sábado, agosto 13, 2011

Evolucionistas reclassificam Archaeopteryx


Há já algum tempo que os evolucionistas consideram o Archaeopteryx um "elo perdido" entre as áves e os dinossauros. No entanto, depois de análises recentes a uma distinta criatura fossilizada, pesquisadores chineses concluíram que o Archaeopteryx não foi a primeira áve a evoluir, mas sim algo mais parecido com um dinossauro.

Esta nova categorização demonstra de forma bem óbvia a falta de suporte científico das interpretações evolutivas dos fósseis.

O Archaeopteryx possuía características únicas que os distinguiam da maioria das áves actuais, tais como dentes e uma longa cauda. No entanto, este animal possuía traços cardinais que definem as áves: penas para voar, asas, pés próprios para aterrar e osso esternal. (eng: "wishbone").

Baseados nestas características desde o século 19 que os cientistas identificavam o Archaeopteryx como uma áve e não como um réptil. Um livro evolucionista popular declarou que o Archaeopteryx era uma "áve primordial" da qual as áves modernas descendem (Perrins, C. 1979. Birds: Their Life, Their Ways, Their World. New York: The Reader's Digest Association).

Obviamente que os dados científicos não mostram que o Archaeopteryx evoluiu de algum réptil nem que o mesmo evoluiu para os modernos pássaros. O mesmo não tinha propriedades verdadeiramente transicionais tais como estruturas metade escamas, metade penas. Em vez disso ele possuía penas totalmente formadas iguais às penas que as áves modernas têm.

John Morris, presidente do "Institute for Creation Research" escreveu o seguinte no seu livro de 2010 The Fossil Record:

Não é suficiente o Archaeopteryx ter algumas características esqueléticas em comum com os répteis uma vez que isso verifica-se com todas as áves e todos os mamíferos em existência. Será que isto implica descendência comum?
(Morris, J. D. and F. J. Sherwin. 2010. The Fossil Record)

O novo fóssil.

O que é que levou a que o Archaeopteryx fosse redefinido do grupo das áves para essencialmente o grupo dos dinossauros? Curiosamente, isso aconteceu depois duma equipa de pesquisa ter revisto um novo fóssil encontrado na China — Xiaotingia zhengi—e terem formulado uma árvore evolutiva que levava em conta as características do novo fóssil.

Os métodos usados usados para a construção de tais árvores filogenéticas - as tais que mostram relacionamentos evolutivos - são inteiramente subjectivos. Devido a isto, não é surpreendente que a nova árvore esteja em conflito com as árvores de outros evolucionistas (Thomas, B. and F. Sherwin. Darwin's Withering Tree of Life).

Os autores chineses, que publicaram os seus resultados no jornal evolucionista Nature, afirmaram que a sua análise dos traços característicos colocam o Archaeopteryx "dentro dos Deinonychosauria" pese embora o facto do "Archaeopteryx ser colocado no grupo Avialae por virtualmente todas análises filogenéticas numéricas." (Xu, X. et al. 2011. An Archaeopteryx-like theropod from China and the origin of Avialae. Nature. 475 (7357): 465-470).

Dito de outra forma: os resultados destes pesquisadores estão em oposição ao "consenso" evolutivo ao mover o Archaeopteryx duma categoria que incluía áves extintas para uma categoria separada que inclui uma mistura evolutiva ainda maior de dinossauros e áves extintas.

A Nature News reportou

A análise de traços característicos sugere que o Archaeopteryx não é de todo uma áve.
(Kaplan, M. Archaeopteryx no longer first bird. Nature News. Posted on nature.com July 27, 2011, accessed July 28, 2011)
Da forma como esta "descoberta" está a ser apresentada, ficamos com a impressão que, depois de 150 anos a analisar os espécimenes fósseis, os evolucionistas descobriram novos traços no Archaeopteryx - traços esses que demonstram que o mesmo não é uma áve. Mas a "análise" nada mais foi que uma comparação de um conjunto de detalhes esqueléticos, todos processados através de algoritmos que foram pré-configurados para mostrar relacionamentos evolutivos - mesmo que tais "relacionamentos" se fizessem notar pela sua ausência.

Isto significa que a reclassificação foi baseada num estudo "viciado" à partida por assumpções evolutivas em vez duma análise honesta do fóssil que foi reclassificado.

Conclusão:

Na verdade, o Archaeopteryx continua a ser aquilo que sempre foi: nada mais que uma áve extinta. Ele não é nem de perto nem de longe um fóssil transicional - algo que, segundo a mitologia evolutiva, a maioria dos fósseis deveria ser.

Só dentro da religião evolutiva é que um animal pode ser reclassificado para outra categoria taxonómica não através da examinação directa das suas características mas sim através da análise dos traços duma criatura totalmente diferente.

E é esta teoria que supostamente nos faz vêr que Deus não é o Criador? Sinceramente, se a teoria da evolução é o melhor que os naturalistas/humanistas/militantes ateus conseguem inventar, então se calhar está na hora deles procurarem alternativas.

"E esta nova descoberta altera por completo tudo o que te foi ensinado àcerca da origem da vida.

Esperem! Uma descoberta ainda mais recente muda totalmente o que acabei de reportar..."


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