Música: Armando da Câmara Rodrigues
João Henrique Villaret nasceu em Lisboa, em 1913. Foi um apaixonado pelo teatro destacando-se mais tarde como "declamador", criando um estilo inimitável de recitação poética.
Evidências que suportam a Bíblia e refutam a Teoria da Evolução
Para começar, isto é irrelevante. O facto dos cientistas criacionistas não publicarem artigos científicos em defesa do criacionismo em revistas evolucionistas, não só não é evidência contra o criacionismo, como apenas e só significa que eles não publicam nas tais revistas e nos tais jornais. Quem foi que determinou que para uma teoria para ser cientifica ela tem que ser publicada em jornais darwinistas?
Segundo, existe uma selecção artificial no que toca aos artigos que os "polícias do pensamento" aceitam como "científicos". Artigos que ponham em causa a teoria da evolução (ou um dos seus frágeis pilares - milhões de anos, poderes criativos das forças não inteligentes, etc) são ideologicamente rejeitados pelos árbitros científicos. Os poucos que passam a censura darwinista são seguidamente alvo de ataques não-científicos.
Dado este cenário, os críticos da teoria da evolução ficam numa posição no mínimo curiosa:
1. O criacionismo ou o design inteligente não são teorias científicas porque não publicam artigos científicos em jornais arbitrados
2. Mesmo que tais artigos sejam submetidos a apreciação, os mesmos serão rejeitados por não estarem de acordo com a versão oficial da teoria da evolução.
Como se isto não fosse suficiente para se ver que a não-publicação em jornais arbitrados não é evidência para falta de rigor científico, nós lemos com frequência que mesmo aquelas teorias que são avaliadas e aceites por outros cientistas podem ser fraudes.
Foi exactamente isso que aconteceu na Coreia do Sul:
Promotores da Coreia do Sul pediram ontem uma pena de quatro anos de prisão para o cientista que caiu em desgraça após um escândalo envolvendo clonagem em 2005. Hwang Woo-suk, que publicou artigos fraudados na revista "Science" sobre clonagem humana, é acusado de desvio de verba pública, prevaricação e compra ilegal de óvulos para sua pesquisa.Reparem que os ditos artigos sofreram avaliação científica e foram achados como suficientemente "científicos" para serem colocados na prestigiosa revista "Science". Isso leva-nos a concluir que a avaliação científica pode cometer erros e aceitar o que não é ciência. Do mesmo modo, a mesma avaliação pode rejeitar o que é ciência.
É importante ver que com estas palavras não está a ser posto em causa a avaliação feita por outros cientistas, mas sim mostrar que a não aprovação por membros da mesma comunidade não é sinónimo de falta de valor científico.
Os crentes ateus tem que levar isso em conta da próxima vez que usarem o argumento da "falta de publicação cientifica" contra o criacionismo.
Ver também:
1. O Mito do Consenso Científico.
2. Michael Crichton: Ciência e Consenso Científico
De vez em quando acontece nós lermos "notícias evolutivas", e imaginar o que seria se os redactores removessem os óculos naturalistas. Neste artigo nós ficamos a saber que foram "descobertos três mil microrganismos semelhantes aos de há 550 milhões de anos".
Exactamente. Durante os supostos 500 milhões de anos, dinossauros vieram e foram, mamíferos surgiram sabe-se lá donde, baleias apareceram de animais terrestres, mas... o microrganismo conseguiu ficar essencialmente na mesma durante.... 500 milhões de anos.
Cientistas mexicanos descobriram no deserto de Cuatro Ciénegas, no Norte do México, perto de três mil microrganismos com características muito semelhantes aos de há 550 milhões de anos, que podem desempenhar um papel-chave no estudo da evolução.Mais uma descoberta que provavelmente vai "iluminar certos aspectos da teoria da evolução".
Esta espécie de "parque jurássico" das bactérias encontra-se num habitat de quase 400 poças de água, no qual foi mantido um sistema alimentar parecido ao que existiu há milhões de anos.Daí se infere que, como o habitat era essencialmente o mesmo, elas não tiveram necessidade de evoluir. No entanto, no caso da girafa e de outros animais que vivem lado a lado a ela, embora fizessem parte do mesmo ecossistema, ela (a girafa) sentiu pressão evolutiva suficiente para evoluir pescoços mais longos (com todas as mudanças daí inerentes). Portanto, a evolução tem o mesmo peso científico que a frase "se não chover, então vai fazer sól".
O que vemos são bactérias plenamente vivas e adaptadas [observação], que têm origem nas que há milhões de anos existiram ali, mas não sabemos se são muito ou pouco iguais [interpretação/especulação].Metade desta frase é científica e depende das observações. A outra metade é interpretação baseada em pressuposições não confirmadas. Esta é uma das formas que os evolucionistas usam para manter a ilusão de rigor científico em torno da sua religião.
É importante saber o que foi observado e demonstrado e separar o mesmo daquilo que é uma interpretação baseada no naturalismo.
Através do seu estudo podemos entender como foi a origem da vida e a diversidade biológica da Terra.
Não se entende como é que o estudo de formas de vida que, segundo os evolucionistas, estão essencialmente na mesma há mais de 500 milhões de anos pode-nos ajudar a entender "como foi a origem da vida".
Reparem como a discussão sobre a origem da vida flui naturalmente quando se fala em evolução. O artigo não tem a menor dificuldade em juntar a teoria da evolução com o estudo da origem da vida porque as duas estão umbilicalmente ligadas. Normalmente os evolucionistas costumam ser cuidadosos em distinguir uma da outra (devido ao manifesto fracasso das versões naturalistas sobre a origem do mundo), mas obviamente que não se podem pôr uma à parte da outra.
Se já é difícil de acreditar que a vida teve uma origem não-inteligente, mais ridículo é aceitar que microrganismos, que normalmente tem uma tempo de vida mais curto, tenham ficado essencialmente na mesma durante mais de 500 milhões de anos. Não se esqueçam que enquanto estes microorganismos se esqueciam de evoluir, todo o resto da biodiversidade "emergiu".
Ridículo.
Devido aos "discernimentos" e "percepções" de Freud, um número incontável de pessoas preocupou-se com coisas como o "Complexo de Édipo" e outras coisas mais. As mesmas gastaram somas incríveis de dinheiro deitadas no divãs, a serem alvo de "psicanálise" como forma de serem "curadas" de doenças mentais - algumas delas sem dúvida trazidas ao de cima devido ao poder da sugestão aquando da enumeração dos sintomas das doenças.
O que é que os cientistas de 1909 diriam da citação seguinte, se lhes fosse trazida por um viajante do tempo?
Qualquer pessoa que fosse ler os trabalhos originais de Sigmund Freud poderia muito bem ser seduzida pela beleza da sua prosa, a elegância dos seus argumentos e pela acuidade da sua intuição.O propósito do editorial da revista Nature foi o de introduzir esta lição do passado no decadente mundo da Psicologia moderna:No entanto, aqueles que possuem algumas bases científicas ficaram chocados pelo abandono com o qual ele elaborou as suas teorias, baseando-se efectivamente no vazio de evidências empíricas.
