quinta-feira, março 24, 2011

Convergência biológica

A natureza possui uma enorme colecção de convergências biológicas construídas de modo a dificultar uma interpretação evolutiva. O lobo marsupial da Tasmânia é espantosamente parecido com um cão, mas essa semelhança não provém da descendência comum. Estes dois animais com estruturas semelhantes alegadamente surgiram de ancestrais estruturalmente distintos mas evoluíram rumo a um design corporal similar. Os evolucionistas chamam a isto de "convergência".

As baleias são um exemplo conhecido uma vez que, apesar de serem mamíferos, elas possuem uma forma corporal (fusiforme) semelhante a dos peixes. Os evolucionistas acreditam que isso se deve também à convergência evolutiva uma vez que, de acordo com a mitologia evolutiva, as baleias surgiram de quadrúpedes terrestres que se aventuraram nas águas até se tornarem baleias. (Sim, os evolucionistas acreditam mesmo nestas coisas!)

Ainda mais impressionante é o ichthyossauro. Este réptil é parecido com os golfinhos na sua anatomia, mas este design não é tido como resultado de descendência comum.

Uma coisa importante que convém ter em conta é que as convergências são similares mas nunca idênticas. É exactamente por serem assim que as formas convergentes evitam suportar a noção de serem o resultado dum processo evolutivo.

Esta situação requer um equilíbrio delicado:

  • Se as características são demasiado semelhantes então elas podem ser explicadas como o resultado de uma transposição de informação genética de uma forma de vida para a outra.
  • Mas se os órgãos convergentes são demasiado diferentes, então eles já não precisam das racionalizações especiais (e formidáveis) para explicar as semelhanças.

Este equilíbrio delicado precisa dUm Designer.

  1. A convergência é uma forma eficiente de unificar os diversos organismos. Isto junta as diferentes partes do sistema da vida num todo unificado. Isto envia a mensagem unificadora.
  2. A convergência ajuda a destruir as tentativas do observador em identificar uma filogenia. Isto envia ao observador a mensagem não-naturalista da Mensagem Biótica.
  3. As próprias convergências não parecem ser o resultado da evolução. Elas não podem ser explicadas por descendência comum e nem por transposição. Isto, mais uma vez, envia a mensagem não-naturalista.

A convergência é uma das situações mais difíceis de explicar dentro da mitologia evolutiva, e como tal, é muito importante para a teoria criacionista com o nome de "Mensagem Biótica".

Um outro exemplo de estruturas convergentes é o platypus australiano. Este mamífero tem um bico parecido com o do pato. Em termos estruturais, o bico parece ser como borracha (e não duro como o dos patos). Ao contrário do bico dos patos, o bico do platypus possui sensores bioeléctricos usados para navegação sub-aquática e detecção de presas.

Devido a divergências como estas, o bico do pato e o bico do platypus não podem ser explicados como o resultado de uma transposição. Em vez disso, os evolucionistas são forçados a aludir a extremamente implausíveis mecanismos convergentes.

Conclusão:

A mitologia evolutiva acomoda qualquer facto e qualquer dado por mais auto-contraditório que seja. A ciência tem demonstrado um elevado nível de semelhanças entre formas de vida que nunca poderiam estar unidas por descendência comum. Em vez de abandonarem a teoria da evolução devido aos dados da ciência, os evolucionistas inventam histórias sobre uma hipotética convergência num passado cada vez mais distante e cada vez mais remoto (e vai ficando cada vez mais remoto e cada vez mais distante à medida que o nosso conhecimento biológico avança).

Se já é difícil aceitar que uma estrutura biológica possa ter surgido aleatoriamente UMA vez, imaginem o ridículo de acreditar que uma estrutura parecida possa ter surgiu NOUTRO animal executando funções semelhantes.

Do ponto de vista Bíblico, as semelhanças entre formas de vida tão distintas unem toda a vida debaixo do mesmo pano de fundo. Estas semelhanças mostra que todas elas tem o Mesmo Criador e o Mesmo Designer.

Do mesmo modo, como elas nunca poderiam ser unidas por descendência comum, isto demonstra que a origem de tais estruturas é distinta uma da outra. Os animais marinhos foram criados num dia enquanto que os terrestres foram criados noutro. Não houve nenhuma evolução de uns para os outros.

Terceiro: como este equilíbrio entre nível de semelhança e distância classificativa entre os animais requer planeamento, então tem que haver Alguém por trás do plano (Deus). Forças não inteligentes não tem a capacidade de gerar sistemas com esta estrutura.

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