No entanto este critério para a ciência está manifestamente errado uma vez que nada na ciência suporta a tese de que TUDO tem que ter uma explicação "naturalista".
A ciência é a constante procura da verdade. A ciência pode colocar mais peso nas explicações naturais mas isso não significa que a ciência em si se restrinja ao naturalismo. Do ponto de vista lógico faz sentido começar por procurar explicações naturais uma vez que tais eventos constituem a esmagadora maioria dos eventos que ocorrem no universo.
Mesmo a Bíblia, sendo um Livro com origens Sobrenaturais, contém muito poucos milagres e eventos chamados "sobrenaturais".
Detectando o Design Inteligente.
O que une o detective e o cientista é que as suas explicações tem que depender nas evidências empíricas, evidências assimiláveis com um ou mais dos nossos sentidos. No entanto esta dependência não anula o facto de tanto o cientista como o detective serem capazes de detectar o design inteligente.
As ciências históricas reconhecem o design inteligente. Quando os arqueólogos investigam pedras e outros objectos antigos, muitas vezes eles podem saber se os mesmos tem uma origem natural ou uma origem inteligente. A Arqueologia muitas vezes vai mais longe e consegue perceber a cultura dos criadores de certos artefactos apenas e só analisando os ditos artefactos.
Tendo isto em conta, podemos declarar que não há razões científicas para se aceitar o design inteligente na Arqueologia mas excluir o Design Inteligente da Biologia.
O Homem de Piltdown confirma: é possível detectar design.
O que foi o Homem de Piltdown?
Os ossos - conhecidos como "Homem de Piltdown" - incluíam um crânio e uma mandíbula. Esta mandíbula aparentava ser de um macaco e continha dois dentes molares "lisos" (tal como se encontram nos seres humanos mas nunca se encontravam nos macacos).
Infelizmente a mandíbula estava partida em duas zonas que poderiam determinar a quem pertencia o crânio: na área do queixo e na área da articulação com o crânio.
Durante cerca de 40 anos os evolucionistas discutiram o lugar do HP na linhagem humana.
Nos anos 50 do século passado os cientistas eventualmente detectaram a fraude em torno do HP. As 3 linhas de evidências que finalmente convenceram os evolucionistas que eles haviam sido enganados foram:
- 1. Quando os ossos são enterrados, eles rapidamente absorvem flúor do solo. Testes químicos mostraram que os ossos continham uma pequena quantidade de flúor. Isto indicava que os ossos não estavam enterrados há muito tempo.
- 2. A superfície dos dentes continha marcas de riscos muito pouco usuais, presumivelmente de uma lima ou lixa usada para remodelar os dentes.
- 3. Os ossos continham manchas de potássio de bicromado, fazendo com que os mesmos aparentassem ser antigos.
Mais tarde os cientistas mostraram que o HP havia sido fabricado com um crânio humano e uma mandíbula de orangotango. Este fóssil evolutivo foi finalmente destruído pela ciência.
Para além dos cientistas terem mostrado que o Homem de Piltdown não era um fóssil de um ancestral humano como erradamente pensavam os evolucionistas, foi também possível ficar a saber um pouco do falsificador. O mesmo sabia o que incluir na falsificação de modo a tornar o fóssil convincente, e mais importante ainda, sabia o que não incluir no dito fóssil. O falsificador engenhosamente deixou de fora o queixo e a junção da mandíbula - exactamente as duas estruturas que poderiam revelar a farsa se estivessem presentes.
O falsificador estava bem ciente do ambiente científico e conhecia bem a anatomia humana e a anatomia dos macacos.
Conclusão:
Do mesmo modo, é possível nós analisarmos o padrão dos dados da Biologia e claramente observar que a informação genética tem Uma Causa Inteligente. Para além disso, se observarmos o padrão que a Biologia revela, podemos ficar a saber um pouco mais das motivações e Carácter do Designer.
O design inteligente é científico e nada do que os militantes ateus digam pode contradizer esse facto.
Isaías 40:28-31
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