terça-feira, agosto 21, 2012

Ciência genética fragiliza teoria da evolução

A ciência da genética continua a refutar a noção de que os seres humanos evoluíram através da selecção natural de mutações benéficas. Um estudo recente usou técnicas de análise a gerações próximas para comparar as sequências detalhadas de 202 genes em 14,002 pessoas.1 O que foi apurado é que muitas pessoas possuem diferenças raras e individuais nas suas sequências genéticas, e que essas diferenças, ou "variações", foram provavelmente causadas por mutações que surgiram nos últimos milhares de anos - ou mais recentemente ainda.

As variações que todas as pessoas transportam levantam questões difíceis para a teoria da evolução ao mesmo tempo que confirmam a Bíblia.

Publicando na Science, a extensiva pesquisa genética descobriu "uma abundância de variações raras de nucleótidos únicos comparadas com as variações comuns."1 Variações raras incluem aquelas que provavelmente só uma ou duas pessoas - ou apenas uma família - possuem, e as variações comuns são distinções de ADN que são partilhadas por grupos mais largos de pessoas. A esmagadora maioria das variações são raras.

Implicações.

Primeiro, isto implica que as variações genéticas desenvolveram-se recentemente. Se elas tivessem surgido há milhares de anos atrás, antes da população humana começar a aumentar, os seus descendentes teriam-nas herdado. Mas como as variações genéticas são muito raras, elas reflectem mutações únicas e recentes.

Porque é que este crescimento populacional e esta acumulação mutacional só ocorreram agora, se os seres humanos têm estado no planeta "há pelo menos 2,4 milhões de anos"? 2 Se a linha temporal evolutiva está correcta, não só o número total da população humana deveria ter aumentado de forma explosiva3, como a população humana deveria ter entrado em colapso devido ao peso das variações mutacionais - cada uma baralha apenas uma parcela da informação contida no ADN.4

O mais recente estudo da Science calculou a taxa de 1.38 x 10-8 mutações por cada par-base, e por cada geração. Dada a presença de quase 3.2 billiões [métrica americana] pares-base no genoma humano, isto significa que cada nova geração acumula 44 novas mutações nos seus genes. Sequências regulatórias e repetitivas do ADN acumulam ainda mais mutações. Isto é perto de 60 mutações por cada geração, uma taxa baseada nos estudos de 2011 das sequências de ADN no pedigree humano.5

Os autores do estudo de 2012 da Science usaram também 3 métodos para estimar a probabilidade das novas variações terem 1) efeitos neutrais, 2) efeitos possivelmente prejudiciais, e 3) efeitos provavelmente prejudiciais.

Repararam que não há categoria para "variações benéficas" ? Isto deve-se ao facto delas serem tão raras - quando ocorrem - que o número de variações que se englobariam nesta categoria seriam virtualmente inexistentes. E mesmo que as variações benéficas fossem reais, a velocidade com que as mutações neutrais ou prejudiciais se fixam nas populações é muito maior que a velocidade com que as benéficas se acumulariam nas populações. E é precisamente isto que causa a acumulação mutacional através de múltiplas gerações.

Dito de outra forma, a selecção natural não consegue acumular as mutações [benéficas] com velocidade suficiente para causar a evolução darwiniana.

Por outro lado, o entendimento Bíblico da nossa História - o que está de acordo com as evidências -, que coloca o homem na Terra há não mais de 7,000/6,000 anos, faz todo o sentido uma vez que este estudo suporta a noção das variações genéticas terem surgido apenas nos últimos milhares de anos.


Referências
1. Nelson, M.R. et al. 2012. An Abundance of Rare Functional Variants in 202 Drug Target Genes Sequenced in 14,002 People. Science. 337 (6090):100-104.

2. Bocquet-Appel, J.-P. 2011. When the World's Population Took Off: The Springboard of the Neolithic Demographic Transition. Science. 333 (6042):
560-561.

3. Thomas, B. Earth Hit the 7-Billion Mark Too Late. ICR News. Posted on icr.org October 27, 2011, accessed 3. July 19, 2012.
4. Kondrashov, A. 1995. Contamination of the genome by very slightly deleterious mutations: why have we not died 100 times over? Journal of
Theoretical Biology. 175 (4): 583-594.

5. Conrad, D. F. et al. 2011. Variation in genome-wide mutation rates within and between human families. Nature Genetics. 43 (7): 712-714.

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