Esta é uma das razões principais pela qual o estilo de psicanálise promulgada por Freud esta desactualizada: o seu elevado consumo - os tratamentos podem durar anos - não é balanceado por evidências que confirmem a sua eficácia. (1)
Se a Psicologia Clínica nos EUA quer-se manter viável e relevante no sistema de saúde moderno, ela tem que publicamente abraçar a ciência.Será que a neurociência cognitiva aprendeu as lições do passado? Aparentemente não:
Existe um imperativo moral de transformar a arte da psicologia - presentemente em perigo de se desactualizar como as teorias de Freud - numa robusta e valorizada ciência, suportada pelas melhores pesquisas e economia de evidências.Os editores não identificaram o fundamento para a moral nem para a ciência.
Reparem nos outros deuses do triunvirato, Marx e Freud. Com a excepção de alguns "fortes" académicos (e alguns escritores), os seus vastos impérios foram totalmente destruídos.
Sim, ainda existem ditaduras como a China, Vietname, Cuba e Coreia do Norte que exteriormente ainda se agarram à imagem de Marx, mas ninguém realmente acredita em coisas como "materialismo dialético" ou a "ditadura do proletariado" (não é assim, Van Jones?).
As bases filosóficas e empíricas para o Marxismo e o Freudismo (se é que alguma vez elas existiram) desmoronaram-se. Hoje em dia se alguém acha que o ateu Marx era brilhante, essa pessoa deveria fazer uma visita de estudo aos gulags (e aos campos de extermínio) e rever o vídeo da queda do Muro de Berlim. Do mesmo modo, se alguém acha que Freud era brilhante, esse alguém deveria ter a sua cabeça examinada.
A eminente queda de Darwin não vai por si só trazer uma nova era de paz intelectual e integridade. O inimigo das nossas almas e adversário de Deus vai-se certificar disso. As más ideologias tem que ser rapidamente substituídas pela Verdade, portanto prepara-te com a Boa Nova e fica firme na Rocha porque muitas pessoas desiludidas com o materialismo vão precisar de Deus.
1. Editorial, Nature 461, 847 (15 October 2009) | doi:10.1038/461847a.
Os cientistas estão a reconhecer as semelhanças entre a operacionalidade do ADN e a ciência computacional. Apesar do ADN ser, no fim de contas, um complexo sistema de armazenamento de informação, compará-lo aos nossos melhores computadores é o mesmo que comparar o Vaivém Espacial com um arco e uma flecha.
Biólogos de Harvard tem ficado estupefactos com o que eles tem aprendido acerca do funcionamento do ADN de uma única célula dum protozoário. O seu ADN rotineiramente resolve problemas matemáticos que apenas um moderno e avançado computador consegue resolver (Vêr também "Cérebro supera computadores").
Todos nós já nos apercebemos dos problemas que um vendedor ambulante tem: ele tem, por exemplo,7 pontos de partida e 7 pontos de chegada. Pelo meio ele tem que encontrar a forma mais eficiente de se deslocar para todos eles. Em termos comparativos, o protozoário que foi alvo de estudo desenvolve caminhos que estão entre cerca de 50 pontos de partida e 50 pontos de chegada.
Este pequeno protozoário tem tem dois núcleos, cada um deles organizando o mesmo ADN de forma distinta. O núcleo mais pequeno armazena apenas o ADN necessário para viver em pequenas unidades, e o mesmo tem que ser reajustado antes deles fazerem o que quer que seja. Isto implica que ele pode descartar até 95% do seu ADN. (Basicamente é o mesmo que comprimir informação nos computadores).
Quando o protozoário precisa de reajustar o seu ADN, cada ponta final de cada unidade procura encontrar a sua extremidade respectiva da unidade a qual ela se ajusta. Para se visualizar melhor, imaginem um puzzle. Cada peça tem uma forma específica que se ajusta de forma única a outra peça. Se pusermos uma peça no sítio errado, o puzzle fica incompleto. A diferença é que quando se fala de formas de vida, uma peça fora do sítio pode ser a diferença entre a vida e a morte (Vêr "Dinossauros não evoluíram para pássaros")
Conclusão:
Isto não são formas de vida "simples". Até os próprios cientistas (muitos deles, evolucionistas) reconhecem que a operacionalidade da célula é análoga a de um computador (com a diferença da vida ser muito mais complexa).
Pondo lado a lado as duas teorias normalmente aludidas no blog presente, (ou nestes dois: 1 , 2), qual delas se ajusta melhor aos dados da ciência?
Uma teoria afirma que na origem da vida há Um Ser Omnipresente, Omnisciente e Omnipotente. O Mesmo codificou a matéria de modo a que ela possa se tornar viva e auto-reprodutora.
A teoria alternativa postula, no entanto, que não há intervenção inteligente por trás da biodiversidade biológica existente. Segundo esta última teoria, as forças da natureza, por si só, são capazes de gerar o que se observa.
Qual das duas posições está de acordo com as observações científicas?
Jeremias 27:4-5
E lhes darás uma mensagem para os seus senhores, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim direis a vossos senhores:
Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu grande poder e com o Meu Braço estendido
References: Kathy Sawyer, "Biological Software," Princeton Alumni Weekly, June 10, 1998, p.7.
Investigadores portugueses conseguiram fazer a primeira caracterização a nível mundial do genoma (transcriptoma) do mexilhão das fontes hidrotermais, permitindo criar a primeira base de dados sobre os genes deste animal, que vive no mar profundo.O mapeamento do genoma desta criatura é de facto um grande avanço para a ciência, e ao mesmo tempo um orgulho para este país a beira mar plantado.
Reparem que este trabalho biológico foi feito sem se levar em conta a teoria da evolução, a mesma que supostamente é a base da biologia (ou sem a qual "nada na biologia faz sentido").
A teoria da evolução é uma história que é acrescentada aos dados depois de todo o trabalho científico. A crença nela não conduz a nenhuma avanço médico, biológico ou mesmo antropológico.
Pesquisem os artigos biológicos reportados nas edições "online" dos jornais, e perguntem-se se o trabalho dos cientistas seria de alguma forma diferente se eles fossem criacionistas ou proponentes da teoria do Design Inteligente. Rapidamente vocês vão-se aperceber que a fé na teoria da evolução não foi relevante.
Basicamente o que ele mostra é como os dados históricos estão perfeitamente de acordo com a Palavra de Deus.
Vale a pena ler.
Não deixa de ser curioso o facto do José Saramago denunciar a Bíblia como um "manual de maus costumes", mas ao mesmo tempo subscrever a uma ideologia (ateísmo) que causou mais mortes em genocídio no espaço de 50/100 anos do que 2000 anos de cristianismo.
Enfim.
Desta vez um eurodeputado criticou o comportamento do José Saramago.
