domingo, julho 27, 2008

Qual destes é o resultado de design inteligente?

1.


2.


3.



4.



5.


6.


7.







(Artigo original)

As respostas dadas a pergunta do tópico variam segundo a visão do mundo que a pessoa tem.

O ateu nunca haveria de concordar que as imagens 5 e 7 são o resultado de design, embora ele concorde que as imagens 1 e 3 são o resultado de design. Não deixa de ser curioso, uma vez que as características de design que os objectos 1 e 3 possuem, são bem inferiores as características de design que as imagens 5 e 7 tem.

O que está em causa aqui são as implicações filosóficas. Embora o design presente nas imagems 1 e 3 não põe em causa o ateísmo, o design presente nas imagens 7 e 5 pode ser usado como evidência contra o ateísmo. Como tal, o ateu filosoficamente rejeita o design como fonte causadora da estrutura presente em tais imagens devido às implicações.


15 comentários:

Todos são resultados de design inteligente. Não gosto da palavra design pois é exterioridade mais do que entendimento da relação com tudo, sem ser panteismo.
Hegel descobria evidências que nos são ocultas a Dolly ou o ADN podem ser 5 e 7
mas T de Chardin colocaria tudo na evolução como faria um filósofo da ciências. O FENóMENO QUE PENSA A EVOLUÇÃO É A CONSCIÊNCIA DELE. Não pode parar em exemplos ou factos. Mais para a frente há mais. Para o bem ou para o mal

"Hegel descobria evidências que nos são ocultas a Dolly ou o ADN podem ser 5 e 7
mas T de Chardin colocaria tudo na evolução como faria um filósofo da ciências."

Não percebi esta frase, será da pontuação?

A imagem 5 foi gerada por computação gráfica. Esqueceste do 6 e do 4.

Conquistadores espanhóis encontraram umas plantas estranhas no meio da selva, na América do Sul. Pensavam que foram humanos que fizeram aquilo, mas foram pássaros jardineiros. A questão é por que é que fazemos essa distinção.

Nunca vimos um ser a construir cristais - pode-se até simular o efeito com um simples algoritmo baseado em fractais. Os vírus não são tão diferentes de cristais: aliás, nem sequer são seres-vivos. Têm propriedades de seres-vivos e minerais. E já está provado que seres-vivos podem ser gerados por algoritmos genéticos (ie: técnica baseada na Teoria da Evolução), havendo um programa para Mac chamado Avida que apresenta uma simulação. Mas como a técnica é usada em Inteligência Artificial, pode-se dizer que o processo é inteligente (mas seria mais no sentido de inteligente em "design inteligente" e não em "designer inteligente").

Como não és engenheiro (bem, estudei Engenharia Informática, com cadeiras de design e arquitectura de sistemas...), passo a dizer que nas decisões tenta-se simplicar as coisas. Como se diz no mundo UNIX: "Keep It Simple, Idiot". A complexidade desnecessária é praticamente gerada por processos automatizados para acelerar o trabalho.
A tendência dos designers ao fazerem humanóides é fazê-los com uma superfície lisa, sem muitos detalhes, com um mecanismo interior simples para o que se precisa e tenta-se optimizar quando não há muitos custos por causa disso. Tudo contrário à estrutura dos seres-vivos. Por exemplo, temos uma pele muito irregular, um corpo frágil, as nossas vísceras são uma trapalhada, bastava mudar um pouco a posição da retina para optimizar a vista (com a selecção natural isso é muito custoso; mas com um designer inteligente é muito simples). Se fizermos um robot falante usarmos um altifalante, que tem muitas vantagens. A nossa glote é tão desvantajosa que podemos morrer por causa dela.
Essa é uma das propriedades que nos fazem distinguir entre uma coisa e outra. A não ser que estejas a dizer que o Senhor é um péssimo designer.
Não vejo nada de filosófico nisso. Só se as questões filosóficas são, por exemplo, o Princípio da Parcimónia e o Ónus da Prova. Se a tua questão fundamenta-se num livro sagrado, então não é uma questão filosófica: é religiosa.

Já agora, menino, a origem da ovelha teve origem humana por selecção artificial. As grandes mamas e a muita lã é para o nosso benefício; não é para o benefício das ovelhas.

Pedro,

A tua resposta é o tipo de resposta que o falecido Stephen Jay Gould faria. Incapaz de mostrar a força natural capaz de criar os incrivelmente complexos sistemas e sub-sistemas presentes nas formas de vida, ele resolveu fazer o chamado "Bad Design Argument".
O argumento é o seguinte:


1. Se Deus existe, então toda a vida seria perfeita.

2. Existem deformações, e há sistemas biológicos que não são "perfeitos"


3. Portanto Deus não existe.

Os problemas com este tipo de "lógica" são os seguintes:
1. Isto é um argumento teológico, e não científico. Como tal, eu posso dar uma resposta teológica ("O pecado do homem originou a que Deus submetesse a criação a uma maldição"). Tu vais dizer ue isto está fora da ciência. O problema é que os teus argumentos também estão. Se o teu "bad design argument" é válido, então a minha resposta Biblica também é válida.

