Mystery of the Genome. Waterloo, NY: FMS Publications.).

Devido a isto, existe uma maior acumulação de mutações prejudicais do que qualquer outro tipo de mutações. A este processo deu-se o nome de "entropia genética".

Cada indivíduo carrega consigo as suas próprias mutações bem como aquelas que ele herdou de gerações anteriores. Cabe às células interpretar a informação danificada num processo análogo ao que os pesquisadores arqueológicos levam a cabo quando tentam reconstruir um texto danificado a partir de pergaminhos antigos. Eventualmente, pouco informação resta, o que resulta na morte da célula e na extinção.

A entropia genética refuta a teoria da evolução ao garantir que 1) a informação genética é constantemente alterada de geração para geração, e 2) ao limitar o número total de gerações para um número inferior ao necessário para a teoria da evolução estar de acordo com os dados científicos.

  • 4. Sistemas vitais "tudo-ou-nada" refutam a evolução.

Finalmente, a transição entre os tipos básicos não é possível uma vez que isso desabilitaria traços vitais da criatura. Por exemplo, o pulmão dos répteis (imagem seguinte) nunca se poderia transformar (via processos evolutivos) no peculiar e particular pulmão das áves.

O pulmão dos répteis teria que parar de respirar enquanto esperava que a evolução construísse ou transferisse as funções para os novos ossos e sacos de ar necessários para o sistema de respiração das áves (Thomas, B. Do New Dinosaur Finger Bones Solve a Bird Wing Problem? ICR News. Posted on icr.org July 9, 2009, accessed March 9, 2012).

Como falhas no sistema respiratório podem resultar na morte do organismo em poucos minutos, supor que o pulmão dos répteis evoluiu para o pulmão das áves é ridículo.

De modo semelhante, para que a transição do coração com 3 câmaras do anfíbio para o coração de 4 câmaras dos mamíferos se efectuasse, seria necessário um novo coração que bloqueasse o vital fluxo de sangue, ou novos vasos coronários que, de modo fatal, perturbassem o fluxo de sangue do coração dos anfíbios.

. . . . .

Estas 4 observações demonstram como a anti-Bíblica teoria da evolução contradiz a ciência. Se as criaturas são efeitos das forças da natureza - e não efeitos do Poder Criativo de Deus - então as Escrituras não são fiáveis visto que, do princípio até ao final, as mesmas atribuem a Deus .o lugar de Criador.

Felizmente para os Cristãos, os dados observáveis estão de acordo com a Palavra Inspirada, e como tal, não ha necessidade de encontrar "meio termo" com uma teoria claramente errada como a teoria da evolução.

Fonte


domingo, maio 27, 2012

A natureza auto-contraditória do naturalismo

Quando o erro é examinado de forma exaustiva, invariavelmente as contradições internas tornam-se evidentes. Só a Verdade é que sobrevive ao exame minucioso. Uma das instâncias onde isto é notório é na posição mantida pelos naturalistas ateus. O ateu afirma:
Recuso-me a acreditar em qualquer coisa que não seja natural - cuja explicação não possa ser encontrada na natureza. Tudo tem que - e pode - ser explicado através dos processos naturais.
Portanto, segundo o naturalismo ateu, a existência de tudo o que se encontra no universo - bem como universo em si - têm que ser explicadas através de meios naturais; nada não-natural (ex: Um Ser Sobrenatural) pode ser levado em consideração.

O geólogo evolucionista Robert Hazen, que obteve um Ph.D. em "Earth Science" (Harvard), é um cientista de pesquisas no Geophysical Laboratory da Carnegie Institution of Washington e um professor de "Earth Science" na George Mason University. Na sua série de palestras com o nome de Origins of Life, Hazen disse:

Nesta série de palestras eu faço a pressuposição básica de que a vida emergiu segundo um tipo de processo natural. Proponho que a vida surgiu como efeito duma sequência de eventos que são completamente consistentes com as leis naturais da Física e da Química. Com esta pressuposição eu alinho-me com a forma de pensar da maioria dos cientistas.

Acredito num universo que está ordenado segundo estas leis naturais. Tal como outros cientistas, eu dependo do poder de observação, dos testes e do raciocínio teorético para entender a forma como o universo chegou até nós da forma que está.
(2005, ênf. adicionado).

O problema é que, ao manter esta forma de pensar, o naturalista rapidamente esbarra numa parede de factos científicos que contradizem a sua posição.

As leis da ciência são declarações formais (repetidamente provadas pela ciência) em torno do que acontece da natureza sem excepção. O naturalista não pode manter uma visão que contradiz as leis da natureza sem ao mesmo tempo entrar em contradição. Mas é nesta posição em que ele se encontra ao postular uma explicação que contradiz as leis da natureza ou mais pontos. Por exemplo, a explicação do adepto do naturalismo em torno da origem da matéria e da energia (isto é, geração espontânea ou existência eterna) não é natural visto que contradiz a Primeira e a Segunda Lei da Termodinâmica. (Miller, 2007).

O naturalista tem que continuar a contradizer-se ao alegar um processo não-natural para a origem da vida (isto é, abiogénese, que contradiz a Lei da Biogénese; Miller, 2012). Para piorar as coisas, o naturalista tem que se contradizer ao alegar que os vários tipos de formas de vida podem gerar tipos de vida totalmente distintos através da "macroevolução" - um processo que, ao contrário da "microevolução" [que não é evolução nenhuma] nunca foi observado na natureza.

A abiogénese, a geração espontânea, e a "macroevolução" são sugestões não-naturais uma vez que nunca foram observadas na natureza, embora sejam fundamentais para a visão não-natural do naturalista. Isto demonstra que a visão naturalistas é auto-contraditória. Se é auto-contraditória, então é falsa.