O eurodeputado do PSD, Mário David exortou José Saramago a renunciar à cidadania portuguesa, esta terça-feira, por se sentir «envergonhado» com as recentes declarações do Nobel da Literatura.Alguém deveria perguntar ao José Saramago o porquê de ele assumir que a lei moral a que ele subscreve é vinculativa para os inspirados escritores da Bíblia. Se Deus não existe, todos os comportamentos morais são igualmente válidos, inclusive os comportamentos morais presentes na Bíblia.Mário David, vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE), escreveu esta terça-feira na sua página pessoal na Internet «Saramago: Já chega».
No texto lembra que o escritor, «há uns anos, fez a ameaça de renunciar à cidadania portuguesa. Na altura, pensei quão ignóbil era esta atitude. Hoje, peço-lhe que a concretize... E depressa! Tenho vergonha de o ter como compatriota! Ou julga que, a coberto da liberdade de expressão, se lhe aceitam todas as imbecilidades e impropérios?».
«Se a outorga do Prémio Nobel o deslumbrou, não lhe confere a autoridade para vilipendiar povos e confissões religiosas, valores que certamente desconhece mas que definem as pessoas de bom carácter», conclui o eurodeputado em dois parágrafos curtos.
«Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade»
No sábado, José Saramago lançou o novo livro, «Caim», e considerou a Bíblia «um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana».
Saramago deve «informar-se melhor»
Contactado pela agência Lusa, o eurodeputado disse que as afirmações «são pessoais e não representam o partido» porque foi eleito. Acrescentando que «não está interessado em entrar em polémica». Questionado se já leu «Caim», respondeu: «Não li, nem vou ler, ou é obrigatório?», ironizou.
«Esta posição é pessoal e vincula-me só a mim. Nem sequer sou católico praticante, mas tenho o direito à indignação», justificou, acrescentando que se sentiu «violentado» pelas declarações de Saramago. Na sua opinião estas são «atentatórias da consciência e sentimentos dos outros».
Se Deus não existe, que é o que o Saramago acredita, então não há razões para discutir comportamentos morais.
O ateu José Saramago, tal como quase todos os ateus, assume aquilo que ele tem que provar, nomeadamente, que as suas escolhas morais são as escolhas "certas", e que as mesmas abrangem outros indivíduos.
Não creio que ele entre por esse caminho uma vez que o ateísmo não tem as respostas para tal. Como tal o mesmo vai continuar a lançar ataques a Bíblia até que um dia ele se encontre na Presença do Deus que ele julga não existir.
Mas então já vai ser tarde demais.
Os detalhes em torno do Dilúvio de Noé tem causado a que homens comuns e mesmo teólogos tropecem e cedam à tentação de aliar a Bíblia com teorias não Bíblicas.
Ninguém pode, no entanto, afirmar que as palavras não são claras. Deus mandou Noé construir uma embarcação maciça em madeira de modo a levar no seu interior os animais representativos dos animais terrestres da época. Para além disso, as Escrituras revelam que o Dilúvio devastou o mundo inteiro.
Mas os teólogos do século 19, pressionados por homens como Charles Lyell, Hutton e outros proponentes da interpretação uniformitarianista da história da Terra, ficaram convencidos de que a descrição Bíblica tinha que ser interpretada num sentido figurado. Os seus seguidores do século 20 repetiram o mesmo erro e promulgaram a ideia de que o Dilúvio de Noé foi um dilúvio localizado e não global.
Alguns perguntaram-se como é que Noé poderia juntar todos os animais e coloca-los na arca, mas as Escrituras claramente dizem que Deus trouxe os animais a Noé. Noé não teve que andar a caçar um par de animais terrestres um pouco por toda a Terra:
Das aves, conforme a sua espécie, e dos animais, conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra, conforme a sua espécie, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida. (Génesis 6:20)A Bíblia diz ainda que eles "entraram, de dois em dois" (Génesis 7:9) na arca, evidentemente migrando para o local após o Mandamento de Deus.
A forma como eles foram cuidados dentro da arca também tem causado problemas, mas existe uma grande probabilidade de eles terem entrado num estado semi-dormente, como quase todos os seus descendentes modernos são capazes de entrar quando deparados com perigos sobre os quais eles não tem controle e dos quais eles não podem fugir.
Uma coisa engraçada que o Dr John Whitcomb (co-escritor do livro "The Genesis of the Flood") menciona nas suas palestras é o seguinte: os coelhos entraram na arca dois a dois e 371 dias depois (a duração do Dilúvio) saíram dois a dois. Agora pensem na improbabilidade de um casal de coelhos ficar plenamente acordado durante mais de um ano sem se reproduzir!
A posição que afirma que os animais terrestres trazidos por Deus a Noé ficaram na arca num estado semi-dormente tem algum suporte Bíblico. Por exemplo a palavra "compartimentos", que é mais correctamente traduzida como "ninhos" (eng: "nests") em todo o resto das Escrituras, implica, sim, um pequeno lugar para dormir ou aconchegar-se e não uma jaula larga.
Conclusão:
O trabalho que cuidar dos animais de certo que foi complicado, mas o Deus que criou o Universo tem Poder para ajudar Noé a fazê-lo. Não há necessidade de se aliar a Bíblia a ideologias ateístas quando se sabe que "para Deus, nada é impossível" (Lucas 1:37).
Estudos demonstram que indivíduos que frequentam a igreja regularmente têm tendência a ser mais saudáveis que aqueles que não o fazem.
Agora recentes estudos levados a cabo pela Population Research Center da Universidade de Texas indicam que frequentar a igreja regularmente pode prolongar a vida. Frequência regular a igreja é definida por ir a igreja pelo menos uma vez por semana.
Os dados começaram a ser reunidos no ano de 1987 quando pesquisadores da Center for Disease Control entrevistaram 22,000 pessoas nas suas casas com questões relativas ao cancro. Seguidamente os pesquisadores da Population Research Center estudaram 2,000 das pessoas que tinham morrido durante o período entre 1987 e 1995. Eles concluíram que, em média, aqueles que frequentavam a igreja pelo menos uma vez por semana tinham vivido 7 anos mais do que aqueles que não frequentavam.
Aqueles que nunca frequentavam a igreja viveram em média 75 anos, mas aqueles que frequentavam a igreja pelo menos uma vez por semana, viveram em média até aos 82 anos.
Os pesquisadores afirmam que aqueles que eram regulares nas suas igrejas podem ter beneficiado dos conselhos da sua igreja em evitar comportamentos pouco saudáveis. Para além disso, dizem os pesquisadores, os laços sociais desenvolvidos pelos frequentadores de igrejas resultaram em relacionamentos próximos com outras pessoas que podem ter monitorizado a sua saúde.
Conclusão:
Embora este tipo de estudo seja importante em refutar crenças ateístas em torno dos imaginados "malefícios" da fé cristã, os mesmos focam-se só nos benefícios médicos do Cristianismo Bíblico. Os benefícios espirituais são-nos revelados pelO Próprio Deus na Sua Palavra, a Bíblia.
