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domingo, dezembro 04, 2011

Dário Codina: "Criticar cientistas é o mesmo que atacar a ciência"

Aparentemente os cientistas pertencem a uma classe especial na sociedade uma vez que, segundo o Dário Codinha, criticar algumas das suas péssimas decisões é algo condenável. Seguramente que todos nós estamos agradecidos a este esclarecimento levadoa cabo pelo Dário.

Há alguns dias atrás ficamos a saber que alguns cientistas possuem planos para recriar o vírus da Peste Negra. Na altura o texto terminava da seguinte forma:

No entanto, recriar o micróbio da Peste Negra parece ser uma ideia epicamente estúpida.

Obviamente que um dos membros da equipa disse que “a antiga praga presumivelmente seria susceptível aos antibióticos.

Presumivelmente!

Supostamente a crítica a um comportamento tão irresponsável como a recriação dum micróbio que exterminou milhões de seres humanos na Europa implica "denegrir a ciência". As próprias pessoas que visam recriar o dito micróbio não tem forma de garantir a segurança alheia, mas mesmo assim, acham que seria boa ideia.

Se os energúmenos que estão à frente deste projecto genocida não têm forma de saber se não haverá uma contaminação geral da população, então todos nós temos o direito de os qualificar de estúpidos, ignorantes e irresponsáveis.

Mas o Dário acha que não. O Dário aparentemente não vê problemas em iniciar investigações sem o mínimo de medidas de segurança. Por aqui se vê como o Dário, e as pessoas envolvidas neste projecto, são irresponsáveis.

O Dário diz ainda:

Este autor, já conhecido por arranjar falácias para denegrir a ciência, agradece à ciência pelos avanços na luta contra a poliomielite e varíola. Contudo acha mal a ciência avançar na luta contra uma futura epidemia de peste bubónica.
Não há problemas em avançar com medidas que visem combater um micróbio tão mortífero desde que sejam feitas de forma responsável. Recriar um micróbio tão mortífero como forma de "presumivelmente" arranjar um antídoto é irresponsabilidade.
Mas como é óbvio este autor não percebe nada de ciência… mas escreve mal sobre a mesma sem a compreender.
Criticar comportamento irresponsável de alguns cientistas não implica uma crítica à ciência em si. O Dário aparentemente não entende a distinção entre cientistas e ciência.
Para finalizar com uma frase típica de quem só gosta de dizer mal:

“Além disso, se os cientistas têm planos para recriar algo, acho que seria mais proveitoso recriar o Tigre Dentes-de-Sabre. Este, sim, seria uma forma de vida interessante de se estudar – sem correr o risco de matar milhões de pessoas duma vez.”

Óbvio que, se tal acontecesse, o Mats já estava a dizer o oposto. Ainda por cima escreveu mal da ciência que salvou milhões de pessoas de epidemias e pandemias.

Como é que o Dário sabe o que eu diria se os cientistas recriassem o Tigre Dentes-de-Sabre? Será que ele também tem poderes sobrenaturais para saber o que vai no pensamento alheio?

A "ciência" (cientistas) sem dúvida que produziu trabalho experimental que mais tarde melhorou a qualidade de vida humana:

  • O criacionista Robert Boyle (1627–1691) é o pai da Química moderna e um dos cientistas que demoliu a teoria aristotélica dos quatro elementos. Para além disso, Boyle financiou palestras em defesa do Cristianismo e patrocinou missionários e traduções Bíblicas.
  • Telemóveis dependem de teoria da radiação electromagnética cujos fundamentos dependem do trabalho do criacionista James Clerk Maxwell (1831–1879).

  • Máquinas computacionais foram inventadas por Charles Babbage (1791–1871), que pese embora não fosse um criacionista Bíblico era um criacionista no sentido lato. Ele acreditava que “o estudo dos sistemas da natureza com precisão científica era uma preparação necessária e indispensável para entender e interpretar o seu testemunho em favor da Sabedoria e Bondade do Autor Divino”.

  • Os irmãos criacionistas Orville (1871-1948) e Wilbur Wright (1867-1912) inventaram o avião depois de estudar o design que Deus tinha posto nas áves.

  • A teoria das órbitas planetárias foi inventada por Johannes Kepler (1571–1630), famoso por alegar que as suas descobertas eram o resultado de “pensar os Pensamentos de Deus em conformidade“. Kepler definiu a data da criação como tendo acontecido a 3992 a.C., data próxima dos cálculos do Bispo Ussher.

  • A teoria da gravidade e as leis da inércia, essencial para as alunagens, foram descobertas pelo criacionista Isaac Newton (1642/3–1727).

  • O programa de alunagem foi liderado por Werner von Braun (1912-1977), que acreditava no Designer e opunha-se à teoria da evolução. Para além disso, um criacionista Bíblico, James Irwin. andou na Lua.

Mas ao mesmo tempo que houve cientistas a levar a cabo genuíno esforço científico, houve muitos outros que agiram de uma forma moralmente condenável. Por exemplo:

  • Manuel Elizalde Jr. pagou a camponeses filipinos locais para viver em cavernas, tirarem as suas roupas e aparentarem ser oriundos da "Idade da Pedra". Em troca deu-lhes somas de dinheiro e garantiu-lhes segurança durante as guerras tribais.
  • O próprio Darwin, santo do ateísmo moderno, disse

    "Num período futuro, não muito distante quando medido em séculos, as raças humanas civilizadas vão certamente exterminar e suplantar as raças selvagens por todo o mundo."

    Será legítimo criticar esta posição racista de Darwin ou isso consiste um "ataque à ciência" ?

  • O ateu Ernest Heackel levou a cabo trabalho fraudulento tendo em vista o avanço da sua teoria da evolução. Em relação a isso, o ateu marxista e evolucionista Stephen Jay Gould afirmou:

    "Embora nós não devêssemos ficar surpreendidos com o facto das ilustrações de Haeckel terem feito parte dos livros escolares do século 19, o mesmo não se passa quando verificamos a contínua reciclagem descuidada que conduziu a persistência das ditas ilustrações em muitos (se não na maioria) dos livros escolares contemporâneos!"

Segundo o Dário, criticar este comportamento menos ético por parte dos cientistas ateus e evolucionistas consiste num "ataque à ciência".

Conclusão:

Recriar um micróbio mortal sem garantir a segurança humana é um acto irresponsável. Criticar os cientistas que levam a cabo este empreendimento é perfeitamente normal e louvável. O Dário, pelo contrário, não entende que criticar actos levados a cabo por cientistas não consiste numa crítica à ciência em si.

Se é assim que ele pensa, então somos levados a acreditar que criticar o racismo de Darwin, as fraudes do ateu Heackel e a antropologia fraudulenta Manuel Elizalde Jr consistem em "ataques à ciência".

É precisamente por esta fé cega no que os "cientistas" dizem que faz com que os militantes evolucionistas sejam as pessoas mais crédulas do mundo actual.


Facebook.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

A importância de se debater militantes ateus

Um dos leitores do blog do Vox Day pergunta-lhe sobre o porquê de ser tão difícil convencer os militantes ateus do que quer que seja:
Embora já ande a debater com ateus há cerca de 5 anos, e embora a minha escrita esteja a ficar melhor, não vejo muitos resultados.

Pergunto-me o seguinte: achas que há um sítio onde pessoas como eu podem debater e apenas ler o teu blog como forma de obter ideias e material?

Ou será melhor continuar com os debates?

Vox Day responde nas linhas que se seguem.

A seguinte citação resume tudo:

"He that complies against his will
Is of his own opinion still."
~Samuel Butler (1612-1680)


É uma tautologia. A maior parte dos ateus não acredita em Deus porque eles não acreditam em Deus. Se fores ver as suas histórias pessoais e fores ler os seus livros, tornar-se-á claramente aparente que a maioria deles determinou que Deus não existe quando tinham idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos.

Há várias teorias sobre esta ocorrência, mas o que ressalva depois duma análise mais pormenorizada é que o seu ateísmo é, na verdade, muito menos racional e muito menos baseado em qualquer tipo de pensamento racional que a identificação política de estudantes universitários.

Todos os apelos à ciência mais não são que racionalizações ex post. Isto explica as falsas alegações àcerca do seu "conhecimento" Bíblico e a sua teologia infantil. O que passa por conhecimento mais não é que uma lembrança vaga das suas aulas de escola dominical.