2. Este argumento, contrariamente ao que os darwinistas publicamente dizem, assume que só existem duas respostas para a origem das formas de vida: ou evoluuiram ou foram criadas por Deus. Portanto, sempre que vires um darwinista a dizer que a evolução não invalida o Deus Criador, lembra-te dos pontos que disseste em cima.


3. Muitos dos chamados "erros no corpo humano" não são erros nenhuns, mas sim a ignorância humana. Por exemplo, a visão, que é dita por padres ateus como Dawkins como o produto de "mau design", é, na verdade, uma maravilha da tecnologia biológica.

A pessoa que conseguisse construir um sistema de visão remotamente próximo a visão dos invertebrados, seria justificadamente considerado de génio.


Resumindo, e para não alongar:
Os teus "argumentos" são teológicos para os quais a Bíblia tem resposta, e nem sempre o chamado "mau design" o é de facto.

Mats,

para já não é um argumento a respeito da existência de um Deus: é sobre o que dizes ser design. Não confundas as coisas. Como estudei design e trabalho com designers, tenho experiência e credenciais para analisar o assunto.

De facto, se são designs, são maus designs - sobre isso só indiquei o aspecto de optimização das estruturas anatómicas -, mas também referi outras propriedades que existem tendencialmente nos designs, como a simplicidade dos mecanismos e a uniformidade (dei o exemplo da superfície lisa). Os rostos em certos robots só servem para nos identificarmos com eles. Nada mais. Eles podiam funcionar sem eles. Aquilo que é complexo sem necessidade até tem um nome: "bloat". Mas até nisso diferencia os seres-vivos, porque no design existe porque os designers querem colocar funcionalidades em excesso, enquanto que a complexidade desnecessária nos seres-vivos existe nos próprios orgãos e sistemas. O robôt não precisaria de um sistema digestivo, sistema urinário, sistema respiratório, sistema reprodutor (e mesmo assim poderia replicar-se), poderia ter meios de comunicação eficiente, os módulos estariam isolados (ao invés de unir o sistema)
O meu argumento fundamenta-se primeiro na ideia de que nós temos algum mecanismo que nos permite distinguir o que é um design feito por um ser inteligente (comecei por dar o exemplo do design dos pássaros jardineiros) e o que não é.

Um ser humano pode gerar, por exemplo, cristais de forma artificial - mas isso não é fazer design. Usa-se um algoritmo para isso. Pode imitar a textura da pele, mas também não é design: o importante nesse caso é o que chamas de acaso. Mesmo estruturas geradas por algoritmos genéticos não seriam os designs que referes: o designer é um processo que dizes ser cego.

Há outras propriedades, como o tempo que leva a obter a estrutura e marcas que indicam moldagem (como os dedos). E olha que é necessário estudar esses padrões na ciência forense, na arqueologia e no SETI.

Respondendo aos seus pontos:

1) Não basta usar a palavra "Deus" ou imaginar que algum existe para colocar hipóteses para se tornar uma matéria teológica. Como não obtive revelações divinas, não posso estudar um deus, logo não se pode falar em teologia. Só faz sentido para os crentes que acreditam que existem e que se revela. Se eu estou a apresentar conhecimentos com base em engenharia, algoritmos informáticos, anatomia, etc. é óbvio que estou a falar de ciência. Se pretendes fazer uma descrição da realidade, mas não fazes ciência, então só estás a apresentar ideias imaginárias da sua intuição.

2) Não apresentei nenhuma dicotomia, e como já disse, a estrutura e conteúdo do meu argumento não é como indicaste. Apenas apresentei as fraquezas que refutam o seu argumento. Dei o exemplo dos algoritmos genéticos como exemplo. Que eu saiba, quem faz tal dicotomia são os criacionistas, e quem refuta contra tal dicotomia são os evolucionistas: mesmo se a evolução não existisse, isso não quer dizer que o criacionismo seja verdadeiro, para além de existirem em várias formas.

3) O apelo à ignorância é uma falácia. Temos conhecimentos de óptica, por isso sabemos que podemos reposicionar a retina para optimizar a visão. Sabemos que existem pessoas que morrem afogadas ao comer porque os sistema respiratório e digestivo estão unidos. As algas no fundo do mar são vermelhas porque são obrigadas a optimizarem o processo de fotossíntese, senão morrem. Para o resto das plantas, elas podem viver sem essa optimização, logo bastaram as verdes serem seleccionadas. Um designer faria a estrutura (ossos) feitos e a cobertura (pele) de metal, como os robôts. Um homem sem pernas venceu numa corrida com outros atletas, porque usou pernas artificiais (numa revista Sábado). Já se fez máquinas que permite seres humanos comunicarem com outras máquinas por telepatia. E assim por diante.

