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sexta-feira, novembro 09, 2012

Tribos africanas confirmam linha temporal Biblica

 

E se os geneticistas descobrissem entre as sequências de ADN dos humanos modernos pistas duma hereditariedade que espelha a descrição histórica da dispersão de Babel? Parece que os pesquisadores descobriram tais pistas numa tentativa recente de "reconstruir a história evolutiva moderna" de populações tribais Africanas caçadoras-colectoras (inglês: "hunter-gatherer").1

Os cientistas sequenciaram os genomas de 5 machos - representando os membros das tribos Pygmy, Hadza e Sandawe - mais de 60 vezes cada um. Tal cobertura densa garantiu que as identidades de cada par de base de ADN que eles sequenciaram fosse correcta. Eles compararam as sequências ADN Africanos umas com as outras ao mesmo tempo que as comparavam com estudos semelhantes levados a cabo junto do Europeus.

Os geneticistas publicaram os seus resultados inesperados na revista científica Cell, fornecendo dados que estão de acordo com a rápida diversificação pós-Dilúvio registada no Livro de Génesis. Por exemplo, eles descobriram um elevado número de variações novas de ADN apenas entre 3 tribos. A maior parte das variações eram "polimorfismos de nucleotídeo único", ou SNP (do inglês "Single Nucleotide Polymorphisms"), que ocorrem como diferenças de par de base de ADN isolada entre os indivíduos.

Especificamente, o estudo descobriu 13,407,517 SNPs que se diferenciam da sequência da referência do genoma humano. Os autores escreveram:

Os dados dos nossos sequenciamento expandiram substancialmente o catálogo das variações genéticas humanas1 

Estes resultados acrescem-se a um estudo recente que apurou que a variação humana está relacionada a uma explosão de variação genética que teve início há cerca de 5,100 anos atrás.2,3 

Os autores do estudo publicado na Cell procuraram também um certo tipo de sequências que identificam os grupos de povos. Primeiro, eles não encontraram "variações comuns entre os Hadze e os Sandawe."1 Embora ambas as tribos sejam caçadoras-colectoras que têm vivido há bastante temo na Tanzânia, cada uma possui  variações de ADN únicas.

Se elas só se tivessem divergido apenas nas últimas gerações passadas, elas partilhariam variações resultantes da inter-procriação com grupos próximos. A ausência de variações comuns indica que as populações divergiram há muito tempo atrás, e que ocorreram poucos casamentos entre ambos.4

Mas quando exactamente é que eles divergiram?

A equipa encontrou regiões genómicas herdadas de antigos ancestrais "no mesmo período de tempo dos Neandertals."1 Os Neandertals eram uma variedade de humanos que se cruzou com  humanos com a mesma aparência que os humanos actuais durante a Idade do Gelo pós-Dilúvio, que começou mais ou menos entre 3,500 a 4,500 anos atrás.5

Os autores do estudo encontraram outras evidências de vários cruzamentos humanos [inglês "interbreeding"] há muito tempo atrás, "antecedendo a divergência destas populações [Africanas]." OS pesquisadores escreveram no jornal Cell:

Uma descoberta surpreendente presente no nosso conjunto de dados é a evidência convincente de que os genomas caçador-colector existentes possuem sequências introgredidas [repetidamente cruzadas] arcaicas.1

Embora isto possa ser "surpreendente" para os evolucionistas, os criacionistas Bíblicos esperam tais resultados. Segundo a Palavra de Deus, os cruzamentos nos casamentos ocorreram livremente, durante algumas centenas de anos, entre a nação única de Babel. Deus, então, confundiu as línguas e de forma milagrosa espalhou a humanidade segundo as famílias que se tornariam nas 70 nações antigas.6

Portanto, segundo esta análise genómica, inicialmente 3 populações Africanos modernas casaram-se com populações não Africanas. Depois disso, isolaram-se durante a Idade do Gelo, o que é consistente com o facto deles terem migrado de babel para África.Finalmente, a maior parte das suas variações genómicas ocorreram recentemente, desde que as populações foram estabelecidas.

Estes eventos, todos extraídos das pistas genómicas, estão em perfeito acordo com a história Bíblica. Mais uma vez observamos empiricamente que não é preciso fé na teoria da evolução nem nos ridículos "milhões de anos" para se fazer genuína ciência.

"E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra"
Actos 17:26
Referências
  1. Lachance, J. et al. 2012. Evolutionary History and Adaptation from High-Coverage Whole-Genome Sequences of Diverse African Hunter-Gatherers. Cell. 150 (3): 457-469.
  2. Tennessen, J. et al. 2012. Evolution and Functional Impact of Rare Coding Variation from Deep Sequencing of Human Exomes. Science. 337 (6090): 64-69.
  3. Thomas, B. 2012. A Recent Explosion of Human Diversity. Acts & Facts. 41 (9): 17.
  4. Interestingly, the study also found unique variants within Pygmy genomes, which makes sense since they live far from Tanzania in Cameroon. The team identified specific variations that affect pituitary gland development, which regulates height-determining hormones.
  5. Thomas, B. 2011. Identifying Neandertal Man. Acts & Facts. 40 (3): 18.
  6. Morris, H. 2004. God and the Nations. Green River, AK: Master Books.
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Os Pilares do Criacionismo

 

por Henry Morris, Ph.D.

O Criacionismo pode ser estudado e ensinado em qualquer das 3 formas básicas:
(1) Criacionismo científico (que não depende da Revelação Bíblica, mas utiliza apenas dados científicos que solidificam o modelo criacionista).
(2) Criacionismo Bíblico  (que não depende dos dados científicos, mas utiliza apenas a Bíblia para defender o modelo criacionista).
(3) Criacionismo científico Bíblico (dependência total na Revelação Bíblica ao mesmo tempo que usa dados científicos como forma de apoiar e desenvolver o modelo criacionista).

Obviamente que estes sistemas não são contraditórios mas sim complementares, cada um apropriado para certas aplicações. Por exemplo, os criacionistas não devem propor o ensino do criacionismo Bíblico nas escolas públicas, tanto devido a restrições legais contra o ensino de doutrinas Cristãs nas escolas públicas, mas também (e mais importante) porque os professores que não acreditam na Bíblia não devem ser coagidos a ensinar a Bíblia.

No entanto, é desejável e legal ensinar o criacionismo científico nas escolas públicas como alternativa ao evolucionismo.

Nas escolas dominicais, por outro lado, dedicadas a ensinar as Escrituras e “todo o Conselho de Deus,” o criacionismo Bíblico deve ser fortemente promovido e ressalvado como o fundamento para todas as outras doutrinas Bíblicas. Numa escola ou faculdade Cristã, onde o mundo de Deus é estudado à luz da Palavra de Deus, é apropriado e muito importante e demonstrar que o criacionismo Bíblico e o criacionismo científico são perfeitamente compatíveis, dois lados da mesma moeda, se é que se pode dizer assim. A revelação da criação presente das Escrituras é facilmente suportada pelos factos da natureza. A combinação de ambas pode mais propriamente ser chamado de criacionismo Bíblico científico.

Claro que todos os 3 sistemas estão em marcada e explícita oposição ao modelo evolucionista.
O modelo evolucionista e o modelo criacionista, na sua forma mais simples, podem ser delimitados da seguinte forma:1
 
Modelo Evolucionista
Modelo Criacionista
  1. Origem naturalista contínua
  2. Aumento geral da complexidade através do tempo
  3. História inicial dominada pelo uniformitarianismo
  1. Origem sobrenatural finalizada
  2. Diminuição geral da complexidade
  3. História inicial dominada pelo catastrofismo
O modelo evolucionista, tal como delineado em cima, está caracterizado com em traços gerais. O mesmo pode ser expandido e modificado de várias formas até que esteja de acordo com os vários tipos de evolucionismo (evolução ateísta, evolução teísta, Lamarckianismo, neo-Darwinismo, punctuated equilibrium, etc.).

