sexta-feira, maio 14, 2010

Desintegração da família está custando 41 bilhões de libras ao governo inglês Patrick B. Craine

O secularismo continua a destruir famílias.
CAMBRIDGE, Inglaterra, 9 de março de 2010 (Notícias Pró-Família) — A desintegração das famílias está agora custando ao governo inglês 41 bilhões de libras por ano, avaliou a Fundação Relacionamentos, um instituto com sede na Inglaterra.
“É uma verdade impopular que escolhas têm conseqüências e custos, os quais nem sempre são arcados por aqueles que fizeram as escolhas”, escrevem eles num relatório de fevereiro, intitulado “Counting the Cost of Family Failure” (Contando o Custo do Fracasso Familiar).
A estimativa da Fundação inclui 12.38 bilhões de libras em créditos de impostos e benefícios, 4.27 bilhões em auxílio-moradia e 13.68 em assistência social e saúde. Os autores relatam que sua estimativa sai em 1.350 por ano por contribuinte do imposto de renda.
“A desintegração reduz a saúde, os bens e o bem-estar — as três coisas nas quais as pessoas mais têm interesse”, continuam eles. “E saúde, bens e bem-estar reduzidos todos colocam pressões nos relacionamentos tornando o ciclo da desintegração mais provável de continuar voltando”.
Eles observam que “não há solução fácil ou de curto prazo para a desintegração dos relacionamentos”, mas insistem em que a atual sobrecarga de gastos é “insustentável”.
O custo está se elevando “rapidamente”, dizem os membros do instituto, que também frisam que os números “não levam em consideração o sofrimento e a dor muitas vezes intensa vividos por aqueles que passam pela experiência de fracasso familiar”. “Quando os relacionamentos se desintegram os custos totais são incalculáveis”, acrescentam eles.
“Famílias que funcionam são a chave para o aprendizado, para o desenvolvimento de habilidades, para a aquisição de conhecimentos profissionais e para o fornecimento de assistência”, declara o relatório do instituto. “Elas fornecem assistência e apoio social no valor de 73 bilhões por ano na Inglaterra, e os negócios de família geram um movimento de mais de 1 trilhão, contribuindo 73 bilhões por ano em impostos”.
“Os relacionamentos custam muito mais do que dinheiro, mas os crescentes custos financeiros e emocionais mais amplos deviam motivar os responsáveis pelas políticas públicas a aumentar seu apoio aos relacionamentos”, continuam eles.
Num artigo opinativo no jornal Daily Mail no final de janeiro, a colunista Melanie Phillips ligou a desintegração da família à erosão da instituição do casamento na sociedade britânica. “A desintegração da família é o centro da gradual desintegração da conduta moral e social — e a erosão do casamento é o centro dessa desintegração”, argumentou ela.
O “frágil estado” do casamento, disse ela, “é devido ao fato de que o casamento vem sendo sistematicamente esvaziado de seu sentido”. Ela insistiu em que o casamento precisa de proteções legais e culturais e depende da promoção da “fidelidade e castidade”, mas em vez disso, “por mais de cinco décadas, essas leis e costumes vêm sendo sistematicamente corroídos ou destruídos”.
Ela indicou de forma especial o aumento de divórcio sem condenação da parte culpada, a aceitação do sexo fora do casamento, a coabitação e o Estado incentivando a criação de crianças fora do matrimônio.
Neste sentido, os líderes pró-família também frisam que a promoção da educação sexual nas escolas e as uniões homossexuais por parte do governo britânico são as principais causas da degradação do casamento, bem como da prática desenfreada do aborto.
A Fundação Relacionamentos exorta os responsáveis pelas políticas públicas a “fazer escolhas informadas em termos de motivação pública, oportunidade e apoio que levarão a relacionamentos mais estáveis, vidas prósperas e assim reduzirão os custos dos fracassos nos relacionamentos”.

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