O que é um padre ateu? Que eu saiba Dawkins é um biólogo, e eu nem sei o que és. E, meu amiguinho, a NASA já construi olhos biónicos para dar visão aos cegos e já foram contruídos chips para melhorar a visão de soldados (soldados biónicos) e bombeiros, permitindo juntar, por exemplo, visão de infra-vermelhos. Basta estar atento à literatura científica e tecnológica, e podes encontrar facilmente informações sobre o assunto na Web. Mas é claro que os membros da NASA são génios.

Em vez de só dizer as coisas por dizer, neste caso, por exemplo, devias mostrar como o olho não podia ser feito de forma melhor. Precisas ainda de muito tempo para saber argumentar.

E Mats,
repara bem na ironia do teu ponto 2.

Estive a falar sobre design e só fiz menção a um Deus dizendo: «A não ser que estejas a dizer que o Senhor é um péssimo designer.» Poderia ser uma hipótese, mas pelo Princípio da Parcimónia é descartada, e quem tem o Ónus da Prova é quem quer acrescentar a complicação sem necessidade.

Também poderia haver um Deus que, como um programador em Inteligência Artificial, não desenhasse os seres, mas implementasse a própria Evolução. Seria outra hipótese possível. Mas tem o mesmo problema que indiquei.

Os princípios que indiquei são filosóficos, porque são princípios para investigar e analisar o mundo de forma racional. Nota: não são pressupostos - são princípios. E são princípios usados na Ciência. Não sei se sabes, a Ciência baseia-se a adopta filosofias.
Se queres que algo seja adoptado pela Ciência, deve pelo menos ser verdadeiro e seguir os princípios e métodos rigorosos que os meninos mimados querem excluir para os seus dogmas.

Pedro,

"para já não é um argumento a respeito da existência de um Deus":

Claro que é. O teu argumento é que se isto foi desenhado, então o Designr não sabia o que fazia. Segundo a tua filosofia de vida, que é uma cópia dos argumentos apresentados por pessoas como Dawkins, o pseudo-católico Ken Miller e outros mais, como isto é mau design, então não foi feito por um Deus Perfeito.

O que é que resta? A evolução!

Repara que mesmo que fosse "mau design", não deixaria de ser design. Um quadro mal pintado ainda é um quadro pintado.
Tu, ao lêres esta parte da reposta vais pensar coisas como "Ah, então Deus fêz as coisas mal de propósito?!" Ao pensares isso, vais vêr então que o teu argumento é um argumento teológico e não científico, tal como eu disse ao princípio.

"Aquilo que é complexo sem necessidade até tem um nome: "bloat". Mas até nisso diferencia os seres-vivos, porque no design existe porque os designers querem colocar funcionalidades em excesso, enquanto que a complexidade desnecessária nos seres-vivos existe nos próprios orgãos e sistemas.

Mas... é desnecessária porque tu dizes que é desnecessária, ou porque tu não sabes a sua função?
Repara que o facto de não sabermos o porquê de alguma coisa estar lá não implica que não esteja lá a fazer nada.
Aliás, este foi o erro que os darwinistas fizeram durante décadas com os chamados "vestegial organs", que agora sabemos que não é "vestegials" coisa nenhuma.

Humildade fica sempre bem.


"O meu argumento fundamenta-se primeiro na ideia de que nós temos algum mecanismo que nos permite distinguir o que é um design feito por um ser inteligente (comecei por dar o exemplo do design dos pássaros jardineiros) e o que não é.

Nós temos ideia para saber o que é resultado de design inteligente e o que não é resultado de design inteligente. As formas de vida têm todas as evidências de design, tanto assim, que há engenheiros de várias áreas a aprender com o design presente na biosfera.

"Respondendo aos seus pontos:

1) Não basta usar a palavra "Deus" ou imaginar que algum existe para colocar hipóteses para se tornar uma matéria teológica. Como não obtive revelações divinas, não posso estudar um deus, logo não se pode falar em teologia.


Claro que se pode. O ateu Dawkins não é nenhum teólogo, e, segundo ele, nunca obteve revelação Divina. No entanto, isso não o impede de chamar de "mau design" o que está presente no sistema de visão dos vertebrados.
A propósito, os médicos refutam essa crença de que a visão tem "mau design".

"Se eu estou a apresentar conhecimentos com base em engenharia, algoritmos informáticos, anatomia, etc.


