quinta-feira, maio 06, 2010

Ativista gay abandona o homossexualismo

Art Moore
© 2007 WorldNetDaily.com

Michael Glatze era uma estrela em ascensão no movimento homossexual, mas ele agora declara não só que abandonou o ativismo — ele não mais é homossexual.

Glatze — que era freqüentemente usado como referência nos meios de comunicação como fundador da revista Young Gay America — conta a história de sua transformação numa coluna exclusiva publicada por WND.

Embora Glatze tenha se isolado da comunidade homossexual um ano e meio atrás, ele diz que sua coluna provavelmente deixará algumas pessoas surpresas.

“Isso será realmente notícia para todo o mundo com quem eu me relacionava”, afirmou ele a WND.

A mudança radical em sua vida, relembra Glatze, começou com “inspirações” em sua mente que ele agora atribui a Deus.

“Espero poder compartilhar minha história”, disse ele. “Sinto fortemente que Deus me colocou aqui por um motivo. Até mesmo nos dias mais escuros das festas tarde da noite, uso de drogas e todos os tipos de coisas — quando em meus sentimentos eu me perguntava ‘Por que é que estou aqui, o que é que estou fazendo?’ — havia sempre uma voz ali”.

“Eu não sabia como chamar essa voz, nem se eu podia confiar nela, mas ela dizia ‘fique firme’”.

Glatze disse que ele teve consciência de sentimentos homossexuais com a idade de 14 e declarou publicamente que era “gay” com a idade de 20. Depois de uma década em que seu papel de liderança no movimento homossexual cresceu — mas, ao mesmo tempo, um misterioso conflito em seu interior — ele afirma que finalmente foi “liberto”.

Aliás, ele escreve em sua coluna da WND, “sair do armário da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bela e estupenda que já experimentei na minha vida inteira”.

Antes de “sair do armário” em sua coluna, Glatze fez contato com o gerente editorial de WND David Kupelian depois de ler seu livro “The Marketing of Evil”, o qual, conforme Glatze disse, “me deu muita ajuda em meu processo de cura das profundas influências do mal em nossa sociedade atual”.

“Não há nada no mundo que me daria mais prazer”, ele escreveu para Kupelian, “do que dizer a Verdade acerca da ‘homossexualidade’ e expiar meus pecados nesse assunto”.

A transformação de Glatze nos traz à mente a transformação de Charlene Cothran, famosa ativista lésbica americana que publicava a revista “gay” Venus. Ela também renunciou ao seu estilo de vida do passado. Ela se tornou cristã e deu uma nova missão para sua revista: “incentivar, educar e ajudar aqueles que desejam abandonar uma vida de homossexualidade”. Ela acrescenta: “Nossa missão máxima é ganhar almas para Cristo…”

Em sua coluna, Glatze fala sem rodeios, chamando o sexo homossexual como baseado puramente na cobiça sexual, significando que jamais consegue satisfazer plenamente.

“É uma rotina de obsessão, não tendo nada de natural e normal”, escreve ele. “Normal é normal — e se chama normal por uma boa razão.”

Depois de se tornar editor da revisa Young Gay America com a idade de 22, Glatze recebeu numerosos prêmios e reconhecimento, inclusive o Prêmio Nacional Papel Modelo da importante organização homossexual Equality Forum (Fórum da Igualdade). Os meios de comunicação o procuravam a todo momento, com participações em programas de TV e menções numa matéria de capa da revista Time, intitulada “A Batalha envolvendo os Gays Adolescentes”.

Ele produziu, com a ajuda da TV pública americana e do Fórum Igualdade, o primeiro filme documentário importante a lidar com a questão do suicídio entre adolescentes homossexuais, “Jim In Bold”, que viajou pelo mundo e foi premiado em muitos festivais. A exposição de fotos de Young Gay America, que contava a história de jovens da América do Norte, viajou pela Europa, Canadá e partes dos EUA.

Em 2004, Glatze mudou-se de San Francisco para Halifax no Canadá, onde seu parceiro da revista Young Gay America tinha família. A revista, disse ele, buscava ser um complemento puro para as revistas de bancas dirigidas aos jovens gays.

Mas Glatze argumenta, “a verdade era, YGA era tão prejudicial como todas as outras revistas do tipo no mercado, mas era mais ‘respeitada’, porque não era explicitamente pornográfica”.

Em 2005, Glatze teve papel principal num grupo de debatedores que incluía Judy Shepard, mãe do homossexual assassinado Matthew Shepard, no prestigioso JFK Fórum na Faculdade Kennedy de Governo da Universidade de Harvard.

“Foi depois de ver minhas palavras numa fita de vídeo dessa ‘atuação’”, escreve ele, “que comecei a ter dúvidas sérias quanto ao que eu estava fazendo com minha vida e influência”.

Não conhecendo ninguém de quem eu poderia me aproximar com meus questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus”, diz ele. “Desenvolvi um relacionamento crescente com Deus, graças a uma crise debilitante de dores intestinais provocadas pelas condutas em que eu estava envolvido”.

Ao se aproximar o fim de seu trabalho na Young Gay America, Glatze disse, os colegas começaram a perceber que ele estava passando por algum tipo de experiência religiosa.

Antes de deixar o emprego, não percebendo plenamente o que estava fazendo, ele escreveu seus pensamentos em seu computador do escritório, finalizando com a declaração: “A homossexualidade é morte, e eu escolho vida”.

“Eu estava tão tenso, que era como se eu mesmo não estivesse escrevendo”, disse ele.

Inexplicavelmente, ele contou a WND, ele deixou palavras na tela do computador para todos verem.

“As pessoas que olhavam para a tela ficavam pasmas; achavam que eu estava doido”, declarou ele.

Mas ele deixou seus colegas de trabalho imaginando o que havia acontecido com ele, pois ele nunca tinha explicado detalhadamente sua decisão de renunciar.

Relembrando seu velho estilo de vida, Glatze contou a WND que toda vez que ele sentia estar fazendo algo errado, “eu simplesmente usaria uma desculpa popular, tal como ‘é assim que é a vida’”.

“Se eu tivesse de questionar algo, meus colegas diriam: ‘Você é um cara de muitos ideais’”.

Glatze disse que achava que os oponentes do homossexualismo eram “grosseiros e loucos, e queriam me machucar”.

“Eu achava que estavam prontos para me pegar”, disse ele. “Eles me deixavam realmente revoltado — e assustado, eu penso. Eu queria que eles sumissem”.

Glatze disse que não podia se permitir pensar que eles eram sinceros em suas convicções.

Mas ele agora tem profundo respeito por uma tia cristã que desaprovava seu estilo de vida.

Ela “nunca julgava, mas era sempre firme”, disse ele.

Leia também a história mais completa de Michael Glatze aqui.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

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