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sábado, setembro 29, 2012

O que levou Adolf Eichmann a rejeitar a salvação?

Fonte

Adolf Eichmann (1906–1962) foi um dos principais arquitectos do Holocausto Nazi, onde seis milhões de Judeus foram sistematicamente assassinados. A sua função era a de manter a capacidade de matança dos campos de concentração, providenciando um fluxo constante de vítimas.

Depois de ter sido capturado na Argentina (1960), ele foi julgado por crimes de guerra em 1961, num tribunal de Jerusalém, declarado culpado, e sentenciado à morte. Depois do seu julgamento, o Rev. William L. Hull, que passou 27 anos em Israel como missionário Cristão, foi designado como conselheiro espiritual do condenado pelo Ministério Israelita dos Assuntos Religiosos.

Entrevistando um assassino

Durante o ano de 1962, e por um período de 50 dias - desde o dia 11 de Abril até ao dia em que ele foi executado, 31 de Maio - Hull levou a cabo 14 entrevistas com Eichmann (cada uma com a duração de uma hora) quando ele se encontrava na sua cela em Ramleh. Na primeira destas emtrevistas Hull deu a Eichmann uma Bíblia em alemão, e as entrevistas que se seguiram tomaram a forma de discussões em torno de versículos escolhidos por Hull que Eichmann concordou em ler entre as entrevistas.

Muitos destes versículos lidavam com assuntos como o julgamento de Deus sobre todos os homens, e incluíam passagens como Lucas 12:3-5, Salmo 9:17, Hebreus 9:27, Romanos 1:16-32, e passagens do Evangelho tais como João 3 e João 14:6. No total, Hull usou mais de 70 passagens Bíblicas.

The Struggle for a Soul é a descrição de  Hull  do que transpirou desses encontros. No prefácio, Hull cita uma razão para escrever o livro:

O mundo tem  direito de saber, se é que se pode saber, como é que um ser humano se disponibilizou para ser usado como tal instrumento de destruição. . . .que sirva de aviso contra ele, uma vez que foi o mundo que produziu um Adolf Eichmann (p. xii).



Hull continua afirmando que  "Eichmann morreu negando fé em Jesus Cristo, e negando precisar que qualquer Mediador [entre ele e Deus]", e que "a sua rejeição quase pública de Jesus Cristo desassociou-o completamente, bem como os seus actos malignos, do Cristianismo" (p. xiii)

Hull ressalva que não havia nada de confidencial ou de confessional no que Eichmann disse uma vez que o Chefe Prisional encontrava-se presente durante as entrevistas, para além de estarem presentes quatro guardas (que ouviram todas as palavras que ele disse - p. xi), bem como a Srª Mrs Hull, que serviu de intérprete. Para além disso, Eichmann nunca chegou a fazer qualquer admissão de culpa.

Durante estas entrevistas, Eichmann confirmou que ele havia sido educado na Igreja Evangelische (p. 34), mas que não acreditava que Jesus havia morrido para salvar os pecadores (p. 37). Eichmann disse que encontrou Deus na natureza (p. 35) e através do que os filófosos escreveram (p. 83). Ele disse que o Antigo Testamento "mais não era do que uma colecção de histórias e fábulas Judaicas" (p. 23), e que ele não tinha qualquer uso para o Novo Testamento. (p. 30).

Ele não acreditava no inferno (p. 24) ou em Satanás (p. 86), e não acreditava que alguém precisasse dum Salvador (pp. 132–33, 140). Ele declarou "Não tenho nada a confessar", "Não tenho pecado", e "Não me arrependo de nada" (p. 83). Outros assuntos levantados por Eichmann inclu´´iam o Budismo, e as crenças de Kant, Planck, Schopenhauer, Nietzsche e Spinoza.

O evolucionismo de Eichmann

Houve um tópico que Eichmann mencionou pelo menos seis vezes, em visitas distintas: a sua crença na teoria da evolução e nos milhões  de anos.
  1. Durante a segunda visita de Hull, Eichmann perguntou, “Se Deus precisava de enviar o Seu Fillho, porque é que Ele esperou? Porque é que Ele não O enviou milhões de anos mais cedo?” (p. 36).

  2. Na terceira visita, Hull pediu-lhe que lesse Génesis 2:7. Eichmann leu em voz alta: "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida: e o homem foi feito alma vivente." Eichmann respondeu imediatamente , "Mas eu não acredito que o homem foi criado por Deus. A minha crença é a de que o homem evoluiu a partir dum protoplasma". (pp. 46–47).

  3. Durante a quarta vista Eichmann perguntou outra vez, “ … porque é que Deus esperou … milhões de anos, desde o princípio da criação, e só disponibilizou esta salvação através do Seu Filho há 2,000 anos atrás?” (p. 53).

  4. Depois desta visita, Eichmann escreveu uma carta a Hull: “Não me encontro pronto a aceitar o que quer que seja que contradiga as minhas concepções naturalistas.” Disse ainda “ … durante os milhões de anos de transformação, o homem desenvolveu-se de modo progressivo até se tornar no ‘Homo sapiens’” (p. 77).