Não são argumentos de engenharia que te fazerm acreditar que o sistema de visão tem "mau design". São argumentos que têm a ver com o teu ateismo. Aliás, esses argumentos nem são teus, mas sim de pessoas como o Dawkins, o Gould, et al.

2) Não apresentei nenhuma dicotomia, e como já disse, a estrutura e conteúdo do meu argumento não é como indicaste.


Claro que apresntaste. A tua dicotomia é a de que ou Deus criou as coisas perfeitas, ou as coisas evoluiram. Como há imperfeiçõs no mundo biológico (resultado do pecado do Homem), tu "concluis" que Deus não criou nada, e como tal o mundo biologico evoluiu.
Tu já estás tão habituado a pensar "in the box" que já não vês a natureza religiosa do teu argumento.

Apenas apresentei as fraquezas que refutam o seu argumento. Dei o exemplo dos algoritmos genéticos como exemplo. Que eu saiba, quem faz tal dicotomia são os criacionistas,


Não é verdade. Desde o princípio que o apelo ao mau design" foi consistentemente usado pelos darwinistas como forma de atacarem Deus. Não é nada de novo.

e quem refuta contra tal dicotomia são os evolucionistas: mesmo se a evolução não existisse, isso não quer dizer que o criacionismo seja verdadeiro, para além de existirem em várias formas.


Se o mundo não se criou a si próprio, então foi criado por Alguém. Não há outras opções. A dicotomia é verdadeira, mas os darwinistas não gostam da dicotomia quando não lhes agrada. Quando lhes agrada, como no caso do suposto "mau design", então a dicotomia já é válida.

Sejam consistentes, para variar.

3) O apelo à ignorância é uma falácia.


Concordo.


Temos conhecimentos de óptica, por isso sabemos que podemos reposicionar a retina para optimizar a visão.


E isso acontece por sí só, ou é fruto de design inteligente?


Sabemos que existem pessoas que morrem afogadas ao comer porque os sistema respiratório e digestivo estão unidos.

Mais um argumento teológico. Mas a ciência refuta esse mito ateu:

"There are several problems with this "better" design. First, to have two tubes in the neck would require extra space and extra systems (with the associated additional energy costs) to maintain two structures. More importantly, it would be very difficult to breathe when you get a sinus infection. Congestion in the nose would be life threatening, since it would prevent or severely restrict breathing, since the nose would be the only way that air could enter the lungs. There would also be the problem of getting rid of liquid that accidentally enters the lungs. It would have to be pushed all the way up to the nose and expelled there (make sure you carry lots of tissue with you!). Under the current system, it need only go to the top of the trachea and the down the esophagus to the stomach. The two tube design would also restrict the amount of physical activity that humans could do. When we run, we take in air through our mouths, since the larger opening allows for a more rapid respiration rate.

Podes lêr a resposta completa aqui. Vais vêr que o suposto "better design" seria uma catástrofe!

As algas no fundo do mar são vermelhas porque são obrigadas a optimizarem o processo de fotossíntese, senão morrem. Para o resto das plantas, elas podem viver sem essa optimização, logo bastaram as verdes serem seleccionadas.

Portanto, os processos cegos, burros e ignorantes da evolução criaram a informaçao para os dois tipos de alga, certo?

Bom design - evolução.

Mau design - errr...evolução.

Certo?

Uma teoria que explica duas posições contraditórias não é ciência.


Um designer faria a estrutura (ossos) feitos e a cobertura (pele) de metal, como os robôts.


Seria excelente para nadar!

Um homem sem pernas venceu numa corrida com outros atletas, porque usou pernas artificiais (numa revista Sábado).


E essas pernas artificiais foram o resultado de forças não-direccionadas, não-inteligentes ou foram feitas por alguém?


Já se fez máquinas que permite seres humanos comunicarem com outras máquinas por telepatia. E assim por diante.


Essas máqunas fizeram-se a si próprias, ou foram feitas por alguém?

O que é um padre ateu? Que eu saiba Dawkins é um biólogo, e eu nem sei o que és.


A posição do Dawkins no mundo ateu é a posição que os padres católicos tinham há décadas. Eles falam, e os fiéris aceitam incondicionalmente. O mesmo acontece no mundo ateu.


E, meu amiguinho, a NASA já construi olhos biónicos para dar visão aos cegos e já foram contruídos chips para melhorar a visão de soldados (soldados biónicos) e bombeiros, permitindo juntar, por exemplo, visão de infra-vermelhos. Basta estar atento à literatura científica e tecnológica, e podes encontrar facilmente informações sobre o assunto na Web. Mas é claro que os membros da NASA são génios.