O mesmo é se pode dizer do modelo criacionista, que tem o registo Bíblico como fonte adicional de informação que de outro modo nunca poderia ser adquirida por meios estritamente científicos. Os três principais do modelo criacionista listados em cima são frequentemente modificados da seguinte forma:

Modelo Criacionista Bíblico
  1. A criação foi finalizada através dum processo sobrenatural no espaço de seis dias.
  2. A criação encontra-se sob o jugo do pecado e decadência devido à maldição resultante da entrada do pecado.
  3. A história da Terra está dominada pelo grande Dilúvio que ocorreu nos dias de Noé.
No entanto, os criacionistas não suportam a ideia do ensino da criação em seis dias, da Queda do Homem e do Dilúvio de Noé nas escolas públicas, mas concordam com 1) o ensino da criação complexa finalizada, 2) o princípio universal do declínio (em contraste com a crença evolucionista dum aumento organizacional), e 3) as evidências espalhadas por todo o mundo que suportam a ideia dum dilúvio universal.

Todos estes pontos são dados científicos observáveis implícitos que certamente deveriam ser incluídos na educação pública.

Tanto o modelo criacionista científico como o modelo criacionista Bíblico podem ser consideravelmente expandidos de modo a incorporar muitos eventos da criação e da história da Terra, tanto em termos de observação científica como em termos de doutrinas Bíblicas. De facto, estes podem ser desenvolvidos como uma série de princípios formais do criacionismo científico e criacionismo Bíblico – respectivamente – como listado mais em baixo.

Princípios do Criacionismo Científico
  1. O universo físico composto pelo do espaço, tempo, matéria e energia nem sempre existiram mas foram criados de forma sobrenatural por Um Criador Transcendente que, Sozinho, existiu desde a eternidade.
  2. Os fenómenos da vida biológica não se desenvolveram a partir de processos naturais a agir sobre sistemas inanimados mas sim como efeito da criação específica e sobrenatural do Criador.
  3. Cada um dos tipos básicos de plantas e animais foi criado totalmente funcional desde o princípio, e nenhum deles evoluiu dum tipo básico de organismo para outro tipo básico de organismo. As variações que ocorrem nos tipos básicos desde a sua criação são limitadas a variações “horizontais”, dentro do mesmo tipo, ou variações “negativas” (perda de informação genética, mutações deleteriosas, ou extinções).
  4. Os primeiros humanos não evoluíram de um animal ancestral, mas foram especialmente criados totalmente funcionais desde o princípio. Para além disso, a natureza “espiritual” do Homem (imagem própria, consciência moral, raciocínio abstracto, linguagem, natureza religiosa, etc) é uma entidade criada de forma sobrenatural, distinta da mera vida biológica.
  5. A pré-história da Terra, tal como especialmente preservada na rochas crustais e depósitos fósseis, são primeiramente um registo das intensidades catastróficas dos processos naturais, operando largamente dentro das leis uniformes e não dentro das taxas de processamento uniformitárias. Não há qualquer motivo à priori para não se considerarem as muitas evidências científicas em favor da criação recente da Terra e do universo, em acréscimo às evidências científicas que demonstram como a maioria dos sedimentos fossilíferos foram formados num ainda mais recente evento cataclismo hidráulico global.
  6. Os processos actuais operam primariamente dentro de leis naturais fixas e taxas processuais relativamente uniformes. Uma vez que estas foram elas mesmas originalmente criadas, e são diariamente mantidas, pelo Criador, existe sempre a possibilidade duma intervenção milagrosa nestas leis e processos por parte do Criador. As evidências em favor de tais intervenções devem ser analisadas de modo crítico uma vez que tem que haver um motivo claro por trás de tais acções levadas a cabo pelo Criador.
  7. De algum modo, o universo e a vida têm estado debilitadas desde que a criação foi finalizada, de modo a que imperfeições na estrutura, doenças, envelhecimento, extinções e outros fenómenos são o resultado de modificações “negativas” nas propriedades e nos processos decorrendo na ordem originalmente perfeita da criação.
  8. Uma vez que, originalmente e tendo em vista um propósito, o universo e os seus componentes primários foram criados perfeitos por parte dum Criador Competente e Volitivo, e uma vez que o Criador continua activo na criação (hoje marcada pela maldição do pecado), continua a existir um propósito e um significado no universo. Considerações teleológicas, portanto, são parte integrante dos estudos científicos onde quer que sejam consistentes com os dados observados. Dado isto, é razoável assumir que a criação actual espera a consumação do propósito do Criador.
  9. Embora as pessoas sejam limitadas e os dados científicos em relação às nossas origens sejam circunstanciais e incompletos, a mente humana (quando aberta à possibilidade da criação) é capaz de explorar a manifestação do Tal Criador de forma racional e científica, e tomar decisões inteligentes no que toca a plano do Criador.
Princípios do Criacionismo Bíblico
  1. O Criador do universo é TriUno – Pai, Filho e Espírito Santo. Só existe Um único Deus Eterno e Transcendente – Fonte de toda a existência e propósito – e Ele existe em Três Pessoas, todas Elas participantes activos do processo de criação.
  2. A Bíblia, que é constituída por 39 livros canónicos do Antigo Testamento e 27 livros canónicos do Novo Testamento, é a revelação Divinamente inspirada do Criador para o homem. A sua inspiração verbal, única e plenária, garante que todos estes escritos, tal como originalmente e milagrosamente dados, sejam infalíveis e totalmente autoritários nos assuntos que eles lidam, livres de qualquer tipo de erro (científico, histórico, moral e teológico).
  3. Tudo o que existe no universo foi feito e criado por Deus em seis dias literais durante a semana da criação descrita em Génesis 1:1-2:3, e confirmado por Êxodo 20:8-11. O registo da criação é factual, histórico e perspícuo  [ed: "claro, inteligível, fácil de compreender"]: devido a isto, todas as teorias em torno das nossas origens ou desenvolvimento que envolvem a teoria da evolução são falsas. Tudo o que agora existe é sustentado e ordenado pelo cuidado providencial de Deus. No entanto, uma parte da sua criação espiritual, Satanás e os seus anjos, revoltarem-se contra Deus depois da criação numa tentativa de contrariar os propósitos de Deus para a sua criação.
  4. Os primeiros seres humanos, Adão e Eva, foram especialmente criados por Deus e todos os outros seres humanos são seus descendentes. Em Adão, toda a humanidade foi ordenada a exercer “domínio” sobre todos os outros organismos criados, bem como sobre a Terra em si (uma comissão implícita para o exercício da verdadeira ciência, tecnologia, comércio, arte e educação), mas a tentação de Satanás e a entrada de pecado trouxe a maldição de Deus sobre tal domínio, culminando na morte e na separação de Deus como consequência natural e ajustada.
  5. O registo Bíblico da história primordial descrita em Génesis 1-11 é totalmente histórico e perspícuo, incluindo a criação e a queda do homem, a maldição colocada sobre a criação e a sua sujeição à servidão da deterioração, o anunciado Redentor, o cataclismo global nos dias de Noé, a renovação pós-diluviana da comissão Divina de subjugar a Terra (agora expandido com a instituição do governo humano) e a origem das nações e das línguas na Torre de babel.
  6. A alienação do homem do Criador devido ao pecado só pode ser remediada pelo Próprio Criador, que Se tornou Homem na Pessoa do Senhor Jesus Cristo através da milagrosa concepção no nascimento virginal. Em Cristo encontravam-se indissoluvelmente unidas a humanidade perfeita e sem pecado e a Divindade plena, de modo a que a Sua morte vicária é o único e suficiente preço para a redenção do homem. Que a redenção foi totalmente eficaz é-nos garantido pela ressurreição corpórea dos mortos e ascensão ao Céu: a ressurreição de Cristo é, portanto, o ponto fulcral da História, garantindo a consumação do propósito de Deus para a criação.

