quarta-feira, março 03, 2010

A Censura Como Forma de Defender a Teoria da Evolução

O que primeiro começa o seu pleito, justo parece; mas vem o seu companheiro e o examina.
Provérbios 18:17

Mesmo a tempo do Academic Freedom Day, Feb. 12 (também conhecido como "Darwin Day"), o estudante Michael Barton (Montana State University) gaba-se regularmente de ir à biblioteca local e de tirar os livros críticos da teoria da evolução e recoloca-los na secção dos livros religiosos. Recentemente Barton fez um post onde se gabou do seu mais recente acto de vandalismo:

Hoje tirei o livro [do Michael Behe] "The Edge of Evolution" e o livro [de Benjamin Wiker] "The Darwin Myth" fora da estante onde estavam, mesmo por baixo do livro "The Greatest Show on Earth" [do Richard Dawkins], e - e eu tinha que fazê-lo - coloquei ambos junto dos Livros "The Adventure Bible" e "The Princess Bible" na secção religiosa.
O que quer que o Barton afirme, as suas acções constituem pura censura. O Michael Barton está a tentar esconder os livros que ele não gosta de forma a prevenir outros de se exporem a opiniões com as quais ele discorda. Aparentemente ele está tão inseguro da capacidade dos darwinistas como Dawkins de exporem a sua visão que ele toma sobre si o "dever" de vandalizar livrarias privadas de forma a manter os livros críticos do Darwinismo longe do público.

As actividades do Barton não só são infantis, como podem muito bem ser ilegais.

Perguntem-se a vocês mesmos: se a teoria da evolução é um "facto", porque é que os seus defensores se comportam desta forma? Alguma vez vimos um defensor da teoria da Relatividade a agir assim? Alguma vez vimos um defensor das Leis da Termodinâmica a censurar teorias que aparentemente as colocam em causa ? Se a teoria da evolução é assim tão firme como a gravidade, porque é que a forma como a mesma defendida é tão diferente?

Existe alguma teoria verdadeiramente científica que sobreviva à custa da censura das oponentes? Acho que todos nós sabemos a resposta a estas perguntas. Aparentemente a teoria da evolução rege-se de acordo com outro tipo de leis.

Não só a censura do Barton não faz bem nenhum à evolução darwiniana, como mostra ao público o quão intolerante a comunidade darwiniana se tornou. Tal como alguns aquecimistas fanáticos (proponentes do aquecimento global), os ideólogos evolucionistas posicionam-se acima da Lei e tentam excluir-se a si mesmos de alguma forma responsabilidade.

Ironicamente o próprio Darwin era muito mais aberto ao diálogo do que os seus defensores actuais. Escrevendo no início do seu livro On the Origin of Species, Darwin assumiu que “um resultado justo pode ser obtido apenas ao declararmos na totalidade os factos e balancearmos os argumentos de ambos os lados da questão”.

Que pena que os ateus modernos não sigam as pisadas do seu profeta, e se tenham tornado tão intolerantes de opiniões contrárias.


Modificado a partir do original.

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