E esses olhos fizeram-se a si próprios? Esses olhos auto-reparam-se, como os olhos que Deus fez? Esses olhos crescem, tal como os olhos que Deus fez? Esses olhos, qusndo se danificam, tem um sistem próprio para controlar os danos? etc, etc.


Boa sorte com as respostas.

Pedro, nem entres por aí. Se vamos listar o que se passa num segundo dentro de um olho, quantos anos seriam para se replicar?
Mas olha, não estou com isto a menosprezar o que os evolucionistas da NASA fizeram. É sem dúvida um excelente trablho de deisng inteligente e engenharia. Obviamente, isso não é evidência contra Deus, nem muito menos a favor de um processo evolutivo que não tem inteligência, não tem direcção, não tem guia, etc, etc..

Em vez de só dizer as coisas por dizer, neste caso, por exemplo, devias mostrar como o olho não podia ser feito de forma melhor. Precisas ainda de muito tempo para saber argumentar.


Oh, estou certo que o olho poderia ser "melhorado". Os evolucionistas conseguem sempre melhorar tudo...... mas em simulações informáticas. O pior é pôr essas coisas no mundo real.

O que tu tens que explicar é qual foi a força natural que foi capaz de formar o sistem de visão que nós temos agora, e deixar de argumentar dessa forma.
Eu sei o porquê de argumentares assim. A pergunta é: será que tu sabes?

~
E Mats,
repara bem na ironia do teu ponto 2.

Estive a falar sobre design e só fiz menção a um Deus dizendo: «A não ser que estejas a dizer que o Senhor é um péssimo designer.» Poderia ser uma hipótese, mas pelo Princípio da Parcimónia é descartada, e quem tem o Ónus da Prova é quem quer acrescentar a complicação sem necessidade.


O princípio da Parcimónia não descarta uma explicação QUE SEJA VERDADEIRA. Ela contrapõe duas explicações verdadeiras lado a lado, e rejeita aquela que faz mais presopusições (ficamos com a explicação VERDADEIRA mais simplificada).

O que tu está a dizer é que temos que rejeitar a hipótese "Deus criou o mundo biológico", porque, segundo a tua filosofia, "é mais complicada". O problema é que tu assumes que a alternativa ("o mundo biológico criou-se a si próprio" - evolução) é verdade, e como é mais simples (segundo o teu critério), temos que aceitar esta por defeito.

O problema é que a tua expliação não é verdade, e como tal o princípio Parcimónia não se aplica.


Também poderia haver um Deus que, como um programador em Inteligência Artificial, não desenhasse os seres, mas implementasse a própria Evolução.


Os próprios darwinistas sabem que isso não faz sentido. Se quiseres citações, é só dizer.

Mats,

apresentei uma hipótese que admite a existência de Deus que não é designer dos seres vivos: os deístas em geral acreditam nisso. Sou eu quem diz o que digo - não és tu.

Todo o artigo refere-se a um design inteligente e coloquei um comentário de acordo com o tópico.
Se achas que ateísmo e Design Inteligente são incompatíveis, vai dar uma vista de olhos pelo site da organização religiosa Rael ("The Raelian Movement : Intelligent Design for Atheists"). Um dos membros é um actor que representa numa versão moderna do Jesus Christ Superstar. Esses ateus diriam que tudo o que é indicado no artigo é produto de um design, mas não de um Deus (que eles não acreditam que exista).
Isso demonstra que poderia dar uma resposta similar a esse tipo de ateus (que são religiosos) sem envolver referências ao divino.

É claro que não percebeste o exemplo das algas. A evolução, como não é guiada por algum ser inteligente, permite o suficiente para funcionar. Se as plantas no fundo do mar não existiriam se fossem verdes. A cor que têm é necessária para existirem. Do ponto de vista de um algoritmo genético, a função de adaptabilidade seria em função do espectro luminoso, e os mais vermelhos teriam maior probabilidade de viverem mais e reproduzirem. Assim existe maior variedade de cores na água, mas no fundo são necessariamente vermelhas. Os de outras cores viveriam pouco, por isso não se reproduziam. No caso das plantas terrestres isso é irrelevante. Como a selecção natural não é guiada por um ser inteligente, seria muito custoso atingir a cor vermelha. Não existe tanta pressão para serem seleccionadas pela cor, logo mantêm essa cor.

Sobre o excelente para nadar: para além dos barcos e submarinos serem feitos de metal, os robots que nadam também são de metal e houve peixes couraçados. Se estudasses Física ficarias a saber que o que interessa para um objecto flutuar não é o peso mas sim a sua densidade. Se a estrutura interna for muito simples, a maior parte do volume será ar.

