quarta-feira, abril 15, 2009

Mais Problemas Para a Evolução das Áves

Uma das coisas que mais gosto da teoria da evolução é como a esmagadora maioria das evidências contra ela é descoberta por outros evolucionistas. Há um livro chamado de "The Biotic Message" onde o autor (Walter ReMine) propõe uma nova teoria científica chamada de "Message Theory".

Um dos factos que tornam o livro interessante é o de ele construir todo o seu caso contra Darwin citando apenas evolucionistas. Claro que todas as citações estão "fora do contexto", e claro que o evolucionista citado na verdade tinha em mente exactamente o contrário daquilo que o Walter queria passar.

A ciência está em grande dívida para com os evolucionistas que não têm medo de falar sobre os imensos problemas com a teoria da evolução.

O mesmo se passa com os evolucionistas citados neste artigo.

O que se passa é que os evolucionistas estão a apontar para mais uma falha na imaginada evolução dos dinossauros para pássaros. Segundo a reportagem da PhysOrg, Robert Nudds da "University of Manchester" e Gareth Dyke da "University College Dublin" chamaram a atenção para o "óbvio mais até hoje negligenciado facto de os pássaros modernos não oferecerem muitas pistas sobre a forma como eles chegaram ao actual estado das suas habilidades voadoras".

A ponto específico é: como é que elas aprenderam a bater as asas ao mesmo tempo (simetricamente)? Os animais terrestes, incluindo o suposto ancestral das áves, o dinossauro, movem as suas pernas de forma alternada e assimétrica enquanto caminham. Um dinossauro corredor, mesmo que tivesse asas, não teria os movimentos certos que lhe possibilitassem levantar vôo. Os confundidos cientistas consideram este dado como sendo um problema chave da evolução dinossauro-pássaro. O pesquisador Nudds afirmou:

As áves são modelos pobres dos seus ancestrais não-voadores. Elas estão num estado morfológico avançado no que toca ao desenvolvimento das capacidades voadoras. Elas possuem distinta musculação aviária.

Por outras palavras, ao analisarmos as áves modernas, não conseguimos de forma alguma vêr como é que o mecanismo de "bater as asas" pode ter evoluído de um animal que se movia na terra.

A equipa de investigadores especulou inicialmente que os dinosauros que viviam nas árvores podem ter dado origem ao batimento de asas simétrico, uma vez que os que vivem nas árvores poderiam ter mantido os membros juntos enquanto saltavam de ramo para ramo. O problema é que o registo fóssil da suposta evolução dinossauro-áve "sugere" que as áves evoluiram de animais terrestes e não de animais qye viviam nas árvores.

Sem terem resolvido o problema, os cientistas eventualmente concluiram que "mesmo movimentos assimétricos moderados são o suficiente". Isto essencialmente ignora a sua falta de resposta, e contradiz o seu ponto original.

Se calhar o batimento de asas é a consequência de uma série de modificações graduais na forma e no movimento das asas.

Et voilá. Aquilo que era um problema deixou de o ser devido a poção mágica com o nome de "modificações graduais".

Mesmo identificando um problema sério na imaginada evolução das áves, estes pesquisadores avançam com uma "solução" como forma de suster a sua fé em Darwin. Noções vagas e imaginativas sobre "modificações graduais" podem ser importadas para resolver qualquer problema em torno da teoria da evolução. De facto, podemos até escolher aleatoriamente dois animais e "imaginar" o elo comum, tentando explicar que a transição de um para o outro é o efeito de "modificações graduais". Mecanismos? Evidência? Isso são coisas do passado. A teoria da evolução não precisa dessas coisas. Basta só dizer "modificações graduais" e está "explicado".

Estas fantasias mascaradas de "ciência" só convencem quem já está convertido, uma vez que o céptico facilmente pode vêr que a "explicação" não explica nada.

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