  5. Na sexta visita Eichmann repetiu, "Durante milhões de anos Deus criou e preparou o mundo” (p. 69).

  6. Então, numa longa carta que Eichmann escreveu a Hull, que surgiu da sua oitava visita, ele citou o Papa Pio XII dizendo “o início do tempo pode ter acontecido há cerca de 10 mil milhões de anos atrás.” Ele citou também Spinoza afirmando que “neste mundo não exista nada que seja maligno nele mesmo”.  Ele acrescentou o seu próprio comentário: “O Homem. o produto dum desenvolvimento ordenado pelo Criador, encontra-se ainda na fase inicial do seu desenvolvimento, a caminho da perfeição.” E: “O nosso antigo instinto animal desaparecerá mediante o esforço presente em nós mesmos. Mas o desenvolvimento humano rumo à perfeição tem que ser quantificado não em gerações mas em eões” (pp. 146–49).


Claramente, Eichmann tinha uma mundivisão evolucionista. Embora comparativamente este seja um termo moderno, isto não significa que os efeitos deste sistema de crenças não  existiam em 1962.


O Darwinismo Racial, proposto por Hitler e absorvido por Eichmann, influenciou todo o seu pensamento e forneceu-lhe a base racional para a sua participação no Holocausto Nacional Socialista sem qualquer tipo de condenação pelo que fez. Também lhe preveniu de aceitar a verdade de qualquer dos versos que Hull lhe citou.

Parece que Hull não se apercebeu da chave para a alma de Eichmann, embora Eichmann lhe tenha agitado a bandeira em torno dela em pelo menos seis ocasiões distintas da sua interacção.  Como já vimos, o prefácio de Hull culpou "o mundo" por produzir um Adolf Eichmann, no entanto, foi a crença evolucionista de Eichmann, de que a Terra tem milhões de anos (com tudo o que isso implica), que motivou as suas acções e endureceu a sua consciência.

Essa crença evolucionista revelou-se um bloqueio absoluto nas tentativas de Hull em levá-lo a, pelo menos, levar em consideração qualquer dos versos do Evangelho retirados da Bíblia (que ele leu ou que lhe foram citados).

Curiosamente e surpreendentemente, no seu livro, e na linha que se seguiu à citação do Papa Pio XII que Eichmann fez em torno dos "dez mil milhões de anos", Hull acrescentou um parentesis:  (Segundo a datação radioactiva, foi há cinco mil milhões de anos.)” (p. 147). Isto parece indicar que o próprio Hull acreditava nos "milhões de anos". Será que isto indica que ele era um evolucionista teísta?

De qualquer das formas, parece que Hull não ofereceu qualquer refutação científica ou Bíblica ao sistema de crenças evolucionista de Eichmann, e nem viu necessidade de o fazer.

A mensagem para nós, Cristãos

A mensagem para qualquer Cristão quer quer ganhar almas para Cristo nos dias de hoje é clara. Não só ele tem que subscrever a visão Bíblica sem qualquer tipo de reservas, e aceitar a Autoridade total da Palavra de Deus, como tem que ser capaz de manter e defender essa visão contra os argumentos da visão mantida pelos outros. Basicamente, ele tem que substituir a cosmovisão não-Bíblica da pessoa que quer ganhar para Jesus pela visão Bíblica.

Como diz Hull no seu prefácio (p. xiii), é verdade que “A salvação não é o resultado de se vencer debates ou de se convencer alguém da sabedoria de ser salvo . . . [mas] o resultado do Evangelho ser pregado a um coração amolecido e suavizado pelo Espírito Santo”. No entanto, duas coisas têm que ser ditas:
  1. Qualquer pessoa que quer manejar a Espada do Espírito ("que é a Palavra de Deus" - Efésios 6:17), tem que se certificar primeiro que a mesma não está bloqueada pela não aceitação da autoridade da mesma pela pessoa que a maneja.
  2. Também é verdade que antes do "solo pedrajoso" se tornar "bom solo", as pedras têm que ser primeiro retiradas.
Quão trágico que Hull não tinha respostas para os argumentos centrais e determinantes da cosmovisão de Eichmann. A Bíblia inequivocamente descreve uma criação recente do universo e da Terra, e  especificamente  atribui estas actividades aos actos imediatos de Deus através do Poder da Sua Palavra.


Para além disso, existe uma vasta gama de evidências no mundo físico à nossa volta que demonstra que o Registo Histórico reportado no Livro de Génesis não só é o correcto, como é a forma como o universo e a Terra vieram a existir (Romanos 1:20).

Quantas pessoas existem hoje que precisam de ser convencidas desta verdade antes de aceitarem que precisam da salvação que Deus gratuitamente disponibiliza?

1 Coríntios 1:18 lembra-nos duma coisa muito importante: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas, para nós, que somos salvos, é o poder de Deus."

* * * * * * *
A importância de Génesis fica mais uma vez demonstrada através dos momentos finais da vida de Eichmann, e através da forma como ele usou a teoria da evolução para justificar a rejeição da salvação gratuitamente oferecida por Deus. É precisamente com esse propósito que o inimigo das nossas almas criou a teoria da evolução: para separar o homem de Deus e colocá-lo na rota do inferno.

Todos os Cristãos sabem (ou deveriam saber) que a fé na evolução é um passo que é dado depois de se ter perdido a fé em Cristo. Ou seja, embora existam pessoas que afirmam ter perdido a fé em Cristo "depois de ler Darwin", a verdade dos factos é que a sua fé já estava perdida antes disso ; ela só buscava uma forma de se justificar.