  7. A restauração final da perfeição da criação é ainda um evento futuro, mas os indivíduos podem imediatamente restaurar a comunhão com o Criador tendo como base o Seu trabalho redentor feito em favor dos indivíduos, recebendo o perdão e a vida eterna somente através da confiança pessoal no Senhor Jesus Cristo, aceitando-O não só como o Criador Indiferente mas também como Redentor reconciliador e Rei. Aqueles que, no entanto, O rejeitarem, ou se recusarem a acreditar Nele, continuam num estado de rebelião e têm que ser por fim consignados ao fogo eterno preparado para o diabo e os seus anjos.
  8. A eventual realização do eterno propósito de Deus para a criação, com a remoção da Sua maldição e a restauração de todas as coisas para a perfeição Divina, ocorrerá no regresso Pessoal e Corporal do Senhor Jesus Cristo para julgar e remover o pecado e estabelecer o Seu reino eterno.
  9. Cada crente deverá participar no “ministério da reconciliação” buscando, ao mesmo tempo, trazer indivíduos de volta a Deus em Cristo (a “Grande Comissão”) e “subjugar a Terra” para a glória de Deus (a Comissão Edénica e a Comissão pós-Dilúvio). As três instituições estabelecidas pelo Criador para a implementação do Seu propósito no mundo (casa, governo e igreja) deverão ser honradas e apoiadas como tal.
Embora os princípios do criacionismo científico possam ser explanados de forma relativamente independente dos princípios do criacionismo Bíblico, os dois sistemas são totalmente compatíveis. Todos os genuínos factos da ciência apoiam o criacionismo Bíblico e todas as declarações presentes na Bíblia são consistentes com o criacionismo científico.
Qualquer um dos sistemas pode ser ensinado independente um do outro, ou ambos podem ser ensinados de forma harmoniosa, dependendo das exigências situacionais.
REFERENCIAS
1 See Scientific Creationism, ed. Henry M. Morris (San Diego: C.L.P. Publishers, 1974), p. 12.
2 These tenets have recently been adopted by the staff of the Institute for Creation Research and incorporated permanently in its By-Laws.
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sábado, outubro 13, 2012

Um dinossauro vivo?


Será que há um dinossauro ainda vivo nos dias de hoje? Segundo um relatório do "The Independent" da Papua Nova Guiné1, um ‘réptil com a aparência de dinossauro’ foi visto em duas ocasiões no área do Lago Murray, na "Western Province".

No dia 11 de Dezembro de 1999, residentes locais que viajavam de canoa reportaram ter visto um criatura movimentando-se nas águas rasas perto de Boboa. No dia seguinte um pastor Adventista do Sétimo Dia, bem como um ancião, afirmaram ter visto o mesmo animal não muito longe do local da primeira visão.

A criatura foi descrita como tendo um corpo alongado, mais ou menos dois metros de largura, um pescoço longo e uma cauda também longa. A criatura caminhava sobre os seus dois membros posteriores, "grossos como os troncos das palmeiras", e tinha dois membros anteriores mais pequenos. A cabeça tinha uma forma relativamente semelhante à forma das cabeças das vacas, com olhos largos, "dentes afiados e dedos longos."  A pele era parecida à pele dos crocodilos, e a criatura tinha formas triangulares largas nas suas costas.

Mas o que foi que estas testemunhas oculares observaram? A descrição não se ajusta a nenhuma espécie animal actualmente existente, no entanto, o seu enorme tamanho e a sua pele - parecida com a pele dum crocodilo - certamente que nos oferecem imagens poderosas de dinossauros.

As circunstâncias em volta deste encontro lembram-nos outro animal com a forma saurópode, e também residente em meio aquático, conhecido como   mokele-mbembe, cujas visões nos pântanos vastos e remotos do Congo (África) levaram muitos evolutionistas a especular que os dinossauros pudessem ainda estar vivos.2

Para os crentes no dogma evolutivo que defende a extinção dos dinossauros há cerca de 65 milhões de anos atrás, a ideia de ainda existirem dinossauros nos dias de hoje é difícil de aceitar - isto apesar da recente descoberta do pinheiro Wollemi,3 outra forma de vida que os evolucionistas defendiam estar extinta desde a "era dos dinossauros".

Os Cristãos, no entanto, não devem ficar surpresos com visões de animais com a aparência de dinossauro uma vez que o Criador fala-nos no Seu Único Livro inspirado - a Bíblia - que Ele criou todas as formas de vida há apenas alguns milhares de anos atrás [Génesis 1, Êxodo 20:11].

Então, porque é que os dinossauros "desapareceram" ? Provavelmente pelos mesmos motivos que as agências de protecção de vida animal nos dão quando expressam a sua preocupação em torno das actuais taxas de extinção de animais e plantas4 - primariamente devido ao efeito da acção do homem (por exemplo, através da  caça ou da ocupação do seu nicho ecológico).

Depois do Dilúvio de Noé, muitos dos dinossauros (bem como outros animais) provavelmente se espalharam e multiplicaram por toda a Terra (Génesis 8:17) mais rapidamente que os descendentes de Noé. Por exemplo, a gravidez dos coelhos dura 31 dias e os filhotes atingem a maturidade em 10 semanas. Para além disso, o ser humano desobedeceu a Deus e resolveu ficar no mesmo local - em vez de se espalhar por toda a Terra - até que Deus os julgou.

À medida que o número de pessoas foi aumentando, muitas espécies podem ter declinado em número devido à 1) sobre-exploração (para carne e peles), 2)  perda de habitat ou 3) exterminação deliberada como forma de reduzir a ameaça dum ataque. As histórias em torno de heróis que mataram "dragões" [ed: nome que os antigos davam aos dinossauros], tais como São Jorge, podem demonstrar o papel que o homem teve na extinção da maioria dos dinossauros.

Apesar da visão amplamente popular de que tais factores afectam na maioria dos casos os anfíbios (por exemplo, os sapos), muitos cientistas reconhecem que os répteis encontram-se em ainda maior perigo de extinção.5 Isto pode explicar o porquê dos celebrados dinossauros aparentemente terem morrido antes das chamadas espécies "modernas."

Portanto, se algum dinossauro ainda se encontra vivo, o lugar mais provável de se encontrar um é precisamente em habitats biologicamente ricos, com colonização humana  limitada ou inexistente, tal como no Congo ou na região do Lago Murray, como sugerem estas reportagens.

Fonte

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Se tu és um crente evolucionista, os dados científicos que demonstram a coexistência entre humanos e dinossauros serão ideologicamente rejeitados. Esta rejeição será feita não por falta de evidências, mas sim pelo facto das implicações jogarem contra tudo aquilo que foste levado a acreditar. Mas se isto é assim - e tu sabes que é - então se calhar o melhor que tens a fazer é parar de afirmar uma fé nos procedimentos da ciência uma vez que quando esta ciência demonstra que a evolução é uma farsa, e que os seres humanos viveram lado a lado com os dinossauros, tu rejeitas o que a ciência demonstra.

Os Cristãos que são suficientemente simpáticos em comentar neste blogue tiveram a dolorosa mas altamente reveladora oportunidade de ver militantes evolucionistas a distorcer o senso comum como forma derejeitar o que o túmulo do Bispo Bell revela. Por mais que os Cristãos afirmassem que as imagens presentes no túmulo eram TODAS de animais reais, os evolucionistas recusavam-se a aceitar que essas imagens fossem de dinossauros.

Sinceramente, e dito de modo pessoal, há já algum tempo que eu não observava tamanha fé na teoria da evolução. Foi mesmo impressionante ver até onde um ser humano está disposto a sacrificar o seu intelecto como forma de rejeitar a Bíblia como Palavra de Deus. 
O que esse evento revelou foi que uma das formas mais eficientes de revelar a inconsistência dos militantes evolucionistas é mostrar como a ciência confirma a coexistência entre humanos e dinossauros.

 Referências

1.The Independent (Papua New Guinea), December 30, 1999, p. 6.
2.See Mokele-mbembe: a living dinosaur? Creation 21(4):24-25, 1999.
3.See Sensational Australian tree … like ‘finding a live dinosaur', Creation 17(2):13, 1995; Creation19(3):7, 1997.
4.Estimated extinction rates vary wildly, from 1-50 species per day. Myers, N., ‘What we must do to counter the biotic holocaust', , September 15, 2000.
5.UniSci (Daily University Science News), , August 15, 2000.