«E essas pernas artificiais foram o resultado de forças não-direccionadas, não-inteligentes ou foram feitas por alguém?»
É esse o meu ponto. Como essas pernas artificiais foram feitas por seres inteligentes, elas foram optimizadas para o que se destinava, são muito simples e podem ser facilmente substituídas. Nem são como as pernas de qualquer animal. São apenas uma vara que terminam numa arco muito flexível que permite dar passadas enormes. A comparação pode ser feita também com patas de outros animais para veres as diferenças.

Como o ser humano não precisa de correr muito para viver o suficiente para reproduzir, então não tem pernas para correr. Pelo contrário, os felinos e os ungulados precisam delas para lutarem pela sobrevivência (de um lado para se alimentarem, do outro para não serem alimentados).

Que eu saiba não existem seres vivos com poderes telepáticos, e pelo caminho do seu comentário, está a ignorar os meus pontos sobre as propriedades das máquinas desenhadas, que não existem nos seres vivos. Usei os exemplos para mostrar a distinção entre máquinas desenhadas por seres inteligentes e os seres vivos.

Que eu saiba Dawkins é criticado por outros ateus, inclusivamente no seu blog e em palestras. Estou a escrever um artigo sobre teísmo, ateísmo e deísmo, que será enviado depois do artigo sobre criacionismo e ciência. No artigo que estou a escrever coloco diversos exemplos dessas críticas e também de religiões ateias e de crenças ou filosofias que admitem a existência de um Deus mas que não são religiões.

Cada célula é um ser vivo que se reproduz. É isso que chamas de reparação. Se não houver energia ATP para as células elas não se reproduzem, e assim o orgão torna-se irremediavelmente danificado sem transplantes. Com uma mutação, pode originar câncros. Se enfiares uma faca no olho, ele não vai ser reparado. Vais é ficar cego.
Um robot não tem esses problemas, porque foi desenhado: os seres pluricelulares são um conjunto de seres vivos que já existiam - células -, enquanto os designers inteligentes podem optar por outros materiais, como o metal e o plástico.
Logo esse tipo de reparação não é ideal. Um CD pode durar 200 anos com o uso de um corante. Suponho que o design do olho biónico Existem técnicas para o que chamas de reparadoras através de redundância (é assim que a Internet funciona). Também já foi construído DNA artificial evolutivo. Curiosamente eu tenho estado a pensar numa história de ficção científica sobre um método de replicação, separando essa responsabilidade numa área exterior aos agentes replicados. Não sei se vias a série StarGate, mas lá mostravam uns robots chamados "replicators" que se fossem destruídos, as peças todas uniam-se como como puzzles. O mesmo foi pensado no vilão do Exterminator 2. É só ficção científica? A NASA está a elaborar replicadores de comida como no StarTrek, no YouTube podes encontrar uma cadeira que se auto-repara, em documentários no Discovery Channel já foram apresentados modelos para esse fim. O problema do argumentum ad ignorantium (apelo à ignorância; uma falácia) é que a concretização do é dito não ser feito refuta o argumento.

«O princípio da Parcimónia não descarta uma explicação QUE SEJA VERDADEIRA. Ela contrapõe duas explicações verdadeiras lado a lado, e rejeita aquela que faz mais presopusições (ficamos com a explicação VERDADEIRA mais simplificada).»

O Princípio da Parcimónia é também chamada de Navalha de Occam: "entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem" (entidades não devem ser multiplicadas sem necessidade). "O Nome da Rosa" de Umberto Eco faz uma referência a esse princípio com uma explicação.

A questão não tem a ver com duas ideias verdadeiras: o objectivo é fazer uma escolha entre duas hipóteses para determinar a que consideramos verdadeira.
Por exemplo, os que acreditam que somos visitados por extraterrestres e que eles fizeram as pirâmides e assim por diante apresentam demasiadas complicações desnecessárias para explicar o que podia ser explicado com fenómenos já conhecidos, pela intervenção humana, e com provas que os fundamentam de forma simples. Pelo Princípio da Parcimónia a hipótese das visitas extraterrestres deve ser descartada mesmo que não contradiga os dados. Estive ontem a colocar referências sobre isso num artigo que vou envia em breve.

Wikipedia (Navalha de Occam):
«É uma ferramenta lógica que permite escolher, entre várias hipóteses a serem verificadas, aquela que contém o menor número de afirmações não demonstradas, o que facilita a verificação da teoria, constituindo assim um dos pilares do reducionismo em ciência.»

Science Passion : Método Cietífico : Princípio da Parcimónia ou Navalha de Occam
«Se duas hipóteses explicam os dados com igual eficiência, deve prevalecer a mais simples.»