Não me lembro de um único ateu que tenha sido capaz de me dizer a estrutura de um argumento presente na Summa Theologica, muito menos o conteúdo dos 610 argumentos lá presentes. E se o próximo ateu que encontrar tiver lido Tertuliano ou os Padres Latinos com a excepção de Agostinho, vai ser o primeiro.

A sua ignorância não se limita ao Cristianismo uma vez que eles raramente sabem o que quer que seja das outras confissões religiosas, ou outros livros religiosos, com a excepção da mitologia grega e a mitologia nórdica.

O propósito no debate com ateus não é a sua conversão. Nunca vais ver tais resultados. Isso simplesmente nunca vai acontecer uma vez que nenhum ateu irá alguma vez deixar de ser ateu apenas porque as suas racionalizações foram reveladas como factualmente incorrectas, logicamente falaciosas, ou simplesmente irracionais.

Mas tudo bem.

Devemos atacar os militantes ateus vez após vez como forma de neutralizar e contrariar os efeitos das suas palavras nas mentes mais frágeis , e/ou mentes em busca da verdade, ou ainda mentes ainda menos inclinadas a pensar do que a mente dos militantes ateus.

Eu raramente ataco de forma intencional os ateus que não tentam convencer os outros que deuses e o sobrenatural não existem precisamente por este motivo: não me interessa o que eles acreditam ou deixam de acreditar. A sua falta de crença não me afecta nem afecta outras pessoas.

Mas mal eles se determinam a tentar convencer os outros da validade da sua versão de ateísmo, eles tornam-se automaticamente em alvos abater.

Portanto, o meu conselho é, continua a fazer o que já fazes, continua a refinar e melhorar os teus argumentos e provavelmente irás impedir dezenas - talvez centenas de pessoas - de serem enganadas pelos falsos argumentos e pela lógica incorrecta apresentada pelos militantes ateus.


domingo, setembro 25, 2011

Troca de palavras com um ignorante neo-ateu

domingo, agosto 07, 2011

Evolucionista: "Eu Não Sei Qual É a Razão do Percurso do Nervo Laríngeo Portanto o Mesmo Evoluiu"

O que primeiro começa o seu pleito, justo parece; mas vem o seu companheiro e o examina.
Provérbios 18:17

O ateu Mallmal desafiou-me a explicar o motivo da travessia do nervo laríngeo. Segundo o argumento Teológico proposto pelos ateus, "Deus nunca faria algo assim" portanto isto é o resultado do mitológico processo evolutivo.

Não deixa de ser curioso o facto dos ateus esperarem que os cristãos sejam capazes explicar as motivações de Deus ao construir algumas estruturas biológicas da forma que são, mas ao mesmo tempo, eles são incapazes de explicar como é que uma única célula pode ser o resultado de forças não inteligentes. Nós temos que conhecer as intenções do Todo Poderoso, mas eles nem capazes são de explicar a origem de uma célula. Este duplo padrão é muito revelador.

Outra coisa a levar em conta pelo desafio do Mallmal é que, ao contrário do que muitos ateus dizem, quando se discute a origem das espécies só há duas opções: criação ou evolução. Isto é evidenciado pelo facto do Mallmal assumir que "mau design" é evidência contra Deus, e desde logo evidência a favor da evolução.

Ora, se isto é assim, então o reverso também é perfeitamente lógico: evidência contra a evolução é evidência a favor da criação. O curioso é que os ateus já não aceitam esta última parte; ou seja, embora para eles seja válido que evidências contra Deus sejam evidências a favor da teoria da evolução, evidências contra esta última nunca podem ser evidências a favor de Deus. Dito de forma científica, "caras eu ganho, coroas tu perdes".

O nervo laríngeo recorrente (NLR) no homem é encontrado ramificando-se a partir do 10º (décimo) nervo craniano na cavidade do peito. Os 12 nervos cranianos fazem parte do elegantemente arquitectado sistema nervoso autonómico que controlam involuntariamente os processos corporais, incluindo a digestão, o batimento cardíaco e a respiração. Nem o Mallmal nem o Homero Ottoni nos deram uma explicação científica sobre a origem não-inteligente de um sistema nervoso que funciona involuntariamente. Talvez eles sejam capazes de fazer isso num futuro próximo?

Os ateus evolucionistas alegam que o Criador é um "Mau Designer" por ter colocado o NLR a dar uma volta para dentro do peito, fazendo um loop em volta de um ligamento do pulmão antes de voltar a laringe.

Foto tirada do blog Mallmal

Segundo o agnóstico evolucionista Michael Denton "O nervo laríngeo recorrente faz um loop em torno da aorta e volta à laringe em vez de fazer uma travessia directa."1Por outras palavras, "Porque não estender o nervo directamente do cérebro para a laringe?"

Antes de colocar aqui uma resposta, os cristãos devem-se lembrar que a lista de "mau design" proposta pelos ateus é sempre provisória. A sua fé de que é "mau design" é exacerbada pela sua falta de conhecimento científico. Num passado não muito distante os evolucionistas consideravam o apêndice como um órgão vestigial mas a ciência refutou a sua crença. Se voltarmos o tempo atrás veremos que os evolucionistas tinham uma lista bem extensa de supostos órgãos vestigiais mas à medida que a ciência avançava, essa lista foi ficando cada vez mais pequena.

Os evolucionistas são um dos poucos grupos deste mundo que usa a sua falta de conhecimento como evidência a seu favor. Eles essencialmente dizem "Eu não sei qual é a função desta estrutura biológica e como tal ela evoluiu!". Será isto lógico?

Exemplos do imaginado "mau design" inclui também o supostamente mal arquitectado polegar do urso panda. O falecido ateu marxista S. J. Gould2 repetidamente citou esta estrutura mas esqueceu-se de informar que o panda aparenta estar a viver muito bem com este suposto "mau design".

Em décadas mais recentes os evolucionistas ateus como o Clinton Richard Dawkins tem vindo a afirmar que a retina do nosso sistema de visão está "construída ao contrário". Se o Criador existisse Ele certamente não construiria esse sistema de forma a que a orientação das células foto-receptoras estivesse de forma a que a sua parte sensorial estivesse direccionada em oposição à fonte de luz.

Hoje em dia nós ouvimos cada vez menos este argumento. Porquê? Porque os cientistas que de facto percebem sobre o funcionamento da visão demonstraram que o aparato visual está construído exactamente da forma que deveria estar de forma a receber os fotões (luz) e direccionar os impulsos através dos nervos ópticos para a parte traseira do cérebro, onde elas são convertidas em imagens.

Aliás, se o nosso sistema de visão fosse construído da forma que os evolucionistas imaginam, nós seríamos cegos!

Então e o nervo?

Porque é que o Criador criou NLR com essa volta toda? Para os biólogos ateus, baseados na sua fé na teoria da evolução, isto é estranho e desnecessário, mas os cientistas cristãos e os médicos que estão a investigar este aparato possuem algumas teorias. Ao contrário dos ateus que qualificam isto de "mau design" e imediatamente se recusam a estudar uma possível função para essa volta, os verdadeiros cientistas estão a procura de respostas científicas. Isto mostra como a teoria da evolução é um impedimento para o avanço científico.

Existem ramos do NLR que passam por cima e por baixo da laringe (ambos ramificam-se a partir do vago) e isto poderia permitir alguma preservação de função em caso de algum se danificar. Redundância informacional é evidência de bom design. O NLR passa muito perto da base da aorta e provavelmente a variação do diâmetro da aorta pode alterar a função do NLR.

Claro que os campos da neuro-anatomia e fisiologia são uma afronta para a teoria que postula uma causa não inteligente para a biosfera (evolução). A origem da impressionante complexidade da vida não é algo que esteja ao alcance de processos naturais não inteligentes.

Os evolucionistas que expliquem ao mundo o aparecimento e a evolução gradual do cérebro humano enquanto os criacionistas tentam descobrir um motivo para a viagem do NLR. Acho que mais cedo nós teremos uma resposta científica para a última do que para a primeira.

Conclusão:

Daquilo que pude verificar e pesquisar, não há respostas definitivas em relação aos motivos que levaram Deus a construir o NLR com esta travessia, mas há algumas teorias testáveis. Assumir-se que é "mau design" e cruzar os braços não é resposta. É preguiça mental.

