Os defensores da teoria do tio Darwin costumam ser acérrimos defensores do materialismo/naturalismo, mas agora estes dois cientistas, sendo eles também materialistas, posicionam-se do lado oposto. Com a publicação do seu livro "What Darwin Got Wrong", eles praticamente concordam que a teoria da evolução é insuficiente como explicação para a diversidade da biosfera.
Para aqueles que se questionam sobre o significado disto, fica aqui uma curta viagem no tempo:
Durante o ano de 2007 Jerry Fodor publicou a seu primeiro trabalho herético pela "London Review of Books": "Why Pigs Don't Have Wings". Esse artigo levou a que Stanley Salthe, outro cientista materialista que tem muitas dúvidas em relação à evolução (e chegou a assinar a lista Dissent From Darwin), disponibilizasse um email relativo a um grupo de discussão que mais tarde ficou conhecido como Altenberg 16.
A escritora de ciência Susan Mazur reportou o tal encontro dos 16, e mais tarde escreveu um livro inteiro a confirmar o que os cientistas envolvidos com a teoria do DI vem a afirmar há anos: a evolução darwiniana está morta. Ela escreveu:
O que isto é, essencialmente, é uma reunião de 16 biólogos e filósofos com estatuto de estrelas de rock - chamemos-lhes "os 16 de Altenberg" - que reconhecem que a teoria da evolução aceite pela maioria dos biólogos em actividade, e ensinada nas escolas, é inadequada no que toca a explicar a nossa existência. Ela apareceu antes da descoberta do ADN, não tem uma teoria que lhe dê uma forma e não acomoda "outros" novos fenómenos.Ela também reportou o que Fodor teve que suportar devido ao facto de ter manifestado publicamente as suas dúvidas em relação à teoria da evolução:
Quando eu telefonei ao Jerry Fodor para discutir o seu artigo, ele brincou e afirmou que ele agora estava no "Programa de Protecção de Testemunhas" uma vez que, a seguir à publicação do artigo na LRB (London Review of Books), ele tinha sido assediado. ... Fodor disse também que "não se pode colocar estas coisas na imprensa uma vez que é um ataque à teoria da selecção natural". Além disso, "99,99% da população não tem ideia nenhuma do que é a teoria da selecção natural"
Estas dúvidas não são nada de novo para muitos cientistas, e como tal, na parte inferior deste post (a castanho) estão algumas palavras de alguns críticos da teoria da evolução.
O que importa reter do que se ficou a saber é que existe criticismo da teoria da evolução que se baseia única e exclusivamente na ciência e não na religião. (Mesmo que fosse só baseado na religião, os ateus tem a obrigação de esclarecer a sua versão das nossas origens.) Existem cientistas seculares que analisaram as evidências, e concluíram que a teoria não está de acordo com as evidências. Será que é legítimo que as escolas ensinem o que estes cientistas seculares afirmam, ou será isso uma violação da " separação da igreja do estado"?
Esta notícia mostra também o quão intolerantes os defensores da teoria da evolução são. Mesmo para um cientista materialista, e sem convicções religiosas como Jerry Fodor, os outros ateus não foram misericordiosos e cordiais, mas trataram imediatamente de lhe fazer sentir que não estavam contentes com os ataques que Darwin tinha sofrido. É esta a forma que a ciência avança, com censura e ataques pessoais?
Conhecem alguma outra teoria científica que seja defendida desta forma?
On his website David Berlinski, author of The Deniable Darwin writes in part:
What is encouraging about Jerry Fodor's and Massimo Piattelli-Palmarini's arguments in What Darwin Got Wrong is just that Fodor and Piattelli- Palmarini had the nerve to make them. What is discouraging about their arguments is just that it has taken them so long to acquire their nerve. Where have you been fellahs?Jonathan Wells, author of The Politically Incorrect Guide to Darwinism and Intelligent Design writes to say:Every argument that they advance others have advanced before them. Who in particular? Me, for sure. I have called attention to the striking analogy between Skinner and Darwin for more than fifteen years now.
Darwinian propagandists would like the public to believe that there is no scientific debate about the adequacy of evolutionary theory--though scientists have actually been debating it ever since The Origin of Species was published in 1859. Jerry Fodor and Massimo Piattelli-Palmarini's book, What Darwin Got Wrong, is the latest contribution to this long-standing scientific controversy.Michael Behe, author of The Edge of Evolution writes to say:Darwin considered natural selection--survival of the fittest--to be the "most important" mechanism of evolution, but Fodor and Piattelli-Palmarini (like many scientist before them) argue that it is not. Although they accept Darwin's idea that living things are descended from a common ancestor, Fodor and Piattelli-Palmarini cite abundant evidence against natural selection.
They call much of the "vast literature" on this subject "distressingly uncritical" and write "it is high time that Darwinists take this evidence seriously."
So the scientific debate continues--the debate that Darwinian propagandists say doesn't exist.
The smoke from Darwin’s 200 birthday candles had barely dissipated when Jerry Fodor and Massimo Piattelli-Palmarini announce “What Darwin Got Wrong” — evolution’s mechanism. Natural selection just can’t cut the mustard, they explain. But since the proposal of a natural mechanism for evolution is the very reason for Darwin’s scientific and cultural importance, his achievement apparently has been way overblown by pretty much the entire biological community. Now, I wonder who else has been saying that for the last few decades?Stephen Meyer, author of Signature in the Cell writes to say:
Fodor correctly understands that natural selection, Darwin's designer substitute mechanism, lacks the creative power that has long been attributed to it. Natural selection by definition only "selects" or favors functional advantage. What we have learned in biology over the last 50 years shows that at every level in the biological hierarchy -- whether we are talking about novel genes, proteins, molecular machines, signal transduction circuits, organs, or body plans -- functional advantage depends upon the occurrence of a series of vastly improbable and tightly coordinated mutational events. Careful quantitative analysis has shown that these events that are so improbable as to put thresholds of selectable function well beyond the reach of chance. The selection and mutation mechanism does not work because the mechanism of natural selection depends on too many improbable things going right before there is anything to select at all.
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