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quarta-feira, setembro 26, 2012

A Inquisição e os ateus


Levando em conta a quantidade de vezes que este assunto é levantado durante conversas e debates online com ateus comuns, é curioso que o livro de Richard Dawkins “The God Delusion” falhe em detalhar os "horrores" da Inquisição Espanhola. O falecido Christopher Hitchens evitava falar neste assunto, tal como o evita Daniel Dennett. Só o palhaço da "razão", Sam Harris, é suficientemente néscio para engolir a lenda antiga à medida que ele tenta qualificar as inquisições colectivas como um dos dois "episódios mais sombrios da história da fé."

No dia 9 de Junho de 721 A.D., o Duque Odo de Aquitaine derrotou Al-Samh ibn Malik al-Khawlani perante as paredes da sitiada cidade de Toulouse. Esta batalha, seguida pelas vitórias do Rei Pelayo das Astúrias e de Carlos Martel nas batalhas de Covadonga e Tours, deu término a um século de uma espantosa e bem sucedida expansão islâmica."

Pelos 760 anos que se seguiram, as conquistas dos Umayyads na península espanhola foram gradualmente revertidas por uma sucessão de Reis Cristãos, um longo processo perturbado pelas usuais mudanças de alianças e variados graus de ambição e competência militar em ambos os lados da divisão religiosa.A “Reconquista” foi finalizada com a queda da Granada muçulmana em 1492 às mãos das forças castelhanas do Rei Fernando.

A Inquisição Espanhola, que começou no ano de 1481, não pode ser entendida sem primeiro se reconhecer o significado desta épica guerra de 771 anos entre Cristãos e muçulmanos pela posse da península espanhola. Aquilo que o berbere Gen. Tariq ibn Zayid conquistou em apenas 8 anos - ao serviço do califado Umayyad - requereu um período 100 vezes mais longo para reconquistar.

Devido a isto, nem o Rei Fernando II de Aragão, nem a Rainha Isabel de Castela se encontravam inclinados a ariscar qualquer possibilidade de ter que repetir este grande empreendimento. Isabel, em particular, estava preocupada com as histórias em torno dos conversos, alegados Cristãos que fingiam ter convertido do Judaísmo mas que ainda practicavam a sua antiga fé. Isto era perturbador uma vez que era razoável assumir que aqueles que mentiam acerca da sua conversão religiosa, mentiam também acerca da sua lealdade à coroa unida, e era temido que os Judeus se encontravam outra vez a encorajar os líderes muçulmanos a tentar a recaptura da al-Andalus, tal como eles o tinham feito na captura original, 8 séculos antes. (“Continua a ser um facto que os Judeus, quer tenha sido de forma directa ou através dos seus correligionários em África, encorajaram os Maometanos a conquistar a Espanha” The Jewish Encyclopedia (1906). Vol XI, 485.).

Foi instalada uma comissão de investigação e os relatórios foram verificados. Foi por esta altura que os monarcas espanhóis requisitaram ao Papa Sixtus IV que ele criasse um ramo da Inquisição Romana que reportaria à coroa espanhola. Inicialmente, o papa recusou, mas quando Fernando ameaçou deixar Roma entregue a si própria, na eventualidade dum ataque turcos, ele acedeu de modo relutante e no dia 1 de Novembro de 1478 ele emitiu a “Exigit Sinceras Devotionis Affectus”, uma bula papal que estabelecia uma inquisição no reino de Castela de Isabel."

Temos a tendência de ficar com a impressão de que o Rei Fernando estava menos do que profundamente preocupado com a ameaça potencial dos conversos, e que agiu principalmente como forma de satisfazer os pedidos da sua esposa, uma vez que ele prontamente fez uso da sua nova autoridade fazendo absolutamente nada durante os dois anos que se seguiram.

Foi então que no dia 27 de Setembro de 1480, os primeiros dois inquisidores, Miguel de Morillo e Juan de San Martín, foram nomeados, o primeiro tribunal foi criado, e no dia 6 de Fevereiro de 1481, seis falsos Cristãos foram acusados, julgados e queimados naquele que foi o primeiro auto de fé da Inquisição Espanhola.

O que é que aconteceu entre Novembro de 1478 e Setembro de 1480 que inspirou este súbito ímpeto de acção? Embora historiadores tais como Henry Kamen declarem-se confusos sobre o que pode ter provocado a coroa espanhola, o ímpeto mais provável foi o que ocorreu no dia 28 de Julho, três meses antes da decisão do Rei Fernando.

Uma navegação turca liderada por Gedik Ahmed Pasha atacou a cidade aragonesa de Otranto, tomando-a no dia 11 de Agosto. Mais de metade dos 20,000 habitantes foram chacinados durante o saque à cidade. O arqui-bispo foi morto na catedral, e um dos líderes militares foi cerrado em dois enquanto ainda se encontrava vivo. O mesmo aconteceu a um bispo com o nome de Stephen Pendinelli.

Mas o evento mais infâme foi quando foi dada aos homens capturados em Otranto a escolha de converter ao islão ou morrer. 800 mantiveram a sua fé Cristã e foram decapitados en masse num local hoje conhecido como a Colina dos Mártires. A armada turca prosseguiu o seu percurso atacando as cidades de Vieste, Lecce, Taranto e Brindisi, e destruindo a grande biblioteca em Monastero di San Nicholas di Casole antes de regressar ao território otomano em Novembro.

Não deixa de ser uma ironia histórica de proporções significativas que mais pessoas tenham morrido neste evento esquecido, que quase de certeza inspirou a Inquisição Espanhola, do que aquelas que morreram nas famosas chamas da Inquisição propriamente ditas. Apesar da reputação de ter sido uma das mais maldosas e letais instituições da história da humanidade, a Inquisição Espanhola foi uma das mais hunanas e decentes do seu tempo, e até uma que pode ser considerada a mais razoável, considerando as circunstancias
  • A Inquisição Espanhola não tentou converter ninguém ao Cristianismo.
  • Os Inquisidores não eram os psicóticos caracterizados por Dostoevsky e Edgar Allan Poe.
  • A tortura raramente foi usada, e só o foi quando haviam evidências suficientes que indicavam que o acusado estava a mentir.
  • O motivo principal que levou a existência duma Inquisição Espanhola foi o facto de Fernando e Isabel encorajarem os Judeus e os muçulmanos a converterem-se ao Cristianismo - em vez de pura e simplesmente expulsa-los a todos, como fizeram outros reinos europeus, .
À luz da sua reputação assombrosa, certamente que será uma surpresa para aqueles que acreditam que milhões de pessoas morreram durante a Inquisição Espanhola aprender que, durante os séculos 16 e 17, menos de 3 pessoas por ano foram condenadas à morte pela Inquisição através de todo o Império Espanhol - que se estendia de Espanha a Sicília e o Peru.

Historiadores seculares que tiveram acesso aos arquivos do Vaticano em 1998, descobriram que dos 44,674 indivíduos julgados entre 1540 e 1700, apenas 804 foram registados como sendo relictus culiae saeculari. O relatório de 763 páginas indica que apenas 1% dos 125,000 julgamentos registados durante toda a inquisição resultou numa execução por parte da autoridade secular. Isto significa que, durante toda a sua infame história de 345 anos, a temida Inquisição Espanhola foi, anualmente, menos 14 vezes menos fatal que as mortes infantis que ocorrem a andar de bicicleta.

Se, como a certa altura descreveu o historiador Charles LeaIf, a Inquisição Espanhola foi o absolutismo teocrático no seu melhor, somos levados a concluir que foi um testemunho bastante positivo em favor do absolutismo teocrático.

É um testemunho para os estranhos caminhos da história que a Inquisição Espanhola permaneça notória até aos dias de hoje, especialmente quando se sabe que os 6,832 membros do clero Católico assassinados em 1936 durante o Terror Vermelho da República Espanhola são o dobro do número de vítimas durante os 345 anos da inquisição.
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Resumindo, o número de vítimas Católicas causado pelos esquerdistas e pelos anti-Cristãos espanhóis em apenas 1 ano (1936), é superior ao número de vítimas da Inquisição Espanhola em 345 anos.


quarta-feira, agosto 15, 2012

Variação do ADN suporta linha temporal Bíblica

"E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;"
Actos 17:26

Cada pessoa existente é distinta da outra, e, exceptuando os gémeos idênticos, cada uma possui um ADN único. Estas diferenças podem ser identificadas através das populações globais e grupos étnicos. Para além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que estas distinções do ADN entraram na raça humana.