A cosmovisão que está de acordo com as evidências - e que não se contradiz - é a visão Cristã descrita nas páginas da Bíblia Sagrada. O naturalista não consegue explicar o universo sem recorrer a métodos não-naturais. O Cristão não tem problemas com as explicações sobrenaturais uma vez que a Bíblia declara que Deus - Um Ser Sobrenatural - criou o universo e a vida contida nele (exclusivamente na Terra).

A Verdade não se contradiz. Quando a mesma é examinada, a Verdade mantém-se firme. Quando uma pessoa decide combater a Verdade, invariavelmente prejudica-se a si mesma.

DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus.
Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade:
não há ninguém que faça o bem.

Salmo 53:1

Fonte

REFERENCIAS

Hazen, Robert (2005), Origins of Life, audio-taped lecture (Chantilly, VA: The Teaching Company).

Miller, Jeff (2007), “God and the Laws of Thermodynamics: A Mechanical Engineer’s Perspective,” Reason & Revelation, 27[4]:25-31, April, http://www.apologeticspress.org/articles/3293.

Miller, Jeff (2012), “The Law of Biogenesis [Parts I & II],” Reason & Revelation, 32[1/2]:1-11,13-22, January-February, http://www.apologeticspress.org/APContent.aspx?category=9&article=4165&topic=93.

Thompson, Bert (2002), The Scientific Case for Creation (Montgomery, AL: Apologetics Press).


sexta-feira, abril 27, 2012

Cristianismo é cientificamente superior ao neo-ateísmo

E não é difícil de comprovar esta afirmação. Shadow to Light ilumina o absurdo dos ataques provenientes dos Novos Ateus dirigidos à religião em geral, e a Francis Collins em particular.

Jerry Coyne acusou Francis Collins de ser um "embaraço para o NIH [National Institutes of Health] e para todas as pessoas racionais", e de ser um "proponente de crenças profundamente anti-científicas".

Myers qualifica Collins de "pateta criacionista que argumenta contra teorias científicas" e um "agradável peso-pluma" que não sabe pensar como um cientista.

Seria de pensar que estes três militantes ateus fundamentassem os seus ataques a partir de plataformas científicas superiores à do sujeito religioso. Mas, infelizmente, não é esse o caso.

Entre 1971 a 2007, Francis Collins publicou 384 artigos científicos. Certamente que ele publicou mais desde 2007, mas é aí que o seu CV online termina. De facto, pesquisando na PubMed - base de dados que contém milhões de artigos científicos - parece que ele publicou 483 artigos. No entanto, vamo-nos restringir aos 384 artigos em cima mencionados uma vez que podem existir outros “Collins FS” misturados com os resultados da pesquisa na PubMed.

Usando também a PubMed ficamos a saber que Jerry Coyne publicou uns respeitáveis 88 artigos científicos entre 1971 e 2011. Myers parece ter publicado 10 artigos entre 1984 e 1999.

Para Sam Harris nem é preciso pesquisar na PubMed porque o seu site dá-nos o número das suas publicações.

Ele publicou 2 artigos desde 2009.

Fonte

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Por outras palavras, não é o Cristianismo que impede o avanço da ciência. Francis Collins não só produziu mais ciência que os seus críticos, como publicou mais do dobro dos artigos científicos publicados por Richard Dawkins, Jerry Coyne, PZ Myers, e Sam Harris combinados.

Para além disso, ele produziu muito mais artigos que o falecido Christopher Hitchens, Daniel Dennett, e Michael Shermer, pessoas que também fizeram alegações em torno da imaginada "incompatibilidade" entre o Cristianismo e a ciência.

Como é normal, os argumentos dos militantes ateus baseiam-se em lógica deficiente e não nas evidências empíricas que eles alegam valorizar.

Fez mais pelo avanço da ciência que todos os Novos Ateus combinados.


quarta-feira, abril 25, 2012

Quando os cientistas falham

Um antigo pesquisador da Amgen Inc descobriu que muitos estudos em torno do cancro - em larga percentagem provenientes de laboratórios universitários - são duvidosos o que pode ter consequências desastrosas na futura produção de medicamentos.

Durante uma década inteira onde foi director da "Global Cancer Research" em Amgen, C. Glenn Begley identificou 53 publicações "importantes" - artigos provenientes de jornais de topo e de laboratórios reputados - com o fim de serem reproduzidos pela sua equipa.

Begley tencionava verificar os achados antes de tentar usá-los como plataforma para o futuro desenvolvimento de novas drogas.

Resultado: 47 das 53 publicações não eram passíveis de replicação.

Ele descreveu os seus achados num comentário publicado na edição de Quarta Feira da Nature.

Fonte

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Fascinante.

Isto constitui uma falta de fiabilidade na ordem dos 88.6% para publicações qualificadas de "importantes", "científicas" e fundamentadas em "dados empíricos". Agora imaginem o grau de fiabilidade para teorias que não podem ser replicadas empiricamente e que cujo selo científico provém do facto de terem "passado pela revisão de pares" - tal como a teoria da evolução.

Mantenham informação como esta à mão sempre que alguém propuser que a sociedade seja construída segundo o modelo operacional da "ciência"; basicamente o que eles estão a propôr é que se molde o nosso estilo de vida à imagem de um processo com um grau de fiabilidade na ordem dos 11%.

Vêr também: A ciência ideal é inferior à Revelação ideal


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Estudo revela que cientistas são humanos

Um estudo divulgado pela Clinical Psychology aponta que pelo menos 33% dos cientistas utilizam práticas questionáveis para obter e publicar dados em pesquisas.

Entre os actos mais comuns, o estudo mostra que eles costumam forjar números de acordo com a intuição e mudar o enfoque da pesquisa de forma a obter os dados desejados.

Além disso, um em cada 50 cientistas admite falsificar estatísticas. A prática pode ter ainda mais adeptos, já que o número de pesquisadores que admitiu ter visto outros colegas lançando mão de métodos questionáveis é de 71%.

O estudo analisou ainda 281 trabalhos escritos realizados pelos professores e 50% deles continham erros de estatística. Em 15% dos trabalhos, os erros de pesquisa modificavam directamente o resultado final.