Como cristão e sabendo o Deus que eu tenho (que "Tudo faz bem" - Marcos 7:37) , eu posso fazer uma previsão científica: embora hoje não haja uma resposta definitiva para este percurso, um dia os cientistas vão descobrir os motivos para tal. O meu Deus não faz as coisas por acaso e se esta estrutura biológica está disposta desta forma, então há uma razão para tal. É nosso dever estudar, testar, pesquisar, perguntar até encontrarmos a resposta sobre a razão disto ser como é.

O meu desafio para o Mallmal é o seguinte: quando os cientistas descobrirem a razão deste percurso, estás disposto a fazer um post no teu blog e a reconhecer que foi a tua falta de conhecimento científico que te levou a assumir que isto é "mau design"? Ou será que vais ignorar os dados da ciência?

Eu dei-te a minha resposta o melhor que eu sei, reconhecendo que, de acordo com o que pude ver, ainda não há explicação científica para tal travessia. Espero que tu também possas ser honesto e reconhecer que a tua fé no ateísmo levou-te a ver "mau design" onde ele não existia.

Como vai ser, Mallmal? Fico à espera da tua resposta.


[ACTUALIZAÇÃO - 02-05-2010,14:00]

O Dr Jonathan Safarti diz em relação ao trajecto do NLR:

Acho que te estás a referir ao NLR, uma vez que, ultimamente, este argumento tem dado algumas voltas na boca de vários ateus, incluindo o Dawkins. É por isso que eu falo em algum detalhe acerca disto no meu último livro "The Greatest Hoax on Earth?"

O bem conhecido livro escolar "Gray's Anatomy" declara:

“As the recurrent nerve hooks around the subclavian artery or aorta, it gives off several cardiac filaments to the deep part of the cardiac plexus. As it ascends in the neck it gives off branches, more numerous on the left than on the right side, to the mucous membrane and muscular coat of the esophagus; branches to the mucous membrane and muscular fibers of the trachea; and some pharyngeal filaments to the Constrictor pharyngis inferior.”
Ou seja, Dawkins e os outros ateus apenas consideram o destino principal, a laringe. Na realidade, o nervo desempenha um papel importante em abastecer partes do coração, músculos da traqueia e membranas mucosas, e o esófago. Isto pode explicar o seu trajecto.
Tal como tinha sido dito, se o NLR está da forma que está, e tendo o mesmo sido o resultado de Design Inteligente, então seria de esperar alguma função para a sua trajectória. Segundo o dados médicos, a sua trajectória pode ser explicada como forma de abastecer as áreas por onde o NLR passa.

O que fica desta situação é o quão cientificamente estéril o ateísmo é. Enquanto o cristão se debruça sobre o problema e tenta encontrar alguma razão para as coisas estarem como estão, o ateu apenas diz que é "mau design" e perde toda a motivação em tentar descobrir a função.

Longe de ser um impedimento para a ciência, o cristianismo motiva as pessoas a tentar perceber o porquê das coisas funcionarem como funcionam. O ateísmo, por outro lado, é um beco sem saída.


Referências:
1. Denton, Michael J., Nature's Destiny, Free Press, 1998, p. 260.
2. Gould, S. J., "The Panda's Thumb of Technology," Natural History, January 1987, p. 14.

Algumas porções do texto foram traduzidas a partir do original.

quarta-feira, julho 20, 2011

Sei Que Deus Existe

O militante ateu e ardente evolucionista Ludwig escreveu no seu blog um post com o título “Sei Que Deus Não Existe“, onde ele tenta, de forma lógica, explicar o porquê de rejeitar a existência de Deus. Embora ele tente refutar todas as concepções de Deus com uma só “vassourada”, o seu post tem como ponto principal o Deus da tradição Judaico-cristã.

Uma coisa que eu reparei no post é que o Ludwig tem mostrado alguma dificuldade em ter uma concepção realista de Deus.

O Ludwig diz:

Algo existe se forem verdadeiras todas as proposições que o caracterizam.

Ele depois dá o exemplo da aranha encarnada no tecto

Por exemplo, existe uma aranha encarnada no tecto do meu quarto se for verdade que é aranha, que é encarnada e que está no tecto do meu quarto. Se uma destas for falsa então não existe uma aranha encarnada no tecto do meu quarto.

Até aqui tudo +/- bem. O problema começa quando ele diz:

Em suma, sei que o Deus cristão não existe porque tenho razões para concluir que nem todas as proposições que o caracterizam são verdadeiras.

Mas agora convém perguntar: quais proposições? Aquelas que o Ludwig concluiu que devem ser as “sine-qua-non” para a existência de Deus? Uma coisa é eu exigir que Deus se manifeste de uma certa forma, outra é eu deixar que as evidências falem.

Estou-me a lembrar do debate entre o filósofo cristão Greg Bahsen e o ateu Gordon Stein, onde o último disse que acreditaria em Deus e Ele fizesse levitar uma mesa em frente durante alguns minutos. Com este nível de “requerimentos”, é fácil ser-se ateu!

O Ludwig faz o mesmo erro. Ele define as proposições que ele considera serem as válidas, e diz que, como essas são falsas (segundo ele), então o Deus da Bíblia não existe.

Não acho que seja lógico operar-se assim. Eu acho que pela Natureza do assunto (Deus) este nível de exigências reduz em muito a dimensão do debate.

Se nós estamos a falar de Um Ser Sobrenatural, que actuou na história, na geologia, na biologia, na antropologia, mas que nem sempre actua de forma sobrenatural, o nível de exigências têm que levar isso em conta.

O Ludwig, neste post, não chegou a qualificar Deus, mas em traços gerais pode-se qualificá-Lo da seguinte forma:

“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;

Nem tão-pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas;

E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;

Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tacteando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós” – Actos 17

Podemos vêr que Deus é o “Criador”, “Senhor dos céus e da Terra”, “Auto-suficiente”, “Sustentador”, “Imaterial”, “Omnipotente”, “Omnisciente”, etc, etc.

Tendo em conta isto, vamos vêr as proposições que o Ludwig “exige” para crêr na existência de Deus.

Algumas parecem claramente falsas. Tudo indica ser impossível que algo imaterial seja consciente.

Aqui vêmos a filosofia de vida do Ludwig a “classificar” uma proposição de falsa. Como é que o Ludwig sabe que um ser imaterial não pode ser consciente? O Ludwig “sabe” disso porque assume que assim seja, não porque tenha evidências em favor do que ele disse.

Segundo, se a nossa consciência é apenas matéria (químicos), então o que nós pensamos nada mais é que apenas o que os químicos nos “dizem” para pensar. Que razão temos nós para confiar nas nossas capacidades cognitivas?

O ateísmo refuta toda a base para se confiar na nossa mente, e desde logo, como ateu, o Ludwig não pode confiar naquilo que pensa. São só químicos em movimento.

No entanto, se Deus existe, e se nós fomos criados à Sua Imagem e Semelhança (Génesis 1:26-27), então temos fundamento para confiar nas nossas capacidades mentais. Embora o mundo em que vivêmos esteja sob a maldição do pecado (Génesis 3:17), nós ainda retemos a Imagem de Deus em nós, e a nossa mente é o reflexo da Mente de Deus - embora num nível bem inferior.

Resumindo este ponto: se a consciência é apenas matéria, então não há razão para confiar nela. Se a consciência vai para além do mundo material, e se foi feita à Imagem de Deus, então há razões para se confiar nos nossos pensamentos. Desde logo, se é impossível que algo imaterial seja consciente, então não razões para se confiar na crença que diz “tudo indica ser impossível que algo imaterial seja consciente

É contraditório ser omnisciente e livre ou agir quando se existe fora do tempo.

Isto são anúncios filosóficos, e não factos. Como é que o Ludwig sabe que é contraditório ser Omnisciente e livre, ou agir fora da dimensão do tempo?

A doutrina da trindade não faz sentido nem é razoável aceitar que Deus é Jesus, que nasceu de uma virgem, ressuscitou, salvou todos pelo seu sacrifício e assim por diante.

Note-se que o Ludwig não disse o porquê da Trindade não “fazer sentido”, nem disse o porquê de não ser “razoável” acreditar-se que “Deus é Jesus”, no nascimento de uma virgem, na ressurreição, nem no Sacrifício Expiatório.

Todos sabemos que num blog é difícil uma pessoa expandir-se como provavelmente desejaria, mas se calhar não era má ideia oferecer uma razão para a “falta de sentido” ou a falta de “razoabilidade” desta ou daquela crença.

Convém dizer que nenhum cristão acredita que Deus é Jesus.