Um novo estudo reportado na revista Science alargou o nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.1 Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação actual há aproximadamente 5,000 anos atrás. Surpreendentemente, esta data encontra-se muito próxima da data Bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do Dilúvio.

A vasta maioria da base de sequências do ADN entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projecto do genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do ADN. Os pesquisadores conectam esta variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.2

Tipicamente, esta variação é avaliada usando uma única base de sequências de ADN - ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: "single nucleotide polymorphisms" - SNPs) - entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de "chip genético" standardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avaliam apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.

O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do ADN de 15,585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano - 1,351 americanos com descendência europeia e 1,088 americanos com descendência africana.

Os dados revelaram-se ideiais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao facto das regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes que as outras partes do genoma no que toca a variações sequenciais ; estas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos "ruidosa."

Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos - retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia - ou linhas temporais "emprestadas" - provenientes de outros autores - para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.3

Em contraste a isto, este estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo Histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.

Os autores escreveram:

O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5,115 anos atrás.
Quem acredita numa Terra com "milhões e milhões de anos" tem agora mais um desafio importante: explicar o porquê - e após "milhões de anos" sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos - a diversidade genómica humana explodiu precisamente nos últimos 5,000 anos.

No entanto, os mesmos dados alinham-se e confirmam a História Bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de ADN provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal Bíblica indica que o Dilúvio ocorreu há cerca de 4,500 anos atrás e isto ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.

A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos 3 filhos de Noé - Sem, Cão e Jafé- e das suas esposas. Tal redução dramática (conhecida como "bottleneck" - pescoço de garrafa) do tamanho geral da população humana certamente que precederia uma explosão da diversidade genética - tal como ocorre nas populações animais.4

Os dados genéticos provenientes desta pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como a sua linha temporal (Terra Jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tem "milhões de anos" e que o Dilúvio de Noé é um "mito". O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.

Referencias

  1. Tennessen, J. et al. 2012. Evolution and Functional Impact of Rare Coding Variation from Deep Sequencing of Human Exomes. Science. 337 (6090): 64-69.
  2. McCarthy, M. et al. 2008. Genome-wide association studies for complex traits: consensus, uncertainty and challenges. Nature Reviews Genetics. 9: 356-369.
  3. Thomas, B. Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date. ICR News. Posted on icr.org May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
  4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.


domingo, julho 22, 2012

Será que os nossos antepassados usaram fósseis para retratar os dinossauros?

A presença de esculturas, estatuetas e pinturas de dinossauros um pouco por todo o mundo demonstra que os antigos estavam cientes da aparência dos dinossauros muitos antes dos cientistas da era moderna darem início às escavações e reconstruções dos respectivos ossos.

Os criacionistas defendem que as ilustrações antigas de dinossauros, unidas aos registos históricos e à Palavra de Deus, demonstram que, num passado recente, os seres humanos e esses répteis coexistiram.

Outros sugerem no entanto os antigos sabiam da aparência dos dinossauros apenas e só através dos fósseis presentes nas rochas. Supostamente, tal como o homem actual baseia o grafismo em volta dos dinossauros nos fósseis que nos são disponibilizados pelos cientistas, o homem antigo tomou como base para as suas esculturas, estátuas e pinturas, os fósseis presentes nas camadas rochosas.

À luz das evidências, será esta conclusão razoável? Na verdade, existem vários dados que mitigam contra a hipótese de que a base das caracterizações dos homens antigos foram os fósseis por eles descobertos.

PRIMEIRO: Ao contrário dos desenhos feitos no século 21, os petroglifos (esculturas), pictogramas (pinturas) e os figurinos de dinossauro estão profundamente enraizados no contexto histórico de homens a viver lado a lado com criaturas com a aparência de dinossauros.

Se não existissem narrativas e referências históricas de homens a viver e a interagir com dinossauros, a arte antiga em torno dos mesmos seria um testemunho menos impressionante em favor da coexistência entre ambos os grupos.

Se há milhares de anos atrás o cenário mundial era como o actual - onde os homens escavavam, reconstruíam e tentavam deduzir a aparência dos animais a partir dos ossos - então a arte antiga seria interpretada de forma totalmente diferente.

No entanto, quando se fala em dinossauros, o contexto histórico do mundo de há centenas de milhares de anos atrás era exactamente o oposto do que é hoje. A História regista a forma como as pessoas de todo o mundo contaram histórias em torno da sua coexistência com "dragões" (isto é, dinossauros).

As evidências [em favor dos dragões/dinossauros] não se restringem aos trabalhos da história natural e da literatura, mas aparecem também em crónicas de eventos diários . . . . E tais testemunhos oculares não derivam de boatos ou rumores anónimos; eles foram estabelecidos por pessoas com algum estatuto - Reis, cavaleiros, monges, arcebispos, estudiosos e santos.

(Hogarth and Clery, 1979, pp. 13-14).

Se este mundo continuar por mais 1000 anos, os historiadores do ano 3000 deverão ser capazes de distinguir entre 1) as pinturas humanas feitas actualmente (onde claramente se vê que as mesmas foram feitas a partir de reconstrução fóssil e não de coexistência), e 2) as pinturas humanas feitas no ano 500 A.D (onde as pessoas alegaram ter vivido com animais que hoje chamamos de dinossauro).

SEGUNDO: Sabemos mediante as Escrituras que passaram-se apenas alguns milhares de anos desde a altura em que o homem viveu com um animal que possuía ossos tais como "tubos de bronze" e costelas como "barras de ferro" (Jó 40:18), para além de ter "cauda como cedro" (Jó 40:17).

Outro animal com a aparência dum dinossauro/dragão que viveu no tempo de Jó possuía dentes terríveis (Jó 41:14), pescoço poderoso (Jó 41:22), e poderia respirar fogo e fumo (Jó 41:18-21).

Para além disso. se Deus fez "os céus e a terra, o mar e tudo o que neles" durante os seis dias da Criação (Êxodo 20:11), então obviamente o homem coexistiu com os dinossauros, bem como com todos os outros animais que entretanto desapareceram.

Levando isto em conta, a arte antiga em torno dos dinossauros está de acordo com o registo histórico e, mais importante, de acordo com a Palavra de Deus.

TERCEIRO: localizar, escavar, juntar e ilustrar os fósseis é um processo minucioso, complexo e demorado. Não há qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os antigos escavavam fósseis, reconstruíam os seus esqueletos e posteriormente desenhavam-nos - tal como os cientistas do século 21 fazem de forma tão cuidada.

As ilustrações modernas não são feitas simplesmente dirigindo-se aos leitos fósseis e desenhando o que os ilustradores pensam que era a aparência do dinossauro. A maior parte dos ossos de dinossauro encontrados por todo o mundo nem são articulados - isto é, alinhados de acordo com o que eram na vida real.

Segundo James Powell, director Museu de História Natural Los Angeles County "apesar do popular e intenso interesse científico nos dinossauros, e apesar dos amplamente publicitados esforços dos caçadores de dinossauro, apenas 2,100 ossos de dinossauros articulados" existem nos museus por todo o mundo (1998, p. xv, ver também Dodson, 1990, 87:7608; Lewin, 1990).

Os cientistas investiram milhões de dólares durante os últimos 150 anos localizando e escavando de forma persistente os fósseis de dinossauro. No entanto relativamente poucos foram alinhados precisamente da forma que eles eram em vida. Para além disso, se levarmos em conta que quase metade (45.3%) de todos os géneros de dinossauro baseiam-se num único espécime, e que 74% representam 5 espécimes ou menos (Dodson, 87:7608), a sugestão de que os antigos apenas viram os fósseis de dinossauros e correctamente desenharam imagens destes animais parece ser totalmente pouco razoável.

Para além disso, como afirmado previamente, o contexto histórico dos tempos antigos não é o de homens a cavar os ossos de dinossauro, imaginar qual seria a sua aparência e depois gravá-los em rochas; o contexto histórico é o deles gravarem nas rochas o que eles viram com os seus olhos.