Fonte

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Que pena que este estudo não se debruçou mais sobre a teoria da evolução senão o mesmo verificaria um desproporcional número de fraudes feitas no nome da legítima ciência.



domingo, dezembro 04, 2011

Dário Codina: "Criticar cientistas é o mesmo que atacar a ciência"

Aparentemente os cientistas pertencem a uma classe especial na sociedade uma vez que, segundo o Dário Codinha, criticar algumas das suas péssimas decisões é algo condenável. Seguramente que todos nós estamos agradecidos a este esclarecimento levadoa cabo pelo Dário.

Há alguns dias atrás ficamos a saber que alguns cientistas possuem planos para recriar o vírus da Peste Negra. Na altura o texto terminava da seguinte forma:

No entanto, recriar o micróbio da Peste Negra parece ser uma ideia epicamente estúpida.

Obviamente que um dos membros da equipa disse que “a antiga praga presumivelmente seria susceptível aos antibióticos.

Presumivelmente!

Supostamente a crítica a um comportamento tão irresponsável como a recriação dum micróbio que exterminou milhões de seres humanos na Europa implica "denegrir a ciência". As próprias pessoas que visam recriar o dito micróbio não tem forma de garantir a segurança alheia, mas mesmo assim, acham que seria boa ideia.

Se os energúmenos que estão à frente deste projecto genocida não têm forma de saber se não haverá uma contaminação geral da população, então todos nós temos o direito de os qualificar de estúpidos, ignorantes e irresponsáveis.

Mas o Dário acha que não. O Dário aparentemente não vê problemas em iniciar investigações sem o mínimo de medidas de segurança. Por aqui se vê como o Dário, e as pessoas envolvidas neste projecto, são irresponsáveis.

O Dário diz ainda:

Este autor, já conhecido por arranjar falácias para denegrir a ciência, agradece à ciência pelos avanços na luta contra a poliomielite e varíola. Contudo acha mal a ciência avançar na luta contra uma futura epidemia de peste bubónica.
Não há problemas em avançar com medidas que visem combater um micróbio tão mortífero desde que sejam feitas de forma responsável. Recriar um micróbio tão mortífero como forma de "presumivelmente" arranjar um antídoto é irresponsabilidade.
Mas como é óbvio este autor não percebe nada de ciência… mas escreve mal sobre a mesma sem a compreender.
Criticar comportamento irresponsável de alguns cientistas não implica uma crítica à ciência em si. O Dário aparentemente não entende a distinção entre cientistas e ciência.
Para finalizar com uma frase típica de quem só gosta de dizer mal:

“Além disso, se os cientistas têm planos para recriar algo, acho que seria mais proveitoso recriar o Tigre Dentes-de-Sabre. Este, sim, seria uma forma de vida interessante de se estudar – sem correr o risco de matar milhões de pessoas duma vez.”

Óbvio que, se tal acontecesse, o Mats já estava a dizer o oposto. Ainda por cima escreveu mal da ciência que salvou milhões de pessoas de epidemias e pandemias.

Como é que o Dário sabe o que eu diria se os cientistas recriassem o Tigre Dentes-de-Sabre? Será que ele também tem poderes sobrenaturais para saber o que vai no pensamento alheio?

A "ciência" (cientistas) sem dúvida que produziu trabalho experimental que mais tarde melhorou a qualidade de vida humana:

  • O criacionista Robert Boyle (1627–1691) é o pai da Química moderna e um dos cientistas que demoliu a teoria aristotélica dos quatro elementos. Para além disso, Boyle financiou palestras em defesa do Cristianismo e patrocinou missionários e traduções Bíblicas.
  • Telemóveis dependem de teoria da radiação electromagnética cujos fundamentos dependem do trabalho do criacionista James Clerk Maxwell (1831–1879).

  • Máquinas computacionais foram inventadas por Charles Babbage (1791–1871), que pese embora não fosse um criacionista Bíblico era um criacionista no sentido lato. Ele acreditava que “o estudo dos sistemas da natureza com precisão científica era uma preparação necessária e indispensável para entender e interpretar o seu testemunho em favor da Sabedoria e Bondade do Autor Divino”.

  • Os irmãos criacionistas Orville (1871-1948) e Wilbur Wright (1867-1912) inventaram o avião depois de estudar o design que Deus tinha posto nas áves.

  • A teoria das órbitas planetárias foi inventada por Johannes Kepler (1571–1630), famoso por alegar que as suas descobertas eram o resultado de “pensar os Pensamentos de Deus em conformidade“. Kepler definiu a data da criação como tendo acontecido a 3992 a.C., data próxima dos cálculos do Bispo Ussher.

  • A teoria da gravidade e as leis da inércia, essencial para as alunagens, foram descobertas pelo criacionista Isaac Newton (1642/3–1727).

  • O programa de alunagem foi liderado por Werner von Braun (1912-1977), que acreditava no Designer e opunha-se à teoria da evolução. Para além disso, um criacionista Bíblico, James Irwin. andou na Lua.

Mas ao mesmo tempo que houve cientistas a levar a cabo genuíno esforço científico, houve muitos outros que agiram de uma forma moralmente condenável. Por exemplo:

  • Manuel Elizalde Jr. pagou a camponeses filipinos locais para viver em cavernas, tirarem as suas roupas e aparentarem ser oriundos da "Idade da Pedra". Em troca deu-lhes somas de dinheiro e garantiu-lhes segurança durante as guerras tribais.
  • O próprio Darwin, santo do ateísmo moderno, disse

    "Num período futuro, não muito distante quando medido em séculos, as raças humanas civilizadas vão certamente exterminar e suplantar as raças selvagens por todo o mundo."

    Será legítimo criticar esta posição racista de Darwin ou isso consiste um "ataque à ciência" ?

