terça-feira, maio 25, 2010

Pessoas com forte fé religiosa tendem a valorizar mais a sua vida que ateus

Interessante.
Pesquisa nos EUA mostra que fiéis com doenças terminais pedem três vezes mais por tratamento intensivo do que os sem religião.

Um estudo de um instituto de tratamento do câncer nos Estados Unidos sugere que pessoas com fortes crenças religiosas lutam com mais intensidade contra a morte.

Pesquisadores do Instituto do Câncer Dana-Faber, de Boston, Massachusetts, acompanharam 345 pacientes com câncer em fase terminal até a hora de sua morte.

Eles afirmam que aqueles que rezavam regularmente pareciam querer que os médicos prolongassem suas vidas o máximo possível. De acordo com a pesquisa, pacientes com fortes traços religiosos tendiam a receber tratamentos intensivos para prolongar a vida três vezes mais do que aqueles que não eram tão religiosos.

A pesquisa também sugere que este tipo de cuidado intensivo, incluindo técnicas de ressuscitação, podem fazer com que a morte seja mais difícil.

"Estas descobertas precisam ser mais discutidas dentro das comunidades religiosas, e podem gerar mais reflexão daqueles que fornecem aconselhamento pastoral para pacientes com câncer em fase terminal", disse Holly Prigerson, que liderou a pesquisa.

O relatório dos pesquisadores americanos foi publicado na revista especializada Journal of the American Medical Association.

Entre os consultados, pouco mais de 30% concordaram com a afirmação de que a fé é "a coisa mais importante que faz você continuar".

Segundo os pesquisadores, era menor nesse grupo o número de pessoas que assinaram uma ordem proibindo os médicos o uso de técnicas de ressuscitação.

Outras pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostraram que pessoas religiosas tendiam a apoiar o uso de cuidados intensivos nos últimos dias de vida. Entretanto, poucos estudos foram feitos para saber se estas pessoas recebiam estes cuidados.

Outros estudos afirmam que intervenções como cuidados intensivos nas últimas semanas e dias antes da morte podem reduzir a qualidade de vida do paciente.

Estudiosos da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh descobriram que tratamentos como a respiração com ajuda de aparelhos e ressuscitação, alimentação com o uso de tubos e quimioterapia não paliativa estavam associados a mais sofrimento físico e psicológico. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Tendo em conta que o estudo foi levado a cabo nos EUA, que é maioritariamente judaico-cristão, podemos concluir que é essa a visão do mundo que é aludida sempre que se fala em "religião". Isto mostra mais uma vez que, contrariamente ao que o ateu Clinton Richard Dawkins diz, a visão Bíblica do mundo produz muitos benefícios para a humanidade.

A vida é um dom, e aqueles que a tentam salvar estão a admitir que a sua vida tem valor. A Bíblia diz-nos que "um coração alegre é um bom remédio" (Provérbios 17:22) e isso é confirmado pela Medicina moderna. A atitude que nós adoptamos para combater uma doença pode ser decisiva para a superar. Se uma ideologia promove a que pessoas mantenham uma atitude positiva perante um problema físico ou psicológico isso é um ponto a favor para essa mesma ideologia.

Ao contrário do ateísmo, que é uma ideologia desesperante, a Bíblia mostra-nos que mantendo uma atitude vencedora sobre a doença aumentamos as hipóteses de superá-la.

Como se pode ver mais uma vez, o ateísmo é um problema social que deve ser exposto como tal.

Ver também:

1. Os Benefícios Socias do Cristianismo

2. Ir à igreja faz bem à saúde

3. Cientistas afirmam: Fé no Deus da Bíblia reduz ansiedade

4. Queres combater a depressão? A ciência diz para confiares em Deus

1 comentários:

Curioso.

Estava convencido que as pessoas que acreditam na vida após a morte aceitavam a morte com muito mais resignação e até com uma certa alegria e confiança que os que não acreditam.

A mente humana é mesmo difícil de etnender.

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