Pesquisa Psi
«A navalha de Occam é também conhecida como principio da parcimônia. Hoje em dia é interpretada como "a explicação mais simples é a melhor" ou "não multiplique hipóteses desnecessariamente". Apesar de ser um conceito filosófico é freqüentemente usada em vários ramos da ciência num esforço de estabelecer critérios para escolher entre várias teorias com igual valor explicativo. Quando dando razões explicativas para algo, não postule mais que o necessário. Von Daniken podia estar certo: talvez extraterrestres tenham ensinado antigos povos técnicas avançadas de engenharia ou conceitos artísticos inexistentes para a época mas, não precisamos postular visitantes extraterrestres para explicar os feitos desses povos. Porquê postular pluralidade desnecessariamente? Ou, como diríamos hoje, não faça mais declarações do que o necessário.[...]»

HowStuffWorks : Como funciona o princípio da Navalha de Occam
«É provavel que você já tenha ouvido isso antes: a explicação mais simples geralmente é a certa.» (...) «É importante lembrar que a navalha de Occam não prova nada. Em vez disso, ela serve como um conselho heurístico, um guia ou uma sugestão, que declara que, quando há duas explicações para a mesma coisa, geralmente a mais simples é a correta

Não achas que seria estúpido rejeitar uma declaração verdadeira com mais informação?

Deixo outra um lema na informática, que é inspirado no Princípio da Parcimónia: "Keep It Simple, Stupid!" Estou à vontade com esse princípio por experiência própria.

E agora pergunto eu: Quem foi o designer que projectou deus?

Não responda já, pense bem na resposta.
Pode pedir ajuda ao público

Pedro,
estou em hora de almoço, e não posso responder a tudo. No entanto, deixo-te com uma coisa:

"Science Passion : Método Cietífico : Princípio da Parcimónia ou Navalha de Occam
«Se duas hipóteses explicam os dados com igual eficiência, deve prevalecer a mais simples.»"


Foi exactamente isto o que eu disse:

«O princípio da Parcimónia não descarta uma explicação QUE SEJA VERDADEIRA. Ela contrapõe duas explicações verdadeiras lado a lado, e rejeita aquela que faz mais presopusições (ficamos com a explicação VERDADEIRA mais simplificada

Resumindo, a tua resposta concorda com o que eu disse.
De volta ao assunto: a criação não é escuída devido a esse princípio uma vez que a criação é a resposta certa. O facto de que a teoria da evolução faz menos presopusições é irrelevante, uma vez que é a resposta errada.
Deixa-me dar-te um exemplo. Vêmos um avião no hangar. Tu dizes "Mats, 200 engenheiros desenharam este avião, 300 construiram, e 50 testaram".

Eu respondo "Mas, Pedro, eu tenho uma explicação mais fácil: ele formou-se naturalmente através de peças de outros avióes durante décadas. Portanto, Pedro, segundo o princípio, como a minha resposta faz menos presopusições, ficamos com a minha resposta."

O que é que haverias de dizer? "Mats, mesmo que faça menos presopusições, não deixa de estar errada. O princípio só se aplica em explicações válidas/correctas".

Portanto, não somos obrigados a rejeitar a criação segundo o princípio.

Como toque final sobre o Princípio da Parcimónia, compare as definições dadas com o que eu escrevi antes:

«Estive a falar sobre design e só fiz menção a um Deus dizendo: "A não ser que estejas a dizer que o Senhor é um péssimo designer." Poderia ser uma hipótese, mas pelo Princípio da Parcimónia é descartada, e quem tem o Ónus da Prova é quem quer acrescentar a complicação sem necessidade.

Também poderia haver um Deus que, como um programador em Inteligência Artificial, não desenhasse os seres, mas implementasse a própria Evolução. Seria outra hipótese possível. Mas tem o mesmo problema que indiquei.»

A questão que estás a focar foi breve. Mesmo admitindo um Deus que é mau designer, seria falacioso dizer que por causa disso não poderia existir. O que digo é que não haveria diferença entre um processo natural e um design inteligente assim, por isso opta-se pelo mais simples, descartando uma entidade: o hipotético designer inteligente.

Não tive o problema de apresentar ainda outra hipótese: o Deus programador do Universo. É uma hipótese que é coerente com a mania de dizer que experiências em laboratório provam que o resultado não explica um fenómeno natural. Nesse caso Deus teria implementado o equivalente a um algoritmo genético. E não contradiz a realidade observada. Mas tem o problema já mencionado.

Existe a Filosofia da Religião e as Ciências da Religião, descrevendo as crenças em deuses e imaginando potenciais deuses - mas não são teologias. A pretenção da teologia é estudar um Deus que acreditam existir através do que acreditam ser revelações divinas, como a Bíblia, que são tomadas de forma dogmática, por isso a questão é elaborar interpretações a respeito dessas revelações. Não acredito que exista um Deus, não acredito em revelações divinas nem tomo livros como sendo sagrados, logo não faço teologia.