  • O ateu Ernest Heackel levou a cabo trabalho fraudulento tendo em vista o avanço da sua teoria da evolução. Em relação a isso, o ateu marxista e evolucionista Stephen Jay Gould afirmou:

    "Embora nós não devêssemos ficar surpreendidos com o facto das ilustrações de Haeckel terem feito parte dos livros escolares do século 19, o mesmo não se passa quando verificamos a contínua reciclagem descuidada que conduziu a persistência das ditas ilustrações em muitos (se não na maioria) dos livros escolares contemporâneos!"

Segundo o Dário, criticar este comportamento menos ético por parte dos cientistas ateus e evolucionistas consiste num "ataque à ciência".

Conclusão:

Recriar um micróbio mortal sem garantir a segurança humana é um acto irresponsável. Criticar os cientistas que levam a cabo este empreendimento é perfeitamente normal e louvável. O Dário, pelo contrário, não entende que criticar actos levados a cabo por cientistas não consiste numa crítica à ciência em si.

Se é assim que ele pensa, então somos levados a acreditar que criticar o racismo de Darwin, as fraudes do ateu Heackel e a antropologia fraudulenta Manuel Elizalde Jr consistem em "ataques à ciência".

É precisamente por esta fé cega no que os "cientistas" dizem que faz com que os militantes evolucionistas sejam as pessoas mais crédulas do mundo actual.


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sexta-feira, novembro 04, 2011

Cientista afirma que crianças nascem pré-programadas para acreditar na existência de Deus

Children are born believers in God

O Dr Justin Barret, pesquisador-chefe do "Centre for Anthropology and Mind" (Oxford), afirma que, devido à sua pressuposição de que tudo no mundo foi criado com um propósito, as crianças tem uma predisposição para acreditar Num Ser Supremo [Deus].

O Dr Barret afirma ainda que, mesmo que não tenham sido ensinadas nesse sentido (por familiares ou na escola), as crianças tem fé em Deus. Segundo o Dr Barret, mesmo aquelas crianças que tivessem sido criadas sozinhas no deserto haveriam de acreditar em Deus.

A preponderância das evidências científicas recolhidas durante os últimos +/- 10 anos tem mostrado que há muito mais coisas que parecem estar pré-programadas no desenvolvimento natural da mente infantil do que nós pensávamos anteriormente.

Isto inclui uma predisposição para vêr o mundo natural como um lugar com propósito e como o resultado de um acto criativo, e que um Ser Inteligente está por trás do propósito presente no mundo natural.

Assim afirmou o Dr Barret.
Se puséssemos um grupo de crianças numa ilha deserta e eles crescessem sozinhas, eu penso que eles haveriam de acreditar em Deus.
Numa apresentação no "Faraday Institute" (Cambridge), o Dr Barrett citou experiências psicológicas feitas em crianças que, segundo o mesmo, mostram como elas instintivamente acreditam que tudo foi criado com um propósito específico.

De acordo com um estudo, crianças de 6 e 7 anos a quem foram perguntadas o porquê da existência da primeira áve, responderam "para fazer música agradável", e "porque torna o mundo mais agradável".

Uma outra experiência feita em bebés de 12 meses sugeriu que elas ficaram surpreendidas durante um filme que mostrava uma bola rolante a criar blocos organizados a partir de monte desorganizado.

O Dr Barrett afirmou que há evidências que mostram a perfeita realização por parte de crianças (a partir dos 4 anos) que, embora haja coisas feitas por mãos humanas, o mundo natural é diferente.

Ele acrescentou ainda que as crianças são muito mais predispostas a acreditar no criacionismo do que na evolução - a despeito do que lhes tenha sido dito pelos pais ou pelos professores.

Segundo o Dr Barret, antropólogos descobriram que em algumas culturas, as crianças acreditam em Deus mesmo que ensinamento religioso não lhes tenha sido seja disponibilizado. Por outras palavras, mesmo que as crianças não recebam ensinamento religioso nesse sentido, a predisposição natural das crianças é acreditar que o mundo natural tem Uma Causa Inteligente.

A forma natural como o cérebro infantil se desenvolve faz as crianças mais susceptíveis de acreditarem na Criação Divina ou no design inteligente.

Em contraste, a evolução não só não é natural para a mente humana, mas como também é difícil de acreditar.

Conclusão:
Fé em Deus = Natural.
Fé em Darwin = Não-natural e "difícil de acreditar" (para além de ridícula e anti-científica).

Fica difícil para os militantes ateus afirmar que "todas as crianças nascem ateístas" quando, aparentemente, elas nascem com uma predisposição natural para atribuir a origem do mundo biológico a Uma Causa Superior ao homem.


terça-feira, outubro 11, 2011

Telepatia: Dawkins rejeita as evidências que contradizem o naturalismo

Cruzado ateu e autor do livro The God Delusion, Richard Dawkins é o Professor de "Entendimento Público da Ciência" em Oxford. No ano de 2007 ele visitou o biólogo Rupert Sheldrake em busca de uma entrevista a incluir no seu programa "Inimigos da Razão".

Richard Dawkins é um homem com uma missão - a erradicação da religião e da superstição e a sua substituição pela ciência e a razão. A Channel 4 TV tem -lhe repetidamente providenciado um púlpito através do qual Dawkins pode pregar a sua mensagem. A sua polémica série de TV chamada Inimigos da Razão
(2 episódios) foi uma sequela a sua diatribe contra a religião, A Raiz de Todo o Mal? (2006).

Pouco antes da série Inimigos da Razão ser filmada, a IWC Media (companhia da produção) disse-me que Richard Dawkins queria visitar-me para discutir a minha pesquisa nas habilidades inexplicáveis de pessoas e animais. Eu estava relutante em tomar parte nisto mas a representante da companhia garantiu-me que "este documentário, após insistência da Channel 4, seria mais balanceado que A Raiz de Todo o Mal".

Ela acrescentou ainda que "Estamos desejosos que isto seja uma discussão entre dois cientistas acerca de modos científicos de investigação". Como tal eu concordei e agendei uma data.

