O seu mecanismo principal era a hereditariedade Lamarckina - também conhecida como os efeitos hereditários do uso e desuso das partes. A teoria alegava que as características adquiridas (ou perdidas) durante a vida podem ser herdadas pelas gerações futuras.
O seu exemplo clássico era o do pescoço da girafa.
As girafas esticam os seus pescoços para chegar ao topo das árvores e comer das folhas lá presentes. Este esticar aumenta levemente o comprimento dos seus pescoços. A teoria de Lamarck sugeria que esta capacidade adquirida é herdada pela descendência.
Após várias gerações isto teria um efeito cumulativo que faria com que cada geração tivesse pescoços cada vez maiores.
E foi deste modo que a girafa supostamente adquiriu o pescoço que actualmente possui.
Actualmente nós temos uma base sólida para rejeitar a teoria de Lamarck.
Primeiro, muitas experiências falharam ao tentarem demonstrar a veracidade do Lamarckismo. Segundo, o nosso conhecimento do ADN e da fisiologia das células confirmam Weismann em detalhe.
Nós agora entendemos os mecanismos específicos que previnem a comunicação da informação adquirida das células somáticas para o ADN das células germinativas. A hipótese de Weismann está hoje em dia perfeitamente confirmada, embora tenha havido algumas tentativas de a destronar.
Portanto, a teoria de Lamarck está falsificada - pelo menos na sua forma clássica - embora alguns evolucionistas tentem ainda confirmá-la.
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