sexta-feira, março 19, 2010

Mito: Os ateus são mais inteligentes

Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 11:25

É um mito prevalecente nos dias de hoje, sem surpresa propagado pelos ateus, que os crentes religiosos são um grupo de pessoas sem educação que abandonou o uso da razão em favor da fé cega.

Devido a isso, no seu livro "Letter to a Christian Nation", Sam Harris escreve que, para o resto do mundo, e por causa da sua religiosidade, os EUA aparentam ser um "gigante bélico, desajeitado e ignorante".

Não é surpreendente que dois dos mais vocais autores ateus sejam britânicos; eles representam uma ilha conhecida nos dias de hoje pela sua indiferença religiosa.

Sem dúvida que a religiosidade não-apologética dos EUA faz com que muitos europeus se sintam desconfortáveis, no entanto muitos pensadores através da História (como por exemplo, Alexis de Tocqueville) identificaram as convicções religiosas dos EUA como a sua maior força.

Os livros ateus são sem surpresa melhor recebidos nas regiões costeiras da América, que se gabam de ser cosmopolitas, do que nas áreas "crédulas" da América central, também conhecidas por "Terras de Jesus".

O crente ateu Richard Dawkins declara:

O que é impressionante é a contradição entre a religiosidade do público americano no seu todo com o ateísmo da sua elite.
Dawkins referiu-se recentemente aos estados da "Cintura Bíblica" como o "o cérebro reptilínio do sul e do centro da América" em contraste com o "cortéx cerebral do norte e das áreas costeiras" americanas.

O ateu Dawkins está certo até um certo ponto.

É perfeitamente sabido que, não só as áreas costeiras orgulham-se da sua visão liberal e irreligiosa, como também que a prática religiosa diminui não só nessas mesmas áreas mas também nos círculos universitários. O significado disto é um ponto de debate.

A elite intelectual também era bem mais susceptível de ser enganada pelas mentiras do ateísmo político (comunismo) e pelo eugenismo evolutivo de Hitler do que o resto da população. Curiosamente, em média os assassinos em série possuem QIs (Quociente de Inteligência) mais elevados do que a norma. Os génios são também mais propensos a enlouquecerem do que os demais. O que é que isto prova? Muito pouco.

Qualquer correlação entre a fé e a educação diz-nos muito pouco sobre a questão se Deus existe ou não. Se é verdade, como sugere o Senhor Jesus, que os simples e os humildes descortinam as verdades importantes mais facilmente que os educados e orgulhosos (Mateus 11:25), então não é surpresa nenhuma que os sem educação formal sejam tão ou mais sábios nos caminhos de Deus do que os hiper-educados.

Nós podemos verificar isto empiricamente: muitas pessoas inteligentes e bem formadas navegam nos blogues e grupos de discussão ateus, mas se fossemos perguntar a todos eles se eles acreditam que um réptil se pode transformar numa ave através dos milhões de anos, a esmagadora maioria diria que sim. Porquê? Porque já viram isso a acontecer? Porque tem evidências que confirmem esse mito? Não, mas apenas e só porque é assim que eles foram ensinados a pensar. Para eles, ser intelectual significa acreditar em coisas ridículas como universos a criarem-se a si mesmos, formas de vida aparecerem na Terra por meios não-inteligentes e animais terrestres evoluírem para baleias.

Tal como na história do rei que ia nu, no Evangelho é-nos dito que as crianças observam a realidade mais claramente do que adultos argumentativos. O senso comum muitas vezes parece ter sido sufocado dentro dos antros académicos.

Isto não implica que algumas das mentes mais brilhantes da História não tenham sido fervorosos crentes religiosos.

Um breve prospecção ao nosso passado mostra que a crença religiosa permeia (e sempre permeou) todos os grupos sociais, incluindo os intelectuais. Alguns dos mais renomeados políticos, historiadores, artistas, cientistas, poetas, e filósofos através da História descobriram que a fé religiosa é complementar - e não antagónica - às suas escolhas profissionais.

De acordo com os estudos de John Galbraith Simmons, dos 20 cientistas de topo da História, 15 eram crentes religiosos (destes, 4 eram deístas), 2 eram agnósticos, e 3 eram ateus. Havia mais Católicos entre eles do que agnósticos ou ateus, e outros 5 vieram de outras denominações cristãs. Portanto, uma boa metade dos cientistas mais influentes da História eram cristãos.

Sir Isaac Newton, por exemplo, a quem Simmons confere o título do cientista mais importante que alguma vez viveu, foi grandemente ajudado nas suas pesquisas científicas pela sua crença num universo ordenado, criado por Um Deus Ordenado . Devido a isso, este cientista criacionista pôde escrever:

É a perfeição das obras de Deus que elas sejam todas feitas com a maior das simplicidades. Ele é o Deus da ordem e não da confusão. [alusão ao verso 1 Cor 14:33]
Newton não viu nenhuma incompatibilidade entre a sua fé cristã e a pureza da sua ciência uma vez que uma complementava a outra. O mesmo afirmou:
Na ausência de qualquer outra prova, o polegar por si só convenceria-me da existência de Deus.

Conclusão:

Nenhuma visão do mundo tem o monopólio dos "ignorantes". Acho que todos nós já encontramos pessoas inteligentes e pessoas menos inteligentes entre ateus e entre cristãos. A pseudo-sofisticação das nossas elites, com a sua pretensão de superioridade moral, não nos deveria impressionar (muito pelo contrário).

Em suma, podemos dizer que as verdades mais importantes da vida estão à disposição de todo o ser humano, independentemente da etnia, posição social, possessões ou passado familiar.

Deus ama a todos e revela-Se a todos de forma persuasiva e perfeitamente convincente.

Rom 1:19-20
Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as Suas Coisas Invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu Eterno Poder, como a Sua Divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis

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