No entanto, apesar do uso da teoria da evolução ser uma desculpa a posteriori que os ateus usam para justificar a sua rejeição da Moralidade Bíblica, a verdade dos factos é que é muito importante que o Cristão esteja munido com os versículos e com os dados científicos relevantes de modo a que ele possa contradizer o ateu,  e mostrar a ele que a sua rejeição nada tem a ver com a ciência, mas sim com a sua aversão de ter que responder a Alguém.


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domingo, maio 22, 2011

Comunidade científica alemã aliou-se a Hitler

Um estudo que durou sete anos a concluir, feito pela agência do financiamento da pesquisa e investigação, foi finalizado recentemente. Os historiadores focaram-se especialmente nos anos da era Nazi, 1933-1945.

A reportagem foi mencionada nos jornais Nature1 e Science.2 Segundo o artigo, muitos dos cientistas alemães seguiram Hitler sem resistência. Ulrich Herbert, historiador da Universidade de Freiburg, disse:

A transição para o Socialismo Nacional para as maiores áreas de pesquisa não foi muito dramática. Em 1933, os Nazis posicionaram-se em muitos lugares de liderança, mas não havia uma agenda Nazi específica. Em vez disso, as vozes contrárias e as posições contrárias foram eliminadas.
Isto serve para mostrar que os cientistas, tal como o resto da população, não estão imunes a crenças, filosofias e predisposições. Todo o ser humano que pensa está sujeito a tudo isso.

É muito importante ter isto em conta quando ouvimos este ou aquele cientista a falar sobre qualquer assunto não-observável, especialmente um assunto que é tão importante para a visão do mundo que nós temos, nomeadamente, a teoria da evolução.

Os factos não se interpretam a si próprios.
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1. “Lessons from the dark side,” Nature 755 (2008) | doi:10.1038/451755a.
2. Newsmakers, Science, Volume 319, Number 5865, Issue of 15 February 2008.

quarta-feira, março 02, 2011

O cristão que lutou contra as matanças do nacional-socialista Hitler

24 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família/Breakpoint.org) — Provavelmente, você nunca ouviu falar de Lothar Kreyssig — eu não tinha, até recentemente. Contudo, depois de conhecer a história dele, percebi que Kreyssig era um herói para os nossos tempos: um homem que, correndo um risco quase que inacreditável, defendia firmemente a santidade da vida humana.
Juiz alemão Lothar Kreyssig, que arriscou tudo para se opor ao programa de eutanasia nazista T4.
Em outubro de 1939, o Terceiro Reich criou o que veio a ser conhecido como o programa “Ação T4”. Para fomentar o que os nazistas chamavam de “higiene racial”, os burocratas do Reich, trabalhando com médicos, eram autorizados a identificar e matar aqueles que eram considerados “indignos de viver”, isto é, pacientes institucionalizados com “graves deficiências”.
É claro que expressões como “indigno” e até mesmo “graves” são subjetivas. Na realidade, elas são licença para assassinatos em massa. Hitler exigiu que pelo menos 70.000 pessoas fossem mortas sob este programa, de modo que médicos e autoridades se lançaram para cumprir as cotas do Führer.
Temendo reações na Alemanha e outros países, os nazistas tentavam esconder o que estava ocorrendo: mentiam para as famílias dos pacientes e, prenunciando Auschwitz, disfarçavam as câmaras de gás como chuveiros.
Quando penso no que aconteceu com aquelas pessoas, principalmente com as crianças — alguns como meu neto autista Max — fico com o coração partido — fico horrorizado.
Os nazistas também se esforçavam para dar uma aura de legalidade para os assassinatos: Hitler pessoalmente ordenou que os juízes alemães não levassem a juízo médicos por matarem seus pacientes. E é aí que entra Kreyssig: Ele era um juiz altamente respeitado em sua terra natal, a Saxônia.
Mas ele era mais do que um juiz — Kreyssig era um dos líderes da Igreja Confessante, que resistia às campanhas do Reich para “nazificar” as igrejas protestantes. Ser um membro da Igreja Confessante, sem mencionar ser líder, era viver com uma marca de tiro ao alvo pintada nas costas.
À medida que mais e mais certificados de óbito para pessoas mentalmente doentes passavam pela sua mesa, Kreyssig percebeu que algo horrível estava acontecendo.
Ele escreveu para o ministro da Justiça do Reich protestando não só contra o programa Ação T4, mas também contra o tratamento dos prisioneiros dos campos de concentração. Ele então acusou um médico de assassinato em conexão com as mortes de seus pacientes.
Então ele foi chamado para o gabinete do ministro, onde ele foi informado de que o próprio Hitler havia autorizado o programa. Ao que Kreyssig respondeu: “A palavra do Führer não cria um direito”.
A coragem de dizer isso para uma autoridade governamental na Alemanha nazista era extraordinária. Kreyssig foi forçado a se aposentar. Embora a Gestapo tivesse tentado fazer com que ele fosse enviado a um campo de concentração, o medo de atrair a atenção para o programa T4 provavelmente salvou a vida de Kreyssig.
Ele passou o resto da guerra em casa cuidando de sua fazenda e, oh sim, escondendo judeus em sua propriedade.
O único juiz a resistir aos nazistas viveu quarenta e um anos a mais do que o “Reich de 1.000 anos”. Vinte anos depois de sua morte, a Alemanha realizou um memorial honrando sua bravura e compaixão.
Numa cultura onde ser “maria-vai-com-as-outras” era literalmente uma estratégia de sobrevivência, Kreyssig recusou ficar de boca fechada. Quando a maioria dos protestantes alemães adaptou sua fé às exigências do Reich, ele recusou cooperar e deixou claro que havia uma lei mais elevada.
Felizmente, a defesa da santidade da vida hoje em dia não requer nada parecido com o que Kreyssig passou com sua coragem. Mas requer coragem. E requer também compreender a Aquele cuja Palavra realmente cria um direito.
Este artigo foi reproduzido com permissão de breakpoint.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

