sexta-feira, abril 30, 2010

Astrologia e Evolução

"Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos, e às oposições da falsamente chamada ciência"
2 Tim 6:20

Os evolucionistas estão a promover uma nova definição de ciência que tornaria a astrologia uma ciência legítima. Claro que isto não é a sua intenção mas sim uma consequência não planeada das suas acções. A teoria da evolução não é científica no sentido tradicional da palavra, e como tal, os evolucionistas querem expandir a definição de ciência de modo a tornar a teoria da evolução uma ciência. Mas para fazer isto, eles tem que criar uma definição tão vaga que até a astrologia qualifica-se como ciência.

A Definição Tradicional.

De acordo com Dicionário Webster, a ciência é "conhecimento relacionado a verdades gerais ou a operacionalidade de leis gerais esp como obtidas e testadas através do método científico". O método científico é, por sua vez, definido como "princípios e procedimentos para uma busca sistemática de conhecimento, envolvendo o reconhecimento e a formulação dum problema, o recolhimento de dados através da observação e experimentação, e a formulação e o teste de hipóteses".

Por outras palavras, a ciência é a forma de se chegar a verdade usando um método particular. Esse método começa quando um cientista observa algo interessante e começa a questionar-se sobre o como e o porquê de tal evento se verificar. Depois de alguma ponderação, ele propõe uma teoria para explicar a ocorrência. Depois disto ele pensa numa experiência que, se ele estiver certo, produzirá um certo tipo de resultado, mas se ele estiver errado, produzirá um outro tipo de resultado. Se consequentemente os resultados são consistentes com o que seria de esperar, a teoria proposta é aceite como verdadeira enquanto outros testes não a demonstram como falsa.

O ponto chave é o de que: a verdade é determinada por um resultado quantificável e não determinada pela opinião de uma pessoa.

A Evolução não é científica.

A teoria da evolução não foi validada pelo método científico. Todas as tentativas falharam por completo. As experiências de Stanley Miller são um exemplo notável. Ele tentou validar a hipótese de que químicos podem se combinar a si mesmos de modo a formar células vivas. As suas experiências (e as de outros cientistas como ele) claramente demonstraram que isso nunca poderia acontecer.

A ideia de que a primeira célula viva evoluiu de químicos sem vida não é uma posição científica. Tal visão tem que ser aceite segundo a fé.

Durante o século passado várias foram as experiências com a mosca da fruta. Através da selecção natural e das mutações que lhes foram induzidas, tentou-se criar uma espécie mais evoluída a partir da mosca da fruta original. Estas experiências demonstraram exactamente o contrário. Quando as moscas foram sujeitas a raios-X ou químicos tóxicos, elas sofreram mutações, mas durante o processo de mutação, elas perderam informação genética. Por exemplo, os genes que controlam o desenvolvimento dos olhos ou os genes das asas foram danificados. Até podem-se considerar estes mutantes como "novas espécies" de moscas, mas elas nada mais são que espécies degeneradas das espécies existentes.

As experiências mostram que as mutações podem causar que uma espécie se degenere para uma forma inferior, mas as experiências nunca mostraram que as formas de de vida podem evoluir para uma forma mais evoluída.

Portanto, não só a teoria da evolução não é científica, como é anti-ciência. Para acreditarmos na teoria da evolução nós temos que acreditar em experiências que foram demonstradas como falsas. Temos que acreditar que as forças da natureza podem transformar matéria morta em seres vivos, e que as mutações podem produzir descendência com mais informação genética que aquela que os pais tinham.

Por isso é que os evolucionistas querem modificar a definição de ciência

A Definição Humanista Secular.

Alguns grupos aderentes do Humanismo (+/- igual ao ateísmo) querem mudar a definição de "ciência" porque estão perturbados com o facto de alguns professores começarem a tomar consciência de que a teoria da evolução não é ciência, e começarem a não incidir tanto no ensino da evolução.

Um artigo da revista Science começou com esta declaração emocional:

Quer seja um sintoma de uma literacia decadente ou quer seja uma evidência do triunfo dos grupos religiosos conservadores, a evolução é ignorada ou menosprezada nas salas de aulas de hoje em dia.1
O artigo prossegue cintando uma bem conhecida militante anti-creacionista, a Eugenie Scott, líder da organização ateísta "National Center for Science Education": "O professor tem que ser capaz de informar os alunos que a ciência não é baseada apenas na observação e experimentação mas também em inferências" diz Scott. Ela diz isto porque, segundo ela, há uma má representação geral de que, se algo não é observável, então não é ciência. 2

Afirma Scott que mesmo que não seja possível ver ou demonstrar algo, mesmo assim é possível inferir que algo é verdadeiro.

É por isto que a sua definição torna a astrologia uma ciência válida. Existem constelações nos céus; os planetas aparecem em diferentes constelações durante diferentes partes do ano; coisas boas e coisas más acontecem às pessoas. Podemos inferir que há uma ligação e portanto a astrologia é verdadeiramente a forma científica de se estudar a conexão.

Inferências são Subjectivas

As inferências não são tão fiáveis como as experimentações no que toca a determinar a verdade. A inferência é a opinião de uma pessoa. Essa opinião pode ser influenciada pelo preconceito, desejo de fama ou a necessidade de satisfazer um determinado patrocinador como forma de não parar o financiamento. Uma pessoa pode inferir o que bem entender, independentemente da verdade.

Num passado recente os evolucionistas fizeram algumas inferências ridículas. Por exemplo, pode ser demonstrado experimentalmente que as mutações causam perda de informação. A partir daqui, os evolucionistas inferem que as mutações podem causar a aquisição de informação genética. Isto é tão "lógico" como dizer que, tal como uma bomba que explode dentro do prédio torna o prédio num amontoado de destroços, uma bomba colocada dentro de destroços pode construir um prédio.

Foi observado com frequência que, dado tempo suficiente, formas de vida morrem naturalmente. Daqui os evolucionistas inferem que, dado tempo suficiente, formas mortas podem, naturalmente, começar a viver. Isto não é ciência; isto é fantasia.

Quem faz a inferência?

A ciência verdadeira é independente de preconceitos políticos ou crenças religiosas. O resultado de uma experiência não depende do facto do cientista ir à igreja ou não. As inferências, por outro lado, podem ser afectadas pelas crenças políticas ou religiosas. É por causa disto que as inferências são muito frágeis como forma de se chegar à verdade.

A nova definição de ciência proposta pelos humanistas deixa nas mãos dos órgãos políticos (que controlam o currículo) a decisão de inferir o que é e não é verdade. Isto não é boa política.

A ciência é objectiva.

A ciência é um método imparcial e objectivo de se chegar perto da verdade. Como este método determina que a teoria da evolução é falsa, existem pessoas que querem substituir o método científico por outro método que torne a evolução verdadeira. Por definição. Eles querem determinar que ciência é o que uma certa elite assim o determina. Só as inferências deles são válidas; as inferências que contradigam as suas são automaticamente falsas.

Isto nada mais é que "ciência pelos iluminados".


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