Imagina que estás a ver um programa de televisão onde um homem idoso, meio surdo, pele envelhecida, costas curvas e paralítico afirma que tem 130 anos. Embora muitos de nós pudesse ficar céptico em relação a tal declaração (devido a raridade da ocorrência), se por acaso houvesse um homem na Terra com 130 anos, provavelmente o seu aspecto não seria muito diferente do aspecto deste homem.
Agora imagina que um homem forte, maratonista, com pele firme e brilhante, cabelo lustroso, boa memória e tensão arterial baixa afirmasse que tinha 130 anos. Que indivíduo razoável acreditaria em tal declaração? Practicamente toda a gente poria em causa tal afirmação, especialmente os médicos que mais tarde descobrissem que ele tinha um físico de alguém com 20 anos.
Entremos agora no mundo da "ciência evolutiva" (contradição). De acordo com os sempre fiáveis métodos de adivinhação/"datação" evolutivos, os dinossauros supostamente extinguiram-se há 65 milhões de anos atrás. Daí se infere que qualquer fóssil de dinossauro que seja encontrado nas camadas geológicas tem que ter no mínimo 65 milhões de anos.
Mas e se o fóssil não aparenta ser tão antigo? E se, após inspecção científica, fossem descobertos ossos de dinossauro com tecido ósseo "fibroso", "flexível" e "resilente", que quando "esticado volta ao seu tamanho ou forma inicial"(1)? E se proteínas como o colagénio fossem encontradas lado a lado com a "hemoglobina, elastina e lamina, bem como estruturas tipo células parecidas com células sanguíneas e células ósseas"(2)? Será que os evolucionistas concluiriam o mesmo que quase toda a gente no que toca ao maratonista de 130 anos?
Aparentemente não.
Quando se chega às descobertas perigosas da Drª Mary Schweitzer, os evolucionistas universalmente rejeitam aquilo que os seus olhos podem observar, e preferem tapar os ouvidos e continuar a acreditar que os dinossauros viveram há milhões de anos atrás.
Durante os últimos anos, e um pouco por todo o mundo, os cientistas têm desenterrado uma variedade de ossos de dinossauro que contém proteínas intactas, incluindo colagénio, hemoglobina, elastina e lamina. No entanto, uma vez que de acordo com o evolucionista e escritor científico Robert Service, "proteínas nos tecidos normalmente degradam-se rapidamente após a morte do animal", a pesquisa da equipa liderada pela Drª Mary Schweitzer manteve-se "controversa" (3).
Desde a altura em que a Drª Schweitzer publicou os seus achados relativos aos tecidos macios de dinossauros de "68 milhões de anos" (2005 e 2007), um estudo ainda mais exaustivo foi feito no chamado "duck-billed dinosaur" (supostamente de 80 milhões de anos) (3). O que é que os pesquisadores encontraram? Desta vez "Schweitzer e os colegas reportaram ter encontrado um número ainda maior de fragmentos de proteínas". Depois de terem usado químicos para dissolver os minerais, os cientistas viram o que parece ser "uma rede de vasos macios e transparentes, bem como matrizes extracelulares".
Qualquer maratonista aparentando ter 20 anos, forte, cabelo lustroso e sem rugas na pele afirmando ter 130 anos seria desacreditado imediatamente. A ciência e o senso comum exigem que a idade de 130 anos seja rejeitada. Então, o que dizer àcerca das datas que os evolucionistas atribuem a estes ossos de dinossauro que "aparentam ser novos", ossos esses com um "milagosamente preservado tecido macio"(4)?
Agora que o anteriormente "controverso" colagénio de dinossauro foi confirmado, será que os evolucionistas estão prontos a reconsiderar as datas que eles atribuem aos dinossauros? Será que os evolucionistas estudam a possibilidade dos dinossauros não terem vivido há milhões de anos atrás, mas sim a centenas ou a milhares de anos atrás, como afirma a Bíblia? A julgar pelo que eles escrevem, aparentemente não. Os evolucionistas estão assustadoramente silenciosos no que toca a esta contradição flagrante:
Como é que fósseis com idades de 80 milhões de anos podem conter hemoglobina, elastina, colagénio, lamina e estruturas tipo-célula aparentando células sanguíneas e células ósseas? O problema não está nos ossos, obviamente; diversos estudos durante os últimos 4 anos verificaram a presença de colagénio. O problema está nos métodos de datação evolutivos. De acordo com as evidências, eles não funcionam.
Mais uma vez, e como é normal, a Palavra do Criador revela-se historicamente Fiável. Os dinossauros sempre viverem lado a lado com os humanos, embora uma grande parte deles tenha desaparecido.
Porque é que os ateus não usam a tão amada "Navalha de Occam" neste caso? A interpretação que assume menos coisas é a interpretação Bíblica: estes ossos aparentam ser recentes porque eles são recentes. Se se rejeita esta interpretação, temos que inventar uma miríade de pseudo-condições nunca verificadas, ou postular que estamos na presença de "um novo tipo de fossilização".
É importante ficar com estas experiências científicas à mão, e reparar como a posição ateísta é totalmente contrária às evidências. Reparem também como estas evidências não fazem o ateu reconsiderar a sua posição. Para o ateu, "tem que existir outra explicação" porque a posição que as evidências confirmam (dinossauros são recentes) não lhe agrada. Isto mostra bem como as crenças pessoais têm um peso enorme na interpretação do passado não observável.
O que isto mais uma vez mostra é que não são as evidências que transformam um ateu num crente. Para o ateu, a Hipótese Deus não está de acordo com a sua moralidade, e como tal ele filtra toda a informação que os seus sentidos recebem de forma a manter a sua fé no ateísmo. Tudo aquilo que põe em causa a sua visão do mundo ele rejeita. Tudo aquilo que parece confirmar a sua fé, ele eleva-a para o estatuto de "verdade irrefutável", sólida como a lei da Gravidade.
A Única Força que é capaz de transformar um coração rebelde num coração ensinável é o Espírito do Criador, o Espírito do Senhor Jesus Cristo. Quando um cristão fala de Deus a um ateu, ele não está a falar com alguém que não sabe que Deus existe, mas sim alguém que sabe que Deus existe, mas que suprime o conhecimento de Deus porque as "suas obras são más" (João 3:19).
Romanos 1:20
Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu Eterno Poder, como a sua Divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis
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1. Schweitzer, Mary H., Jennifer L. Wittmeyer, John R. Horner, and Jan K. Toporski (2005), “Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex,” Science, 307:1952-1955, March 25.
2. Hecht, Jeff (2009), “First Dino ‘Blood’ Extracted from Ancient Bone,” New Scientist, [On-line], URL
3. Service, Robert F. (2009), “‘Protein’ in 80-Million-Year-Old Fossil Bolsters Controversial T. rex Claim” Science, 324[5927]:578, May 1.
4. Gebel, Erika (2007), “T. Rex May Be Close Relation to the Chicken,” Charleston Daily Mail, April 16, [On-line], URL