É consabido que o socialismo acredita piamente no Estado, desconfia da iniciativa privada e, sobretudo da liberdade de escolha dos cidadãos: na economia, na educação, na saúde e, se pudessem, também no mundo do trabalho.
Desde 1995, ou seja, nos últimos 15 anos, o Partido Socialista 'governou' Portugal 12 anos, ou seja, 4/5 do tempo. A responsabilidade pela situação em que nos encontramos, designadamente por falta das reformas estruturais que há muito deveriam ter sido feitas, é pois do PS.
Se o desemprego se abeira dos 11%, com bem mais de 600 mil desempregados, a verdade é que as famílias da classe média que ainda conseguem ter trabalho vivem cada vez mais esmagadas pelo crescente peso dos impostos, cuja subida continuada apenas tem servido para esconder a incompetência das políticas socialistas e para, desse modo, prolongar o regabofe do despesismo público, de que as mega obras públicas são um eloquente exemplo.
Vem isto a propósito desta notícia, cuja leitura recomendo, e que nos dá conta de cada vez mais famílias são obrigadas a tirar os seus filhos das escolas que livremente escolheram, certamente por acreditarem que eram aquelas que melhor educação lhes davam, para os colocar no ensino público, seguramente por este ser o mais compatível com a sua presente situação económica.
Quer dizer: a escolha do ensino público não resulta de uma aposta na excelência e na qualidade do ensino; pelo contrário, decorre apenas das crescentes dificuldades económicas com que muitos pais se defrontam: é mau mas não se pode ter melhor...
Paradoxalmente, a lamentável situação económica do País e a falência das políticas públicas de crescimento económico, funcionam a favor do Estado socialista, sempre pronto a arvorar-se em grande educador do povo e desejoso de deitar a mão aos filhos da Nação.
É que, quanto mais grave for a crise e maior a inépcia do Governo, mais crianças e jovens abandonarão o ensino privado para engrossar as escolas públicas, onde não há faltas, dificilmente são impostas reprovações (retenções é como se lhes chama...) e a desmotivação dos professores só pode ser ignorada por marcianos.
Despreza-se a História, negligencia-se o Português e facilita-se a Matemática, que o que está a dar é encher o olho com os Magalhães, enfiar os Morangos com Açúcar nos curriculos escolares e a educação sexual na cabeça das crianças, que o resto são tretas ultrapassadas...
E assim vamos, tristemente, entregando os nossos filhos à escola pública, reduzindo-os à condição de cobaias das loucas experiências pedagógicas do Ministério da Deseducação.
Os Louçãs, os Jerónimos e os Sócrates têm pois razões para sorrir com as dificuldades económicas daquelas famílias que não têm remédio senão confiar os seus filhos aos cuidados do ensino socialista: é que este tudo fará - se o seu endémico laxismo o permitir - para os tornar bons progressistas igualitários. Já que ignorantes serão concerteza.
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