Referência: David Briggs, "Study Reveals Churchgoers Live Longer," Christian News, December 21, 1998.
Durante os últimos 5 anos, Hanson e os engenheiros da sua empresa têm estado a trabalhar no Zeno, um rapaz-robô com cerca de 43 cm de altura e 2,7 kgs de peso. Eles investiram centenas de horas de trabalho e centenas de milhares de dólares com o Zeno.
Zeno está conectado a um computador pela rede sem fios que lhe diz "como franzir a testa, mostrar-se surpreendido ou torcer o seu nariz de raiva". Hanson está esperançoso em comercializar milhares de Zenos em anos vindouros por um preço na ordem dos 200 a 300 dólares.
O Matt Slagle mencionou ainda outra rapaz chamado de Zeno, nomeadamente, o filho de Hanson com 18 meses. O artigo diz que o bebé Zeno é um ruidoso bebé que faz "traquinices no meio de engenhos electrónicos de elevado preço". O pequeno Zeno tem uma pele auto-reparadora que não só está bem arquitectada para libertar calor e desperdícios, como também para conservar o calor quando necessário.
O bebé Zeno não precisa de um dispositivo sem fios a dizer-lhe como sorrir, dar gargalhadas ou franzir o sobrolho. O seu corpo produz energia a partir de itens tão comuns como feijões ou batata doce; não precisa de baterias. Os seus olhos vêem, o seu nariz cheira, o seu estômago digere, os seus pés correm, e as suas mãos sentem e agarram. Ele é um rapaz normal, mas a tecnologia dentro do seu corpo está anos luz à frente da tecnologia presente no robô Zeno.
O robô Zeno é o culminar de 5 anos de design inteligente e engenharia, no entanto o bebé Zeno está mais avançado em todas as áreas significativas.
Se perguntássemos a um cientista evolucionista (ou adivinho) se o robô-Zeno é o resultado de design, sem dúvida que ele responderia na afirmativa, mas se fizéssemos a mesma pergunta em relação ao bebé Zeno, como é que ele responderia?
Os princípios de design presentes no robô Zeno encontram-se no bebé Zeno, com a fulcral diferença é que no bebé os mesmos princípios estão bem mais avançados. No entanto, e por motivos puramente ideológicos, os evolucionistas recusam-se a ver o que está bem patente.
É impressionante como o design é tão facilmente reconhecido nos robôs e nos humanos, mas tão ignorado pelos evolucionistas quando os mesmos estudam os seres humanos.
Conclusão:
Verdadeiramente o ser humano foi formado de um "modo terrível e tão maravilhoso" (Salmo 139:14), e a ciência confirma-o. Cada ser humano é uma testemunha viva e conclusiva para o facto de existir Um Deus Criador, e como tal o homem está inexcusável (Rom 1:20).
Ocasionalmente, aqueles que promovem ou executam abortos vão para além de apenas fazerem declarações que mostram a podridão moral e o absurdo inerentes às suas afirmações. Eles executam violência chocante e fora do normal contra bebés ainda por nascer. Um desses episódios verificou-se na Itália. Médicos italianos mataram o bebé "errado" após uma senhora de 38 anos ter pedido que lhe abortassem um dos gémeos que ela tinha dentro de si (O’Brien, 2007; “Abortion of Wrong...,” 2007). Em vez de tirarem a vida ao gémeo com o Síndrome de Down, os médicos "acidentalmente" mataram o bebé saudável uma vez que os gémeos tinham mudado de sítio dentro do ventre materno (Hooper, 2007). Por incrível que pareça, a mulher não só retornou ao Hospital San Paolo (Milão) para matar o segundo bebé, como ainda reportou o verificado às autoridades. Agora ambos os bebés estão mortos, e as autoridades milanesas não vão instaurar processos criminais contra o hospital. Paolo Binetti, senador católico e membro do comité nacional bioético afirmou: Este incidente faz-nos lembrar que quase todos os abortos tem como propósito facilitar a vida dos adultos (“Abortion: Medical...,” n.d.). A mulher grávida pode alegar vários motivos por escolher a morte em vez da vida, mas quase todas as razões podem ser sumarizadas numa só: conveniência. Os problemas éticos, filosóficos e Bíblicos com o aborto exigem que todas as leis que permitem o aborto sejam substituídas por alternativas mais humanas e mais morais.(Miller, 2003).O que se verificou neste hospital não foi um aborto médico, mas sim um aborto feito com propósito eugénico.
Tendo sido fundado pelo primo de Darwin, Francis Galton, o Eugenismo é a tentativa de produzir uma raça humana melhor aplicando princípios evolutivos. O que esta mulher pelos vistos tentou fazer foi por-se no lugar da selecção natural, remover o bebé "deformado" (embora aos Olhos de Deus ele não deixasse de ser precioso) e deixar viver apenas o bebé que ela julgava ser o saudável (vêr 1, 2, 3, 4) .
REFERENCIAS
“Abortion of Wrong Twin Rekindles Debate” (2007), [On-line], URL
“Abortion: Medical Facts” (no date), National Right to Life, [On-line], URL
Hooper, John (2007), “Italian Police to Investigate Abortion of Wrong Twin,” [On-line], URL
“Italian Church Spoiling for Another Fight Over Abortion After Botched Selective Abortion” (2007), International Herald Tribune, [On-line], URL
“The Legalization of Abortion: Law 194 of the Italian Republic” (1978), Columbia University, [On-line], URL
Miller, Dave (2003), “Abortion and the Bible,” [On-line], URL
O’Brien, Elizabeth (2007), “Italian Hospital Aborts Healthy Twin and Leaves Handicapped Sibling,” [On-line], URL
Não é fora do normal encontrarem-se pedras com inscrições na América do Sul, no entanto uma pedra encontrada no Brasil, em 1872, mostrou-se fora do normal. Isto é tanto mais assim se levarmos em conta que as civilizações Inca, Maia ou Asteca nunca viveram nessa área. Como se isso não fosse suficiente, a pedra estava em fenício.
O seu descobridor, que não sabia fenício, enviou-a às autoridades locais, que de seguida a deram ao principal do museu nacional. O mesmo reconheceu a antiga língua e traduziu-a.
A inscrição na pedra lê
Nós somos os filhos de Canaã de Sidon, a cidade do Rei. O comércio levou-nos a estas costas distantes, a uma terra de montanhas.Será que os comerciantes Fenícios do século 7 antes de Cristo navegaram até à América do Sul? No mundo antigo, os Fenícios eram conhecidos como os maiores comerciantes marítimos da altura.
No entanto, e devido a preconceitos baseados na teoria da evolução, não se aceitou a noção de que o homem antigo era tão ou mais inteligente que o homem actual, e como tal, a inscrição foi na generalidade ignorada.
