domingo, fevereiro 06, 2011

União Europeia: Cristãos não podem ser vítimas

Como de certo se lembram, terroristas muçulmanos mataram cristãos no Egipto durante a passagem de ano. A União Europeia fez uma declaração onde "condenou" o ataque. Uma coisa ficou a faltar nessa "condenação": identificar as vítimas como "Cristãs".

E porquê é que o Politburo europeu não quis identificar a fé das vítimas? Aparentemente porque não seria politicamente correcto usar a palavra "Cristão" na identificação das vítimas.


A Baronesa Ashton (na foto em baixo) está debaixo de grande criticismo depois da UE não chegar a acordo na declaração na qual condenou os ataques às minorias religiosas porque não seria politicamente correcto usar a palavra "Cristão".

A Itália acusou a Lady Ashton, a Ministra dos Negócios Estrangeiros da UE, de excesso de correctismo político. Uma reunião dos ministros dos Negócios estrangeiros da UE não chegou a acordo em relação à condenação da violência sectária durante o Natal, que teve como alvos os Cristãos do Egipto e do Iraque.

As conversações terminaram de forma enervada quando a Itália acusou a Lady Ashton de "excesso" de correctismo político uma vez que ela se recusou a nomear os grupos religiosos específicos vítimas dos ataques muçulmanos.

Franco Frattini, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Itália, exigiu uma resposta por parte da UE em relação à perseguição aos Cristãos depois do atentado suicida no dia do Ano Novo, na igreja Copta no norte do Egipto.

O bombardeamento egípcio segue-se a ataques que se realizaram no Iraque, e aos receios (também expressos pelo Vaticano) de que a perseguição conduza a um êxodo dos Cristãos do Médio Oriente.

O sr Frattini, com o apoio da França, disse que é supérfluo emitir declarações a defender a tolerância religiosa sem mencionar a minoria que está a ser alvo de ataque, nomeadamente, os Cristãos.

Esta posição é um excesso de secularismo, o que está a destruir a imagem da Europa.....O texto final nem sequer menciona os Cristãos, como se estivesse a falar de outra coisa qualquer, por isso pedi que o texto fosse retirado.

Os diplomatas acusaram a Lady Ashton de aplacar as sensibilidades Muçulmanas de modo a evitar um "conflito de civilizações" depois do Egipto ter reagido de forma furiosa ao pedido do Papa Benedito XVI para uma melhor protecção à minoria Cristã do país.


Ficamos a saber, portanto, que a UE, que supostamente conduz os destinos da Europa (antigo bastião do Cristianismo), não consegue usar as palavras "vítimas" e "Cristãs" na mesma frase com medo de ofender os perpétuamente ofendidos muçulmanos.

Que outras coisas a UE se recusa a aceitar devido ao politicamente correcto?

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