segunda-feira, outubro 05, 2009

Evolução: Guerra aos Fracos

Jer 22:3
Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor;
e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência,
nem derrameis sangue inocente neste lugar

Isaías 1:17
Aprendei a fazer bem; praticai o que é recto; ajudai o oprimido;
fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas

Enquanto que os horrores da Alemanha nazi são sobejamente conhecidos, é um segredo muito bem mantido que programas semelhantes existiram em alguns países Aliados.

A premiada investigação do jornalista Edwin Black documentou no seu livro War Against the Weak: Eugenics and America’s Campaign to Create a Master Race1 o enorme programa de reprodução selectiva e esterilização forçada que existiu nos EUA.

Tendo sido fundado pelo primo de Darwin, Francis Galton, o Eugenismo é a tentativa de produzir uma raça humana melhor aplicando princípios evolutivos. Estas ideias foram continuadas nos EUA por Charles Davenport (1866–1944). O mesmo fundou a instituição Eugenics Record Office em 1919, encabeçada pelo seu braço direito Harry Laughlin (1880–1943).

War Against the Weak

Eventualmente o eugenismo ganhou suporte de algumas pessoas notáveis como o Presidente Woodrow Wilson, a Rockefeller Foundation, Margaret Sanger (fundadora da organização aborcionista Planned Parenthood) e o Juíz Oliver Wendell Holmes. O programa eugénico foi financeiramente suportado por algumas das pessoas mais ricas da América, incluindo a Carnegie Institution, a Rockefeller Foundation e a fortuna da família Harriman.

O influente livro escolar "Hunter’s Civic Biology" ensinava descaradamente a supremacia branca e o eugenismo. Este foi o livro que, durante o julgamento de Scopes no ano de 1925 , a poderosa instiuição secular ACLU (a erradamente nomeada "União Americana das Liberdades Civis") defendia o direito de ser ensinado nas escolas.

O resultado chocante dos programas eugénicos incluíam leis contra os casamentos inter-étnicos em 27 estados, programas sobre procriação humana, esterilização forçada em cerca de 60.000 americanos e mesmo a eutanásia. O Eugenismo foi mesmo permitido pelo Supremo Tribunal Americano, o mesmo que tinha a dada altura declarado os escravos como não-humanos, e que agora faz o mesmo com os bebés ainda por nascer.

As ideias e o financiamento por parte dos eugenicistas americanos inspiraram as pesquisas eugénicas da Alemanha, culminando nas experiências horríveis de Josef Mengele em prisioneiros dos campos de extermínio nazis.

Aqui, no entanto, o jornalista Black põe demasiado ênfase na dependência Americana do programa eugénico alemão, negligenciando a "descendência comum" vinda da evolução darwiniana.

Os darwinistas alemães, começando por Ernst Haeckel e o seu "jeitinho evolutivo", atacaram a ética Judaico-Cristã da santidade da vida, substituindo-a com o relativismo moral (tão popular hoje em dia entre os seculares). Este relativismo moral aceita só um "absoluto": aptidão evolutiva. Isto é amplamente documentado no livro From Darwin to Hitler: Evolutionary Ethics, Eugenics, and Racism in Germany,3 de Richard Weikart (Professor de História da Europa Moderna, na California State University, Stanislaus) [Vêr também As raízes darwinianas da árvore nazi]

Enquanto que os horrores do Holocausto desacreditaram largamente o eugenismo, o jornalista Edwin Black avisa que não só o mesmo apenas mudou de nome (sendo hoje conhecido como "genética humana" e "aconselhamento genético"), mas que as suas ideias ainda estão bem difundidas.

Infelizmente, o jornalista Edwin Black, sendo um liberal/secular, não se apercebe que a mesma pseudo-ciência chamada de "teoria da evolução" que serviu de base para os eugenicistas americanos e alemães, (com as consequências que nós todos sabemos) é a mesma que domina os órgãos de comunicação social e os sistemas educacionais contemporâneos.

Referências

  1. Four Walls Eight Windows, New York/London, 2003.
  2. See Q&A: Embryonic Recapitulation.
  3. Palgrave Macmillan, New York, 2004.

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