Por toda a Austrália, e sem se aperceberem da ligação, os Aborígenes possuem lendas e histórias que são muito parecidas com as histórias Bíblicas.Isto é exactamente o que seria de esperar se a Bíblia fosse historicamente fiável. A existência de lendas e histórias um pouco por todo o mundo semelhantes aos eventos reportados na Bíblia apontam para uma fonte comum.Por exemplo, quando George Rosendale no norte de Queensland ouviu pela primeira vez a história da Torre de Babel (enquanto criança e durante a Escola Dominical) ele levantou o braço e disse:
Vocês brancos tem a história totalmente distorcida. A história das línguas não aconteceu para lá dos mares. A minha avó disse que aconteceu aqui, perto de Cooktown.A sua avó tinha ouvido a história quando ela era pequena, muito antes dos missionários chegaram.12Reparem que estas histórias nunca são sobre eventos depois da Dispersão de Babel, isto é, elas podem ser reminiscentes de Adão e Eva no Jardim, o Dilúvio e Babel, mas nada sobre Moisés atravessar o Mar Vermelho, por exemplo.
A razão é óbvia: depois da dispersão que Deus causou (Génesis 11), deixou de haver interacção entre os povos de onde procedem os Aborígenes e os povos que deram origem aos Hebreus.
Não deixa de ser curiosa a posição dos ateus: quando eles observam semelhanças entre as formas de vida eles erradamente inferem que toda a vida deve ter um ascendente comum. Afinal, os animais não possuem um parente comum, como é que se explicam as semelhanças? No entanto, quando se observam semelhanças entre lendas e histórias mundiais acerca de um Dilúvio, eles já não inferem uma "origem comum", mas sim "várias descrições localizadas de eventos distintos".
Excepto no que toca ao Épico de Gilgamesh; neste caso, como há muitas semelhanças, e como aparentemente o Épico foi escrito antes de Génesis, os ateus dizem que Génesis e Gilgamesh tem uma origem comum. Segundo os cépticos, a Bíblia copiou o mito.
Não lhes passa pela cabeça aceitar que provavelmente Gilgamesh e Génesis reportam o mesmo evento histórico. Como esta hipótese contradiz o seu evolucionismo, a mesma tem que ser ideologicamente rejeitada.
Portanto, a "lógica" do ateu funciona assim:
1. Semelhanças entre os animais >> origem comum.
2. Semelhanças universais entre as descrições dum Dilúvio global >> origem distinta.
3. Semelhanças entre Gilgamesh e Génesis >> origem comum outra vez!
Conclusão:
Houve verdadeiramente um Dilúvio que cobriu toda a Terra, e após isso houve uma Dispersão. Os povos levaram consigo a memória desses eventos e foram passando de geração em geração através dos séculos. Claro que, como eram maioritariamente tradições orais, muitos acrescentos foram feitos. Felizmente que Deus preservou a Reportagem dos eventos num Livro com o nome de "Bíblia".
Graças Te damos, Pai Celestial, por teres tido o cuidado de preservar a Tua Palavra através dos séculos para nosso benefício. Neste mundo de escuridão e pecado, a Tua Palavra - a Bíblia Sagrada - é de facto Lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminhar (Salmo 119:105).
Que Deus nos ajude a propagar Esta Palavra que Ele teve tanto cuidado a preservar, e mais importante ainda, que Essa Mesma Palavra seja preservada dentro de nós para os combates que se avizinham.
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