Eu ainda não sabia ainda o que esperar. Será que Dawkins se comportaria de forma dogmática, com uma firewall mental a bloquear qualquer tipo de evidência que contradissesse as suas crenças? Ou será que ele seria mais mente aberta e divertido com quem se conversar?

O naturalista chega.

Foi-nos pedido que nos sentássemos frente à frente; fomos filmados com uma câmara manual (eng: "hand held"). O Richard começou por dizer que ele e eu concordaríamos em muitas coisas, "mas o que me preocupa em si é que você está preparado para acreditar em praticamente tudo. A ciência deveria ser baseada num número mínimo de crenças."

Eu concordei que nós tínhamos de facto muito em comum, "mas o que me preocupa em si é que você dá uma imagem dogmática de si, dando uma má impressão do que a ciência é."

Seguidamente, e num espírito romântico, ele afirmou que "gostaria de acreditar em telepatia", mas não havia evidência alguma para isso. Ele ignorou todas as pesquisas em torno da questão.

Ele comparou a falta de aceitação da telepatia por parte de cientistas como ele com a forma como o sistema de eco-locação foi descoberto nos morcegos, seguido da sua rápida aceitação pela comunidade científica durante os anos 40 do século 20.

Na realidade, como mais tarde descobri, Lazzaro Spallanzani tinha mostrado no ano de 1793 que os morcegos dependem da audição para encontrarem o seu caminho, mas os oponentes cépticos ignoraram as suas experiências e ajudaram a atrasar as pesquisas em mais de um século.

[Ou seja, o consenso científico impediu o avanço da ciência.]

No entanto o Richard reconheceu que a telepatia era uma mudança mais radical que a eco-locação. Ele disse que se realmente ela ocorresse, isso haveria de "transtornar as leis da Física" e acrescentou que "alegações extraordinárias requerem evidências extraordinárias."

"Isso depende do que você considera como extraordinário" respondi. "A maioria das pessoas afirma que elas já experimentaram a telepatia especialmente no que toca a chamadas telefónicas.

Neste sentido, a telepatia é bem ordinária. A alegação de que a maioria das pessoas está iludida em relação às suas próprias experiências é extraordinária. Onde está a evidência extraordinária para isto?".

Ele não ofereceu nenhuma evidência para isto à parte de argumentos genéricos acerca da falibilidade do julgamento humano. Ele assumiu que as pessoas querem acreditar no "paranormal" devido a pensamento desejoso.

Nós concordamos então que mais experiências controladas eram necessárias. Eu disse então que era por isso que eu vinha a fazer tais experiências, incluindo testes de modo a verificar se as pessoas poderiam saber quem é que as estava a ligar através do telefone quando a pessoa que estava a ligar era escolhida aleatoriamente. Os resultados eram bem superiores o que seria de esperar ao nível do acaso.

Durante a semana anterior, e de modo a que ele pudesse ver os dados, eu tinha envidado ao Richard cópias dos meus artigos publicados em jornais sujeitos a revisão de pares.

O Richard pareceu um bocado incomodado e disse "Eu não quero discutir as evidências". Eu perguntei "Porque não?". "Não há tempo. É demasiado complicado. Além disso, não é para isso que este programa está a ser feito."

A câmara parou.

O director, Russel Barnes, afirmou que ele também não estava interessado nas evidências. O filme que ele estava a fazer era só mais uma polémica ao estilo de Dawkins. Eu disse ao Russell :

"Se você vai tratar a telepatia como uma crença irracional certamente que as evidências acerca da sua existência são essências para a discussão. Se a telepatia ocorre, então não é irracional acreditar nela.

Pensei que era sobre isso que haveríamos de falar. Eu fui bem claro desde o princípio que não estava interessado em tomar parte em mais um exercício de falsificação de baixo nível."

O Richard disse
"Isto não é um exercício de falsificação de baixo nível, mas sim um exercício de falsificação de alto nível."
Nesse caso, disse eu, tinha havido um mau entendimento porque eu tinha sido levado a acreditar que isto seria uma discussão científica equilibrada acerca das evidências. O Russell Barnes pediu para ver os emails que eu tinha recebido da sua assistente. Ele leu-os com óbvia consternação e disse que as certezas que ela me tinha dado estavam erradas.

A equipa de filmagem empacotou o seu equipamento e saiu.

Richard Dawkins há muito que proclamou que "O paranormal é uma fraude. Todos aqueles que tentam vende-lo são uns falsos e uns charlatães". A série Inimigos da Razão tinha como propósito popularizar esta crença.

Mas será que esta sua cruzada promove realmente um "entendimento público da ciência", posição que ele é professor em Oxford?

Deveria a ciência ser uma veículo de preconceito, uma variante dum sistema de crenças fundamentalista? Ou deveria ser um método de investigação para dentro do desconhecido?


Depois de ler estas linhas ficamos a ver que os militantes ateus não estão interessados nas evidências. Para eles o que importa é a distorção da ciência como forma de ela sempre apontar para o neo-ateísmo.

O Rupert Sheldrake é um cientista que ficou interessado na pesquisa da telepatia, e como um verdadeiro cientista, ele gerou hipóteses, fez testes e chegou a algumas conclusões. A maior dessas conclusões é que a telepatia é um fenómeno universal e bem mais frequente do que muitos de nós pensa.

Os militantes ateus, claro está, não podem aceitar isto porque para eles nenhuma informação pode chegar a outro ser humano (ou animal) senão através do mundo físico (natural, material, etc). Como é difícil de ignorar as evidências a favor da telepatia, os ateus da estirpe do Dawkins evitam discutir as evidências e focam-se em ridicularizá-las. É mais fácil assim.

Perguntem-se a vocês mesmos: desde quando é que um cientista diz "não estou interessado nas evidências!" ? Não são as evidências o cerne de um bom processo científico? Porque será que o militante ateu Richard Dawkins não quer ver as evidências? Será porque ele sabe que isso seria destrutivo para o seu naturalismo?