Foi então que no ano de 1960 um leilão nos EUA mudou as coisas. Um perito especialista em línguas antigas estudou uma réplica que estava a ser leiloada, e concluiu que a inscrição é autêntica. A mesma contém ondulações desconhecidas pelos estudiosos do século 19.
Conclusão:
Embora hoje em dia nós saibamos mais factos (temos mais informação), o homem antigo não era menos inteligente e menos talentoso do que nós. Isto está de acordo com a imagem Bíblica do homem que o coloca, não uma criatura em constante evolução e melhoria gradual, mas sim como a mais exaltada criatura visível de Deus.
Mais uma vez se vê que a Bíblia está em perfeito acordo com os dados científicos, contrariamente ao que os ateus afirmam.
João 17:17 - Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a Verdade
O cristão não precisa de acomodar filosofias pagãs com o Testemunho de Deus (Bíblia) porque o Mesmo é o mais Fiel Relato das origens do Universo e da vida lá contida.
Referência:
Archeology, "Before Columbus or the Vikings," Science, May 1968.
A monarca começa a vida como um ovo colocado por uma borboleta adulta nas plantas de uma serralha comum, a Asclepias syriaca. Inicialmente, ela é do tamanho da cabeça de um alfinete. Quando 3 a 12 dias depois, o ovo eclode, a pequena borboleta (ainda na forma de uma mini minhoca) possui 8 pares de pernas (de forma a movimentar-se na planta hospedeira) e uma boca arquitectada para mastigar pétalas (o que ela o faz de forma voraz). Mas só as plantas da serralha servem; nenhuma outra planta serve.
A serralha possui uma seiva branca e pegajosa que, embora altamente tóxica para os outros animais, não afecta a larva de borboleta de forma alguma.
À medida que a lagarta de borboleta vai comendo, ela vai crescendo. Passado algum tempo, ela fica demasiado grande para a sua pele, e como tal, a mesma divide-se e de dentro sai a lagarta com uma nova e mais espaçosa pele pronta a ser preenchida. Durante cerca de duas semanas, isto é tudo o que a lagarta faz: come plantas, cresce, muda de pele, come mais plantas, cresce um pouco mais, muda de pele outra vez. Este processo vai-se repetir cinco vezes.
Finalmente ela pára de comer. De seguida ela encontra um lugar protegido, pendura-se de pernas para o ar, tece uma ligação em seda, e muda de pele mais uma vez. No entanto, desta vez o que sai de dentro desta nova pele não é uma larva maior, mas sim uma "embalagem" compacta, sem pernas, sem olhos e sem partes corporais visíveis chamada de pupa, encapsulada numa crisális. Não é multicolorida como a lagarta, mas é verde viva contendo manchas amarelo-dourado.
Embora do exterior não se descortine movimento algum, no seu interior há muita agitação biológica. O coração ainda bate, mas os restantes órgãos corporais assemelham-se a gelatina verde (enquanto toda a massa se reforma a ela mesma até se transformar numa criatura completamente diferente). A cor verde escurece até se transformar em castanho. Gradualmente a cor muda enquanto a crisália vai clareando. A dada altura, as cores laranja e preto podem ser vistas. São as cores da borboleta adulta.
Finalmente, e após cerca de duas semanas, a crisália abre-se e uma borboleta adulta emerge. Possui 6 pernas longas, uma boca que é um probóscide (usado para atingir o interior das flores de modo a ingerir o néctar das mesmas) e dois pares de asas enrugadas que rapidamente se expandem à medida que fluido é injectado nas suas veias. Enquanto elas se expandem, a borboleta lentamente agita-as para a frente e para a trás (com os seus recentemente adquiridos músculos para o voo) até que as mesmas se encontrem secas, e de modo a que elas, estendidas, fiquem rijas e prontas a voar.
Eis aqui a tua missão, caro evolucionista, caso a aceites:
Explica como é que a transformação acima descrita pôde ocorrer aleatoriamente, como o resultado de erros genéticos (filtrados pela selecção natural), sem propósito, sem inteligência envolvidas, guiada apenas pela sobrevivência do mais apto, à medida que uma criatura primitiva sem asas gradualmente evoluiu até se transformar numa borboleta voadora.
Qual é a fase do processo acima descrito (chamada de metamorfose completa) podes suspender por um bocado na sua evolução gradual? Se apenas uma enzima está em falta, como é que a transformação ovo-larva-pupa-adulta acontece? Tudo tem que estar presente , funcional, na altura certa, senão a criatura morre.
Ou tudo funciona ou nada funciona.
Mas não nos contes "estórias" da carochina; oferece uma explicação científica que não seja descartada por um geneticista como ridícula. Não chames a isto um "milagre da natureza", a menos que estejas disposto a aceitar a existência de design inteligente e criativo no teu deus a que tu dás o nome de Natureza.
Não nos mostres como é que outras metamorfoses acontecem como forma de explicar esta metamorfose. Lembra-te: funcionamento não explica origem. O facto de explicares como é que um sistema funciona não serve de evidência para a forma que tu *pensas* ela veio a existir. Mostra de forma lógica e coerente como é que *esta* metamorfose veio a existir de forma gradual, sem inteligência envolvida em nenhuma parte do processo.
Este texto não se vai auto-destruir!
Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te; porque o Senhor fez grandes coisas - Joel 2:21
Modificado a partir do artigo original
Quando em Novembro próximo oferecermos a estudantes universitários 170,000 cópias do livro A Origem das Espécies , eu quero que cada um dos 170 mil estudantes leia o livro todo e não só a Introdução. Eu quero que eles leiam o livro Origem das Espécies minuciosamente.
Quando eu li o livro eu fiquei impressionado com o brilhantismo de Charles Darwin. Se ele fosse vivo, estou certo que ele faria parte dos criativos da Disney, ou faria uma fortuna como um dos roteiristas [eng: screenwriter] dos filmens de ficção científica.
Entre muitas outras coisas, Darwin reparou que os ursos pretos nadam durante horas com a boca aberta, apanhando insectos na água. Ele acreditava que, se eles mantivessem a sua boca aberta o dia todo, todos os dias (durante um longo período de tempo), eles adquiririam "bocas cada vez mais largas até quem uma criatura tão monstruosa como a baleia fosse produzida".
Os estudantes vão poder ler a sua explicação para o facto de não haver evidências empíricas para a sua teoria - que todas as variedades "intermédias desapareceram - tal como as placas douradas do Mormonismo, que supostamente foram entregues ao Joseph Smith pelo anjo Moroni, "desapareceram". Há uma diferença fundamental entre as placas douradas e as variedades intermédias. Os mórmones afirmam que só duas placas douradas desapareceram. Darwin disse que milhões de fósseis (aos quais ele chama de "inumeráveis") se encontram desaparecidos.
Passados 150 anos, os "elos perdidos" ainda se encontram perdidos.
Os estudantes podem ler como a cauda da girafa evoluiu do modo a poder afugentar as moscas. Pensem nos milhões de anos o pobre animal teve que sofrer antes da cauda ter evoluído.
