domingo, agosto 08, 2010

Prisão perpétua para dois pedófilos que mataram mulher que os denunciaria

Alguém quer adivinhar qual é a orientação sexual destes dois pedófilos? Deixo uma pista: não são heterossexuais.

Original

Charles O'Neill (esq) and William Lauchlan.

Dois britânicos foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato de uma mulher que ameaçava denunciá-los pelo abuso sexual de um menino. A promotoria convenceu o júri na Alta Corte de Glasgow, na Escócia, que Charles ONeill, 47 anos, e William Lauchlan, 33 anos, estrangularam Allison McGarrigle, 39 anos, enquanto ela dormia, e jogaram seu corpo no mar.

O juiz Lord Pentland descreveu o casal, na sentença, como "pedófilos diabólicos, determinados e manipuladores da pior espécie". Eles já haviam sido condenados a dez anos de prisão no mês passado pela mesma corte pelo abuso sexual de dois meninos, de seis e 14 anos.

O corpo de Allison McGarrigle nunca foi encontrado. Ela conheceu os réus em 1994, após separar-se de seu marido e mudar para uma cidade na ilha escocesa de Bute, onde ONeill e Lauchlan se ofereciam para tomar conta de crianças de mães alcoólatras. Eles molestaram o filho de McGarrigle por três anos. No dia seguinte à uma discussão em que ela ameaçou denunciá-los à polícia, ela desapareceu.

O júri ouviu da promotoria que os acusados a mataram em sua cama, esconderam seu corpo sob pedras em uma praia e, posteriormente, atiraram-na ao mar.

Em 1998, ONeill e Luchlan foram condenados a penas de oito e seis anos respectivamente por 31 acusações de abusos sexuais contra crianças. Eles tinham atraído cinco meninos com idades entre nove e 15 anos para uma casa, onde eles foram drogados e alcoolizados antes de serem molestados pelo casal. Os dois foram soltos em 2002 e seguiram cometendo abusos sexuais contra vários outros adolescentes, antes de serem presos novamente em 2004.

Quando saíram da prisão, em 2007, eles se mudaram para Blackpool, na Inglaterra. A polícia local ficou preocupada com o risco que eles representavam que colocou ambos sob vigilância constante, além de obter autorização judicial para instalar equipamentos de vigilância na van que eles usavam.

Um telefonema interceptado pela polícia revelou que ONeill e Lauchlan entraram em contato com a mãe de um menino de 6 anos, durante seis semanas. O menino chegou a ganhar um telefone celular de presente do casal homossexual.

A polícia escocesa assumiu o caso quando os dois viajaram com a mãe e o menino para um hotel, em 2008. Policiais encontraram uma cueca de criança na mesa de cabeceira do quarto, além de anotações narrando abusos sexuais.

Após os dois serem presos, a polícia descobriu que eles pretendiam levar a mãe e o menino para a Espanha com a promessa de arrumar trabalho. Eles também teriam convencido a mulher a virar mãe de aluguel para dar um filho para eles. Em 2010, os promotores decidiram acusar ONeill e Lauchlan novamente pela morte de McGarrigle.

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