Com eventos como este pode-se ver como o ateísmo é contra a ciência. Se não fosse o ateísmo de Dawkins, ele não teria problemas em investigar a telepatia, mas como ele sabe onde isso acaba, ele rejeita qualquer empreendimento cientifico em torno disso.

O ateísmo impede o avanço da ciência.

Para nos cristãos a habilidade humana e animal de poder emitir informação para além dos meios chamados naturais não é nada de estranhar. O Nosso Deus , quando assim Ele entende, também comunica com o ser humano de uma forma que não depende do mundo material. Portanto não é de estranhar que Ele tenha dado ao ser humano (e a alguns animais) alguma dessa capacidade.

Ao contrário do ateísmo, o Cristianismo está de acordo as evidências científicas.

"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos, nestes últimos dias, pelO Filho"

Hebreus 1:1

quarta-feira, outubro 05, 2011

É a evolução uma verdadeira teoria científica?

Uma teoria científica tem a sua origem numa hipótese ou numa pressuposição operacional sobre o porquê de nós observarmos algo. Para testar esta pressuposição, os cientistas levam a cabo experiências que refutam ou correlacionam-se com a hipótese.

Se após vários testes e experiências, a hipótese continua a sobreviver ao escrutínio, a comunidade científica pode começar a identificá-la como uma "teoria". Essencialmente, isto significa que, uma vez que a hipótese não foi refutada através do tempo - e nenhuma outra hipótese tem poder explicativo - então podemos razoavelmente assumir que a mesma está certa.

As teorias, no entanto, não são imperecíveis. Se novas tecnologias permitirem um grau de experimentação superior, a teoria pode ser descartada.

Onde a evolução falha.

Dois problemas impedem-nos de qualificar a evolução de "teoria" no sentido científico do termo.

Primeiro, não há experiência directa e observável que possa ser levada a cabo. Os evolucionistas podem medir ossos, estudar mutações, descodificar o ADN e observar as semelhanças morfológicas, mas eles nunca podem testar os alegados eventos evolutivos do passado.

Alguns evolucionistas menos informados apontam para a selecção natural como uma forma de "evolução em acção", mas a selecção natural opera em potencial genético já existente. Como o que nós observamos com a selecção natural encaixa-se perfeitamente com uma criação recente, ela de forma alguma pode ser usada como evidência exclusiva para a descendência comum.

Segundo, e ainda relacionado com o que está em cima, à evolução falta-lhe a verdadeira marca duma genuína teoria científica uma vez que todos os supostos "testes" não correspondem distintivamente e necessariamente à ideia. Dito de outra forma, todos os "testes" possuem uma explicação alternativa e igualmente (ou mais) válida.

Uma genuína teoria científica requer que as experiências confirmadoras correspondam a uma hipótese específica. A evolução não tem esta legitimidade.

Se não é uma teoria, então o que é?

Essencialmente, a evolução é um requerimento fundamental do naturalismo. Uma vez que os naturalistas não aceitam a existência de Deus, eles forçosamente tem que depender duma geração espontânea (refutada pelo cientista Católico Louis Pasteur) e dum desenvolvimento aleatório e impessoal da vida. Ou Alguém criou a natureza, ou a natureza criou-se a ela mesma.

Como o naturalismo depende desta última crença, para os naturalistas a evolução artificialmente carrega sobre si o peso duma teoria - mesmo não satisfazendo os requerimentos duma verdadeira teoria científica.

A evolução foi agregada à ciência simplesmente como forma de negar ao Criador a Glória e a obediência que Lhe é devida.

................

Em última análise, nós nem precisamos duma teoria em torno das nossas origens. Deus, o Nosso Criador, deixou-nos uma descrição perfeita e factual de como e quando Ele criou e da forma como o Homem veio a existir.

Embora nós tenhamos a obrigação de estudar o universo que Deus criou, Ele já nos disponibilizou uma pano de fundo para melhor entendermos o universo físico.

Conclusão:

As ideias evolutivas nada mais são que teorias usadas pelos humanos como forma de negar a Autoridade de Deus. De facto, todos nós somos culpados deste pecado; todos nós já nos rebelamos contra Ele, e devido a isso, somos merecedores de morte eterna (inferno).

Mas devido ao Seu grande amor, Deus providenciou uma forma de salvar a humanidade através do Seu Filho - o Senhor Jesus Cristo - para que nós possamos estar em paz com Ele.

quinta-feira, setembro 29, 2011

Mitos em torno do Criacionismo Bíblico

1. "Criacionistas não acreditam que as espécies variam"

Uma muito popular caricatura dos criacionistas é a de que eles ensinam o fixismo (a crença de que as espécies não variam). Como as espécies obviamente variam, os evolucionistas adoram levantar este argumento-palha como forma de vencerem um debate que nunca o foi verdadeiramente.

Antes da publicação do livro On the Origin of Species por parte de Darwin, alguns cristãos de facto afirmavam que as espécies eram imutáveis.

Convém no entanto ressalvar que parte do problema se deve ao facto da palavra "espécie" possuir na altura uma definição ligeiramente distinta daquela que usamos hoje. Como se isso não fosse suficiente, não havia razão alguma para inicialmente se assumir o fixismo.

Os criacionistas há muito que se maravilham com a diversidade existente dentro do tipo-criado (ou "baramin"). Nós sabemos que as espécies variam, mas o problema (para os ateus) é que a variação que a ciência observa é sempre dentro do mesmo tipo. Por mais que se variem gatos, eles hão-de sempre ser gatos e nunca cães ou elefantes.

Os militantes ateus, por outro lado, acreditam que, desde que haja variações, tudo é possível. Parece que a genética mendeliana não ainda não foi bem aceite pela comunidade ateísta.

A variação das espécies por meio da selecção natural (e mutações) está perfeitamente de acordo com a Bíblia. Estas variações não são evidência de "evolução em acção", mas sim mais um testemunho da variabilidade que Deus programou nas formas de vida (aumentando assim as suas hipóteses de sobrevivência nos mais variados ecossistemas deste mundo marcado pela Maldição do Pecado).

