O ateu Ludwig escreve:
Mas o que o Mats fez foi dar mais um exemplo de evolução e não de design inteligente.Claro. Tudo é "um exemplo de evolução" (por mais anti-evolutivo que seja o dado) uma vez que evolução é definido como "tudo o que acontece". Assim é fácil encontrar "exemplos de evolução".
Mais mitologia
"O nosso pé é assim porque a linhagem dos hominídeos, da qual hoje infelizmente só resta a nossa espécie, foi pressionada a especializar-se numa locomoção exclusivamente bípede e terrestre."Ah, as sempre eficientes "pressões evolutivas". Como é que a visão apareceu? Pressão evolutiva. Como é que a respiração surgiu? Pressão evolutiva, mutações, etc.
Como é que a capacidade de se imaginar que a vida é o resultado de pressões evolutivas apareceu? Ora, pressões evolutivas, claro está!
Não é oferecido nenhum mecanismo, nenhuma evidência, nenhum força natural que seja capaz de transformar um pé do tipo do chimpanzé totalmente funcional num pé humano totalmente funcional. É-nos oferecido uma linda história de encantar no lugar de dados, evidência e mecanismos.
Isto, claro, é mitologia mascarada de ciência. Por mais "pressões" que faças a uma forma de vida, ela não se vai transformar numa forma de vida cuja informação genética não esteja já nos progenitores. Nas palavras do evolucionista Pierre Grasse, tudo o que se vê com as "pressões" são variações mínimas, sem fins evolutivos nenhuns.
Além disso, a imaginada evolução humana é por inteiro algo sem evidências. Um dos aspectos dessa mito é fortemente criticado por um evolucionista eminente. Talvez ele esteja a caminho de se tornar num criacionista?
"No pé humano podemos ver claramente o traço dos nossos antepassados arbóreos e as adaptações que deformaram o que era praticamente uma mão e a tornaram um pé mais eficiente no seu novo papel."Não, nós não "podemos ver claramente" isso no pé humano. O que nós vemos é um pé totalmente funcional para a nossa forma de locomoção. Ou seja, parafraseando o Ken Ham, "it was designed to do what it does, and does do that well. Don't you think? I do too".
Tudo o que vai para além disso (na direcção dos "ancestrais comuns") e algo que não faz parte das observações.
O que tu "vês" é o que tu "queres ver" baseado na tua fé evolucionista. Misturas a tua interpretação com observações. Eu olho para o mesmo pé e não "vejo" nenhum "traço nos nossos antepassados". (Vejo alguns traços, mas não tem nada a ver com mitos ateus)
Mas..se os ateus nos dizem que no passado as "pressões evolutivas" foram capazes de fazer coisas que nós hoje, empiricamente, sabemos serem impossíveis, em quem é que devemos depositar a nossa fé: nos dados da ciência ou nos evolucionistas?
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