domingo, junho 28, 2009

Livro: "Signature in the Cell"

Foi recentemente lançado um novo livro escrito por um dos líderes da teoria do "Design Inteligente" (DI) com o nome "Signature in the Cell" ("Assinatura na Célula"). Tal como o livro do Dr Michael Behe escrito há 13 anos atrás ("Darwin's Black Box"), este livro está condenado a enviar ondas de choque entre os crentes darwinistas.

Neste livro o autor (Dr Stephen Meyer) analisa em detalhe o tema que ele tem trabalhado durante as últimas duas décadas: a descoberta de informação codificada no ADN reacendeu antigos argumentos ideialistas contra os materialistas [pessoas que acreditam que a matéria é tudo o que existe]; as células vivas possuem de facto uma componente fundamental não encontrada na matéria sem vida: informação.

Sem que tenha sido verificada uma única violação deste princípio, a nossa experiência diz-nos que a informação é sempre o efeito de uma inteligência. Dito de outra forma, não há nenhum sistema de informação presente nos nossos dias (cujas origens tenham sido observadas) que não tenha uma causa cônscia e inteligente.

Enquanto ele explicava esta tese em grande detalhe, o Dr Meyer reportou também a sua história pessoal em torno da questão da origem da vida.

O livro combina a História com a filosofia da ciência na sua investigação da Biologia Molecular. O Dr Meyer prova que, em contraste com a filosofia "matéria veio primeiro" do materialismo, apenas a filosofia "Mente veio primeiro" presente na teoria do DI é capaz de explicar aquilo que Watson e Crick descobriram em 1953: uma linguagem da vida codificada com letras químicas no ADN. As implicações de tal descoberta têm aumentado exponencialmente à medida que novos níveis de informação complexa e especificada tem sido revelada pelas descobertas vertiginosas dos nossos dias.

O Dr Meyer sabe que a sua tese em favor do DI vai ser atacada pelos Darwinistas, mas ele tem mostrado que pode lidar com as suas críticas. Tendo adquirido o seu segundo Doutoramento em Filosofia da Ciência pela Universidade de Cambridge, ele não só está bem ciente dos argumentos materialistas propostos pelos antigos Gregos, mas também pelos argumentos propostos pelo Iluminismo, também pelos propostos nos séculos 19 e 20 e pelos argumentos contemporâneos.

Os materialistas (ou naturalistas) depositaram imensa fé na posição que afirma que, mais cedo ou mais tarde, uma sequência contínua de causas naturais seria capaz de explicar não só o universo, mas também o planeta Terra e a vida. Esta sua fé tem encontrado o seu mais severo ataque nos nossos dias. A existência de informação codificada na célula torna o materialismo falso.

Os ateus (os maiores proponentes do materialismo) obviamente que não se deixam vencer pelos argumentos contra a sua fé, e como tal já tomaram "medidas" em relação a isso. Uma das medidas que eles tomaram para explicar a existência de informação na célula é a de afirmar que a informação é apenas uma "ilusão". Supostamente nós é que incorporamos informação na célula ao descrevermos os seus mecanismos automatizados.

Para eles, e no que toca ao ADN, "descrição" e "codificação" são a mesma coisa.

Usando a mesma lógica, quando nós fazemos uma tradução de uma lingua estrangeira para o português. nós é que geramos a informação. Antes da tradução, o texto escrito na língua estrangeira não tinha significado nenhum.

Obviamente que isto é ridículo, mas serve para se vêr até onde os ateus estão dispostos a sacrificar o seu intelecto como forma de rejeitarem Deus. O ADN tem informação codificada quer nós saibamos o que está lá codificado ou não. O facto de nós usarmos conceitos nossos para descrever os mecanismos presentes nas formas de vida não significa que nós estamos a impôr aos sistemas biológicos estruturas e significado que não existiam anteriormemente.

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