Eles podem também ler como Darwin se questionava se o abutre não ficou calvo (durante os milhões de anos) devido ao facto de constantemente pôr a sua cabeça na carne podre. Darwin aconselhou, no entanto, alguma cautela porque "a cabeça do peru, que come comida limpa, também é calva". Os estudantes podem também reparar que milhões de homens são calvos e duvidar que tal se deve porque os seus ascendentes esfregavam as suas cabeças na carne em decomposição.
No livro de Darwin, nada é tal como Deus as criou. Deus não só não criou a cauda da girafa de modo a esta afugentar as moscas, como também não criou o abutre e o peru com uma cabeça calva. Em vez disso, toda a criação evoluiu milagrosamente -- partindo da boca do urso até a cauda da girafa, tudo evoluiu. Curiosamente, e após milhões e milhões de anos de redundância, tudo atingiu o estado de maturidade precisamente nos nossos dias.
Abram alas, J. R. R. Tolkien, Arthur C. Clark e J. K. Rowling! Estes três escritores juntos não se comparam com Charles Darwin. A maior parte dos fãs dos três escritores mencionados nas linhas de cima sabem que os seus escritos são fantasia, mas os fiéis discípulos de Darwin não sabem o mesmo em relação aos seus escritos.
Nós podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus primeiramente pela fé, uma vez que sem fé é impossível de se agradar a Deus (Hebreus 11:6). Isto de maneira nenhuma menospreza as evidências arqueológicas, filosóficas, cientificas e proféticas a favor da inspiração da Bíblia, mas sim mostra que, embora haja muitas e variadas evidências a favor da Bíblia, a decisão final de se acreditar, ou não, naquilo que a Bíblia diz de si mesma é uma questão de fé. O que o mundo cristão correctamente tem mostrado nos últimos 2000 anos é que a fé naquilo que a Bíblia diz, embora seja uma fé, é uma fé razoável e racional.
Imaginemos que uma pessoa tem fé de que ela pode voar e, em demonstração da sua fé, a pessoa lança-se de cima de um prédio. Embora ninguém possa duvidar que a fé desta pessoa é enorme, pode-se dizer, no entanto, que era uma fé irracional devido a preponderância de evidências que mitigam contra a habilidade humana de voar sem ajuda de dispostivos preparados para tal.
Agora tomemos o cenário de uma pessoa que vai almoçar ao mesmo restaurante todos os dias. Essa pessoa tem fé de que a comida que lhe dão diariamente está saudável, embora ela não tenha modo de o provar na altura. Nesta situação,pode-se dizer que, embora esta pessoa esteja em fé, é uma fé razoável fundamentada na experiência que ela tinha tido em dias anteriores (ex: no aspecto do restaurante, etc..).
O cristão encontra-se na posição desta pessoa. A nossa fé, embora não deixe de ser uma fé, é fundada em dados confirmáveis. O que se quer dizer com isto é que aquilo na qual a nossa fé é baseada não é algo como a astrologia ou a teoria da evolução (que não só não possuem evidências confirmadoras mas que contradizem as observações) mas sim baseada em factos históricos.
A fé do Cristão nas Sagradas Escrituras é uma fé razoável.
A segunda evidência que eu gostaria de mostrar para a inspiração da Bíblia é o seu conhecimento da natureza humana, e o seu amplamente demonstrado poder de mudar o coração do Homem.
Como evidência para o primeiro ponto eu gostaria de citar a palavras do Senhor Jesus Cristo:
Marcos 7:21-23 – porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
Contrariamente ao que é publicamente anunciado no mundo secular, as razões que levam o homem a cometer actos reprováveis não são do foro intelectual, ou condicional mas do foro espiritual. Para comprovar tal, basta-nos ver alguns exemplos.
Um dos homens galardoados com o Prémio Nobel da Paz nos últimos 2/3 anos afirmou que, se a pobreza for erradicada, o terrorismo será vencido. Esta seria uma posição válida se as evidências estivessem do seu lado. Infelizmente não estão, e para comprovar que o laureado não está correcto, basta-nos tomar como exemplo os terroristas Muçulmanos que voaram aviões contra as torres gémeas em Nova Iorque: a maioria deles eram da Arábia Saudita, um país que não é o que se pode chamar de um país pobre. A sua motivação era puramente ideológica independente da sua condição social ou grau académico.
Juntamente com estes, poderemos citar o exemplo do próprio Osama Bin Laden, que é um homem de muitas possessões e saúde financeira. O que o leva a fazer o que faz não é a pobreza material mas sim a pobreza espiritual.
Para o caso de alguém poder citar a falta de educação como razão dos actos horríveis perpetuados pelos humanos durante os séculos, podemos citar o papel do Dr Josef Mengele durante a Segunda Guerra. O Dr Mengele foi um dos homens por trás dos campos de guerra nazis e um dos homens que fez experiências médicas em seres humanos. O que o levou a fazer isso não foi, obviamente, a falta de educação intelectual, mas a falta de educação moral.
O que nós temos aqui então são duas formas de vêr o problema. De um lado temos Deus, que nos diz que o problema está nos nossos corações, e do outro lado temos o homem, que diz que o problema é a pobreza, a falta de educação, a pressão social, ou qualquer outra condicionante exterior ao homen. De acordo com as evidências acima referidas, poderemos dizer que a Bíblia tem-se mostrado correcta em todos os casos. O homem tem um coração em necessidade desesperante de ser regenerado, contudo o mundo secular não tem as armas nem o conhecimento para resolver tal.
Pode-se então usar como evidência de inspiração o facto de a Bíblia claramente revelar aos homens qual é a causa das más acções humanas.
Poderá se dizer “Jesus diz que o nosso coração é mau, mas será que Ele ofereceu alguma solução?”
O Senhor Jesus não só identificou o nosso problema, mas Ele mesmo, sendo o nosso Criador (João 1:1-3) ofereceu-se a Si Mesmo para resolução do maior problema do género humano: o nosso pecado. Graças a redenção oferecida gratuitamente por Deus na Cruz, o Senhor Jesus abriu uma porta nova no nosso espírito e fortaleceu-nos com o Mesmo Espírito que criou o universo (Job 33:4).
Para concluir este ponto, poderemos dizer que, contrariamente aos outros livros ditos “sagrados”, o Inspirador da Bíblia não só tem um conhecimento profundo da natureza humana, mas tem Nele mesmo (Hebreus 1:3) a solução dos nossos problemas.
A terceira evidência que gostaria de enumerar é a Profecia. De acordo com estudiosos Bíblicos, existem cerca de 300 profecias Do Messias que foram realizadas aquando da 1ª Manifestação de Jesus Cristo. Gostaria de enumerar duas profecias que servem de evidência para a inspiração da Bíblia.
