segunda-feira, junho 28, 2010

Cientistas criam anticorpos artificiais

Eis algo interessante:
Anticorpos sintéticos

Logo depois da ciência ter apresentado uma célula com DNA sintético, que muitos chamaram de "vida artificial", agora um outro grupo de cientistas anuncia a criação do primeiro anticorpo sintético.

Um grupo de pesquisadores do Japão e dos Estados Unidos criou uma versão artificial, sintética, de proteínas produzidas pelo sistema imunológico humano capazes de reconhecer e lutar contra infeccões e substâncias estranhas que entrem na corrente sanguínea.

Vírus, bactérias e alergias

A descoberta, sugerem eles em um artigo do jornal da American Chemical Society, é um avanço rumo ao uso médico de simples partículas de plástico que podem ser adaptadas para combater uma série de "antígenos problemáticos".

Esses antígenos incluem qualquer coisa, de vírus e bactérias causadores de doenças, até as incômodas proteínas que causam reações alérgicas ao pólen, à poeira doméstica, a determinados alimentos, à hera venenosa ou a picadas de abelhas.

Um dos cientistas citados afirmou:

Mais uma evidência irrefutável para a teoria da evolução. Se nós conseguimos fazer estas coisas em tão pouco tempo, imaginem o que a natureza não fará em milhões de anos de mutações aleatórias. Quero ver a cara dos criacionistas agora!
Esta última frase pode ter sofrido alguma interferência minha parte.

Mais um avanço biológico que nada deve ao mito ateu (teoria da evolução).

Coisa curiosa é os ateus acreditarem que as cópias que nós (isto é, os cientistas) fazemos serem o resultado de inteligência mas o original que existe dentro de nós (o sistema imunitário) ser a obra do forças não inteligentes.

É preciso muita fé para se ser ateu, especialmente nesta era de grandes avanços científicos.

3 comentários:

De facto, a frase foi triste. O avanço científico não prova evolução. Podemos fazer carros em pouco tempo mas não quer dizer que possam evoluir em muito tempo ou que um deus o faça. Foi construído um carro e quer dizer isso mesmo: foi construído um carro.

Mats:

Penso que, no futuro, terá de ser um pouco mais cuidadoso na forma como apresenta as informações no seu post. Porque o artigo de notícia de base (que está escrito em inglês) tem muito mais informação do que a versão brasileira que refere.

A começar pelo título da revista que publica o artigo científico a que se refere, o “Journal of the American Society”. Facilita a pesquisa na internet.

Depois, deve sempre referir as suas fontes. Por exemplo qual o nome do responsável ou responsáveis pelo estudo publicado?

Também deveria referir a identidade de quem fez a declaração que o Mats refere no seu post. Não a consegui encontrar na internet. Não encontrei nenhuma referência a feita pelos autores deste estudo dizendo que os resultados são uma “evidência irrefutável para a teoria da evolução” ou que ataca qualquer opinião tida por “criacionistas”.

Só consegui encontrar a referência feita por Kenneth J. Shea (ver nota), que participou no estudo científico que refere no seu post. Shea considera que os resultados do estudo permitem-nos acreditar que no futuro será possível criar nanopartículas que funcionem eficazmente como anticorpos contra bactérias vírus e outros causadores de doenças e também contra toxinas (como o veneno de abelha) e ainda que será possível criar nanopartículas que tenham outras funções importantes a nível celular.

P.S: Shea diz, em relação à produção de nanopartículas que funcionam como anticorpos “This opens the door to serious consideration for these nanoparticles in all applications where antibodies are used”. Shea também diz “"The bloodstream includes a sea of competing molecules -- such as proteins, peptides and cells -- and presents considerable challenges for the design of nanoparticles. [...] The success of this experiment demonstrates that these challenges can be overcome." E Shea também refere que "Never before have synthetic antibodies been shown to effectively function in the bloodstream of living animals," This technique could be utilized to make plastic nanoparticles designed to fight more lethal toxins and pathogens."

Já agora, e porque não refere no seu post, o estudo publicado pelo “Journal of the American Society” refere que é possível utilizar nanopartículas para neutralizar a actuação do veneno de abelha em ratos vivos. As nanopartículas utilizadas no estudo não parecem ter efeitos tóxicos nos ratos.

Mais informações em inglês sobre este estudo nos seguintes sites:
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/06/100609111314.htm
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/06/100621141026.htm
http://pubs.acs.org/cen/news/88/i19/8819news4.html
http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ja102148f

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