QUARTO: a arte antiga em torno dos dinossauros repetidamente encontra-se rodeada de genuínos animais, embora muitos estejam já extintos:

  • No templo Ta Prohm perto de Siem Reap, no Cambodja, as esculturas de Stegosaurus encontram-se rodeadas de esculturas de animais ainda vivos hoje em dia, incluindo macacos, papagaios, cisnes e búfalos.
  • No "Natural Bridges National Monument" em Utah, o dinossauro com a aparência de Apatosaurus encontra-se perto de representações de humanos e de cabras selvagens.
  • No "Havasupai Canyon" no norte do Arizona, a arte em torno de criaturas com a aparência de dinossauros encontra-se na mesma parede onde se vêem elefantes, seres humanos e um ibex (cabra dos Alpes).
  • No túmulo do Bispo Bell ("Bishop Bell's Tomb"), em Carlisle, Inglaterra, dois dinossauros de pescoço longo estão gravados juntos a uma áve, um porco, um peixe e um cão.

  • As pedras Ica (Peru) possuem muitos outros animais para além dos dinossauros.

Contrastem estes contextos com a forma como as ilustrações modernas de dinossauros mostram a "cientificamente correcta" visam dos mesmos: elas mostram outras criaturas alegadamente "pré-históricas" junto aos dinossauros, e não seres humanos, macacos, girafas, ursos ou outros mamíferos que supostamente evoluíram "milhões de anos" depois dos dinossauros alegadamente se extinguirem.

Ao contrário disto, a arte antiga em torno dos dinossauros é feita num contexto de coexistência entre os mesmos e os seres humanos.

QUINTO: Embora desde os meados dos anos 1800 que os cientistas se encontrem a escavar os fósseis de dinossauro, e tentem reuni-los da forma que eles julgam ter sido a sua aparência original, muitas vezes eles enganaram-se nas suas recriações (Potter, 2007). Por exemplo, Don Patton notou:

Quando os ossos de Iguanodon foram descobertos no início do século 19, os cientistas tinham uma ideia muito pobre da sua real aparência. Mais para o fim do século 19 [quase 70 anos depois] a sua concepção havia melhorado significativamente. Hoje, nós sabemos muito mais. Por exemplo, os tendões ossificados da cauda indicam que a cauda não repousava no chão mas que se posicionava erecta.

De modo impressionante, esta posição cientificamente correcta é exactamente como a criatura com a aparência dum dinossauro Iguanodon é caracterizada na colecção de figuras de Acambaro.

Consideramos também o quão cientificamente correctos os saurópodes com espinhos dérmicos foram caracterizados na colecção das pedras de Ica.

Eembora os cientistas estejam a estudar os fósseis de dinossauro de todo o mundo há mais de 150 anos, o homem moderno não estava ciente que alguns (muitos?) dinossauros saurópodes possuíam espinhos dérmicos,. Esta característica não foi aprendida a partir dos fósseis até 1992.

Os antigos peruanos sabiam disto muito antes de 1992.

Será que temos de acreditar que eles cuidadosamente examinaram, escavaram e reconstruíram os ossos e a pele dos saurópodes a partir dos fósseis , uma recriação científica minuciosa que a História não revela ter sido levada a cabo pelos antigos? Ou é muito mais razoável e parcimónico concluir que o homem antigo viveu lado a lado com os animais que ele gravou e pintou nas rochas?

Os homens actuais possuem o luxo de poderem pesquisar informação em torno dos dinossauros exposta por todo o mundo. Para além disso, dados que têm sido recolhidos desde os anos vinte do século 19 (1820s) estão disponíveis aos cientistas actuais. Os antigos foram capazes de retratar os dinossauros de forma correcta mesmo não tendo este tipo de ciência ao seu dispor. A explicação mais lógica é a de que eles realmente viram dinossauros vivos.

SEXTO: Embora alguns tenham sugerido que os antigos podem ter baseado as suas ilustrações de dinossauros a partir de fósseis, vários cépticos afirmaram já a improbabilidade da arte em torno dos dinossauros de lugares como Peru, México, e Inglaterra se terem baseado nos fósseis.

A evolucionista Adrienne Mayor abordou a questão dos figurinos de Acambaro, e perguntou:

Será que as figuras de répteis de Acambaro são reconstruções cientificas surpreendentemente correctas baseadas na observação dos fósseis?
A sua resposta:
Muito pouco provável. Os fósseis do estado de Guanajuato pertencem aos mastodontes do Pleistoceno e aos cavalos, e não aos dinossauros do período Mesozóico de há 250-65 milhões de anos atrás.

(2005, p. 337).

E o que dizer dos dinossauros gravados nas pedras de Ica? Poderão eles terem tido como base os fósseis da mesma área? Mayor conclui:
Não. Os restos fósseis dessa área são de mamíferos do Oligoceno ao Pleistoceno; não há restos de dinossauros do período Cretáceo.

(p. 339)

O que dizer dos dinossauros de pescoço longo gravados no túmulo do Bispo Bell (por volta de 1500 AD) em torno dos quais alguns críticos admitem que parecem-se "mais com dinossauros quadrúpedes do que com qualquer outra criatura do passado ou do presente" ? (“Bishop Bell’s...,” 2007)

Será que os cépticos acreditam que os ingleses escavaram o dinossauro de pescoço longo no século 15, sem deixarem qualquer tipo de registo do seu trabalho paleontológico, e depois requisitaram um artista para gravar o animal no túmulo do Bispo Bell?

Embora alguns cépticos ressalvem que "esta hipótese . . . é, pelo menos, possível", eles admitem que que ela é "caprichosa" (“Bishop Bell’s...,” 2007). Sem dúvida, muito caprichosa. Declarações como esta mostram como as pessoas, incluindo os evolucionistas. estão a começar a aceitar o facto dos antigos estarem cientes da aparência dos dinossauros.

SÉTIMO: Embora a História não registe os antigos a escavar e a reconstruir meticulosamente os ossos de dinossauro - e depois a desenhá-los de forma anatomicamente correcta - existem indícios históricos da forma como os fósseis foram mal interpretados antes dos tempos modernos.

Por exemplo, o Dr. Donald DeYoung notou que “em 1677 um osso enorme foi encontrado na Inglaterra e inicialmente foi atribuído aos gigantes descritos em Génesis 6:4. No entanto, desenhos do osso que perduraram no tempo mostram que o mesmo é muito parecido com o fémur dum dinossauro (2000, p. 39).

Para além disso, há já muito tempo que se assume que a lenda em torno do Ciclope se originou no facto dos gregos terem descoberto um crânio dum mamute anão - que possui uma cavidade nasal no centro do crânio - e terem erradamente concluído que isso era uma cavidade ocular (cf. “Meet the Original...,” n.d.).

Ninguém levanta questões em torno das interpretações erradas que os antigos fizeram dos ossos e dos fósseis. O curioso é o seguinte: onde estão os exemplos históricos que demonstram que os antigos encontraram, identificaram, escavaram e reconstruíram correctamente os fósseis de dinossauro?

FINALMENTE: Ao contrário dos dias actuais, onde os cientistas e os ilustradores científicos normalmente recriam os esqueletos tendo como base o registo fóssil, os antigos caracterizaram os corpos reais destas criaturas. Se o seu conhecimento em torno dos dinossauros foi adquirido a partir dos fósseis, seria de esperar que eles ocasionalmente desenhassem esqueletos. Em vez disso, o que nós encontramos é exemplo atrás de exemplo de dinossauros tal como eles seriam na vida real - exactamente o que seria de esperar se os antigos tivessem vivido junto aos mesmos.

CONCLUSÃO.

O argumento em favor da coexistência entre humanos e dinossauros é cumulativo. Como pessoas que não duvidam do que Deus diz em Génesis, nós admitimos de forma firme e assertiva que a nossa crença tem como ponto de partida a interpretação contextual [e não "literal", como alguns ignorantes evolucionistas dizem] de Génesis e Êxodo 20:11.