Começamos pelo Livro do Profeta Daniel. O Profeta Daniel fazia parte dos Judeus que foram transportados por Nabucodonosor para a Babilónia (Daniel 1:2-3). Aquando do seu cativeiro, Deus exaltou o Profeta para uma posição de grande prestígio e responsabilidade (Daniel 2:48). No primeiro ano de Dário filho de Assuero, depois de ter entendido pelas Sagradas Escrituras que o tempo de cativeiro do Povo de Israel seria de 70 Anos (Daniel 9:2, 2 Crónicas 36:21, Jeremias 25:11-12, Jeremias 29:10), Daniel orou e jejuou ao Senhor. Durante o seu período de oração, o Senhor enviou o Anjo Gabriel a Daniel e revelou-lhe alguns eventos futuros relativos a Israel e ao Messias. O Anjo disse então ao Profeta:
Daniel 9:24-26 - Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o Ungido, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Independente das datas usadas para se definir o dia exacto em que a ordem de restauração foi emitida, há um ponto que é bastante elucidativo. Deus falou com Daniel e disse que o Messias apareceria na Terra antes da destruição do Templo. A história secular é bastante clara aquando da destruição do Templo de Jerusalém. De acordo com a datação tradicional, o Templo foi destruído a 70 A.D. aquando da revolta Judaica contra o jugo Romano. Isto significa que antes desta data, o Messias teria que ter aparecido, e teria que ter sido “cortado”. De acordo com a Bíblia e com os relatos históricos, foi exactamente isso que aconteceu. Houve Um Homem que apareceu na Judeia, dizendo ser Ele o Messias profetizado por Deus (João 4:25-26, Lucas 24:27, Lucas 22:37). De acordo com a profecia, Esse Mesmo Homem seria “cortado” da terra dos viventes antes da destruição do Templo, evento que se materializou com Jesus de Nazaré. Ele foi sentenciado à morte pelo Sinédrio por blasfémia (João 19:7) e Executado pelos Romanos na cruz.
Não é credível que Daniel tenha sabido isto de outra forma que não por revelação de Deus. Como sabia Daniel que o Templo seria reconstruído? Como sabia Daniel que o Messias apareceria enquanto este segundo Templo estivesse de pé? Como sabia Daniel que este Templo seria destruído depois de o Messias ter sido “cortado” ? Aliás, como sabia Daniel que o Templo que não estava ainda construído seria mais tarde destruído? Existe um vasto número de improbabilidades que suportam a crença de Daniel soube deste evento futuro graças a Revelação Sobrenatural.
Pode-se perguntar: “Mas será que o Livro de Daniel não foi escrito depois dos eventos?” A arqueologia refuta esta crença uma vez o Livro de Daniel foi encontrado nos manuscritos do Mar Morto. Esses mesmos manuscritos foram datados de cerca de 200 anos antes do Cristo.
Outra profecia que eu gostaria de abordar é a profecia descrita no Livro do Profeta Isaías, capítulo 53.
Neste Livro, o Profeta fala do destino de várias nações (Israel incluído),e dos planos que Deus tem reservado para eles. Depois do capítulo 40, o tom muda um pouco e a Mensagem já não é tanto de julgamento mas sim de redenção. Englobada no Plano de Redenção está a Figura de Um Servo Do Senhor, mencionado nos capítulos 42, 49, 50 e 53. Segundo esses capítulos, nós ficamos a saber que o Servo seria:
Ungido pelo Espírito Santo (Isaías 42:2)
A Luz dos Gentios (Isaías 42:6)
Usado por Deus para ser a sua Salvação até a extremidade da Terra (Isaías 49:6)
O Libertador (Isaías 49:9)
..e muitas outras coisas mais.
Contudo, depois de todas estas coisas que ficámos a saber sobre o Servo, o Profeta Isaías, inspirado por Deus, relata-nos uma outra Faceta do Ministério do Servo do Senhor. No capítulo 53 Isaías revela que:
O Servo seria rejeitado (v. 3)
O Servo tomaria sobre Si as nossas efermidades (v.4)
Seria da vontade de Deus que o Servo padecesse por nós (v. 10)
O Servo prolongaria os seus dias (53:10), mesmo após ter sido cortado da terra dos viventes (53:8)
Ao ler-mos sobre o ministério do Senhor Jesus Cristo vemos que Ele cumpriu as profecias até ao mais ínfimo detalhe. O Senhor foi rejeitado (João 12:37), tomou sobre Si as nossas enfermidades (1 Cor 15:3, Hebreus 9:28), padeceu segundo a Vontade de Deus (Gálatas 1:4) e prolongou os Seus dias (Revelação 1:18) mesmo depois de ter sido “cortado” da terra dos viventes (João 19:33).
A quarta evidência que gostaria de enumerar a favor da inspiração da Bíblia é o facto de a ciência confirmar a Bíblia. Vamos clarificar estes pontos enumerando alguns campos científicos.
Biologia
Deus diz no Livro dos Salmos que Ele não só criou as formas de vida logo após ter dado o mandamento (Salmo 33:9) mas que após terem sido criadas, essas formas de vida se reproduziriam de acordo com o seu tipo (heb: bara - Génesis 1:21,24,25). O que isto significa é que nunca se daria o caso de um gato dar a luz alguma coisa que não fosse um gato, nunca se daria o caso de um canino dar a luz algo que não fosse um canino, e assim sucessivamente. A ciência tem mostrado que as formas de vida são muito conservadoras e pouco dadas a macro-mutações, contrariamente ao que seria de esperar se a teoria da evolução fosse verdade. Assim, pode-se dizer que a ciência confirma a Bíblia.
Existem relacionamentos simbióticos cujas origens contradizem qualquer cenário que não envolva uma infusão de informação por via Sobrenatural. Tomemos por exemplo o peixe “limpador” e o tubarão. Este peixe aproxima-se dos dentes do tubarão confiante,e executa funções higiénicas nos seus dentes. Como é que esta relação simbiótica aconteceu? Será que houve um peixe que primeiramente se aventurou perto da boca de um tubarão e “descobriu” que ele não o comeria, mostrando assim aos outros peixes o que fazer quando há pouca comida? Ou será que esta e outras relações simbióticas foram arquitectadas pelo Criador desde o princípio? É mais racional crer-se que Deus programou os dois animais para terem esta relação simbiótica, com ganhos comuns. Outra função destas relações simbióticas é a de que mostram que elas foram feitas por Alguém.
Convergência nos organismos biológicos tem todas as marcas de planeamento e design e ela é abundante na natureza (Steven Gould, The Panda's Thumb, 1980, p 271). Tomemos por exemplo a semelhança dos olhos do polvo e os olhos dos humanos. Que explicação naturalista pode de alguma forma explicar esta convergência? Ou ainda, tomemos o bico do “platypus” e o bico dos patos. Que mutação genética produziu esta semelhança? Não é mais racional e óbvio que Alguém quis que assim fosse? Quando vemos semelhanças em vários quadros artísticos o mais óbvio é concluirmos que o mesmo designer fez os quadros. Semelhantemente, como vemos convergências em toda a linha biológica, o mais racional é vermos que estas formas de vida tem o Mesmo Designer, e Ele quis que assim fosse para nós sabermos que todas estas coisas são criadas e não obra de um processo evolutivo.
