domingo, outubro 18, 2009

O Horror do Aborto

Jer 22:3
Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor;
e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência,
nem derrameis sangue inocente neste lugar

Ocasionalmente, aqueles que promovem ou executam abortos vão para além de apenas fazerem declarações que mostram a podridão moral e o absurdo inerentes às suas afirmações. Eles executam violência chocante e fora do normal contra bebés ainda por nascer. Um desses episódios verificou-se na Itália.

Médicos italianos mataram o bebé "errado" após uma senhora de 38 anos ter pedido que lhe abortassem um dos gémeos que ela tinha dentro de si (O’Brien, 2007; “Abortion of Wrong...,” 2007).

Em vez de tirarem a vida ao gémeo com o Síndrome de Down, os médicos "acidentalmente" mataram o bebé saudável uma vez que os gémeos tinham mudado de sítio dentro do ventre materno (Hooper, 2007).

Por incrível que pareça, a mulher não só retornou ao Hospital San Paolo (Milão) para matar o segundo bebé, como ainda reportou o verificado às autoridades. Agora ambos os bebés estão mortos, e as autoridades milanesas não vão instaurar processos criminais contra o hospital.

Paolo Binetti, senador católico e membro do comité nacional bioético afirmou:

O que se verificou neste hospital não foi um aborto médico, mas sim um aborto feito com propósito eugénico.
Tendo sido fundado pelo primo de Darwin, Francis Galton, o Eugenismo é a tentativa de produzir uma raça humana melhor aplicando princípios evolutivos. O que esta mulher pelos vistos tentou fazer foi por-se no lugar da selecção natural, remover o bebé "deformado" (embora aos Olhos de Deus ele não deixasse de ser precioso) e deixar viver apenas o bebé que ela julgava ser o saudável (vêr 1, 2, 3, 4) .

Este incidente faz-nos lembrar que quase todos os abortos tem como propósito facilitar a vida dos adultos (“Abortion: Medical...,” n.d.). A mulher grávida pode alegar vários motivos por escolher a morte em vez da vida, mas quase todas as razões podem ser sumarizadas numa só: conveniência.

Os problemas éticos, filosóficos e Bíblicos com o aborto exigem que todas as leis que permitem o aborto sejam substituídas por alternativas mais humanas e mais morais.(Miller, 2003).

REFERENCIAS

“Abortion of Wrong Twin Rekindles Debate” (2007), [On-line], URL

“Abortion: Medical Facts” (no date), National Right to Life, [On-line], URL

Hooper, John (2007), “Italian Police to Investigate Abortion of Wrong Twin,” [On-line], URL

“Italian Church Spoiling for Another Fight Over Abortion After Botched Selective Abortion” (2007), International Herald Tribune, [On-line], URL

“The Legalization of Abortion: Law 194 of the Italian Republic” (1978), Columbia University, [On-line], URL

Miller, Dave (2003), “Abortion and the Bible,” [On-line], URL

O’Brien, Elizabeth (2007), “Italian Hospital Aborts Healthy Twin and Leaves Handicapped Sibling,” [On-line], URL

1 comentários:

Mais um texto de lógica enviesada.

O Eugenismo preocupa-se com a transmissão de caracteres considerados nocivos às gerações futuras. Castravam-se pessoas por terem determinadas características para que estas não passassem às gerações futuras.

No presente caso a malformação já era um facto e a mãe não pretendeu foi ter uma criança com síndrome de Down. Não me parece que o objectivo fosse meramente impedir a propagação do síndrome que nem sequer é hereditário.

Podemos discutir o aborto.
Agora acusar a evolução de incentivar ao aborto é como acusar o Eisnten de fomentar o relativismo ético por causa da relatividade.

A ciência é o que é.
Goste-se ou não duma conclusão a velocidade da luz no vácuo é esta.

Mesmo que o Eisntein tivesse sido o pior criminoso da história isso não ia invalidar a relatividade.

Pode ser invalidada por uma nova teoria que explique melhor.

Não vale a pena misturar aborto com evolução e acusar as mães de eugenismo. Não é essa a motivação

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