domingo, fevereiro 20, 2011

Nazistas, Esquerdistas e Muçulmanos unidos contra Israel

Este panfleto foi distribuído durante a conferência anti-semita "Durban I" (África do Sul).
Este ódio comum que os esquerdistas, muçulmanos e nazis nutrem para com os judeus é algo que é normal entre os "sinisteristas". Para se ver melhor que esse termo significa vejam este link.

domingo, fevereiro 13, 2011

quarta-feira, janeiro 26, 2011

A Besta Iluminista não morreu

O Mal nunca desiste e nem se cansa. O Mal não desmoraliza e nem diz para si "Não vale à pena continuar a luta". O Mal não tem momentos de fadiga e nem espera por uma "boa altura" para se insurgir. O Mal é persistente, decido, frio, calculista e resistente. O Mal está presente em todas as esferas da existência humana e não há lugar nenhum neste mundo (excepto na Santa Presença de Deus) onde possamos fora do alcance do Mal.

Embora o Mal sofra derrotas pontuais, ele nunca se dá por vencido. Ele pode desaparecer durante alguns tempos mas mais cedo ou mais tarde ele volta. Pode não voltar com os mesmos nomes ou com a mesma estratégia, mas o propósito é sempre o mesmo.

Texto de Orlando Braga.

Este texto de Olavo de Carvalho não se aplica só ao Brasil. Aliás, uma das características dos textos de Olavo de Carvalho é que são facilmente extrapoláveis para uma realidade abrangente que não se restringe só ao Brasil e ao ocidente, mas antes assumem uma dimensão geopolítica.

A nossa triste realidade é que, depois de demonstrado o falhanço histórico do comunismo e do nazismo, os herdeiros dos totalitarismos aí estão, de novo, envergando novas fardas ideológicas, mascarados de carnaval, ensaiando novos caminhos de manipulação cultural de massas que permitam a construção de novas e mais sofisticadas formas de totalitarismo.

E nós, pensando viver em democracia, vamos sendo paulatinamente empurrados para um sistema político em que é um Estado plenipotenciário e prepotente que nos impõe o sentido do voto. Caminhamos para o voto no partido único, sendo que os outros partidos são apenas as excepções que confirmam a regra, num primeiro momento, e a ilusão da pluralidade política, num segundo momento.

Esse novo partido único não tem necessariamente, nesta fase, um só nome ou designação. Pode ser um conglomerado político/ideológico. Uma aparente — aos nossos olhos — amálgama ideológica tem por detrás um fio condutor. A Besta tem vários nomes e várias cabeças; “os números não mentem mas os mentirosos escrevem números”. A desconstrução da realidade é a manipulação mentirosa dos números pela Besta que tem vários nomes.



domingo, janeiro 23, 2011

Era Hitler um Cristão?

terça-feira, dezembro 14, 2010

Sinisterismo - A religião secular da mentira

"The behavior of power-intensive regimes such as Nazism and Stalism is best explained by a shared hostility toward Christianity and Judaism."

URL - http://www.intellectualconservative.com/2006/02/23/bruce-walker%E2%80%99s-sinisterism-secular-religion-of-the-lie/

sábado, dezembro 04, 2010

Técnica: Hitler era cristão, mas jamais um ateu

Excelente artigo feito pelo Luciano.

Essa técnica visa tentar transformar Hitler em cristão a todo custo.

O objetivo, claro, é tentar dissociar ao máximo a imagem de Hitler do ateísmo, e associá-o ao cristianismo.

É a idéia de matar dois coelhos com uma cajadada só: ao mesmo tempo em que se lava as mãos, se joga a sujeira para cima do oponente.

O problema é que embora não se saiba se Hitler era exatamente ateu, com certeza não era cristão, como será mostrado aqui.

Mas claramente podemos demonstrar que Hitler era humanista, daqueles que usam todo o core da filosofia da mentalidade revolucionária.

Relembremos os cinco pontos que qualificam alguém como adepto da mentalidade revolucionária:

  • (1) Crença na idéia de que o homem pode e irá criar um mundo perfeito, isento de males

  • (2) Sensação de que se pertence ao grupo que irá consolidar este mundo perfeito

  • (3) Noção de que, ao se lutar por esse ideal, todos os atos estão a priori justificados

  • (4) Criação de campanha de rejeição social e fomentação de ódio contra um grupo, a ser selecionado como bode expiatório, grupo este que será divulgado como o “inimigo” deste novo mundo (para Dawkins, são os religiosos, para Hitler, eram os judeus, para Marx, eram os burgueses, para a Al Qaeda, são os norte-americanos)

  • (5) Ambições de dimensões globais em torno desse ideal

Todos os cinco itens acima são oposições ferrenhas a todos os princípios cristãos. Mas são adesão absoluta à todo paradigma do projeto Iluminista, que justamente criou tal tipo de mentalidade.