Vejo boas razões para rejeitar muitas das proposições que caracterizam Deus por serem incoerentes ou contrárias às evidências. É principalmente por isso que sei que ele não existe.

Contrárias as evidências, ou contrárias as interpretações que o Ludwig faz das evidências?

Mas os cristãos defendem que o seu deus é excepção e não pode ser conhecido pela ciência.

Tudo depende do que o Ludwig define como “ciência”. Se a “ciência” é apenas o naturalismo aplicado, então, obviamente, Deus não pode ser encontrado através de uma actividade que rejeita à priori qualquer causa ou efeito que não seja naturalista.

No entanto, se por ciência o Ludwig tem em mente a actividade que testa todas as hipóteses, sem rejeitar nenhuma hipótese por motivos filosóficos, então pode-se dizer que podemos “conhecer” Deus.

Obviamente que a ciência não é a melhor forma de se conhecer a Deus, da mesma forma que as pegadas que eu deixo na praia não são suficientes para as pessoas saberem quem eu sou. No entanto, a ciência aponta para o Sobrenatural, tal como as evidências numa cena de crime apontam para o culpado.

A Melhor Forma para se conhecer a Deus é a Pessoa do Senhor Jesus Cristo (Lucas 10:22, João 14:6). Nele vêmos como Deus é, como Deus opera, ama, cuida, cura e conforta.

Ou seja, nenhuma das propriedades de Deus pode se inferida daquilo que observamos.

Esta frase assume que o Ludwig conhece TODAS as propriedades de Deus, e que já observou TUDO o que havia para observar. Uma vez que o Ludwig não sabe todas a propriedades de Deus, e nem observou tudo, esta frase é mais uma postulação filosófica feita no nome da “lógica”.

Postular que Deus está fora de tudo o que conhecemos e é uma excepção a qualquer inferência torna impossível determinar as suas propriedades.

Torna-se impossível, se nós assumirmos que Deus não comunica com os homens que ele criou. No entanto, como nem todos partilham desta pressuposição, mais uma vez vêmos uma crença pessoal a moldar o nível de exigência.

Segundo, o facto de que Deus existe para além das nossas capacidades sensoriais não invalida que Ele Se possa manifestar pontualmente de forma que os nossos sentidos possam observar. O Profeta Moisés viu com os seus olhos a Sarça Ardente, e ouviu com os seus ouvidos a Voz de Deus que saía de Dentro da Sarça (Êxodo 3).

Qualquer cristão rejeita as hipóteses que Deus ditou o Corão, que Deus é um Boddisatva, que Deus é Vishnhu ou Rama ou Odin. Não porque as possa refutar, pois estão todas igualmente fora daquilo que se pode testar.

Não necessariamente. Uma vez que acreditamos naquilo que a Bíblia diz (e até hoje não temos razão para duvidar), tudo aquilo que vai contra aquilo que Deus disse é falso. As outras “religiões” dizem coisas que não só vão contra as nossas observações, mas vão contra aquilo que o Criador disse. Eu poderia dar-te exemplos em como o Islão, por exemplo, vai contra a história, a ciência observável e a lógica. O mesmo pode ser feito do Budismo, do Hinduismo, etc, etc.

Não rejeitamos os outros deuses porque não podemos testá-los, mas porque temos forma de testá-los, e vimos que são falsos.

Mas porque são mera especulação e a probabilidade de acertar nisto à sorte é ridiculamente pequena. Eu aplico o mesmo princípio às hipóteses que Deus inspirou a Bíblia, que encarnou em Jesus, que nos deu mandamentos e assim. É tudo pura especulação e vai tão longe do que se justificaria inferir que não merece qualquer confiança. Posso afirmar que isso está errado e que esse deus, definido dessa forma, não existe.

O Ludwig não nos disse como é que sabe que é TUDO especulação. Como é que ele sabe que é especulação que Deus incarnou na Pessoa do Senhor Jesus Cristo? Provavelmente ele “sabe” disso porque ASSUME que tais coisas nunca podem acontecer. Tal como tinha dito em cima, o Ludwig usa a sua filosofia de vida como forma de refutar o Sobrenatural.

Se os cristãos rejeitam a possibilidade de testar as suas hipóteses alegando que não se pode confrontá-las com a nossa experiência então já sei que são falsas.

Talvez tenha lido mal, mas será que o Ludwig está a dizer é que aquilo que não pode ser testado é automaticamente falso? Então que fazer da crença que diz que os dinossauros evoluíram para pássaros? Que dizer da crença que defende que o mundo material é TUDO o que existe? Como é que testamos isso? Como é que testamos a evolução de um animal terrestre para uma colossal baleia?

Usando o critério proposto pelo Ludwig, podemos concluir que, uma vez que tais coisas não podem ser testadas, então são falsas.

Se querem defender que há evidências a favor das suas conclusões então têm que prescindir da alegada imunidade aos factos observáveis e avaliar cada hipótese à luz daquilo que conhecemos.

Eu nunca li ou ouvi um cristão a dizer que Deus é “Imune aos factos observáveis”. O Ludwig também não definiu o que ele entende como “imune aos factos”.

Mas será que os factos observáveis estão contra aquilo que Deus diz na Bíblia? Então vejamos:

1. Deus diz que os animais vão-se reproduzir de acordo com o seu “tipo” (heb: “bara” – Génesis 1). O que é que observamos? Gatos dão à luz gatos, cães, cães, etc, etc. Ou seja, o que observamos está de acordo com a Bíblia.

2. Deus diz que houve um Dilúvio que cobriu toda a Terra (Génesis 6-9). Se isto é verdade, o que é que encontraríamos no registo fóssil? Milhões de coisas mortas enterradas em camadas rochosas que foram depositadas pela água. Curiosamente, é exactamente isso que encontramos.

3. A Bíblia diz que os dinossauros e o homem sempre viveram lado a lado. O que é que os achados mostram? Exactamente isso.

Muitos outros exemplos poderiam ser dados, mas o que importa ressalvar é que, até hoje, que eu saiba, não foi observado nada que contradiga a Palavra do Criador. Nem poderia ser de outra forma, uma vez que Ele estava lá quando as coisas aconteceram, e nós não.

Conclusão:

O que este post mais uma vez mostra é o peso que as nossas pressuposições têm quando investigamos o mundo à nossa volta, e principalmente quando interpretámos os factos passados. O Ludwig é um firme crente no naturalismo, e como tal, qualquer evidência que vá contra o naturalismo tem que ser rejeitado ou re-interpretado.

Para o cristão isto não deve ser surpresa porque Deus diz:

Salmo 14:1
Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.

Convém reparar que Deus põe a rejeição da Sua pessoa não ao nível intelectual mas ao nível moral. As pessoas rejeitam Deus não por razões intelectuais, mas devido à sua própria moralidade.

Que existem evidências que facilmente mostram que tem que existir Um Criador é por demais óbvio. No entanto, que existem pessoas que rejeitam, ignoram ou reinterpretam as evidências de modo a manterem-se a sua filosofia de vida, é também por demais claro.

sábado, julho 16, 2011

Porque é que invocamos Darwin?

O artigo original do Dr. Philip Skell pode ser lido aqui. As respostas ao artigo original podem ser lidas aqui.

Por Dr. Philip Skell

O meu ensaio em torno do Darwinismo e da Biologia experimental moderna iniciou uma discussão acalorada, no entanto as respostas não oferecem qualquer tipo de evidência para a noção de que a teoria da evolução é a pedra angular da Biologia experimental.

A fisiologia comparativa e a genómica comparativa têm, sem dúvida, sido bastante frutíferas, mas a Biologia comparativa originou-se antes de Darwin e nada deve à sua a teoria.

Antes da publicação do livro "The Origin of Species", em 1859, a Biologia comparativa focava-se maioritariamente na morfologia uma vez que a fisiologia e a bioquímica ainda estavam a dar os primeiros passos; mas a extensão da lógica comparativa para estas sub-disciplinas dependeu do desenvolvimento de novas metodologias e instrumentos, e não dependeu da teoria da evolução ou imersão na Biologia histórica.

Uma carta menciona a evolução molecular directa como a técnica para se descobrirem anticorpos, enzimas e outras drogas. Tal como a Biologia comparativa, esta técnica tem sido frutífera, não é uma aplicação da evolução darwiniana - é o equivalente molecular da procriação clássica.

