quarta-feira, maio 13, 2009

O Deus que estava lá

O amigo Barros continua os seus "ataques" ao Ser que ele diz que não existe. Num dos últimos posts, o Barros colocou uma história emotiva com um final anti-Deus, como forma de "mostrar" que a oração a Deus não resulta porque, supostamente, coisas más acontecem mesmo depois de se orar no sentido contrário.

O meu palpite sobre isto é que o Barros apela a emotividade porque a racionalidade já não pode justificar a crença de que o mundo criou-se a si próprio. Com conclusões chocantes misturadas com violência e imagens agressivas, o Barros tenta mostrar que é mais lógico acreditar que o mundo criou-se a si próprio do que acreditar que Um Ser, cuja Existência está para além do mundo material, controla o universo a Seu belo prazer (embora não da forma que os mais de 6 biliões de pessoas na Terra poderiam desejar).

A conclusão do seu post é: "Esqueça Deus porque quer você ore ou não, coisas más vão acontecer!"

O Barros, como ateu, continua sem dizer qual é o problema da morte crianças na religião ateísta. Se nós somos apenas químicos que se auto-organizaram aleatoriamente, e o importante é a sobrevivência do indivíduo, o que é que importa que crianças morram? Além disso, o seu post assume que o homem não foi feito para sofrer. Segundo o ateísmo, houve alguma altura da existência humana onde o homem não estivesse em sofrimento? Houve algum "Éden" ateísta?

Pior do que isso, é que o contador de "estórias", o Tio Darwin, afirma mesmo que o causou o aparecimento das formas superiores de vida foi a morte, a guerra e tudo o mais. Portanto, se o ateu está certo e se Deus não existe, o sofrimento é coisa normal na vida. Para quê lamentar-se perante Alguém que eles pensam que não existe devido ao "mal" que existe no mundo?

Como se isto não fosse suficiente, numa visão ateísta, os conceitos do "mal" e do "bem" são relativos e não absolutos. Isto implica que aquilo que o ateu julga ser o "mal" é vinculativo apenas para ele e não para o cristão. O ateu pode achar que a morte de crianças é uma coisa "má", mas sem Um Ponto de Referência Absoluto para a moralidade, a sua opinião é tão válida como a do ateu Stalin, que matou milhões de pessoas porque pensava que estava a fazer a coisa certa.

O que tudo isto implica é que o facto de Deus não agir 100% da forma que nós queremos, não é evidência contra a Sua existência ou despreocupação. Sabemos de acordo com a Palavra de Deus que "todas as coisas juntas trabalham para o bem daqueles que amam a Deus" (Rom, 8:28), e o "homem natural não pode receber as coisas de Deus porque elas são espiritualmente descernidas" (1 Cor 2:14). O ateu julga os eventos isolados e de forma individual, sem vêr a "grande imagem" ("big picture") dentro do Plano de Deus. Aliás, o ateu nem sequer acredita que há um grande plano no esquema da vida. Para ele o que importa é o hoje, o "eu" e o agora.

Mas a pergunta fica: se quando Deus não responde isso é evidência de que Ele não existe, o que fazer quando Ele responde, cura e conforta? Se uma é evidência contra, então a outra deveria ser evidência a favor.

Será que o Barros vai-se tornar um crente depois de vêr o video em baixo exposto?


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