O paradigma do projeto Iluminista era inerentemente anti-religioso, com uma série de ateus radicais.

Isso não dá uma prova de que Hitler era ateu, mas sim de que Hitler estava alinhado com um paradigma da mentalidade revolucionária, de característica ateísta radical (estilo Dawkins) OU anti-religiosa, neste caso sem precisar ser necessariamente ateísta.

Mesmo assim, o conjunto de estratagemas neo ateus para tentar metamorfosear Hitler em cristão possui uma série de variantes.

Vejamos as principais delas, com as devidas refutações:

(1) A Igreja Católica assinou uma concordata com o Reich alemão em 1933

Realmente é um fato que a Igreja Católica assinou tal concordata, mas os neo ateus geralmente omitem os principais pontos do acordo, que visava obter o direito à liberdade de religião católica romana, a permissão de que a religião católica pudesse ser ensinada em determinadas escolas, com a possibilidade de contratação de professores específicos para este fim, e proibição de que clérigos fossem membros ativos de partidos políticos. A assinatura da concordata não comprova nenhum apoio ao Holocausto ou às iniciativas nazistas, visando simplesmente tentar proteger cidadãos e clérigos católicos. Também, naturalmente, não comprova que Hitler era cristão.

(2) Há fotos de Hitler saindo de Igrejas

Sim, e há fotos de Obama também fazendo o mesmo, ainda que este lute contra a religião frequentemente. O ato de um político adentrar a uma igreja ou qualquer recinto não o transforma automaticamente em portador do atributo relacionado ao recinto. Se um político visitar a associação de agro-negócio, isso não o torna automaticamente um produtor rural. Portanto, qualquer foto de Hitler saindo de uma Igreja não é uma evidência de que ele era cristão.

(3) Hitler foi batizado como católico

Decerto que várias pessoas foram batizadas como católicos. O problema para a tese neo ateísta (“Hitler era cristão ha ha ha”) é que Hitler disse em 1941 o seguinte: “O pior golpe que já atingiu a humanidade foi a chegada do cristianismo. O bolchevismo é o filho ilegítimo do cristianismo. Ambos são invenções dos judeus. A mentira deliberada na forma de religião foi introduzida no mundo pelo cristianismo [...]“. Que tipo de cristianismo será esse que é anti-cristão? Detalhes… Enfim, esse argumento neo ateísta só seria válido se todo aquele que fosse batizado como católico jamais pudesse deixar de sê-lo. O que, como sabemos, é falso.

(4) Há inscrições “Gott Mitt Uns” usadas pelo exército alemão

Só que tal frase nada mais era que um grito de guerra inspirado nos dizeres Nobiscum deus, do Império Romano, que, como todos sabem, não era nem de longe de orientação cristã. Pelo contrário, era uma orientação paganista.

(5) Há fotos de padres alemães junto de soldados alemães

Claro, assim como há hoje em dia o apoio do “cristão” Edir Macedo ao governo da anti-cristã Dilma. Isso é natural no jogo do poder, e não torna a Dilma cristã. Nem o Obama é transformado em cristão por se unir a alguns líderes cristãos. Como exemplo, alguns bispos apóiam o MST, movimento terrorista da esquerda. Obviamente, bispos que envergonham o cristianismo. O que também não torna o MST cristão. O fato de alguns padres alemães estarem em fotos com alguns oficiais alemães não transforma nem esses oficiais alemães em cristãos, como muito menos o faz em relação a Hitler.

(6) A Concordata citada anteriormente foi o que colocou Hitler no poder, pois foi por sua causa que o partido Zentrum, católico, colocou Hitler no poder, e isso configura o apoio da Igreja a Hitler

Este sub-item geralmente é composto de uma sucessão absurda de mentiras. Elas são tantas que é preciso citá-las em bullets. Vamos abaixo:

  • Neo ateus dizem que Hitler, em 1933, pediu que seus capangas ateassem fogo no Reichstag para colocar a culpa nos comunistas: Mentira! Até hoje não há evidências de que o incêndio foi provocado pelos próprios nazistas. Essa mentira é contada para tentar inventar a idéia de que não existia motivos para a sensação de estado de sítio na Alemanha.

  • O Partido Zentrum, católico, colocou Hitler no poder, ao votar a favor do Ermächtigungsgesetz (Lei de habilitação de grandes poderes), que seria justificável pelo estado de sítio. Esse foi o princípio da ascensão do nazismo: A única verdade é que tal ato realmente propiciou a ascensão do nazismo. Mas não é verdade que o “Zentrum colocou Hitler no poder”. Na verdade, todos os partidos não-comunistas votaram a favor do Ermächtigungsgeset.

  • Para que o partido Zentrum colocasse Hitler no poder, foi assinada a Concordata: Na verdade é mais uma mentira. Como Hitler jamais tinha desejado respeitar os direitos católicos ou religiosos na Alemanha, a Concordata foi a única forma encontrada para que os religiosos católicos não sofressem o mesmo que os judeus sofreram. Mesmo assim, Hitler violou a concordata em 30 de Julho do mesmo ano, dissolvendo logo em seguida a Liga da Juventude Católica. Aliás, a Igreja Católica ficou particularmente ofendida com os atos cometidos contra os judeus pois na doutrina cristã (e também na judaica) “perante Deus todos são iguais independente de raça”. No campo de concentração de Dachau, 2.600 clérigos católicos foram presos. Deles, 2000 foram mortos.