Muito antes de Darwin, os criadores de animais usavam a selecção artificial para desenvolverem colheitas e animais melhorados. Darwin apenas extrapolou isto numa tentativa de explicar a origem das novas espécies - mas ele não inventou o processo da selecção artificial.

É de se notar que nenhum destes críticos detalhou um exemplo onde a Teoria/Paradigma Geral de Darwin tenha sido guia na pesquisa até atingir os seus objectivos. De facto, a maior parte das inovações não são lideradas por paradigmas mas por hipóteses testáveis e modestas.

Reconhecendo isto, nem as escolas médicas nem as firmas farmacêuticas possuem nas suas instalações divisões para a ciência evolutiva.

Os fabulosos avanços da Biologia experimental dos último século tiveram uma dependência central no desenvolvimento de novas tecnologias e instrumentos e não na imersão intensiva na Biologia histórica ou na teoria de Darwin.

A evolução não é uma característica observável dos organismos vivos. O que a Biologia experimental moderna estuda são os mecanismos através dos quais os seres vivos mantém a sua estabilidade sem evoluir.

Os organismos oscilam em torno dum ponto mediano e se eles se desviam de um modo significativo desse estado, eles morrem. Tem sido a pesquisa desses mecanismos estabilizadores - e não a pesquisa guiada pela teoria de Darwin - que produziu os maiores frutos da Biologia e da Medicina modernas.

Como tal, eu pergunto outra vez: porque é que invocamos Darwin?

terça-feira, julho 12, 2011

Evolucionista: Se a evolução não fosse um FACTO eu nem poderia beber um copo de água!


O evolucionista Nuno Mendes comentou neste post e disse:

Eu uso todos os dias modelos evolutivos para fazer investigação.

É mesmo? Será que se a teoria da evolução não fizesse parte do lote de crenças do Nuno, ele faria a sua investigação de alguma forma diferente? Não, e já se vai vêr porquê.

Modelos esses que permitem fazer genómica comparativa e testar hipóteses sobre evolução de proteínas, genes e outras moléculas. Esses modelos permitem comparar a informação genómica associada a organismos cujo antepassado comum existiu presumivelmente há dezenas ou por vezes centenas milhões de anos.

Resumindo, comparam-se genes, fazem-se hipóteses, e especula-se sobre um mitológico "parente comum" que supostamente viveu há “milhões de anos”. Presumivelmente.

Vamos fazer uma jogo. Vamos imaginar que o Nuno não era um evolucionista. Será que ele poderia fazer comparação genómica sem acreditar na evolução? Obviamente que sim! A crença na teoria da evolução não acrescenta nada ao método de trabalho (de uma forma que beneficie a ciência).

Admitamos, por hipótese, que eu amanhã tinha um acesso de fé criacionista e resolvia repudiar a teoria da evolução. Como sugere que eu fizesse o meu trabalho?

Não é preciso acreditar-se na teoria da evolução para se comparar genes.

Em que teoria devem sustentar o seu trabalho os milhares de cientistas que trabalham na área da Biologia e usam constantemente genómica comparativa para fazer pesquisa fundamental e aplicada que eventualmente nos permite compreender melhor os processos biológicos e, por vezes, melhorar a qualidade de vida das pessoas possibilitando o desenvolvimento de medicamentos ou outras terapias?

Qual foi o medicamento que foi desenvolvido tendo como fundamento a crença de que a vida biológica é o resultado de milhões de mutações aleatórias filtradas pela selecção natural?

Deixa-me propôr-te uma situação hipotética. Imagina que eu era mecânico e tinha à minha frente vários carros cujo funcionamento eu tinha que estudar. Se por acaso alguém chegasse, e dissesse “Sabes, Mats, estes carros desenvolveram-se durante um período de milhões de anos por si só, através de uma série de acidentes fortuitos e selecção natural“, deveria eu mudar a minha metodologia de investigação relativo ao funcionamento interno da maquinaria? Obviamente que não.

Agora aplica o mesmo princípio à Biologia e a teoria da evolução. Eu tenho um gato, um pombo e um sapo e tenho que estudar e comparar os seus genes. Se alguém vier e disser “Mats, os pombos, como áves que são, evoluíram dos dinossauros“, deveria eu mudar o meu método investigação se quisesse saber mais sobre a informação genética dos ditos seres vivos? Absolutamente que não.

A teoria da evolução é uma história imaginativa sobre um hipotético passado. Não é alguma coisa que seja fundamental para o progresso e desenvolvimento da Biologia.

Dr Michael Denton, no seu livro “Evolution: A Theory in Crisis”, (páginas 104 e 105), diz:

O anti-evolucionismo dos eminentes biólogos do século 19 não era baseado na religião.

Ele acrescenta na página 100:

O facto de que muitos dos fundadores da Biologia moderna - aqueles que descobriram todos os factos básicos da morfologia comparativa sobre o qual a Biologia evolutiva moderna é baseada - terem mantido uma visão da Natureza como um descontinuo de tipos isolados, únicos e sem “pontes” de variedades transitórias, posição totalmente contrária às ideias evolucionistas, é obviamente muito difícil de reconciliar com a noção popular de que todos os factos da Biologia irrefutavelmente suportam a interpretação evolucionista.

(”Evolution: A Theory in Crisis; pag 100)

Por outras palavras, aqueles que fundaram os alicerces da Biologia moderna não acreditavam na teoria da evolução. Isto não prova nada, mas serve para pôr um grande ponto de interrogação às palavras do Nuno.

Dr Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na Universidade de Harvard diz:

De facto, durante os últimos 100 anos, practicamente toda a biologia progrediu independente da teoria da evolução, excepto a própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, Bioquímica. Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução.

(citado no “Boston Globe” 23 de Outubro 2005)”

Conclusão:

Sim, eu entendo que provavelmente o Nuno tenha uma forte crença na teoria da evolução, mas, tal como os cientistas acima referidos disseram

1) os fundadores dos vários ramos da Biologia não eram evolucionistas e

2) durante os últimos 100 anos a Biologia avançou tranquilamente sem levar em conta os mitos darwinistas.


segunda-feira, junho 06, 2011

Aplicação Social do Darwinismo

Um comentador afirma:
Sim, a evolução está certa, os teus raciocínios circulares é que estão errados. Já afirmei, e reafirmei, que a teoria da evolução NÃO TEM APLICAÇÃO SOCIAL!, apenas biológica.
Será isto assim mesmo? Se é mesmo assim, então como é que se explica o fenómeno recorrente de evolucionistas usarem a sua interpretação das evidências como fundamento para decisões morais?

Neste artigo publicado na New Scientist, Rowan Hooper ataca o Papa Bento 16 por este afirmar que é tão importante salvar as florestas tropicais de destruição como é importante proteger a humanidade do comportamento homossexual e bissexual. A revista usa então a sua interpretação da evolução como forma de refutar as palavras do Papa.

Se isto não é usar o darwinismo como "corrector social", então não sei o que é.

O darwinismo sempre foi usado como arma social e afirmar-se o contrário é ingenuidade. Desde Darwin, passando pela família Huxley (especialmente Thomas e Julian), não esquecendo Dawkins e os seus discípulos, a teoria da evolução sempre foi usada como uma ideologia moral alternativa ao Cristianismo Bíblico.

Curiosamente, a noção de que a teoria da evolução tem sido usada como uma ideologia/religião também é afirmada por evolucionistas famosos como Michael Ruse. Ele afirma:

A evolução é promovida pelos seus aderentes como algo mais do que ciência.

A evolução é promovida como uma ideologia, uma religião secular - uma alternativa ao Cristianismo, com propósito e moralidade.

Eu sou um ardente evolucionista e um ex-Cristão, mas tenho que admitir que esta queixa - e o sr [Duane] Gish é um dos que a faz - os literalistas estão correctos. A evolução é uma religião.

Isto foi assim em relação à evolução no princípio e é assim em relação à evolução hoje.

(Michael Ruse, "Saving Darwinism from the Darwinians," National Post (May 13, 2000)

Nenhum criacionista o teria afirmado melhor.

sexta-feira, junho 03, 2011

Sondando o darwinismo (a "ciência" alternativa)

Por mais que o tempo avance, e por mais que a ciência progrida, a teoria da evolução está literalmente presa aos mitos vitorianos de Darwin. Qualquer fenómeno que se observe pode ser explicado com o clássico "se existe, é porque era bom". Da parte dos crentes evolucionistas não nos é mostrada qualquer tipo de força natural que seja minimamente capaz de gerar os sistemas e sub-sistemas presentes na biosfera.

