quarta-feira, março 31, 2010

Evolucionista: "Como Não Temos os Fósseis Nós Inventámos Histórias"

O Dr. Richard Lewontin é o "Alexander Agassiz Research Professor" no Museu de Zoologia Comparativa, na Universidade Harvard. A Harvard University Press descreve-o como um dos "mais brilhantes biólogos evolucionários".

Professor desde 1973, não só ele tem credencias académicas impecáveis como ganhou notoriedade mundial ao ser o autor de diversos livros como The Triple Helix, The Genetic Basis of Evolutionary Change, e Biology as Ideology.

Durante a semana de 14 a 18 de Fevereiro (2008) o Dr Lewontin foi convidado para falar no encontro anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), realizado em Boston - Massachusetts.

Michael Balter, a escrever para a revista Science, reportou os comentários de Lewontin que causaram comoção entre a comunidade evolucionista. Balter deu o seguinte título ao seu artigo:

Como a Inteligência Humana Evoluiu - Será Ciência ou 'Paleofantasia'?"

No primeiro parágrafo, Balter satirizou que Lewontin realmente "sabe como agarrar a atenção da audiência". Mas o que é que Lewontin disse que foi tão notável e tão cativante?

O Dr Lewontin iniciou a sessão, intitulada de "A Mente do Fabricante de Ferramentas", anunciando que os cientistas sabem muito pouco acerca da forma como os seres humanos se tornaram tão inteligentes. Ele diz:

Falta-nos o registo fóssil da cognição humana, e como tal nós inventamos histórias.
Embora o repórter Michael Balter tenha usado o resto do seu artigo para mostrar como as conclusões de Lewontin não são reconhecidas pela comunidade científica, os ataques devastadores de Lewontin aos cenários evolutivos em torno do desenvolvimento humano não podem ser ignorados tão facilmente.

James Randerson, correspondente do jornal inglês The Guardian, escreveu um artigo intitulado "Não Sabemos Nada Acerca da Evolução da Cognição" onde aludiu à palestra de Lewontin. O mesmo Lewontin intitulou o seu discurso de “O Porquê de Não Sabermos Nada Acerca da Evolução da Cognição".

Randerson reportou que, durante a palestra, o eminente professor de Harvard rejeitou "sistematicamente todas as pressuposições acerca da evolução do pensamento humano, chegando à conclusão que os cientistas ainda estão às escuras no que toca à forma como a selecção natural estimulou a longa caminhada do tamanho do cérebro na linhagem humana".

Os Fósseis.

A partir de uma dada altura da palestra, o Dr Lewontin focou a sua atenção no registo fóssil. Randerson sumarizou as declarações do Dr Lewontin ao afirmar:
O problema principal é a pobreza do registo fóssil. Apesar dos fósseis hominídeos que se alongam para trás no tempo até a mais ou menos 4 milhões de anos, não podemos ter a certeza que qualquer um deles está na nossa linha ancestral. Muitos deles podem ter sido ramos evolutivos periféricos. (...) Pior ainda é que os fósseis na nossa posse são difíceis de interpretar.
O Dr Lewontin confessou:
Eu não faço a mínima ideia do que a capacidade craniana [dum fóssil hominídeo] significa. (...) O que é que um tamanho particular dum cérebro nos diz acerca das capacidades do animal agarrado a esse mesmo cérebro?
Obviamente que as declarações deste evolucionista contradizem tudo aquilo que a população geral é levada a acreditar acerca da evolução humana. As bonitas ilustrações de criaturas tipo-macaco a evoluírem gradualmente até chegar aos humanos foram emplastradas nos laboratórios de ciência, livros escolares, e em revistas científicas populares durante as últimas cinco décadas.

Foi-nos dito que o registo fóssil hominídeo é tão completo que o mesmo nos oferece evidências irrefutáveis da evolução humana. Foi-nos dito que os nossos fósseis "ancestrais" não só indicam precisamente quando é que os nossos bisavós começaram a andar com postura recta, como também nos indicam quando é que evoluíram capacidades cognitivas superiores, e quando é que eles evoluíram para o que nós somos hoje.

O massacre continua.

Lewontin não tinha ainda acabado de destruir a história standard acerca dos fósseis hominídeos. Randerson notou que Lewontin "é ainda mais céptico de paleoantropologistas que conseguem distinguir quais eram as espécies que andavam direitas e quais eram as que arrastavam os dedos dos pés. A postura recta é crucial como forma de libertar as mãos para execução de outras tarefas úteis".

Dado este cenário, o que é que Lewontin concluiu acerca da ignorância prevalecente que permeia a comunidade científica em torno da suposta evolução humana? Ele disse:

Nós estamos com dificuldades sérias em tentar reconstruir a evolução da cognição. Eu nem tenho a certeza do que é que temos em mente quando se fala nesse problema.

Conclusão:

Ateus evolucionistas: acabou a farsa. Se vocês perderam o Lewontin, vocês não tem nada mais a defender. Podem tirar as vossas lindas fotos de hominídeos dos livros escolares, podem parar de ensinar História, Sociologia, Arqueologia e tudo o mais assumindo a vossa teoria da evolução. É tudo mentira e vocês sabem que é mentira. Um dos vossos praticamente confirmou o que os cientistas criacionistas tem vindo a dizer há décadas: vocês não têm evidências para o vosso mito. Não há evidências de evolução em lugar nenhum deste mundo porque a evolução nunca aconteceu.

A bomba que o evolucionista Lewontin largou na reunião anual da AAAS vai fazer uma carnificina duradoura dentro da comunidade evolucionista porque em menos de um dia este homem conseguiu refutar 50 anos de propaganda evolucionista orquestrada.

Randerson concluiu o seu sumário às palavras de Lewontin observando:

Apesar de tudo, e mesmo depois de milhares de artigos científicos e inúmeras capas de revista na National Geographic, nós não fizemos muito progresso no que toca a entendermos como é que o nosso mais complicado e misterioso órgão [o cérebro] veio a existir.

Após comentar as declarações de Lewontin e a forma como os mais variados artigos jornalísticos as descrevem, os escritores do Creation/Evolution Headlines apropriadamente avisaram o leitor:

Lembrem-se desta informação da próxima vez que a National Geographic colocar numa capa um hominídeo com um olhar de filósofo.
Lembrem-se
disto quando vos forem contadas histórias acerca de hominídeos a andarem com postura recta e com as mãos agora livres para coçar o queixo e raciocinar.
Lembrem-se disto sempre que a NOVA [órgão de informação pró-evolução] vos mostrar um chimpanzé a executar truques de memória em troca de uma banana ou a esmagar insectos com uma pedra.
Lembrem-se disto sempre que um conjunto de artigos científicos acerca da evolução humana for colocado sobre uma mesa de tribunal onde decorre uma audiência em torno da questão se os estudantes podem ou não pensar de forma crítica em relação à teoria da evolução.
Conhecimento é poder, e sempre que tivermos à mão este tipo de informação, vai ser mais difícil os ateus misturarem verdadeira ciência com mitos ateus.

REFERÊNCIAS

Balter, Michael (2008), “How Human Intelligence Evolved—Is It Science or ‘Paleofantasy’?” Science, 319 [5866]:1028, [On-line], URL

“Paleofantasy: Brain Evolution is Mere Storytelling” (2008), Creation/Evolution Headlines, February 22, [On-line], URL

Randerson, James (2008), “We Know Nothing About Brain Evolution,” Guardian, [On-line], URL:


Modificado a partir do original.

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