terça-feira, outubro 26, 2010

A evolução da estupidez

Para um ser tão inteligente, o ser humano pode agir de forma bem estúpida. A professora universitária Laurie Santos (Univ. de Yale) propôs a tese de que esta propensão humana para o erro pode ter conexões evolutivas. (E pensar que mandamos os nossos filhos para a universidade para aprender este tipo de lixo)

Ela chegou a esta conclusão após o estudo do comportamento de macacos de capuchinho. Num teste de escolha múltipla, ela observou que os macacos tomavam as mesmas decisões irracionais que os seres humanos estão inclinados a tomar. Devido a isto, e assumindo que "os macacos de capuchinho divergiram da linhagem humana há 35 milhões de anos atrás" ela deduziu que os homens provavelmente fazem os mesmos erros devido a "limitações biológicas". Ela apresentou as suas ideias numa conferência em Oxford.

Claro que nós não precisamos de ser evolucionistas para encontrar as raízes da nossa propensão para o erro. O maior erro da História encontra-se no terceiro capítulo do Livro que o Criador nos deu. Desde então a humanidade não melhorou muito.

Desde então temos morto milhões por causa da etnia (judeus), milhões por serem de outra religião (Sudão), milhões por acreditarem em Deus (regimes ateus comunistas), milhões por pensarmos que ainda não são humanos (bebés em fase de gestação), temos entregue o nosso corpo para a auto-degradação da imoralidade sexual (e as suas imensas variantes) e temos feito muitas outras coisas que demonstram a nossa propensão para o erro. Se há uma coisa que podemos concordar é esta: o ser humano é muito criativo quando do mal se trata.

Ninguém está imune a esta natureza caída por melhor que sejam as nossas intenções. O Apóstolo de Deus, o judeu Paulo de Tarso, escreveu o seguinte para os crentes gentios de Roma:

Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas, o mal que não quero, esse faço. - Romanos 7:18-19
Ele não atribuiu a sua propensão para o erro à sua etnia, aos seus genes, ao seu estatuto social nem a falta de posses financeiras. Ele tomou sobre si a responsabilidade dos seus actos chegando ao ponto de se qualificar como "o maior dos pecadores" (1 Timóteo 1:15).

A CNN reportou as palavras da Drª Santos quando ela afirmou que "Nós podemos superar as nossas limitações biológicas....mas primeiro temos que saber quais são." Mas se a propensão para o erro está embutida na biologia humana, como defende a sua teoria da evolução, então não há nada que possa ser feito. A evolução vai continuar tal como sempre tem sido e os humanos vão continuar a tomar decisões erradas.

Não há, portanto, qualquer esperança de melhoria dentro do sistema evolutivo.

(Algumas pessoas deste blog tem tentado estabelecer bases genéticas para certos comportamentos sexuais como forma de tornar esses ditos comportamentos "normais" e aceitáveis. Se, como diz a Drª Santos, a estupidez tem bases evolutivas, então talvez tomar más decisões seja normal e aceitável. Se está nos genes, deve ser "normal" e recomendável.)

Mas se a alegação de que os humanos são apenas o resultado final de um processo biológico aleatório não é verdade, então nós podemos "superar" a nossa natureza propensa para o erro, tomar responsabilidade pelo que fizemos - tal como São Paulo fez - e aceitar o único convite que oferece alguma possibilidade de progresso:

Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. - Isaías 1:18

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