Não é que os evolucionistas sejam menos inteligentes que o resto da sociedade; a questão não é uma de inteligência inata mas sim de ignorância voluntária. Os evolucionistas escolhem acreditar em algo manifestamente ridículo apenas e só porque a alternativa (terem que prestar contas a Deus) não lhes agrada.

O exemplo mais recente da incapacidade evolucionista de demonstrar um mecanismo natural com a capacidade de gerar a complexidade da vida é-nos dada pelo militante ateu e ardente evolucionista Ludwig Krippahl.

No postal com o nome O grilo e o seu alarme ultra-sónico, foi mostrada a interdependência entre o sistema sonar dos morcegos e o "alarme" de alguns grilos em relação a esse sonar específico.

Ele [DEUS] construiu o grilo com um detector de morcegos mono-celular conectado ao seu sistema nervoso. O detector é activado pela mesma frequência que o morcego usa para a sua detecção de insectos.

Quando o sistema soa o alarme (e é activado), a célula dispara 500 impulsos por segundo (!) o que causa a que o grilo voe em direcção contrária à fonte da frequência ultra-sónica.

O mais impressionante facto de engenharia biológica àcerca deste detector de morcegos é que ele só funciona se o grilo estiver em pleno vôo – e desde logo, mais vulnerável aos ataques dos morcegos. Quando o insecto está a salvo dos morcegos – a descansar, escondido, a comer ou em higiene pessoal – o sistema de detecção de morcego não dispara nenhum sinal de alarme.

Para qualquer pessoa não ébria com o darWINE, este aparato biológico revela claro sinal de teleologia e design. Mas não para os nossos amigos evolucionistas. Esses, quais adeptos da medicina alternativa, usam outras "regras" de "ciência.

Para já, a origem dum sistema sonar é algo que é melhor explicada como resultado de design inteligente do que como efeito de forças não-inteligentes. O sonar, pela sua própria natureza, envolve uma construção cerebral específica com capacidade de emitir, receber e decifrar os sons e as respostas dos mesmos sons.

(Os submarinos usam um sonar mais pobre do que o que os golfinhos e os morcegos usam, mas ninguém tem dúvidas de que os sonares mecânicos e electrónicos requerem design, plano e inteligência.)

Segundo, o grilo supracitado interage com o sistema sonar do morcego de uma forma específica e bem precisa. O texto diz: "O detector é activado pela mesma frequência que o morcego usa para a sua detecção de insectos". Isto é muito importante porque um detector que seja activado com qualquer outra referência seria inútil para este grilo. Tem que ser uma referência própria para o grilo próprio para um morcego próprio.

Dada esta sofisticação, elegância e design, seria de esperar que os evolucionistas evitassem apontar o seu dedo aos criacionistas quando eles usam mais este engenho em suporte da Criação. Mas não o Ludwig. Ele "sabe" muito bem como é que o sonar e o anti-sonar evoluíram. Eis aqui a explicação "científica":

Há grilos que se escapam e morcegos que comem grilos. Os grilos que são comidos e os morcegos que morrem à fome deixam de se poder reproduzir. Cada grilo e morcego descende de antepassados parecidos consigo que, obviamente, se conseguiram reproduzir. E assim por diante.
E pronto. A explicação "científica" do Ludwig para a origem do sonar e do anti-sonar é "os que não morreram, ficaram vivos e tiveram muitos filhinhos e foram felizes para sempre. E assim por diante."

É esta "resposta" realmente capaz de explicar a origem dos sistemas mencionados em cima? Está esta resposta num patamar superior a inferência para o design? Claramente que não, mas nunca ficaríamos a saber disso lendo o post do Ludwig.


Incapaz de explicar de forma científica a origem do sistema sonar dos morcegos (e o detector dos grilos), o Ludwig recorre a caricaturas do Cristianismo (como é normal nos blogs evolucionistas). O que interessa reter da "resposta" do Ludwig é o que já todos sabemos: o evolucionismo não tem resposta científica para a origem dos sistemas da biosfera.

Até os evolucionistas serem capazes de apontar para uma força com capacidade de gerar sistemas de informação, nós vamos continuar a qualificar a sua religião darwinista aquilo que ela realmente é: uma "ciência alternativa construída como forma de se rejeitar a Deus.

quarta-feira, junho 01, 2011

A alma e o livre arbítrio

Uma pergunta que foi feita no Formspring:
o q é a alma segundo o cristianismo? [ou espírito (tem diferença?)] .Qual é a função dela nos seres humanos SEGUNDO O CRISTIANISMO? quais são as evidências a favor de tal idéia?
A alma no Cristianismo é algo muito longo para se dizer num curto espaço. O essencial que se pode dizer é que nós SOMOS a alma que habita num corpo. Nós não somos o corpo com uma alma. A função dela é a função de todo o ser humano: conhecer Deus.

As evidências em favor da existência da alma são muitas, mas a mais directa e rápida de se entender é a existência de livre arbítrio.

Se o ser humano não é um ser imaterial a viver num corpo físico, então a noção de "livre arbítrio" é uma ilusão uma vez que o que governa a matéria são as forças da natureza. Se essas mesmas forças governam as nossas decisões, então nós somos apenas forçados a agir segundo aquilo que as forças da natureza fazem no nosso corpo.

Se nós não somos a alma, então nós não somos livres para escolher o nosso comportamento, e portanto, as prisões deveriam ser abertas e todos os presos libertos uma vez que eles não são culpados por agirem como agiram.

Aliás, houve negadores da existência alma (evolucionistas ateus) que chegaram a propôr isso mesmo: libertar os presos. Chegaram a ir para as prisões e dizer aos presos que "eles são todos inocentes" ou que "não era culpa deles". Há um famoso ateu evolucionista (Will Provine) que afirma:
There is no ultimate foundation for ethics, no ultimate meaning in life, and no free will for humans, either. Darwinism: Science or Naturalistic Philosophy April 30 1994
Claro que todos nós sabemos que isso é uma estupidez, mas muito poucos se apercebem que o motivo pelo qual nós sabemos que isso é uma estupidez é porque TODO O SER HUMANO sabe instintivamente que o homem não está condicionado pela sua composição física a agir de uma certa forma (ou não). Ele age assim porque é livre para assim agir, e portanto, os presos que foram justamente condenados, foram-no porque livremente escolheram seguir comportamentos que vão contra a lei vigente

A negação da existência da alma levanta questões, com as quais finalizo:

Se, como se vê, não é a física que controla as nossas decisões, então o que é? Donde vem o livre arbítrio?

sábado, maio 07, 2011

Os erros de Dorothy Lavigne

Fiquei a conhecer a Dorothy Lavigne quando ela deixou um colorido comentário no postal "Nature" propõe que sejam removidas partes da Bíblia". Houve muitas falsidades e óbvias deturpações de lógica, e como tal, (antevendo que esta forma de pensar repita-se no futuro) o melhor é fazer uma resposta separada como forma de citá-lo quando for necessária.

A Dorothy Lavigne começa o seu comentário exibindo as suas capacidades de leitura mental afirmando:

Ja sei que não vão aceitar meu comentário (viva a sagrada liberdade de expressão)
Primeiro, se ela sabia que o seu comentário não seria aceite, porque é que se deu ao trabalho de enviá-lo à mesma? Seria só para os olhos do editor do blogue?

Segundo, "liberdade de expressão" não é a mesma coisa que "aceitar a forma como a liberdade alheia é usada". Tu, Dorothy, tens toda a liberdade para dizeres o que bem entendes, mas o resto do mundo não é obrigado a aceitar as tuas crenças como verdadeiras.

Se eu vejo que o que tu dizes é mentira, e como este espaço no blogger está reservado para aquilo que eu acredito ser verdade (como tu tens o teu espaço no blogger para o que tu acreditas ser verdade), eu não estou na obrigação de publicar o que tu dizes - especialmente quando dizes mentiras óbvias como as que vamos vêr a seguir.

A Dorothy continua:

mas antes de criticar a proposta de edição "evolucionista", que tal criticar as edições suspeitíssmas feitas por Lutero e pelo Concílio de Niceia?
Quais "edições"? Supostamente a Dorothy subscreve à mitologia de que o Concílio de Niceia (325) foi convocado para se "decidir" quais os Livros que fariam parte da Bíblia. Alegadamente, antes desse Concílio o mundo Cristão não sabia quais eram os Livros Sagrados e quais as fabricações.

