O ateu Ludwig Krippahl "descobriu" algumas das coisas que têm sido escritas aqui neste blog, e resolveu dar a sua opinião. Algumas das coisas que ele disse merecem ser comentadas.
«O Criacionismo e a Teoria da Evolução» é o título de um blog criacionista que descobri recentemente (1). O autor, anónimo, explica que «A discussão sobre a evolução e a criação não tem tanto haver (sic) com a ciência, mas sim com a moralidade que cada pessoa tem.»(2)
Tem alguma razão. O criacionismo não é uma proposta objectiva acerca dos factos; é uma tentativa de enganar os outros.
No entanto, o Ludwig não disse porque é que o criacionismo não é "objectivo". Provavelmente o que o Ludwig quis dizer é "não é objecivo porque não está de acordo com a teoria da evolução".
Segundo, o Ludwig não disse como é que o criacionismo Bíblico "tenta enganar os outros".
Nota-se nas razões que propõe para os cientistas acreditarem na evolução:
Os cientistas ou os evolucionistas? Sim, a maioria dos cientistas acredita que os seres vivos criaram-se a si próprios, e que o mundo (e o universo) criou-se a si próprio, mas nem todos o cientistas suportam esa crença.
Não só existem muitos cientistas hoje que sabem que o mundo biológico foi originalmente criado por Deus, mas a esmagadora maioria dos cientistas que fundaram muitos dos ramos ciencia moderna eram Cristãos:
In his essay Of Atheism Sir Francis Bacon wrote: "I had rather believe all the fables in the Legend, and the Talmud, and the Alcoran, than that this universal frame is without a mind."
Parafraseando: "Prefiro acreditar em fábulas do que acreditar que este universo veio a existir sem uma Mente."
O sociólogo Rodney Stark investigou os individos que fizeram as contribuições mais significativas durante os anos de 1543 até 1680, o período da Revolução científica.Na lista do Dr Stark, composta por 52 cientistas, apenas um era um céptico (Edmund Halley) e o outro (Paracelsus) era um panteísta. Os outros 50 eram cristãos, 30 dos quais poderiam ser caracterizados como cristãos devotos.
Depende do que o Ludwig consideram ser as alternativas. Se o Ludwig acha que não há alternativa à teoria da evolução, então, claro que esta "teoria" vai explicar "muito mais". No entanto, a partir do momento em que nós consideramos uma alternativa à teoria da evolução, e rejeitando as "condições" impostas à priori (naturalismo), a teoria da evolução é claramente insuficiente.
Mas convinha perguntar ao Ludwig: há alternativa à teoria da evolução? Se sim, qual é? Se não, então deve ser essa a razão pela qual ela é tão "aceite".
"Origem da vida"?! Devo dar os parabéns ao Ludwig porque ele, ao contrário de muitos outros darwinistas, sabe que a origem da vida está umbilicalmente ligada à teoria da evolução. O problema para o Ludwig é que a pesquisa sobre a origem da vida está totalmente "aos papéis". Não há concordância entre os darwinistas sobe como a vida surgiu na Terra.
A defunta experiência Miller e Urey já foi globalmente rejeita como não-realista. Como se isso não bastasse, o cientista cristão Louis Pasteur claramente mostrou que a vida vem da vida. Matéria sem vida (pedras, sais minerais, etc) não tem capacidade para gerar sistemas com vida.
Segundo, o Ludwig agora diz que "não há explicação alternativa", mas em cima disse que a teoria da evolução é "uma teoria que permite compreender muito mais acerca de muito mais coisas que qualquer alternativa"
Mas em quê é que ficamos? Há alternativa à teoria da evolução ou não?
Nada disto confima a crença de que a vida biológica originou apenas devido à interacção das leis da física e da química. Muito pelo contrário, a complexidade irredutível dos vários sistemas biológicos apontam para o Criador.
No entanto, seria bom se o Ludwig nos mostrasse a lei natural capaz de gerar todos aqueles sistemas biológicos.
Nada poderia estar mais longe da verdade. Até hoje, o que é empiricamente verificado é gatos a darem à luz gatos, cães a darem à luz cães, pombos a darem à luz pombos, etc, etc. Até hoje, não houve uma única variação a esta lei Divina.
A teoria da evolução, no entanto, diz que a "milhões de anos atrás" os macacos surgiram daquilo que não era um macaco, as aves evoluiram dos répteis, as baleias evoluiram de um qualquer animal terreste, e tudo o resto.
Os dados empíricos (aquilo que vêmos a acontecer em frente aos nossos olhos) claramente não suporta esta crença.
Invariavelmente porque é essencialmente isso.
Não, não é. O facto de gatos brancos darem à luz gatos pretos, cinzentos ou castanhos (variação genética) não explica de onde é que os gatos surgiram originalmente.
Se a tua teoria diz que pode explicar a origem dos sistemas biológicas, então tens que dar evidências disso. Mostrar o que acontece a esses sistemas quando eles já existem não explica a sua origem.
É mesma coisa que se eu disser que eu consigo ir a Lua a pé, e usar como evidência disso eu poder ir daqui até à casa do meu vizinho da frente. Ilógico.
Definição vazia, e sem valor científico algum.
Podes vêr isso se eu disser "A evolução é a teoria que diz que os filhos vão ser genéticamente diferentes dos pais". Sim, e depois?
Variação é uma coisa que já se conhecia antes de Darwin. O próprio Darwin usou o exemplo da variação nos cães como exemplo de como as espécies podem variar com o tempo. No entanto, o facto de as espécies poderem variar dentro de um campo genético limitado não é evidência de que se uma mosca variar durante milhões de anos, ela pode se tornar numa águia.
Sim, a variação é um facto empírico, mas não, a teoria da evolução não é confirmada só porque gatos brancos dão luz gatos pretos.
Além disso, o criacionismo e a teoria do "Design Inteligente" (DI) incorporam em si a variação genética. Portanto, como a variação é aceite por teorias opostas, ela não pode ser usada como evidência exclusiva para só uma delas. Se a variação confirma a teoria da evolução, então também confirma o criacionismo e o DI.
Para o final, o Ludwig aludiu ao problema do Mal, mas não comentou. Como ele não comentou, eu também não vejo necessidade em expandir sobre isso.
Romanos 1:22: Julgando-se a si mesmo como sábios, tornaram-se loucos.
Deus seja louvado.
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