Mats, não foi o que disseste. Usaste a expressão verdadeira, e escolheste a frase que seria mais ambígua fazer significar "com igual eficiência" como "verdadeira". A questão é que deve ser escolhida entre duas hipóteses a que seja verdadeira, rejeitando a outra como sendo falsa até prova do contrário. Cita lá qualquer uma das outras fontes e experimenta dizer que é o que disseste. Ficou desperdiçada mais uma oportunidade para admitires um erro.

A tua analogia é idiota. Nós vemos aviões a serem construídos e com as propriedades que indiquei. Logo a explicação mais simples não seria a organização das peças sem intervenção inteligente, pois ignora factos observados. A simplificação é até ao necessário, meu chapa.

Como é que Ken Ham diz? "Você estava lá para ver?" Os cientistas tentam ser minimalistas com as observações físicas feitas, tal como um cientista forense, e só acrescentam entidades, como um segundo assassino, se for realmente necessário para a explicação.

A hipótese da criação baseia-se meramente num livro, ignorando tantos outros (é "especial", como os deficientes mentais). Todo o livro sagrado é um intermediário e uma entidade a mais. O Deus designer é como os aliens designers dos raelianos - mais uma entidade, que ninguém observou, e quem o vê morre. Já escrevi artigos sobre o que os criacionistas têm de fazer para encaixar os dogmas às provas. É muito fácil acreditarem que homens fugindo do dilúvio pisaram precisamente um pouco antes das patas de dinossauros, em vez de pensarem que são pegadas únicas, e o mesmo serve para os mais inteligentes que foram enterrados no fim, ficando os animais mais rápidos e os voadores atrás, como alguns marinhos à frente. É isto o "não multipliquem entidades sem necessidade" e simplicidade sem necessidade?

Já agora qual é o método usado para definir se a tal "Palavra de Deus" é verdadeira? É só ver este cartoon: 1.
1) Como é que sabemos que a Palavra de Deus é verdadeira? (falácia de presunção e petição de princípio)
2) Porque Deus diz que sim. A Palavra de Deus é verdadeira não interessando o que os homens digam. (apelo à autoridade e lógica circular).

Faz perfeito sentido.

Uns exemplos de máquinas humanóides:
1
Repare como a superfície é lisa e o design é minimalista comparado com os seres vivos. O material escolhido não é como a pele. É resistente. O robot não morre a sangrar, com infecções, não precisa de comer, nem de respirar, por isso não têm boca nem nariz. Nós precisamos de comer e de respirar porque somos constituídas por células, e cada uma delas precisa de energia, enquanto que os robots precisam de uma única célula: uma bateria.

Agora repara nessa imagem:
2
O objectivo é simular o rosto humano. A parte externa é uma borracha que é pintada para apresentar as imperfeições da pele para natural. Mas a estrutura interna é mais simples do que a anatomia dos seres vivos, mas pode realizar as mesmas expressões. Como podes ver não há orifícios para respiração.

Mesmo havendo um sistema respiratório, que eu saiba os peixes não têm pulmões e não se afogam por entrar líquidos. E que eu saiba um engenheiro resolveria os problemas indicados seguindo as boas regras de engenharia. Por exemplo, um sistema deve ter uma única responsabilidade, e os problemas a respeito de uma responsabilidade devem ser corrigidos no sistema apropriado evitando efeitos secundários noutros sistemas.
Vamos supor um robot com sistema respiratório. Em vez de dois orifícios para a entrada de ar, podia ter apenas um, como para a ventoínha dos computadores, as condutas de ar e o respiráculo das baleias. O que interessa é carregar o sangue de oxigénio, e depois expelir as impurezas (que é a responsabilidade do sistema urinário; a parte final do sistema digestivo e do urinário podiam ser apenas um único sistema). Com um filtro atrás da narina, podia reter o oxigénio na água e no ar, logo a água não mata e optimizando a respiração. As bactérias mortas com o que é segregado numa glândula para o tal filtro, são usadas para alimentar as células (optimizando a digestão) e são expelidas pela urina. O excesso de água no pequeno reservatório pode ser expelido por pressão pelo orifício de entrada, ou se houver dois orifícios como temos, podemos usar o outro para saídas, ou pode-se fazer uma espécie de sifão que vai dar a um reservatório maior que aproveitará a água para a função do nosso intestino grosso. Assim um outro orifício serve exclusivamente para a digestão. Num esquema os sistema respiratório seria muitíssimo mais pequeno do que o que temos. Há ainda uns pássaros cujas fezes ficam armazenadas nuns sacos. Seria excelente ter uns desses.

Mas as máquinas não precisam de oxigénio nem de ingerir alimentos para obter essa energia. Seria excelente ter um desses.

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