Mas tal como este site demonstra, "there appears almost no evidence that the council of Nicaea made any pronouncements on which books go in the Bible". Ou seja, aquilo que a Dorothy pensa ser a verdade está em clara contradição com os dados da História.

Ou pelo menos apresentem seu posicionamento de forma mais completa e criteirosa, mostrando qual Biblia vc se apoe que se seja editada: a canon católico ou o protestante?
Qualquer uma delas, uma vez que os Livros que os militantes ateus querem editar encontram-se nos dois cânones. A Dorothy aparentemente não sabia disso.
Em segundo lugar, as pessoas que comprovadamente mais doam dinheiro para instituições de caridade, entre elas Bill Gates, são ATEUS.
Como é possível que alguém ainda acredite nestas fábulas? Para isso, ofereço à Dorothy algo que possa útil:
É um facto universal que os Cristãos dão mais do seu tempo e do seu dinheiro para caridade do que os militantes ateus.

Os religiosos eram 25 pontos percentuais mais susceptíveis de fazer donativos do que os seculares (91% para 66%), e 23 pontos mais susceptíveis de fazer trabalho voluntariado (67% para 44%). Traduzindo isto para a moeda americana, isto converte-se numa média anual de ofertas na ordem dos $2,210 entre os religiosos, e $642 entre os seculares.

No que toca ao serviço de voluntariado, os religiosos faziam-no cerca de 12 vezes por ano, enquanto que os seculares faziam-no em média 5,8 vezes por ano.

Para se ter uma visão mais clara, podemos dizer que os religiosos, embora sendo 33% da população, compõem 52% dos donativos e 45% do voluntariado. Os seculares constituem 26% da população mas eles contribuem apenas com 13% do total de dólares e 17% do voluntariado.

Como se isto não fosse suficiente, nós agora temos ateus a afirmarem que o trabalho social dos Cristãos (especialmente da Igreja Católica) é fantástico.
Eis uma das pérolas dessa tradução:
Hoje, um ateu confirmado, fiquei convencido da enorme contribuição que o evangelismo Cristão traz para África: vincadamente distinto do trabalho das Organizações Não Governamentais (ONG) seculares, projectos governamentais e esforços internacionais de caridade. Estes por si só não fazem o trabalho. A educação e o treino por si só não são suficientes. Em África o Cristianismo muda os corações das pessoas. Traz transformação espiritual. O renascer é real. A mudança é benéfica.

Eu costumava evitar esta verdade aplaudindo – o quanto era possível – o trabalho prático das igrejas missionárias em África. É uma pena, dizia eu, que a salvação faça parte do pacote, mas os Cristãos – negros ou brancos – verdadeiramente curam os enfermos, ensinam as pessoas a ler e escrever. Apenas uma forma severa de secularismo poderia ver um hospital ou uma escola e afirmar que o mundo estaria melhor sem isso.

Eu condescendia de que se a fé era necessária para motivar os missionários, que seja: mas o que conta era a obra e não a fé.

Mas isto não se ajusta aos factos. A fé faz mais do que apenas suportar os missionários; a fé também transformava o rebanho. Este é o efeito que é tão importante e que eu não posso deixar de observar.

Dorothy, fica um desafio: mostra-me um único aspecto da cultura ocidental que tenha sido melhorada devido ao ateísmo ou o evolucionismo. Mostra-me as instituições de caridade, as escolas e os orfanatos que tenham sido abertos segundo temática ateísta ou evolucionista.

A Dorothy continua com os erros:

Em terceiro lugar, tanto o cristianismo quanto o judaismo e o islã são religiões abrâmicas, a origem da violência religiosa é a mesma- o Pentateuco e a lei mosaica. Est8dar [sic] um pouc [sic] de história e teologia faz bem.
Para já, eu rejeito por completo a estupidez do termo "religião abrâmica". Não há religiões "abrâmicas". Há sim o bloco Judaico-Cristão, o bloco islâmico, as crenças orientais e tudo o mais (hinduísmo, budismo, etc). Associar o Judaísmo com o islão ou o Cristianismo com o islão apenas e só porque os islâmicos alegam seguirem a tradição de Abraão é um erro grave.

Se vamos usar essa forma de pensar, então temos que acrescentar os Russelitas ("Testemunhas de Jeová"), os Mórmons, os Ahmadiyahs, a Nação do islão e todas as religiões que alegam seguirem Abraão. Se vais dizer que essas religiões não são bem diferentes da raiz donde emergiram, então tenta dizer a um muçulmano sunita que o honorável Elijah Muhammad era o "último profeta do islão" (como alega a Nação do islão).

Resumindo, não são os não-Judeus nem os não-Cristãos que decidem quem faz parte do nosso bloco ideológico. Nós é que identificamos quem pertence ao nosso grupo e principalmente quem não pertence. Os politicamente motivados muçulmanos não pertencem.

Segundo, a tentativa fugaz de associar o Judaísmo e o Cristianismo à violência islâmica é mal sucedida uma vez que nem o Judaísmo nem o Cristianismo dão aprovação ao terror como forma de conquistar vantagens políticas ou geográficas (ou para criação "de um mundo melhor" sob a dominação de um código moral e político do século 7).

E em quarto lugar, é de uma desinformação terrível confundir darwinismo com darwinismo social.
Quem faz essa "confusão" são os darwinistas. Afinal, quem decidiu que as raças "selvagens" seriam num futuro próximo vencidas pelas raças mais avançadas? Ora, o vosso tio Charles Darwin. É impossível separar o darwinismo social do darwinismo em si. Vocês não gostam dessa união porque o século 20 demonstra de forma clara o quão genocidas essas crenças são.
A origem da eugenia no ocidente, mais uma vez é biblica, uma vez que a lei mosaica já previa punição para que se misturava aos povos "gentios" e excluia cegos, coxos, leprosos, e qualquer pessoa defetuosa do templo.
Aparentemente a Dorothy não sabe o que a eugenia. A eugenia é a tentativa de melhorar a "raça" humana usando princípios evolutivos.

Como é que excluir certas pessoas (incluindo judeus com deficiências físicas) de ministrarem no Templo do Senhor melhora a "raça" humana?

è bem o tipo de desinformação vinda de um blog que, em pleno século XXI, AINDA apregoa a ultrapassada, anti-científica e anti-biblica mitologia criacionista.
Infelizmente, a Dorothy não sabe que o criacionismo era a fé dominante entre os cientistas que fundaram a ciência que a Dorothy agora tenta usar contra o criacionismo. A Dorothy também não diz como é que a crença na Criação como revelada no Livro de Génesis é "ultrapassada, anti-ciência" e anti-Bíblica. Como é que uma doutrina defendida pela Bíblia pode ser "anti-Bíblica"?

Como "aperitivo" ficam aqui alguns links onde a Dorothy pode verificar a irrelevância do evolucionismo para a ciência e como os dados se ajustam melhor com a Bíblia:

Quanto a mim, discordo que a Biblia deve ser editada NOVAMENTE.
Sem dúvida que os Cristãos do mundo inteiro vão ficar mais descansados por saberem que uma blogueira da América do Sul discorda com a edição da Bíblia.
Tal livro maléfico e ímpio (prega a não-piedade com o "outro")
Mostra o verso em questão. Estou certo que o "outro" deve ser o "homem maldoso" que Moisés disse para não tolerar.

Além disso, como "ex-cristã", a Dorothy não tem fundamento para criticar a moralidade da Bíblia uma vez que se Deus (o Deus da Bíblia) não existe, todos os comportamentos morais são válidos. O termo "maléfico" dito pela Dorothy é relativo uma vez que para ela Deus não existe.

deve ficar num museu, como lembrança de um época em que se matava com requintes de crueldade,
Sim, o ser humano sempre foi muito para matar. Veja-se na forma como se matam os bebés que se encontram no ventre materno.
estuprava-se mulheres indefesas e crianças de peito, tudo em nome de uma suposto 'Deus'- que não evolui.
Sim, é triste o que o ser humano fez em Nome de Deus. Hoje em dia cortam-se bebés aos bocados em nome da "ciência" e da "liberdade". Usando a tua lógica, como alguém faz coisas más em nome da "ciência" então a ciência deve ser criticada.

Além disso, segundo a teoria da evolução o estupro é uma "adaptação evolutiva".

