domingo, maio 16, 2010

Aves Migratórias Practicam Medicina Preventiva?

Génesis 1:20
E disse Deus: "Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus."

Salmo 50:11
"Conheço todas as aves dos montes; e Minhas são todas as feras do campo"

Antes duma longa migração, certas aves mudam a sua dieta baseada em insectos para uma composta de frutos como as bagas. A dada altura os pesquisadores assumiram que este comportamento acrescentava reservas de carboidratos como "combustível" para a viagem, no entanto um novo estudo proveniente da Universidade de Rhode Island sugere que as aves estão focadas nos antioxidantes dos frutos e não nos seus açucares.

Os antioxidantes são químicos que são empacotados dentro das cascas de frutos ricamente coloridas e são conhecidas como estabilizadores celulares. Com base na pesquisa apresentada em Março na 24ª reunião da Sociedade Química Americana, parece que as aves enchem-se de antioxidantes presentes nas bagas tendo em vista o benefício médico que daí advém para o seu tecido muscular que vai ser alvo de stress durante viagem que está para vir.

Mas isto tem graves ramificações ideológicas, uma vez que isto parece indicar que as aves estão a praticar medicina preventiva. Imaginem uma pessoa que bebe água antes de iniciar uma maratona; isso é um exemplo de medicina preventiva. Quando os seres humanos fazem isso, isto deve-se essencialmente (mas não unicamente) a conhecimento partilhado uns com os outros. Agora, quem (ou Quem) é que ensinou as aves a ter hábitos médicos preventivos?

A evolução supostamente opera nas características físicas e não nos instintos não-físicos.

David Bonter da Cornell Lab of Ornithology disse à Discovery News:

Deve haver algum componente na fruta que serve de atractivo.1
Se as aves estiverem a responder a uma componente, elas não estarão a reagir segundo os seus instintos quando praticam medicina preventiva. Isto, claro está, é uma tentativa de salvar a teoria da evolução.

Mesmo que tais componentes fossem encontrados, a habilidade das aves de detectá-los, reconhecer o seu significado à luz da sua eminente migração e executar os passos apropriados, haveria de desafiar qualquer cenário evolutivo. Juntamente com o seu programado - mas instintivo - plano de viagem, tais habilidades apontam para planeamento deliberado, e desde logo, para criação.

Meses de observação ao comportamento alimentar das aves antes da migração confirmou que as plantas que fornecem as bagas beneficiam com a inadvertida dispersão de sementes por parte das aves. Bonter afirmou à Discovery News que esta interdependência "aparenta ser algo que evoluiu em comum entre as plantas e as aves"1.

No entanto, como a observação de interacções perfeitamente calibradas e harmoniosas entre dois organismos distintos implicam mais forçosamente criação do que a evolução, qualquer aparência de evolução em larga escala neste caso é uma interpretação artificialmente aplicada às evidências e não um produto das mesmas.2

O ónus da prova está com aqueles que afirmam que as aves evoluíram a sua habilidade de mudar para a dieta certa na altura certa, enquanto serviam a dupla função de preparar para a migração e dispersar as sementes.

A posição que defende a evolução das aves não só se opõem às evidências científicas, como se opõem ao Testemunho Daquele que estava lá quando as aves apareceram na Terra e que falou através do Apóstolo Paulo quando este escreveu "Mas Deus [e não a evolução] dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes, e outra a das aves"3.

Referencias

  1. O’Hanlon, L. Birds Fuel up on Super Foods Before Migrating. Discovery News. Posted on discovery.com March 25, 2010, accessed March 30, 2010.
  2. Morris, J. 1990. Did a Watchmaker Make the Watch? Acts & Facts. 19 (3).
  3. 1 Corintios 15:38-39.

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