  • O Papa Pio XI foi conivente com todos os atos de Hitler, por causa da concordata: Essa mentira é refutada principalmente pela publicação da encíclica Mit brennender Sorge, de 1937, pelo Papa Pio XI, que “condenava o neopaganismo da ideologia nazista especialmente sua teoria da superioridade racial (…)“. A encíclica foi inclusive impressa em segredo, para evitar apreensão por parte da Gestapo, sendo distribuída a bispos, padres e clérigos em geral e lida em todos os templos da Alemanha no dia 21 de março de 1937 ao mesmo tempo, o que provocou violenta reação da Gestapo, aumentando a perseguição sobre católicos. A encíclica de Pio XI foi o primeiro documento oficial de protesto contra o nazismo feito por qualquer organização importante.

Todos os 6 itens acima (em especial o último, no qual eles meteram definitivamente o pé na jaca) mostram que as tentativas de associar Hitler ao cristianismo são patéticas e fraudulentas do início ao fim.

Não só Hitler não era cristão, como seguia uma ideologia em COMPLETA OPOSIÇÃO a tudo que o cristianismo pregava.

Da mesma forma não dá para afirmar com certeza que Hitler era ateu, mas quanto a ele ter sido usuário de uma ideologia da mentalidade revolucionária, isso podemos afirmar com certeza.

Em relação a isso, Hitler torna-se ideologicamente idêntico aos ateus extremistas (o que não significa todos os ateus), mas também similar aos marxistas, e aos ideólogos da civilização global.

Quando neo ateus usam esse estratagema, deve ser mostrado, com a refutação aos 6 truques deles (pois eles os cometem em sequência, de forma cumulativa), que Hitler agia exatamente igual aos neo ateus agem.

O próprio neo ateísmo é similar ao anti-semitismo. A diferença é que o anti-semitismo era focado em discriminação contra os judeus. O neo ateísmo e o humanismo secular são focados em discriminação contra todos os religiosos.

Mais um motivo para tirar toda a moral de qualquer neo ateu em tentar empurrar Hitler para os cristãos.

É evidente que Hitler foi alguém da turma deles. Assim como foram Marx, Stálin, Lênin…

quinta-feira, agosto 05, 2010

Aristades De Souza Mendes - Herói Português

Este texto é um bocado longo para se traduzir, mas acho que é fácil de entender o que lá está.

Este homem provavelmente fez mais pelo bom nome da nação portuguesa do que muitos homens que hoje em dia são tidos em grande conta na nação lusitana.

Notem como a sua fé católica foi uma das forças motivadores para a sua acção salvadora, mas de certo que esse "pequeno detalhe" é emitido quando a sua coragem é contada. Numa altura em que os cristãos estão a ser atacados por todos os lados (tal como o Senhor Jesus Cristo disse que iria acontecer) é bom ver um blog judeu a saudar o comportamento deste católico. (Ênfase adicionado)

Aristades De Souza Mendes - Tribute To A Hero



I'd rather be with God against man than with man against God.."
- Aristades De Sousa Mendes


The miracle of courage is an amazing thing when it happens on the battlefield..but some times it is even more pronounced when it amounts to doing the right thing when doing the right thing is difficult and costly and simply following the herd is easy.

Today, June 17, 2010, a special ceremony is being held in Portugal in honor of the Portuguese Consul Aristides de Sousa Mendes. A Mass of Thanksgiving was celebrated in his honor by D. Tomaz da Silva Nunes, the Bishop of the Patriarchate of Lisbon.

Arisitades De Sousa Mendes was the Portuguese consul general in Bordeaux, France, when the Nazis invaded in 1940.By then, few people had any illusions left about Hitler's plans for the Jews unless they simply preferred not to know.

Thousands of refugees fled to the south of France in the wake of the Nazi invasion, desperate for a haven. For most of them, particularly Jews, the only possible escape was to make it to the Portuguese port of Lisbon or one of the Spanish ports, which meant getting a Portuguese transit visa to leave France and enter Spain.

De Sousa Mendes was specifically instructed by his government not to issue any transit visas, especially to Jews. Instead, De Sousa Mendes defied his own government's instructions and he and a handful of his staff worked around the clock to issue visas to an estimated 10,000 Jews and 20,000 other people fleeing the Nazis.

The following is from Yad Vashem's website:

Rabbi Haim Kruger, one of the refugees, told Mendes: “If we should be trapped here, I don’t know what will happen to us.” The rabbi rejected Mendes’ initial offer to issue visas only to the rabbi and his family, insisting that visas also be issued to the thousands of Jews stranded on the streets of the city. After further reflection, Mendes reversed himself and decided to grant visas to all persons requesting it. “I sat with him a full day without food and sleep and helped him stamp thousands of passports with Portuguese visas,” Rabbi Kruger relates. To his staff, Mendes explained: “My government has denied all applications for visas to any refugees. But I cannot allow these people to die. Many are Jews and our constitution says that the religion, or politics, of a foreigner shall not be used to deny him refuge in Portugal. I have decided to follow this principle. I am going to issue a visa to anyone who asks for it – regardless of whether or not he can pay... Even if I am dismissed, I can only act as a Christian, as my conscience tells me.”


