Isto é mais uma evidência para a crença que diz que o mundo animal (o homem incluído) não é nada mais que uma composição aleatória de químicos.
Só químicos, e nada mais.
As emoções, os sonhos, a inteligência, as crenças (incluindo a crença na evolução) são apenas reacções químicas que acontecem no nosso cérebro.
Mostrando uma força emocional raramente vista no mundo animal, uma gorila fémea foi fotografada a lamentar-se pela perda do seu bébé.
A gorila "Gana", de onze anos, ficou destroçada quando, durante o fim de semana, o seu bébé de 3 meses morreu subitamente.
Os visitantes choravam enquanto Gana levanta o corpo morto do seu filho, e tentava de alguma forma restaurar os movimentos no bébé.
Ela pôs o bébé nas suas costas e andou durante um bocado, parando para olhar para trás e verificar se o filho já tinha recuperado.
"O Cládio morreu nos braços da sua mãe, aparentemente com uma deficiência cardíaca" - disse Joerg Adler director do jardim zoológico.
1 comentários:
Mats,
já há muitíssimo tempo que aparecem documentários sobre o assunto sobre o que distingue os humanos de outros primatas.
(eram dados exemplos sobre o que se pensava ser a distinção entre humanos dos outros animais, mas observava-se pelos chimpanzés que estavam erradas). Isso chama-se empatia, e deve-se ao neurónios espelho.
Será que podemos remover essas emoções com ablação de partes do cérebro, ou acrescentá-las com uma cirurgia, ou ainda introduzi-las em máquinas?
Escrevi sobre o assunto no final de uma entrada num fórum: 1 (estava a responder a alguém que disse: «É o que denominamos espírito, verdadeira sede da inteligência, não o cérebro, simples agente.»).
Curiosidade (coloca-o porque estou a ler o livro que menciono): no livro "Grandes Ideias Perigosas" é dado um exemplo de uma senhora abandonada pelo filho que recebeu um robot em forma de foca para acompanhá-la. A foca reage como um ser-vivo, e a senhora pergunta-lhe se está triste, afagando-a e falando com a máquina. Nessa obra há capítulos como "Os cérebros não podem tornar-se mentes sem corpos", "Não temos almas", "Marionetas em cordas genéticas", "A ideia perigosa de Francis Crick", "Quando se tornará a Internet consciente de si própria?", "O enfoque na inteligência artificial".
Uma coisa é fazer estudos científicos mostrando como o cérebro funciona, e outra é chocar-se com os resultados por serem ideias perigosas, como talvez veremos nos próximos comentários.
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