Ver também:

1. Adaptação não explica evolução

2. Variação genética não é evolução


2. "A Teoria do Design Inteligente é Criacionismo"

Embora alguns crentes ateus afirmem que o Movimento do Design Inteligente (MDI) é um cavalo de Tróia para o ensino do criacionismo nas escolas públicas, os cientistas envolvidos no MDI não são necessariamente cristãos, e muito menos criacionistas.

O Criacionismo começa com a crença de que a Bíblia é a Infalível Palavra de Deus. A Bíblia oferece-nos o suporte ideológico na base do qual nós melhor podemos interpretar mundo.

Uma vez que a Bíblia ensina que existe Um Criador (Génesis 1:1) e que a Terra é jovem (Êxodo 21:11), os criacionistas baseiam as suas pesquisas sobre estes fundamentos.

Por outro lado, os cientistas envolvidos no MDI afirmam que alguns aspectos dos seres vivos (e do universo) são melhor explicadas como tendo uma Causa Inteligente. A Identidade do Criador ou a questão da Bíblia ser ou não ser a Palavra de Deus são irrelevantes para o MDI.

Embora os criacionistas possam concordar com alguns aspectos da teoria do Design Inteligente, aqueles que o identificam como sendo equivalente ao Criacionismo Bíblico provavelmente não estão familiarizados com nenhum dos dois.


3. "A Bíblia não é um Livro de ciência"

A Bíblia não é um Livro de ciência no sentido de descrever minuciosamente e matematicamente como é que as leis da ciência operam. No entanto, apesar de não ser um Livro de ciência, a Bíblia faz um leque de declarações que aludem a princípios científicos, e quando o faz, a Bíblia mostra-se factual.

Se a Bíblia contém a verdadeira história do universo, como inspirada por Aquele que criou o dito universo, então fazer-se trabalho científico sem se levar em conta a cosmovisão Bíblica vai conduzir os cientistas a conclusões falsas ou imperfeitas.

Não é preciso ir muito longe para se encontrar evidências para isso. As tentativas evolucionistas em explicar a origem da vida na Terra estão literalmente envoltas em cenários confusos, mutuamente exclusivos ou não-científicos. Essa situação deve-se não a falta de empenho dos cientistas evolucionistas, mas na rejeição da Bíblia como Descrição Autoritária das origens da vida.

Um cientista ateu pode fazer descobertas fantásticas sem acreditar na Palavra de Deus, mas um conhecimento mais integral do mundo natural começa com Génesis.

Convém ressalvar um dado importante: o facto da Bíblia não ser um Livro de ciência até pode ser um elogio se levarmos em conta que, na "ciência", o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira (Piltdown Man, Nebraska Man, etc).

Por outro lado a Palavra de Deus mantém a Mesma: Fiel, Transformadora e portadora de Esperança num mundo marcado pelo desespero.


4. "Os criacionistas possuem uma visão limitada/literal da Bíblia"

Isto é parcialmente verdade. Os criacionistas, tal como a maioria dos cristãos, acreditam que Deus deu-nos a Bíblia para ser entendida. Como nós acreditamos que Deus não só não mente, como também deu-nos a Bíblia para nos instruir, nós assumimos que a Sua Palavra é clara e exacta.

Por outras palavras, não há razão para se pensar que nós temos que interpretar o "verdadeiro sentido" de palavras e frases que foram ditas com intenções históricas.

Por outro lado, a Bíblia não foi escrita só com um estilo literário. Estão presentes nas Sagradas Escrituras vários estilos: narrativa histórica, poesia, figurativo, e outros mais. O Próprio Senhor Jesus Cristo, Aquele que inspirou os profetas e os santos através dos séculos, era Adepto das hipérboles e das parábolas.

Portanto, os criacionistas interpretam a Bíblia de forma directa. Nós não aceitamos como literais as descrições poéticas (nós olhamos para elas tal como elas são) e nem aceitamos como "poesia" as narrativas históricas (Génesis 1 e Génesis 7-9).


5. "O criacionismo já foi refutado"

Em vez de se envolverem num debate cordial com os cépticos do evolucionismo, muitos crentes ateus preferem anunciar arbitrariamente que a teoria da Criação já foi refutada e como tal, recusam-se a ouvir qualquer tipo de discussão.

No final de contas, o criacionismo é uma ideia "velhinha" que já foi substituída nas escolas, universidades e nos órgãos de informação maciça - na sua grande maioria - pela teoria da evolução .

O problema é que a realidade dos factos é exactamente a inversa a que os crentes ateus mantém. A teoria da evolução já estava refutada mesmo antes de Darwin ter nascido uma vez que Aquele que criou o universo revelou ao mundo como é que Ele criou (e não foi através dos não existentes milhões de anos).

Eu gosto muito da forma como a Bíblia King James Version (KJV) que tenho em casa põe as coisas:

"Created (Heb. bara'): This verb is used exclusively with God as its Subject. It referes to the instantaneous and miraculous act of God by which He brought the universe into existence. Thus the Genesis account of Creation [a única verdadeira] refutes atheism, pantheism, polytheim and evolution" - página 5
Antes mesmo de ter sido postulada, a teoria da evolução já estava refutada.

Isto não é de admirar porque Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" (Rom 4:17) e Ele sabia que mais cedo ou mais tarde o ser humano haveria de postular mitos como forma de justificar a sua rejeição do Criador.

A verdadeira questão aqui não é uma de evidências ou a falta delas, mas sim de ramificações espirituais. Se Deus é o Criador, então Ele é também o Juiz Supremo (o Ponto de Referência Absoluto para a moralidade).

Ao assumir que a Criação foi "refutada", a teoria da evolução não só permite que muitas pessoas neguem a autoridade de Deus, mas também "ajuda-os" a ignorar as evidências óbvias deixadas pelO Criador (Romanos 1:20).