E por fim, não se diz mais "discoteca" a décadas, hoje se diz "danceteria". Evoluam pelo menos o vocabulário...
Primeiro, eu vivo em Portugal e como tal falo da forma que se fala em Portugal. Segundo, diz-se "há décadas" e não "a décadas". Se vais-te armar em professora de português, ao menos tenta não dar erros ortográficos na mesma frase onde me "corriges" de erros ortográficos.
Vou publicar este comentário no blog e em outros lugares, fiquem livres para comentar por la, onde não serão censurados.
Ainda bem que falas nos teus blogues. Eis aqui uma amostra dos blogues que a Dorothy segue ou edita:
  • "Evolução LGBT" - Onde se pode lêr que "Este site é dedicado a temas como espiritualidade, política, sociedade, economia e cultura tendo como foco principal o universo LGBT e o rosacrucianismo." Ou seja, homossexualismo e ocultismo.
  • "Fudida na Sarjeta" (em construção).
  • "Parada Lésbica" - Onde se lê que é "um portal de cultural para mulheres que amam mulheres".

Como se isto não fosse suficientemente mau eis aqui a forma como Dorothy se descreve:

A autora do presente blog é atriz, cantora de chuveiro, estudante de Historia pela UFPR, militante pela causa dos direitos LGBT, ex-hetero [homossexual], ex-evangélica (curada desse vicio [mas actualmente viciada na homossexualidade]) e professora nas horas vagas.
Como é normal nas pessoas que se recusam a aceitar a Verdade da Bíblia, o pecado é o motivo por trás de tudo.

Dorothy é homossexual e sabe que tal comportamento está em óbvia oposição à Vontade de Deus (bem em oposição a Medicina e a Fisiologia) mas como não pode admitir que são os seus (novos) gostos sexuais que a afastam de Deus, ela tenta-se justificar alegando problemas morais, históricos e científicos na Bíblia.

Como se viu em cima, os tais "erros" estão presentes, sim, mas sim na argumentação da Dorothy e não na Bíblia.


Ficamos sem saber se a Dorothy concorda que os ateus evolucionistas deveriam responder ao mundo pelas atrocidades que levaram a cabo antes de sugerirem que partes da Bíblia sejam editadas.

Os ateus comunistas mataram mais de 100 milhões de seres humanos em menos de 100 anos. Não é tempo deles pedirem desculpas ao mundo. Milhares de seres humanos foram mortos por motivos eugénicos. O eugenismo é uma crença evolutiva. Não está na hora dos evolucionistas assumirem um enorme mea culpa e reconhecerem que a sua ideologia teve resultados horríveis?

Obviamente que a Dorothy não vai seguir esse caminho uma vez que ela tem imenso a perder. Afinal, havendo rejeitado Deus como Autoridade Moral na sua vida, a Dorothy nada mais tem que a evolução para explicar a sua origem. Se ela admite que foi essa mesma crença evolucionista que causou milhares de mortos um pouco por todo o mundo, o que é que lhe resta?

Mas isso já é problema dela. Até que ela consiga resolver estes problemas, ela não tem autoridade nenhum para criticar a Bíblia.

domingo, março 13, 2011

Não admira que os militantes ateus evitem William Lane Craig

domingo, fevereiro 06, 2011

Lineu, o ateu, e "experimentação científica" que confirma o ateísmo

Lineu o ateu fez um comentário onde tenta demonstrar como o ateísmo que ele subscreve é de alguma forma superior ao Cristianismo.
Flavius, o ateismo não é obscuro posto que não depende de fé, crença, ritual ou dogmas, apenas de observação pessoal, lógica, experimentação científica e mente aberta.
Qual é a "experimentação científica" que te faz ver que o ateísmo é verdadeiro? Como é que sabes que o teu ateísmo não depende de fé?
Não é primitivo nem reflexo de ignorância crônica visto que evolui e agrega seguidores no ritmo da evolução da ciência.
A implicação é:
  • A ciência está a evoluir.
  • O número de ateus está a aumentar.
  • Logo, deve haver uma correlação entre as duas.

Vamos usar a mesma lógica com outras coisas:

  • A moralidade está a diminuir.
  • O número de ateus está a aumentar.
  • Logo, quanto mais militantes ateus há, menor vai ser a moralidade.

Não sei se o Lineu concordará com isso.

  • As lojas de McDonald estão a aumentar.
  • O número de ateus está a aumentar.
  • Logo, deve haver uma relação entre McDonald's e a militância ateísta.

Lineu o ateu diz ainda:

3. Ludwig Krippahl: O Estado Não Tem Nada Que Suportar Medidas Que Contradizem o Meu Neo-Ateísmo

4. O maior genocida da história: ateu Mao Tse Tung

5. Ateu Intolerante Invade Igreja e Ofende Cristãos

nem religioso nem de qualquer outro tipo, voce não ouve falar em “Igrejas Ateistas” nem temos dogmas, rituais, nada disso, somos livres.
Por acaso, existem igrejas ateístas:
Igreja para Ateus

Se és um ateu, e não vês significado nenhum na tua vida (mas tens a certeza que Deus não existe) eis aqui uma proposta de emprego. Torna-te um clérigo certificado pela “Primeira Igreja do Ateísmo”.

Como um padre com ordenação certificada, vais poder realizar casamentos, funerais, cerimónias que envolvam compromissos, e outras funções reservadas para o clero.

A Primeira Igreja do Ateísmo, segundo o seu site, quer que sigas e preserves as tuas crenças realistas sem interferência externa, quer seja o governo ou autoridades ligadas à igreja.”

Ninguém parou para pensar que se o ateu tem que seguir as suas crenças sem interferência externa, então talvez ele deveria rejeitar a frase que diz preserva as tuas crenças realistas sem interferência externa, quer seja o governo ou autoridades ligadas à igreja“, uma vez que essa frase é externa ao ateu.

Enfim, contradições do ateísmo.

Claro que o ateu Lineu não sabia disto. Talvez isso justifique o seu erro.
E de cegueira… nem vamos falar.
Por favor, fala. Será engraçado!
Ateus, evolucionistas, cientistas e estudiosos do mundo real têm seus olhos sempre muito abertos, as novas descobertas surgem todos os dias.
Que grupo mais díspar. O que é que "ateus" tem a ver com "cientistas e estudiosos"? Qual é a linha unificadora entre "ateus, evolucionistas, cientistas e estudiosos do mundo real"? Uma vez que os colocas no mesmo grupo, deve haver um denominador comum. Qual é?
Já você, criacionistas,
Ah, ok. Tu contrapões "ateus evolucionistas estudiosos e cientistas" com "criacionistas", certo? Daí se infere que não se pode ser um criacionista e um cientista ao mesmo tempo. Nem um criacionista e um estudioso ao mesmo tempo. Mas isso é algo que é alegado sem evidências.

Pior ainda é que os cientistas que estiveram na génese da ciência moderna eram na sua maioria cristãos criacionistas, exactamente o grupo de pessoas que o militante ateu Lineu quer contrapôr com os cientistas. Em que é que devemos acreditar? Na História da ciência ou no militante ateu Lineu?

vivem apegados a um livro que chamam de “sagrado” sem que consigam definir satisfatortiamente o que isso significa
Nós sabemos definir o que "sagrado" significa. Queres saber?
e passam seus dias tentando adaptar a realidade da fisica, química e bilogia (com as quais convivem!) aos escritos primitivos do tal livro.
Não é preciso adaptar nada uma vez que não há nada nessas áreas que contradiga a Bíblia. Se souberes, por favor, mostra.
Diga uma coisa, qual a sua opinião sobre a recente declaração do papa (ex-soldado do exercito nazista, registre-se)
Se Deus não existe, não há problemas nenhuns com o nacional socialismo.
que afirmou ser o big bang um ato de deus? A bíblia não fala nada de big bang… teria ele ocorrido, por acaso, há 6 mil anos?
A Bíblia não fala do big bang pela mesma razão que a Bíblia não fala na coroação de Alexandre Magno como Imperador romano: nunca aconteceu.

Tu tens que saber separar aquilo que a Bíblia diz daquilo que os cristãos dizem que a Bíblia diz. Há muitos católicos e evangélicos que vêem coisas na Bíblia que não estão lá.

Aquilo que um cristão diz ou deixa de dizer é irrelevante para a veracidade da Bíblia. Como se isso não bastasse, os erros científicos dos cristãos (e não da Bíblia) não confirmam o ateísmo.

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