Paleontologia
De acordo com as evidências o registo fóssil apresenta as seguintes características:
Aparecimento abrupto dos animais e das plantas em toda a Terra.
A maior parte dos fósseis é muito semelhante (e frequentemente, totalmente idêntica) às criaturas existentes hoje em dia.
O cientistas Dr Peter Ward e Dr Donald Brownlee dizem o seguinte em relação ao registo fóssil:“O aparecimento abrupto de todos os “phyla” animais num único e curto evento de diversificação não é, obviamente, uma consequência prevista da evolução.” (Rare Earth, p. 150)
Estas evidências suportam as Palavras ditas por Deus no Livro de Génesis e mitigam contra qualquer teoria naturalista. As formas de vida apareceram mal Deus ordenou que elas aparecessem e as evidências suportam esse facto.
Astronomia
Contrariamente ao que foi muitas vezes tido como sendo a resposta científica sobre as origens, o universo tem um ponto inicial de existência. Este ponto nem sempre foi mantido pelos cientistas seculares e alguns mesmo admitem que um universo que tenha um ponto inicial de existência vai contras as suas expectações naturalistas.
O Dr Robert Jastrow diz:
Apenas como resultado das mais recentes descobertas nós podemos dizer com um certo grau de confiança que o mundo não existiu desde sempre.;... o declínio gradual predito pelos astrónomos para o fim do mundo é diferente das condições explosivas que eles calcularam para o seu nascimento. Contudo o impacto é o mesmo: a ciência moderna nega a existência eterna do Universo, quer seja no passado quer seja no futuro (1977, pp. 19,30, ênfase adicionado).
O que isto quer dizer é que para a ciência, tal como para a Bíblia, o universo tem um ponto inicial de existência.
Ao afirmamos isto poderá-se dizer que este é um ponto irrelevante que não suporta a Bíblia de modo algum. Contudo, ao aplicarmos um pouco de lógica, poderemos ver que o facto de o Universo ser um efeito (contingente), é uma evidência para Alguém ou alguma coisa que causou a que o Universo viesse a existir. Poderemos exemplificar as coisas usando o seguinte silogismo: - Tudo aquilo que tem um princípio de existência tem uma causa adequada. - O Universo tem um princípio de existência - O Universo tem uma causa adequada.
Estas 3 características são algumas que distinguem o Criador da criação.
Para finalizar as evidências da astronomia, pode-se dizer que os cientistas descobriram no século passado que as galáxias estão a afastar-se umas das outras. Isto implica que o Universo está a expandir. Contudo, a Bíblia já tinha dito há muitos séculos atrás que Deus “estende os céus”:
Isaías 40:22
Ele (Deus) é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos: Ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar (vêr também Is 44:24, Is 42:5, Is 51:13, Jer 10:12)
Muitas outras evidências científicas poderiam ser expostas, para mostrar que a Bíblia tem origens Sobrenaturais, embora tenha sido escrito por homens falíveis. No próximo ponto veremos que tipo de pessoas Deus usou para revelar a Sua Palavra às nações.
Que Tipo De Pessoas Deus Inspirou?
As pessoas que Deus usou para revelar a Sua Palavra eram pessoas normais como outras quaisquer. Eram pastores (Moisés, Amós, David), pescadores (Pedro, João e Tiago), réis (Salomão), filhos de sacerdotes (Ezequiel), ministros (Daniel), Fariseus (Paulo), médicos (Lucas), e cobradores de impostos (Mateus).
A meu ver, o propósito de Deus usar pessoas dos vários níveis sociais e geográficos foi o de nos fazer ver que, a Mensagem que eles traziam às nações, tinha origens fora deles mesmos. Por exemplo, se Deus tivesse usado só sacerdotes, por exemplo, poderia dizer-se que a Mensagem por eles entregue tinha origem neles mesmos e ser essa a razão de haver harmonia uns com os outros.
Mas não foi isso que Deus fez. Deus usou pessoas de todos os estratos sociais, de todos os níveis económicos, e com todo o tipo de passado, para que a harmonia existente na Bíblia não pudesse ser acusada de ser uma resultado do nível social das pessoas.
A harmonia existente na Bíblia não tem origem neste ou naquele estrato social, mas no Próprio Deus:
2 Pedro 2:21
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
A harmonia e a coesão existente na Bíblia é um resultado do Carácter de Deus e do Seu Amor por nós, e não o resultado de planeamento humano.
Um ponto que convém ressalvar é que, apesar de Deus ter escolhido pessoas normais dentro da comunidade como forma de revelar a Sua Palavra, essas pessoas tinha que ter alguma credibilidade dentro dessa mesma comunidade. Isto não significa que Deus escolheu homens perfeitos, mas sim que Deus escolheu homens que Lhe dessem garantias que a Mensagem não seria rejeitada com base na vida ou acções dos interlocutores. A inspiração de Deus usou-os de uma forma que, apesar de a Mensagem ser de Deus, a personalidade dos interlocutores não foi apagada aquando da exposição da Palavra. No ponto seguinte veremos o que é a “inspiração de Deus”.
Inspiração – O Que É Isso?
Provavelmente a maneira mais clara de se dizer o que é a inspiração é usar as palavras da Bíblia. Inspiração é “ser guiado pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), e falar aquilo que está de acordo com o Coração de Deus. A inspiração é uma das formas que Deus usou para se revelar. Não sendo a única,é contudo o selo da sua santidade. É aquilo que distingue a Bíblia dos outros livros “sagrados” (Alcorão, Gita, etc,etc).
Apesar de Deus muitas vezes ter literalmente ditado as Suas Palavras aos seus Profetas e Apóstolos (Números 7:89, Revelação 1:19), Deus também guiou de forma Sobrenatural aquilo que os Apóstolos escreviam, para que o resultado fosse aquilo que Deus queria que nós soubéssemos.
CONCLUSÃO
A Bíblia ocupa um lugar único na literatura mundial. É o Livro mais traduzido do mundo, o Livro mais propagado do mundo, e, infelizmente, o Livro mais atacado do mundo. Os seus preceitos são justos, os seus mandamentos santos, sua força imensa, e o seu conteúdo durará para sempre (Mateus 24:35).
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BIBLIOGRAFIA
1. Mark Van Bebber and Paul S. Taylor; “What does the fossil record teach us about evolution?” ; Www.ChristianAnswers.Net; of Eden Communications Copyright © 1995, Eden Communications, All Rights Reserved
2. Jastrow, Robert (1977), Until the Sun Dies (New York: W.W. Norton).
3. Gould, The Panda's Thumb, 1980, p 271
4. WARD, Peter e BROWNLEE, Donald; Rare Earth,; Copernicus Books, Feb 2000, p. 150