6. "Os criacionistas são contra a ciência"

É mais fácil atacar as imaginadas "más intenções" do opositor do que lidar com os seus argumentos. Por essa razão, muitos ateus caracterizam os criacionistas como sendo "contra a ciência", ou como pessoas que querem regredir a ciência para o que ela era durante a "Idade das Trevas".

A verdade dos factos é que muitos criacionistas amam a ciência porque eles amam a Deus. Explorar o universo significa ver mais de perto as coisas maravilhosas que Deus criou e como tal para um cristão é ilógico ser-se "contra a ciência".

Existem geólogos, botânicos, astrónomos, químicos, físicos que são criacionistas, e todos eles gostam do trabalho que eles fazem. Ainda estamos por encontrar o criacionista que seja "contra a ciência".

Por outro lado, os criacionistas de facto criticam ideologias e visões do mundo que negam a autoridade de Deus e o Seu lugar devido como o Criador. A maior parte dessas ideias emergem de crenças que assumem que o mundo material é tudo o que existe, e desde logo, assumem que Deus não existe.

Portanto, o criacionista não é contra a ciência propriamente dita, mas sim contra uma particular definição e entendimento do que a ciência é. Essa ideologia que hoje em dia se mascara de ciência é o naturalismo filosófico.

Quando o cristão usa a ciência para criticar a teoria da evolução, ele está perfeitamente de acordo com 2 Cor 10:5 que diz que ele deve destruir "os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo".

Ser-se contra a teoria da evolução não é ser-se "contra a ciência".


7. "Não há evidências para a Criação"

Existem evidências a favor da criação exactamente onde estás, a ler este texto. Os teus olhos (1,2,3,4,5), o teu cérebro (1, 2, 3, 4), e o oxigénio à tua volta todos testemunham para o Poder Infinito de Deus.

Obviamente que os ateus vêem essas mesmas coisas como sendo o efeito de processos naturais através dos milhões de anos. Para os ateus, tais forças são suficientes para explicar a origem do universo e a complexidade especifica das formas de vida.

As evidências por si só são apenas evidências e não uma fonte objectiva de verdade nelas mesmas. Elas tem que ser inseridas numa cosmovisão de modo a poder explicar como as coisas funcionam.

Enquanto que um ateu vê nas camadas do Grand Canyon milhões de anos e pouca água, os criacionistas olham para a mesma estrutura e observam um dos efeitos do Dilúvio catastrófico de Noé.

A mesma evidência pode ter diferentes interpretações, e é no campo das interpretações (e não das observações) que os cientistas ateus diferem dos cientistas criacionistas.

No entanto, e apesar de poder haver distintas interpretações para o mesmo dado, há algumas interpretações que se ajustam melhor com as observações. Por exemplo, alguns aspectos do nosso universo fazem muito mais sentido à luz da Criação e de uma Terra jovem do que à luz da evolução e de uma Terra com milhões de anos.

Esses aspectos não "provam" que a Bíblia está Certa, mas é consistente com a informação Bíblica.


8. "Os criacionistas negam as leis da ciência"

Nós estamos muito gratos a Deus pelas leis da Física e da Química que tornam a vida possível. Aliás, nos vemos essa leis como evidência da Mão Sustentadora de Deus no universo. Essas leis operam de forma constante porque Deus é Constante (Malaquias 3:6).

Nós negamos, contudo, que a descendência comum através da evolução seja uma "lei" ou um "facto". A selecção natural, as mutações e as modificações genéticas são tudo processos observáveis (que se encaixam perfeitamente no modelo Bíblico). No entanto, a descendência comum é uma cosmovisão e não uma "lei da natureza".

Nós esperamos que o universo seja ordenado e lógico porque começamos as nossa interpretações com a Bíblia. As leis da natureza não são nelas mesmas suficientes para criar o universo e a vida lá contida: elas apontam para o Criador.


9. "Os criacionistas negam as evidências para a evolução"

Quais evidências? Se algum evolucionista tiver alguma, por favor, envie.

Entre muitas outras acusações que são feitas contra os criacionistas está a crença de que nós escolhemos as evidências que nos convém, e rejeitamos as que não nos convém. No entanto, como mencionado no ponto 7, o problema não está com as evidências mas sim com a interpretação e as conclusões que os crentes ateus dão às observações.

Só porque os ateus nos dizem como é que nós deveríamos interpretar uma dada observação, isso não significa que a sua interpretação é a melhor. O que os criacionistas fazem é separar os factos (baseados em observações e experimentações) das interpretações (baseadas no naturalismo/ateísmo). Isto não é ignorar-se o que não se gosta, mas sim separar o trigo do joio.


10. "Os criacionistas querem substituir o ensino da evolução pelo ensino da Criação"

Alguns crentes evolucionistas gostam de anunciar um pouco por todo o lado que os criacionistas querem banir o ensino da teoria da evolução. O único problema é que isto não é verdade.

Embora seja difícil negar que muitos cristãos gostariam que o ensino de uma teoria com efeitos tão devastadores fosse removida das escolas públicas, muito poucas (se alguma) organizações criacionistas estão nesse grupo. Ao contrário dos crentes ateus, os criacionistas não tem intenções de silenciar as vozes dissidentes.

O que nós gostaríamos que fosse promovido é um debate honesto e civilizado sobre um assunto que nos toca a todos

Além disso, todos os cristãos tem a ganhar quanto mais eles souberem acerca da fé evolucionista. Enquanto que a Bíblia nos diz que Deus criou o universo em 6 dias (Êxodo 20:11), a maior parte da população ocidental foi influenciada pelos escritos de Darwin - mesmo que eles não se apercebam.

Portanto, um conhecimento firme de uma das religiões que se opõe ao Cristianismo seria sempre benéfico para o cristão na altura de anunciar as Grandezas de Deus (Actos 2:11) num mundo em passagem (1 João 2:17).


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