segunda-feira, março 14, 2011

O Papel da Adrenalina

Eis aqui um texto escrito por uma conhecida.


A adrenalina é uma hormona segregada pelas glândulas supra-renais. Em ocasiões de stress intenso, como uma emergência ou uma situação de perigo, por exemplo, ela é segregada em enormes quantidades e num curtíssimo espaço de tempo.

E porque é que isso acontece?

A adrenalina tem uma função e um papel muito importantes nessas situações extremas. Ela actua principalmente a nível muscular. Estimula o coração, aumentando a frequência dos batimentos cardíacos e elevando a tensão arterial e aumenta o fluxo sanguíneo principalmente nos músculos dos braços e das pernas.

Tudo isto serve para capacitar o nosso corpo a fazer um esforço físico muito superior ao habitual. Numa situação de perigo, capacita-nos a fugir ou a lutar de uma forma que nunca seria possível se os nossos vasos sanguíneos não estivessem inundados de adrenalina. É esta hormona que capacita uma pessoa a lutar com um animal selvagem, por exemplo, para defender a vida de uma criança, ou a entrar numa casa em chamas e cheia de fumo para ir buscar alguém.

Na verdade, ela pode dar-nos uma capacidade sobre humana, no sentido em que nos permite ter uma força muito superior ao que é humanamente habitual. Pode-se dizer que funciona como um mecanismo de sobrevivência - extremamente eficaz!

Mas quando há esta descarga tremenda de adrenalina, o sangue não aumenta no nosso corpo. Ele simplesmente é desviado em maior quantidade para determinadas zonas (principalmente os braços e as pernas). Isto significa que haverá outras zonas que ficam com um défice de sangue. E uma dessas zonas é o cérebro. Ele fica com energia suficiente para funcionar, mas com menos do que é habitual. Ou seja, a nossa capacidade de discernimento e planeamento fica reduzida.

O nosso corpo fica preparado para agir, mas não para pensar. Por isso eu penso que não é muito sensato estar a tomar decisões ou a assumir compromissos em momentos de grande stress. No caso de um conflito, por exemplo, é preferível deixar que os ânimos acalmem antes de procurar chegar a conclusões ou soluções.

Um aspecto interessante da adrenalina, é que ela tem cheiro. Nós, seres humanos, não temos a capacidade de sentir esse cheiro, mas o animais têm. Por isso, um cão pode não reagir muito a uma pessoa que fique indiferente em relação a ele, mas começar a ladrar ou chegar mesmo a morder a alguém que esteja com medo dele.

Parece que não faz sentido, mas lembra-te que a adrenalina serve para aumentar a nossa capacidade de... lutar ou fugir. A hormona é a mesma, o cheiro é o mesmo. O cão não sabe qual das opções nós vamos escolher. Então pode atacar-nos para evitar que o ataquemos a ele.

A adrenalina é segregada em grandes quantidades enquanto o problema durar. Por isso, quando o problema termina subitamente, a adrenalina que está a mais no sangue deixa de ser necessária. No caso de um salvamento dramático, por exemplo, quando a pessoa é posta a salvo, aquele que a ajudou já não precisa de tanta adrenalina.

Mas ela continua a inundar a sua corrente sanguínea. É este excesso de adrenalina que pode levar a pessoa a ter uma grande quebra emocional ou mesmo a entrar em choque.

Lembro-me que um dos meus professores da área de medicina, nos dizia que nestas situações, uma forma rápida de "queimar" essa adrenalina excessiva e prejudicial é irritar a pessoa em questão.

Ou seja, se conhecermos a pessoa o suficiente, podemos dizer algo que lhe pareça tão errado e injusto (depois do seu acto heróico!), que ela se vire para nós com umas palavras de raiva. Essa raiva, que é outra das coisas que queima muita adrenalina, vai absorver a que está em excesso, podendo assim evitar que a pessoa entre em estado de choque.

A adrenalina é fundamental para a nossa sobrevivência mas é nociva no momento em que está em excesso. Para além disso, pode tornar-se um vício, uma dependência. Está a aumentar muito o número de pessoas viciadas nesta substância, que procuram produzi-la intencionalmente em todo o tipo de actividades (cada vez mais) radicais.


A pergunta interessante é: como é que tal substância evoluiu? Como é que o ser humano vivia antes do aparecimento deste mecanismo de sobrevivência?

Claro que estas perguntas são meramente retóricas uma vez que todos sabemos as respostas standard dos evolucionistas. Mas serão elas respostas científicas ou respostas ideológicas? Se alguém disser que o ser humano apareceu na Terra contendo já estes mecanismos em si, será que isso diminui a sua capacidade de entender as funções da adrenalina?

Os militantes ateus não tem uma resposta científica para este mecanismo. Para eles a resposta típica é "surgiu como efeito de mutações aleatórias e foi seleccionada".

E pronto.

Não são precisas evidências nem nos é dito como é que processos não inteligentes conseguem gerar sistemas bioquímicos que envolvam um incontável número de sub-sistemas a agir de forma coordenada. Evoluiu e pronto. Desliga o teu cérebro e acredita em Darwin. Se tens dúvidas, então és um criacionista desconhecedor da ciência!

A teoria da evolução não é ciência.


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