segunda-feira, agosto 01, 2011

Planeta Mercúrio é único

Quando vejo os Teus céus, obra dos Teus Dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
Que é o homem mortal, para que Te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?
Salmo 8:3-4

Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, tem uma rotação tão lenta que um dia seu tem a duração de 59 dias terrestres. O planeta tem apenas 3 dias em cada um dos seus anos e o lado solar é tão quente que o chumbo facilmente derreteria por lá.

Mercúrio possui características únicas e os novos dados recolhidos pelo veículo espacial Messenger estão a disponibilizar pistas sobre a sua origem. Mas infelizmente para os crentes no big bang, as pistas apontam na direcção oposta àquela esperada pelo consenso dos astrónomos.

Numa sessão Q&A com a Space.com [Q&A = "Question and Answer" = período de pergunta e respostas], o principal investigador do Messenger, Sean Solomon, disse que há já algum tempo que está interessado na forma como Mercúrio adquiriu as suas peculiaridades, tais como o seu enorme núcleo. Um enorme núcleo de ferro pode justificar a tremenda densidade de Mercúrio, mas segundo os modelos naturalistas para a origem do universo (big bang e afins), "nem de perto nem de longe Mercúrio pode ter a densidade que realmente tem."

Dito de outra forma: deve haver algo de errado com os dados porque os mesmos não estão de acordo com o big bang. É sempre mau quando isso acontece.

A Space.com reportou que os dados do Messenger estão a "fornecer algumas surpresas tantalizadoras", entre elas encontram-se "os elevados níveis de enxofre que se encontram na superfície do planeta." Mas se assumirmos que Mercúrio se formou naturalmente e perto do Sol (então em formação), elementos leves como o enxofre perder-se-iam no espaço. No entanto Mercúrio possui elevados níveis de enxofre.

Em relação a isto, Sean Solomon comentou que "eu estou agora fascinado pela magnetosfera". E ele tem boas razões para estar, uma vez que, durante muito anos, a "teoria dínamo" (provada falsa) era a única explicação oferecida para os campos magnéticos de planetas rochosos que supostamente tem idades na ordem dos milhares de milhões.

No entanto, esta nova teoria requer um núcleo de magma derretido, mas Mercúrio é tão pequeno (pouco maior que a Lua) que o seu núcleo já teria arrefecido e solidificado há milhões de anos atrás. Portanto, não deveria de todo ter um campo magnético, muito menos um que tem estado em decaimento numa trajectória de milhares de anos. Mas tem.

As novas medições do Messenger pecam por não explicarem o porquê de Mercúrio ainda ter um campo magnético. Ao invés, estes novos dados científicos aumentam o já de si enorme arsenal de dados contra uma origem naturalista do planeta.

Como se isto não fosse suficientemente problemático para a mitologia dos "milhões de anos", os crentes no big bang não esperavam descobrir que o campo magnético de Mercúrio é assimétrico; é mais forte no norte do planeta do que no sul. Qual é o processo natural capaz de causar isto?


Mercúrio está cheio de peculiaridades e como tal a sua origem é quase impossível de se explicar dentro do naturalismo. Este tipo de qualidades distintas aponta para design intencional - facto que leva Ralph McNutt, o "project scientist" do Messenger, a afirmar que "Mercúrio de facto é um mundo nele mesmo".

Se a natureza formou os planetas a partir da mesma nuvem de detritos espaciais, porque é que os planetas não são uniformes em termos de constituição, orientação e localização? O normal entre os planetas seria eles serem basicamente iguais visto que são o resultado do mesmo processo natural. Poderia-se encontrar um ou outro planeta com uma composição distinta devido a um evento passado, mas o constante seria eles serem basicamente análogos.

Mas o que nós observamos é que os planetas são, normalmente, diferentes uns dos outros em termos de composição, orientação e rotação. Como é que os naturalistas explicam esta divergência entre a sua versão das nossas origens e os dados observacionais?

De acordo com a Space.com, "os cientistas não entendem na plenitude a importância das descobertas do Messenger." Levando em conta o que podem ser tidas como as peculiaridades propositadas de Mercúrio - bem como o seu "jovem" campo magnético - a frase da Space.com pode ser traduzida para:

Os cientistas que acreditam nos milhões de anos não entendem o porquê das descobertas de Messanger mostrarem um planeta Mercúrio que parece recente e o efeito de criação propositada.

Conclusão:

Ou muito me engano ou os crentes no big bang iniciarão o lançamento da hipótese de vários big bangs terem criado os diferentes planetas: os planetas que forem parecidos uns com os outros serão tidos como o efeito do mesmo big bang, mas aqueles que forem distintos serão tidos como o efeito de outro "big bang" qualquer. E assim preserva-se a fé no naturalismo e impede-se que os nefastos criacionistas usem os achados do Messanger em favor duma criação recente.

Este é mais um caso onde os evolucionistas tem a verdade bem à sua frente mas recusam-se a aceitá-la devido às ramificações ideológicas pró-Criacionistas.


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