Muitas linhas de evidência indicam que Darwinius não tem nada a ver com a evolução humana.Isto foi afirmado por Chris Kirk (U de Texas) num artigo na Science Daily. Pesquisadores que apresentaram a sua análise no jornal científico Journal of Human Evolution acusaram a apresentação de ignorar décadas de pesquisas e um enorme corpo de literatura sobre a temática da evolução dos strepsirrines, um grupo primatas que inclui os lémures.
O descobridor da Ida alegou que o fóssil por si achado tinha características que sugeriam uma linhagem com os haplorines (macacos, humanos, etc). O artigo diz que:
(....) no entanto, Kirk, Williams e os seus colegas ressalvam que focinhos pequenos e mandíbulas profundas são reconhecidas como havendo evoluído várias vezes entre os primatas, incluindo várias vezes dentro da linhagem dos lémures...... Eles acrescentam ainda que Darwinius não tem os traços anatómicos chave que poderiam demonstrar uma relação evolutiva próxima com os haplorinis.Os anúncios à volta da Ida incluíram um livro, um documentário no Canal História e uma exibição no Museu de História Natural Americano. O Mayor Michael Bloomberg levantou o véu sobre o espécimen numa conferência de imprensa em Nova York.
O autor principal do artigo ressalva que "só porque é um fóssil completo e bem preservado não significa que vai destronar todas as nossas ideias."
Um mamífero muito bem arquitectado viveu e morreu. Algumas variações existiram entre os tipos de primatas. Isto é o que um cientista que se restringe às observações diria.
Reparem como a equipa de reportagem fez uma alusão a "evolução convergente": "reconhecidas como havendo evoluído várias vezes entre os primatas". Reconhecidas?! A sério? Ou é mais um mito até que uma nova "Ida" apareça?
Da próxima vez que os nossos amigos ateus exibirem mais um fóssil como sendo "evidência" contra a Bíblia e a favor da evolução, não se esqueçam que os fósseis evolutivos tem prazo de validade. Hoje é verdade, mas amanhã já é mentira.
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