No entanto, a coexistência entre humanos e dinossauros encontra-se bem demonstrada através de evidências físicas (através de arte gráfica e geológica produzida por povos de todo o mundo, há muitos anos atrás).

Verdadeiramente, se os homens e os dinossauros viveram lado a lado, a arte, as histórias e o Testemunho Bíblico fazem todo o sentido.

Fonte

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Os "Cristãos" que negam que o homem antigo viu dinossauros tem dois tipos de evidência contra si: a Inerrante, Infalível Palavra de Deus, e o testemunho da História. Se isto não é suficiente para o convencer, então que tipo de evidências o farão aceitar que os dinossauros não viveram há "milhões de anos" atrás mas sim há milhares de anos atrás?

Por sua vez, os ateus evolucionistas têm que reavaliar tudo aquilo que aprenderam nas escolas e nas universidades, e questionarem o porquê de ninguém lhes ter informado deste tipo de dados históricos.

Se um homem pode passar 20 anos no sistema de educação ocidental sem nunca ouvir falar no túmulo do Bispo Bell, ou nos dinossauros caracterizados nas pedras peruanas (Ica), que outras coisas lhes estão a ser vedadas como forma dele nunca vir a conhecer a verdade?

"Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Ámen."
Romanos 1:25

REFERÊNCIAS

“Bishop Bell’s Dinosaurs” (2007), Skepticwiki, June, [On-line], URL: http://skepticwiki.org/index.php/Bishop_Bell’s_Dinosaurs.

DeYoung, Donald (2000), Dinosaurs and Creation (Grand Rapids, MI: Baker).

Dodson, Peter (1990), “Counting Dinosaurs: How Many Kinds Were There?” Proceedings of the National Academy of Sciences, 87:7608-7612, October.

Hogarth, Peter and Val Clery (1979), Dragons (New York: Viking Press).

Lewin, Roger (1990), “Science: Dinosaur Count Reveals Surprisingly Few Species,” New Scientist Archive, 128[1745], December, [On-line], URL: http://archive.newscientist.com/secure/article/article.jsp?rp=1&id=mg 12817452.700.

Lyons, Eric (2001), “Behemoth and Leviathan—Creatures of Controversy,” Reason & Revelation, 21[1]:1-7, January.

Lyons, Eric (2007a), “Historical Support for the Coexistence of Dinosaurs and Humans—Part I & II,” Reason & Revelation, 27[9-10]:65-71,73-79, September-October.

Lyons, Eric (2007b), “Why Are Dinosaurs Not Mentioned in the Bible?” [On-line], URL: http://www.apologeticspress.org/articles/3350.

Mayor, Adrienne (2005), Fossil Legends of the First Americans (Princeton, NJ: Princeton University Press).

“Meet the Original Cyclops” (no date), The Classics Pages: Homer’s Odyssey, [On-line], URL: http://www.users.globalnet.co.uk/~loxias/cyclops02.htm.

Patton, Don (no date), “The Photogallery of the Dinosaur Figurines of Acambaro, Mexico,” [On-line], URL: http://www.bible.ca/tracks/tracks-acambaro-dinos.htm.

Potter, Ned (2007), “Rediscovering the Dinosaurs,” [On-line], URL: http://www.abcnews.go.com/Technology/story?id=3027863&page=1.

Powell, James (1998), Night Comes to the Cretaceous (New York: Harcourt Brace).

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quarta-feira, junho 20, 2012

Leviatã: crocodilo ou dinossauro?


PODERÁS pescar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com a corda? . . Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes? . . Debaixo de si, tem conchas ponteagudas; estende-se sobre coisas ponteagudas como na lama.
Jó 41;1,6,30

O capítulo 41 do Livro de Jó descreve uma criatura chamada de "Leviatã". Tal como nas descrições anteriores ao beemonte, o Senhor está a impressionar Jó com a sabedoria e majestade do Seu Poder criativo. E de facto, o leviatã é uma criatura impressionante.

É-nos dito que ele não o pode ser subjugado de modo a que ela serva os seres humanos, e ninguém cai duas vezes no erro de lutar contra ele. Provavelmente porque essa pessoa deixa de existir depois da primeira tentativa.

O leviatã é poderoso e gracioso mas considera o aço como palha uma vez que o ferro não consegue penetrar as suas escamas blindadas. Até as suas partes inferiores são compostas por escamas blindadas.

Que criatura tão temível é esta?

Algumas traduções sugerem que o leviatã é um crocodilo dos rios, mas isto é refutado pelo óbvio facto da descrição nem de perto nem de longe se ajustar:

  • Os crocodilos não possuem escamas ponteagudas ou blindadas nas suas partes inferiores.

Em vez disso, essa zona dos crocodilos é macia e facilmente perfurada - até mesmo com uma faca. Mesmo nos tempos do Antigo Testamento, algumas pessoas ganhavam a vida matando crocodilos e comercializando a sua pele de couro. Devido a isso - mas não exclusivamente devido a isso - os crocodilos tornaram-se extintos em alguns lugares.

  • É possível domesticar o crocodilo mas é impossível domesticar o leviatã.


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Claramente o leviatã não é um crocodilo e nem parece ser uma outra criatura familiar. É possível que o mesmo tenha sido um dinossauro que vivia nas águas - talvez algo parecido com um tylosaurus.

Presentemente não podemos ter 100% de certezas, mas podemos afirmar com relativo grau de segurança que o leviatã não se conforma com os répteis conhecidos actualmente.

PS: Algumas traduções cristãs - especialmente aquelas que são feitas por grupos que defendem os "milhões de anos" ou a teoria da evolução - tentam anular o peso de algumas descrições de modo a que a mesma se possa ajustar a um animal actual. Por exemplo, no caso do beemonte muitas traduções têm notas de rodapé qualificando-o como um hipopótamo ou um elefante. Isso está errado, como vamos ver num futuro próximo.

A Bíblia foi inspirada mas os comentários de rodapé não.


quinta-feira, maio 17, 2012

Génesis, Gilgamesh, e descrições mais antigas do Dilúvio

Durante mais de um século a interpretação oficial do Dilúvio de Génesis entre os "críticos" tem sido a de qualificar a descrição Bíblica como havendo sido criada muito depois de Moisés, por parte dum sacerdote judeu que se baseou em fontes e mitos babilónicos.

Este mito, o Épico de Gilgamesh, foi encontrado em vários tabletes de barro partidas na cidade assíria de Nínive em 1853. Devido a constrangimentos arqueológicos, determinou-se que as tabletes haviam sido inscritas por volta do século 7 antes de Cristo (Moisés viveu durante o século 15 antes de Cristo), tendo sido copiadas de documentos anteriores que já não existem.

Com base numa análise linguística, a história de Gilgamesh terá sido composta não antes de 1800 antes de Cristo. Como referência, Abraão viveu durante os anos 2100 antes de Cristo - muito antes dos documentos - e cerca de 300 anos depois do Dilúvio.

Portanto, nenhum dos escritos babilónicos existiu até muito depois do Dilúvio.

O Épico de Gilgamesh é quase de certeza uma corrupção dum documento anterior; está tão cheia de detalhes incríveis e fantásticos que provavelmente nuca foi considerada factual. Até pode ter sido a descrição oficial babilónica, mas como é possível que alguém acredite que uma arca cúbica possa navegar nos mares e que os deuses se tenham reunido como moscas para receber sacrifícios?

As semelhanças entre o Épico de Gilgamesh o Livro de Génesis são surpreendentes mas as diferenças são sobrepujantes. Génesis está escrito duma forma clara e como uma narrativa histórica - com um claro propósito de ser levado a sério. Os factos estupendos que nos são disponibilizados podem estar longe da nossa experiência moderna, mas a descrição é perceptível.

No entanto, a data designada à não-descoberta fonte de Gilgamesh é anterior à data designada de Génesis - escrita pelo misterioso e mitológico escriba judeu. Devido a isto, os selectivamente cépticos alegam que Génesis é "uma cópia sem fundamento histórico".