It was an unseemly sight as people of all ages, including pregnant women and sick persons, waited in line to have their passports stamped with the Portuguese visa. The reaction of the Portuguese government was not long in waiting. Two emissaries were dispatched to accompany home the insubordinate diplomat. On their way to the Spanish border, the entourage stopped at the Portuguese consulate in Bayonne. Here too, Mendes, still the official representative of his country for this region, issued visas to fleeing Jewish refugees, again in violation of instructions from Lisbon.

He saved these people's lives.

For this heroic act, Aristades De Sousa Mendes was recalled to Lisbon, fired from Portugal's diplomatic service, publicly dishonored and denied a pension by Portugal's dictator Antonio Salazar. He was forced to sell his family estate in Cabanas de Viriato to support his family and spent the rest of his life in poverty and obscurity, dying in 1954.

Aristades De Sousa was named a Righteous Gentile and is honored at Yad Vashem in Israel,the museum dedicated to the victims of the Holocaust

In 1988 Portugal's parliament voted unanimously to make amends and approved a bill that posthumously reinstated him as a diplomat, promoted him to the rank of ambassador and paid compensation to his surviving relatives, who used the money to repurchase the family home.

On February 20th of last year, Portuguese Parliament Speaker Jaime Gama presided over a special ceremony celebrating the official launch of a website honoring the life and work of Aristides de Sousa Mendes. It is part of a museum containing a database of photographs, videos and historic documents.



The website's only in Portuguese at this time but will eventually be translated into several languages, and is co-sponsored by the Portuguese government as well as by foreign and national universities and institutions, including the German Foreign Ministry and several Jewish groups.

Aristades De Souza Mendes became a hero when he was put in circumstances where he simply made the choice to do the right thing, no matter what it cost him.

At a time when there is virtual silence by the UN in the face of genocidal threats of a second Holocaust by one of its members, at a time when the carnage of Darfur continues unabated, his example is a welcome one for these troubled times. Some of us may very well be faced with a similar choice in the not too distant future.

Obrigado, o Senor De Sousa Mendes. E pode Deus abençoe a sua memória.

terça-feira, junho 08, 2010

Repórter Dinamarquês: "Não Há Crise Humanitária Nenhuma em Gaza"

Bem, este texto é demasiado longo para traduzir agora, mas entretanto, ficam as fotos de Gaza, aquilo que alguns esquerdistas chamam de "campo de concentração".

Reparem no sofrimento, nas lágrimas, na dor dos palestinos.......enquanto vão às compras para adquirir frutas e vegetais.

Horrível! Nem consigo olhar.



Este sorriso é só para disfarçar.


Reparem no sofrimento destes jovens.

*tapando olhos* Não consigo ver tanto sofrimento. :-/


Nem as crianças escapam à tortura!

Enfim, humor à parte, o que isto mostra é mais uma manobra publicitária com o propósito de fragilizar os Judeus. Não bastava que os socialistas europeus tenham morto cerca de 6 milhões nos campos de concentração. Eles agora querem matar mais 6 milhões de Judeus que tem o descaramento de não se deixar destruir pelos muçulmanos.

quarta-feira, abril 07, 2010

Aborto Na Polónia Começou com Hitler

Mais um excelente artigo presente no "Buzz" do Marcos Ludwig.
A verdade incomoda


Este cartaz foi colocado em um outdoor em Poznan, cidade localizada na Polônia, e faz parte de uma campanha anti-aborto da Fundacja Pro, entidade Pró-Vida daquele país.

Escrito no cartaz está aquilo que muita gente não gosta de ser lembrado:
"O aborto para mulheres polonesas foi introduzido por Hitler em 9 de março de 1943"
Evidentemente que a gritaria já começou, pois uma das coisas que abortistas não gostam é que falemos com quem eles caminham lado-a-lado. Mas o que não pode ser negado é que aborto e totalitarismo caminham de braços dados há muito. Uma das primeiras postagens neste blog trouxe exatamente isto.

Um deputada polonesa, indignada contra a campanha, saiu-se com esta:
"Um feto e Adolf Hitler é uma comparação injustificada. A ideia desse painel é inaceitável e ultrapassa as fronteiras da decência"
A deputada, apesar de parecer não entender o teor do cartaz (ou fingir que não entendeu...), está corretíssima.

Não cabe a comparação. Os não-nascidos são inocentes...

E ela ainda fala em decência!

segunda-feira, outubro 05, 2009

Evolução: Guerra aos Fracos

Jer 22:3
Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor;
e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência,
nem derrameis sangue inocente neste lugar

Isaías 1:17
Aprendei a fazer bem; praticai o que é recto; ajudai o oprimido;
fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas

Enquanto que os horrores da Alemanha nazi são sobejamente conhecidos, é um segredo muito bem mantido que programas semelhantes existiram em alguns países Aliados.

A premiada investigação do jornalista Edwin Black documentou no seu livro War Against the Weak: Eugenics and America’s Campaign to Create a Master Race1 o enorme programa de reprodução selectiva e esterilização forçada que existiu nos EUA.

Tendo sido fundado pelo primo de Darwin, Francis Galton, o Eugenismo é a tentativa de produzir uma raça humana melhor aplicando princípios evolutivos. Estas ideias foram continuadas nos EUA por Charles Davenport (1866–1944). O mesmo fundou a instituição Eugenics Record Office em 1919, encabeçada pelo seu braço direito Harry Laughlin (1880–1943).