O que a maioria dos arqueólogos não sabe é que existe uma tablete anterior - descoberta na década 90 do século 19 na antiga cidade babilónica de Nippur. A tablete, que fala num Dilúvio global, estava tão incrustada que o seu valor não foi imediatamente reconhecido. No entanto por volta de 1909 o Dr. Hermann Hilprecht havia discernido as figuras e traduzido o texto.

Recebendo a designação de CBM 13532, a mesma data de 2200 Antes de Cristo, ou pouco depois do Dilúvio em si. Mais importante ainda, embora as distinções entre Génesis e Gilgamesh sejam impressionantes, as semelhanças entre Génesis e esta tablete são óbvias. Não há detalhe que seja diferente de Génesis e nada extra é adicionado.

A tradução de Hilprecht lê da forma que se segue, com as porções estragadas reconstruídas por Fritz Hommel e as partes menos fiáveis do texto anotadas:

As fontes do abismo abrirei. Um dilúvio enviarei que afectará duma vez toda a humanidade. Mas busca tu a salvação antes do dilúvio irromper, uma vez que sobre todo o vivente, independente da idade, trarei aniquilação, destruição e ruína.

Toma madeira e resina de pinheiro e constrói uma barco largo! . . . . cúbitos seja a sua altura . . . uma casa flutuante será, contendo aqueles que preservam a sua vida. . . . . com um forte telhado sobre ele . . . . o barco que farás . . . . . leva para o seu interior . . . animais do campo, as áves do céu e os répteis, dois de cada tipo, em vez (do seu número total) . . . e a família de . . . .
(Pinches, G. and F. Hommel. 1910. The Oldest Library in the World and the New Deluge Tablets. Expository Times. 21: 369. Marcas editoriais de Pinches foram omitidas por motivos de claridade)

Este texto é, ao mesmo tempo, a confirmação do que a Bíblia diz e a condenação dos "teólogos liberais" e dos seus "idiotas úteis" dentro das igrejas. Ela destrói de uma forma absurdamente clara a visão "crítica" da Bíblia que os profissionais certificam-se que ela nunca chega a ver a luz do Sol.

Dificilmente se poderia qualificar o professor Hilprecht de defensor da Autoridade das Escrituras embora ele tenha sido uma autoridade em assuntos relativos a idiomas antigos. Originalmente a sua tradução causou um temporal de controvérsia entre os académicos - devido à sua crença de que a Bíblia não contém qualquer tipo de autoridade - mas nenhum desafio foi alguma vez levantado contra a sua tradução. No entanto, ela continua oculta até aos dias de hoje.

Poucos sabem da existência da tablete o do seu forte testemunho em favor da Autoridade do Livro de Génesis e da realidade do Dilúvio.

Fonte

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Temos aqui, portanto, um testemunho óbvio em favor da historicidade de Génesis, e outro testemunho também óbvio da agenda anti-Cristã que se esforça por esconder as evidências que reforcem a fiabilidade da Palavra de Deus.

O mais estranho é que dentro das igrejas temos pessoas que se alinham com o anti-Cristianismo e defendem que Génesis é uma "redacção posterior" criada por "um rabino" depois do exílio da Babilónia.

Nenhuma evidência minimamente credível foi disponibilizada que suporte esta mitologia, mas a mesma versão é "ensinada nas escolas de "religião" (e dentro das igrejas) como se fosse um facto histórico amplamente confirmado.


domingo, fevereiro 19, 2012

Templo antigo contradiz a imaginada evolução da religião

A National Geographic declara:
Os antropólogos [evolucionistas] sempre assumiram que a religião organizada havia evoluído como forma de resolver as tensões que inevitavelmente surgiram quando os caçadores-recolectores se tornaram sedentários.
Mas pilares extraordinariamente esculpidos encontrados no mais antigo templo do mundo, Gobekli Tepe, contradiz a versão evolutiva em torno da história antiga do homem (Cosner, L. and R. Carter. How does Göbekli Tepe fit with biblical history?).

A antropologia evolutiva oficial insiste que os seres humanos foram inventando a adoração religiosa à medida que emergiam da sua ancestralidade primata. Supostamente a religião emergiu depois do desenvolvimento da agricultura providenciar às pessoas tempo livre e proximidade suficiente para que conflitos fossem gerados uns com os outros.

Isto, supostamente, forneceu-lhes um incentivo para inventarem Deus e a religião.

Contadores de histórias evolucionistas como H. G. Wells ofereceram razões prováveis para a iniciativa humana de criar a religião. Em 1939, Wells especulou sobre as pessoas do Neolítico:

Tabu, that is to say primitive moral control, and magic, which is primitive science, are now grouped about the directive priesthood, and an elaborate astronomy fraught with worship, links the plough and the labouring beast and the sacrifice upon the altar with then constellations.
(Wells, H. G., J. E. Huxley and G. P. Wells. 1939. The Science of Life. New York: Garden City Publishing Company, 1458-1459.)

Igualmente especulativa, a reportagem da National Geographic em torno de Gobekli Tepe afirmou que "aqueles que ascenderam ao poder eram vistos como possuidores duma ligação especial com os deuses."

Mas a noção evolutiva de que as amenidades agriculturais geraram a religião está em vias de ser totalmente subvertida à luz dos complexos templos - totalmente construídos - descobertos em Gobekli Tepe (que, de forma lata, significa "montanha com barriga arredondada") no sul da Turquia.

Estes achados espantosos demonstram que a humanidade era capaz de levar a cabo rituais religiosos e adoração desde o princípio da sua existência - e não milhares de anos depois de ter supostamente evoluído.

Existem muitos mistérios em torno deste local. Por exemplo, ninguém sabe o porquê dos pilares do templo terem sido enterrados de propósito, provavelmente séculos depois da sua cuidadosa construção, nem o porquê deles exibirem padrões ornamentais, nem o porquê de terem imagens de áves, serpentes, um escorpião, bois, raposas, répteis, um homem e provavelmente dinossauros.

Paralelamente, ninguém sabe o porquê dos pilares terem sido ordenados em círculos de 4 pedras, nem há conhecimento do propósito da construção da estrutura em si.

Elif Batuman, que descreveu a sua visita ao templo de Gobekli Tepe na edição de Dezembro do "The New Yorker" disse:

De facto, ninguém sabe como é que o homem do neolítico conseguiu talhar estes pilares.
Estas perguntas gerais podem nunca ser respondidas, mas estas ruínas fascinantes sem dúvida que refutaram certas alegações inspiradas pela teoria da evolução em torno do homem primitivo. Batuman escreveu:
A noção de se ter caçadores-recolectores a construir monumentos religiosos contradiz muito do que nós pensávamos saber sobre monumentos religiosos e sobre caçadores-recolectores.
(Batuman, E. The Sanctuary. The New Yorker. December 19 and 26, 2011: 72-83.)
Porém, os evolucionistas continuam a tentar explicar mais esta contra-evidência dentro do seu paradigma naturalista.

O arqueólogo evolucionista Klaus Schmidt, pesquisador-chefe das escavações, sugeriu que, se calhar a adoração religiosa evoluiu primeiro, o que motivou a necessidade da agricultura.

Mas a reversão total da história evolutiva em torno da evolução humana apenas mostra como esta suposta "teoria científica" é plástica, subjectiva e claramente duvidosa.

Fonte

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A linha temporal Bíblica coloca o berço da civilização essencialmente no sítio onde a Arca de Noé aterrou, perto do Crescente Fértil do Médio Oriente - o que inclui a Turquia. Devido a isto, faz sentido que Gobekli Tepe tenha sido um dos primeiros templos que a humanidade pós-Dilúvio construiu.

Este achado maravilhoso vindica o que a Bíblia sempre disse sobre a humanidade. O homem "primitivo" era tão inteligente e habilitado como o homem moderno - se calhar até mais.

De acordo com a Palavra Daquele que estava lá quando o homem surgiu (sendo Ele o Criador) a humanidade foi criada à Imagem e Semelhança de Deus - com todas as capacidades necessárias para imaginar, projectar, construir, plantar e adorar.

Este achado científico demonstra mais uma vez que os Cristãos que defendem os "milhões de anos" com base na "datação" evolutiva estão não só estão em oposição ao que os dados científicos demonstram, como estão em desacordo com o que o Criador diz.


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