War Against the Weak

Eventualmente o eugenismo ganhou suporte de algumas pessoas notáveis como o Presidente Woodrow Wilson, a Rockefeller Foundation, Margaret Sanger (fundadora da organização aborcionista Planned Parenthood) e o Juíz Oliver Wendell Holmes. O programa eugénico foi financeiramente suportado por algumas das pessoas mais ricas da América, incluindo a Carnegie Institution, a Rockefeller Foundation e a fortuna da família Harriman.

O influente livro escolar "Hunter’s Civic Biology" ensinava descaradamente a supremacia branca e o eugenismo. Este foi o livro que, durante o julgamento de Scopes no ano de 1925 , a poderosa instiuição secular ACLU (a erradamente nomeada "União Americana das Liberdades Civis") defendia o direito de ser ensinado nas escolas.

O resultado chocante dos programas eugénicos incluíam leis contra os casamentos inter-étnicos em 27 estados, programas sobre procriação humana, esterilização forçada em cerca de 60.000 americanos e mesmo a eutanásia. O Eugenismo foi mesmo permitido pelo Supremo Tribunal Americano, o mesmo que tinha a dada altura declarado os escravos como não-humanos, e que agora faz o mesmo com os bebés ainda por nascer.

As ideias e o financiamento por parte dos eugenicistas americanos inspiraram as pesquisas eugénicas da Alemanha, culminando nas experiências horríveis de Josef Mengele em prisioneiros dos campos de extermínio nazis.

Aqui, no entanto, o jornalista Black põe demasiado ênfase na dependência Americana do programa eugénico alemão, negligenciando a "descendência comum" vinda da evolução darwiniana.

Os darwinistas alemães, começando por Ernst Haeckel e o seu "jeitinho evolutivo", atacaram a ética Judaico-Cristã da santidade da vida, substituindo-a com o relativismo moral (tão popular hoje em dia entre os seculares). Este relativismo moral aceita só um "absoluto": aptidão evolutiva. Isto é amplamente documentado no livro From Darwin to Hitler: Evolutionary Ethics, Eugenics, and Racism in Germany,3 de Richard Weikart (Professor de História da Europa Moderna, na California State University, Stanislaus) [Vêr também As raízes darwinianas da árvore nazi]

Enquanto que os horrores do Holocausto desacreditaram largamente o eugenismo, o jornalista Edwin Black avisa que não só o mesmo apenas mudou de nome (sendo hoje conhecido como "genética humana" e "aconselhamento genético"), mas que as suas ideias ainda estão bem difundidas.

Infelizmente, o jornalista Edwin Black, sendo um liberal/secular, não se apercebe que a mesma pseudo-ciência chamada de "teoria da evolução" que serviu de base para os eugenicistas americanos e alemães, (com as consequências que nós todos sabemos) é a mesma que domina os órgãos de comunicação social e os sistemas educacionais contemporâneos.

Referências

  1. Four Walls Eight Windows, New York/London, 2003.
  2. See Q&A: Embryonic Recapitulation.
  3. Palgrave Macmillan, New York, 2004.

quinta-feira, março 05, 2009

Será a ciência livre de preconceito?

Segundo um cientista, a ciência não é (ou nem sempre é) a procura honesta da verdade.

Numa carta escrita ao editor da revista "Nature", William Burns (Universidade de Queensland) fêz uma pesquisa num arquivo científico que se encontra "online", e descobriu coisas que não confirmam a noção de que a ciência está livre de preconceitos, pressopusições e filosofias.

William Burns encontrou 100 artigos escritos por Trofim Lysenko, o desacreditado geneticista russo responsável por milhões de mortes quando a sua crença no evolucionismo Lamarckino fêz com que as colheitas faltassem.

Num artigo escrito em 1947, Burns encontrou o Lysenko a dizer o seguinte:

"A oposição dos geneticistas burgueses a esta teoria é atribuido ao seu desejo de justificar a exploração capitalista, que é, essencialmente, uma luta entre a espécie humana."

Reparem que este evolucionista atribui a oposição à sua ideologia não a razões científicas, mas sim a razões que afirmem o contrário da sua fé comunista.

Faz-vos lembrar alguém? Conhecem algum grupo de pessoas que, quando sofrem críticas científicas à sua teoria, afirmam que as críticas são apenas e só ideologicamente motivadas, e não científicamente? Conhecem algum grupo de pessoas que responde a objecções científicas com argumentos anti-teístas?

Noutra parte do arquivo, Burns encontrou centenas de cientistas chineses a louvarem Mao Tse Tung. (Porque será?)

Semelhantemente ele encontrou 70 artigos científicos por Claus Schilling, um criminoso de guerra nazi. O mesmo fêz operações médicas a prisioneiros em Dachau.

Burns fêz então estes comentários:

"Estes exemplos estão em contraste com a versão oficial que lêmos nos livros escolares. Como Thomas Kuhn escreveu no livro "The Structure of Scientific Revolutions" (Univ. Chicago Press, 1962), a ciência é como o Big Brother da sociedade no livro de George Orwell "1984", isto é, a re-escrever constantemente a história de modo a ficar sempre bem vista.

A História pode ter a última palavra, ele afirmou.

Conclusão
Lembrem-se da pesquisa do William Burns da próxima vêz que um ateu vos afirmar que a sua interpretação dos factos é "neutra" e "objectiva", e que o facto da sua interpretação dos dados confirmar a sua fé ateísta é "pura coincidência" e/ou "irrelevante".

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